#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Ciência Política # 10 - Conceitos Platónicos
terça-feira, outubro 20, 2015
Filipe de Freitas Leal
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O Ideal Político de Platão
Platão foi um filosofo grego, viveu entre 428 a .C a 348 a .C, foi aluno do
filosofo Sócrates, e foi quem escreveu a obra socrática, no entanto mais tarde
desenvolveria as suas próprias ideias filosóficas.
Além de filósofo Platão também era matemático
e fundou uma escola denominada Academia em Atenas.
Platão tinha uma clara filosofia no que se
referia ao poder político e idealizou a origem dos regimes sãos que
se degenerariam em regimes imperfeitos, mas de uma forma dinâmica e com uma
relação cíclica no tempo.
Trata-se do mais importante precursor do
idealismo que vislumbrava um regime ideal, o domínio dos sábios ou do
Rei-Filósofo no topo de uma sociedade sem propriedade.
Vejamos então abaixo o quadro dos sistemas
políticos de alternância do poder elaborado por Platão e que
influenciaram Aristóteles.
Sobre o Autor
Ciência Política # 11 - Conceitos Aristotélicos
terça-feira, outubro 20, 2015
Filipe de Freitas Leal
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O Ideal Político de Aristóteles
Aristóteles (384 a .C a 322 a .C) Foi um filósofo
grego, aluno de Platão, perceptor de Alexandre o Grande, fundou o Liceu, pois
ficava perto de um bosque consagrado a deus Apolo Likeios e fundou também a
escola peripatética, defendeu uma outra formula de poder político, baseada
em regimes sãos e degenerados.
Aristóteles é de
fundamental importância para a filosofia ocidental escolástica. Abaixo
temos o quadro dos regimes são e os degenerados.
Pois Aristóteles entendia que haveria
sempre um desgaste do poder e do sistema político degenerando noutro sistema.Ciência Política # 12 - Designação de Cargos
terça-feira, outubro 20, 2015
Filipe de Freitas Leal
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Não há poder no vazio, não há pois, poder político sem cargos que tem de
ser ocupados segundo regras que definem os Tipos de Designação de Cargos
Políticos ou Públicos:
1 - Herança - É
a designação através de Lei da Sucessão familiar, como exemplo temos um cargo
público ou político que é determinado por indicação de superior ou antecessor, tal como na monarquia hereditária.
2 - Eleição ou Sufrágio - É
a designação de cargo público ou político através do voto, existem
diferentes tipos de sufrágios tais como:
Sufrágio Universal, - Direto ou indireto, facultativo ou obrigatório, a uma ou a duas voltas;
Sufrágio
Restrito - ao
género por ex.: Masculino, Sensitário, Capacitário e Racial (este ultimo temos como exemplo o antigo
regime do Apartheid);
3 - Nomeação - É
a designação de um titular de cargo público ou político por outro
superior, hierarquicamente, como por exemplo o Primeiro-Ministro que é
nomeado pelo; Presidente da República ou pelo Monarca, em função do Resultado
eleitoral ou a formação de uma maioria parlamentar pós-eleitoral; Há uma hierarquia entre o nomeado e o nomeador.
4 - Inerência - É
a designação de 1 titular de cargo político ou público, que decorre
da associação a outro cargo. Como exemplo temos o Presidente da República
que acumula o cargo de Comandante Chefe do Estado Maior General das
Forças Armadas CEMGFA por inerência do Cargo de Presidente da República.
5 - Rotação - É
o desempenho alternado ou sucessivo por um cargo publico ou político
por todos os membros de um órgão ou corpo. Como exemplo temos a
Presidência da União Europeia que é rotativa, a 27 países, que governam
por seis meses, sendo feita uma troica entre o pais atual, o anterior e o
que sucederá no cargo.
6 - Coptação - O
Cargo público e ou político que é determinado por indicação do antecessor
(sucessiva).
7 - Sorteio - Como
o nome indica é o desempenho de um cargo designado por sorteio aleatório.
8 - Antiguidade - A
antiguidade de idade e de tempo de funções determinam a nomeação.
9 - Concurso -
É um processo complexo de designação de cargos públicos em consequência
de uma selecção publica.
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu
em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como
Técnico de Intervenção Social numa Instituição
vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em
vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também
dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu
em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como
Técnico de Intervenção Social numa Instituição
vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em
vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também
dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Ciência Política # 13 - Monarquia
terça-feira, outubro 20, 2015
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A Monarquia é o sistema de governo que por natureza, está ligada ao antigo
regime anterior à Revolução Francesa.
É o Regime político que confere a uma pessoa
o exercício da Chefia do Estado por sistema de Hereditariedade e de
forma vitalícia (na maioria dos casos), havendo regras precisas para
tal como sendo a linhagem de consanguinidade, idade mais velha ou o primeiro na
linha de sucessão e o género masculino sobre o feminino (agora em vias de se
extinguir este modo nas monarquias atuais).
As monarquias dividem-se em Absolutas assente na figura de um Rei que governa e legisla, e
Constitucionais, assentes na Constituição e no Parlamento do qual emana o governo.
As absolutas quase já não as há nos dias de hoje temos como exemplo a Arábia
Saudita, o monarca detém todo o poder e além de chefe de Estado pode acumular a Chefia do seu governo.
Nas monarquias constitucionais o monarca é o
chefe de Estado, figura de unidade nocional como é o caso do Reino
Unido, Bélgica e Espanha, mas não exerce poder executivo, ou seja não governa
nem influencia nas decisões políticas.
Há outros tipos de monarquia como é o caso do
Vaticano, ou Santa Sé em que o Monarca (Sumo Pontífice) é eleito, temos
então uma monarquia eletiva.
Coroação de D. Pedro I do Brazil |
Os títulos dos monarcas variam
conforme a formação territorial e os antecedentes históricos do país assim
temos no ocidente:
Império /
imperador
Reino /
rei
Principado
/ príncipe
Grão-Ducado
/ Grão-duque
Ducado /
duque.
Filipe de Freitas Leal nasceu
em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como
Técnico de Intervenção Social numa Instituição
vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em
vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também
dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu
em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como
Técnico de Intervenção Social numa Instituição
vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em
vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também
dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Ciência Política # 14 - República
terça-feira, outubro 20, 2015
Filipe de Freitas Leal
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A República é a forma do governo em que o Chefe de Estado, ao
invés de herdar o poder, recebe-o por eleição (direta ou indiretamente) do
povo.
A etimologia da palavra vem do latim Res Publica quer dizer coisa pública, a república
nos dias de hoje difere em muito da Antiguidade clássica das cidades estado de
Atenas ou Esparta e do Império Romano.
República - Presidencialista (Presidente é o Chefe de Estado e de Governo), República - Parlamentar (Primeiro-Ministro
Governa / Presidente Chefe de Estado) e por fim a República -
Semi-Presidencialista - de pendor Presidencial (como o regime francês
em que há um Presidente que influencia o sistema e tem amplos poderes) e
a República - Semi-Presidencialista de pendor Parlamentar
(como o sistema português em que há um primeiro ministro que governa apoiado
pelo parlamento e um presidente cujos poderes são muito limitados embora seja
eleito por sufrágio direto e universal).
Sistema Presidencialista
Os EUA são o exemplo paradigmático de Presidencialismo, onde o Chefe de
Estado é ao mesmo tempo Chefe de Governo, tendo também a equipa de secretários
sendo directamente responsável perante o Presidente.
No Presidencialismo o poder do executivo tem autonomia face ao Congresso
que é quem de facto detém o poder nos EUA.
Normalmente no Presidencialismo o Presidente
não pode dissolver o Congresso, devido à separação de poderes, sendo que o
Presidente não exerce um poder moderador.
Sistema Parlamentarista
O Reino Unido, embora seja uma monarquia é um exemplo paradigmático de
sistema Parlamentar, onde quem governa é o Primeiro-Ministro que é líder
do Partido mais votado para o Parlamento, que é dividido em duas câmaras
a dos Comuns ou Pares e a dos Lordes, por 5 anos.
O chefe de Governo (Primeiro Ministro) é o líder da maioria parlamentar e está,
presente como deputado nas sessões parlamentares.
Os ministros e secretários de estado são responsáveis perante o Primeiro
Ministro que é o chefe de Governo.
O Presidente da República no sistema Parlamentar pode ser eleito de forma
indireta pelo Próprio parlamento como por exemplo em Itália e na Alemanha.
Sistema Semi-Presidencialista
De pendor Presidencialista - O Exemplo paradigmático deste sistema é o
francês, onde o Presidente nomeia o governo e tem poderes reforçados,
neste sistema o Presidente participa nas reuniões do concelho de
ministros.
De pendor Parlamentar - O Chefe de governo é simultaneamente
responsável perante o PR e o Parlamento; O Chefe de governo é normalmente o
líder do pardido mais votado; O Primeiro Ministro não está no Parlamento e
senta-se na Bancada do Governo Portugal é um exemplo deste sistema.
Autor Filipe de Freitas Leal
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.