quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Não Se Aponta o Dedo!

Não gosto de apontar o dedo, apontar o dedo é feio, mesmo que eu tenha as minhas razões, porque trata-se de um elemento que faz parte da nossa cultura, e é a base do que chamamos CULPA. E ao culpar a alguém desculpamos a nós próprios sem descobrir as causas e nem resolver a raiz do problema. A Culpa é sinónimo de estagnação.

Recentemente até foi lançado um livro onde Carlos Costa, antigo Governador do Banco de Portugal aponta culpas a António Costa.
Nem quero saber do assunto, mas creio que não seja verdade é mais um livro de maledicência, e por isso prefiro comprar um livro de culinária, se falhar, a culpa não será da receita, mas minha, assumo as minhas culpas e sei viver com elas.
Vivemos demasiado tempo a criar ideologias que criam narrativas da culpa, e só conseguem olhar para o lado e para o passado.
O futuro de uma pessoa, de uma comunidade ou nação, não se constrói com o sentimento de CULPA, mas sim com a compreensão e a Conciliação das partes, é isso que permite olhar em frente e projectar o futuro.
As pessoas esquecem-se que a Culpabilização é antagónica à Humildade, e que sem humildade nós crescemos apenas por fora, no que é aparente, mas continuaremos pequenos por dentro no que é fundamental.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

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