Em Portugal verificou-se um aumentou na
ordem de 83% no numero de insolvências de famílias e falências de
empresas, só no primeiro semestre deste
ano, o mesmo é dizer que triplicou face ao ano passado, sendo que terão
dado entrada nos tribunais, cerca de 53 processos diariamente, o que
acarreta que os tribunais fiquem agora totalmente repletos de processos,
segundo o jornal público.
Tudo isto é consequência da crise financeira europeia que afeta vários países da zona euro e
que se vive também em Portugal, em especial na Região Norte, onde o número de
falências e insolvências é muito superior ao resto do país, tudo isto é vivido
num ciclo vicioso de falência de empresas, desemprego e falta de capacidade
financeira para os particulares continuarem a respeitar os pagamentos das suas
obrigações mensais, bem como inclusive gastos de saúde e alimentação, fazendo
assim com que há hoje na sociedade portuguesa verdadeiros flagelos,
vividos em silêncio e no desespero de homens, mulheres, crianças e idosos que
não sabem o que fazer à vida.
O mercado de trabalho está estagnado e
os índices de desemprego teimam em aumentar, engrossando ainda mais
as famílias falidas.
Segundo dados do jornal "Publico"
registaram-se 9.637 insolvências de famílias, sendo que um dos fatores
associados à crise, desemprego, endividamento e perda de recursos financeiros é
também o facto de as famílias estarem mais informadas sobre este mecanismo, e
de o encarar como uma saída possível, como é o caso do site "Plano Viável" de Florbela Oliveira
no programa de TV "Querida Júlia" onde dá informações pertinentes
ao sobre endividamento e insolvência das famílias.Autor Filipe de Freitas Leal
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