segunda-feira, novembro 19, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A vitória de Obama, representa não a conquista de um projeto, mas fundamentalmente a vitória do mal menor, não tendo suscitado a esperança de mudança que tinha feito surgir dentro e fora dos Estados Unidos da América em 2008, tendo essa esperança dado lugar a uma mera tática de voto, cujo objetivo era evitar uma nova aventura belicista no desconhecido de Romeney, no ano em que Obama fora eleito pela primeira vez, foi precisamente o ano em que rebentou a crise económica e financeira do Subprime, que com efeito devastador alastrou-se por todo o mundo, tendo sido na Europa do Euro, que fez maiores estragos, e ainda não se sabe que consequências trará para o futuro próximo. Mas a vitória de Obama no plano externo é mais da contenção de políticas belicistas, que aliás são da predileção dos republicanos, e nesse sentido, bem como no excesso de conservadorismo político de Mitt Romney, levaram a que dos males, fosse o menor a vencer as eleições, assim foi e Obama está reeleito.
No entanto não se esperam tempos fáceis, à crises politicas e militares que teimam em persistir e que ameaçam o equilíbrio do Médio Oriente, é o caso da Síria, com a chacina de Bashar Al-Assad, é o caso do Hammas da Palestina, que teima em impedir o processo de paz com Israel, tendo inclusive bombardeado com mais de 700 rockets várias áreas de Israel, provocando e desafiando Israel para uma nova ofensiva militar que não tardou em ter resposta.
Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
Pessoas viram este post
0 comentários:
Enviar um comentário