Amos Oz é de longe um dos mais conhecidos e
conceituados escritores judeus da atualidade, tendo
recebido inúmeros prémios, como o Prémio Goethe em 2005 e o Prémio Príncipe das
Astúrias em 2007,
entre outros, Amos Oz nascido em solo israelita, mais precisamente na
cidade sagrada de Jerusalém, no preciso ano em que começou a II Guerra Mundial,
que viria a culminar no Holocausto e na criação do Estado de Israel
em 1948; seus pais fugiram de Odessa na Ucrânia, em 1917 em plena revolução
soviética. O seu nome de nascimento era Amos Klausner e adotou o novo nome após
a experiência de ter vivido e trabalhado num kibutz, após ter saído
estudou letras e filosofia na Universidade Hebraica de Jerusalém, os seu
primeiros livros editados foram pequenos contos no inicio dos anos 60.
Oz participou na guerra dos
seis dias em 1967 e da guerra do Yom Kippur em 1973, tendo fundado o Movimento Pacifista Paz Já (Shalom
Achshav - שלום עכשיו) após o serviço militar,
sendo hoje um dos grande lideres pacifistas de Israel.
Os seus livros têm um
marcante cunho da sua filosofia humanista e pacifista; como em "Na Terra
de Israel" escrito em 1982, "Uma História de Amor e
Trevas" de 2002, mas o que marca muito o protagonismo de Amos Oz na
atualidade é "Contra o
Fanatismo" escrito em
2004 e que está impregnado de uma filosofia pacifista e pacificadora tendo ele
mesmo sido vitima do fanatismo anti-semita, defendia a paz como
solução, não apenas para a questão israelo-árabe mas para a Paz Mundial no seu
todo, defendendo que a guerra nasce antes da política, na mente e no coração
dos homens através dos preconceitos, de raça, credo, nacionalidade,
género entre outros, tornando-se urgente combater o preconceito e o
fanatismo como forma de promover uma paz, sólida e duradoura.
Editora: Jornal "Público" e
Edições ASA (2008)
Coleção: ASA
Literatura
Páginas:
95
Preço: 2,50€
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