quinta-feira, 31 de março de 2022

A Educação está nas mãos dos Media


A maioria dos canais de TV e das redes sociais, (Youtube, Tik-tok, Facebook, etc) são em grande medida, fontes de deseducação e de desinformação. Em ambos os casos, todo o conhecimento, a cultura, o saber e a educação, são nivelados por baixo, como se a boa educação e a cultura não valessem nada.

Basta reparar no nível dos programas, nos anúncios de Tv, e nas apresentações dos youtubers para se verificar este fenómeno.

Daí a importância da punidade para os atos de agressão física e verbal, tal como os que ocorreram na entrega do Óscares 2022, em que Will Smith agrediu o apresentador. A questão aqui prende-se com o facto de que o acto de se praticar a justiça pelas próprias mãos, em directo na Tv, se não for punido, acaba por passar para os nossos jovens  a mensagem de que tudo é válido, não há necessidade da ordem nem da Lei. Os actores, cantores, desportistas e demais influencers são na prática pedagogos cujas ações influenciam o comportamentos dos seus seguidores. Sempre assim foi, e daí a importância de se ter todo o cuidado com o conteúdo dos Media.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

E Se Não Existissem Bolsas de Valores?

Seria importante que se analisasse a possibilidade de um país soberano poder deixar de ter Bolsa de Valores e a sua população continuar a viver uma vida normal e sadia, sim, seria importante saber a viabilidade de uma sociedade construída apenas no que produz e não no que especula; e de facto existem alguns países assim.

As Bolsas de Valores nada mais são do que algo similar a um  "jogo de apostas" dos ricos, e é o mesmo que as apostas dos pobres na Lotaria, a diferença é que uns investem milhões na bolsa e os outros limitam-se a apostar o pouco que podem em jogos de azar, mas são ambos jogos, a diferença é que os jogos da Bolsa criam um crescendo financeiro a que chamamos "Bolha".

Além do que acima foi citado, a tal "bolha hipervalorizada" pelas apostas em Bolsa, na compra de ações, e que reflete o falso valor especulativo dado a uma empresa, ou seja, não é baseado necessariamente no que a empresa efetivamente produz, mas apenas no valor das ações, que oscilam de acordo com o jogo bolsista. Resta lembrar que numa crise financeira pode perder-se tudo e fazer uma empresa falir, tal como no Crash de 1929, ou na crise do Subprime de 2008, e quando isso acontece, as ondas de choque afetam todos, tanto os que jogam, mas também e sobretudo, os pobres que não jogam, mas também perdem de outra forma, perdem o poder de compra, perdem o emprego, e quanto mais tempo durar uma crise deste tipo, maior será o nível de perda por parte da população. As Vinhas da Ira de John Seinbeck, espelham bem a realidade do Crash de 1929.

Creio que uma sociedade democrática e que defenda a Justiça Social pode muito bem viver sem a especulação bolsista e a consequente "bolha".
A guerra tem destas coisas, os heróis morrem em campos de batalha, e os cobardes pensam apenas nos valores de investimentos na bolsa, e na perda de milhões por causa das sanções económicas.

Mas voltando à questão da possibilidade de alguns países abdicarem das Bolsas de Valores, há aina outro aspecto negativo de uma empresa estar em Bolsa, é o facto de poder ser aquirida por uma OPA Hostil, Ordem Pública de Aquisição por parte de um concorrente, muitas vezes uma empresa estrangeira, tal como fez a francesa Altice com a PT Portugal Telecom, para Portugal, a aquisição da PT foi sentido como um golpe.

Então há sim algo de positivo relativamente ao facto de os países não terem bolsas, primeiro eliminar-se-ia a especulação, que é feita sobre um valor fictício e não o valor real de produção, segundo, protege as empresas nacionais face à aquisição por concorrentes estrangeiros, mantendo o capital em solo nacional, terceiro , em caso de crises económicas e financeiras, as empresas não perdem o seu capital, visto que é baseado na sua faturação real e não em mera especulação como de uma bolha de sabão, só isso, evitaria em caso de crise, as falências imediatas e o crescente desemprego.

Vi uma lista de alguns países que não têm bolsas de valores, entre eles estão: Andorra, Brunei, Burundi, Chade, Cuba, Gâmbia, Guiné Bissau, Timor-Leste, entre outros.

Admito não sou economista e não conheço o mundo das Finanças, mas sei que um mundo sem Bolsas de Valores, para além das Commodities é viável e trará mais beneficios, um deles é evitar as crises das Bolhas de Especulação.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 30 de março de 2022

A Rússia quer destruir a Ucrânia


Desde o dia 24 de fevereiro que a vida das pessoas na Ucrânia mudou da noite para o dia, hoje vivem um pesadelo hediondo, inimaginável. Se antes não havia a nação ucraniana, como dizia Putin, agora há, e o que Putin criou foi gerar a revolta e o ódio contra a Rússia que irá durar muitas gerações. A Ucrânia pode cair, mas a nação ucraniana não morrerá nem desistirá de lutar.

Quanto a Putin, que perdeu a credibilidade a nível mundial, a suas promessas de nada valem ou servem para que se possa vislumbrar uma saída desta situação. Nem os corredores humanitários estão a ser respeitados, a vida humana, não tem qualquer valor para Putin.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

A Punição à Violência de Will Smith











Todo e qualquer acto de agressão, bem como todas as formas de violência, são por norma e por regra sancionadas. Nesse sentido, a Academia de Hollywood tomou a decisão de iniciar um processo disciplinar que poderá levar à suspensão ou expulsão de Will Smith.

Não se deve ser contraditório neste tipo de coisas, como condenar a violência doméstica e aprovar a violência entre colegas, condenar a guerra entre Estados e promover a animosidade e até a agressão entre as pessoas. Não se deve permitir que a "vendeta" substitua a autoridade da Justiça. Nem aceitar que a justiça se faça pelas próprias mãos.

Se perante este tipo de ocorrências não se agisse em conformidade, mostrando aos infractores as consequências dos seus atos, estariamos a passar às gerações futuras, a mensagem de que a violência é a norma e o caminho.
E temos de dizer para nós mesmos, um grande e inequívoco "Não à violência!".
Porque a violência é destrutiva e redutora a todos os níveis.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

A Permissividade anti-ética


Após a ocorrência na entrega dos 
Óscares 2022, em que um ator agrediu um humorista, leva-nos a pensar que pelo andar da carruagem, qualquer dia não serão necessários Ditadores ou Tiranos, bastam os vizinhos, que não nos deixarão abrir a boca, nem para fazer humor, nem para emitir um opinião, a menos que sirva aos interesses da maioria ou do Establishement.
A pior censura, não é a que vem da hierarquia e do poder como acontece nas ditaduras, a pior censura é a que existe em "democracia" e a que permeia no meio de nós, influenciada pelos Média.
Do mesmo modo, a pior permissividade é a que emana de baixo, e escala até aos patamares mais altos da sociedade. Onde tudo é permitido, alguma coisa de muito importante é colocada de lado sem que demos conta disso. Refiro-me ao "Direito".

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

Os Três Regimes


O Fascismo era mau, o comunismo, idem, o Neoliberalismo não fica atrás. Os primeiros eram o lobo, os segundos, um lobo com pele de cordeiro, e por fim, os terceiros, são uma ovelha negra.

Eu creio que só nos valerá uma verdadeira Democracia Humanista que permita a Justiça Social e que restabeleça um novo Welfare State.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 29 de março de 2022

Reaprendemos o que é uma Nação

Uma Nação não é um mero território, não se resume a uma área geográfica, como hoje comummente se pensa, nem meramente um povo que nesse espaço reside, porque por um lado os Emigrantes mantém-se como membros de uma nação na diáspora, e por sua vez os Imigrantes são habitantes vindos de outros Estados (países) e que pertencem a outras nações.

Uma Nação, ao contrário do que se ensina hoje nas escolas, é na verdade um povo que mantém viva a sua história, que partilha entre si um mesmo idioma comum, as mesmas crenças, cultura, tradições, costumes, valores identitários e civilizacionais, abraçados pela emblemática dos símbolos nacionais.

Até há um mês, muitos de nós no Ocidente havíamos esquecido o que é uma nação, quanto aos jovens, só agora começam a aprender, graças às lições que nos dá o povo da Nação ucraniana, de que 'Nação' e 'País' não são a mesma coisa.

Há nações sem território como a nação cigana, há nações com território mas sem um Estado soberano como o Kurdistão, há Estados (Países) com mais de uma Nação como a Espanha, o Reino Unido, o Afeganistão e a Rússia, e há Estados que são uma só nação, como é o caso de Portugal, Irlanda, Itália e Grécia.

Há uma nação que graças à sua fé, crença e perseverança, viveu na diáspora por quase 2000 anos, mantendo-se unida pela mesma identidade cultural e religiosa, o povo judeu, os israelitas que são a segunda Nação mais antiga com 3700 anos de existência, a seguir à China com 5000 anos.

E tal como nós dizemos à mais de 2000 anos "Am Yisrael Hay" (A nação de Israel Vive), assim dirão doravante todas as nações da Terra.

As Nações Vivem!,  Todas as nações, sem exceção, têm o direito de existir e manter viva a sua identidade.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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