#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
sábado, 28 de agosto de 2010
Há Humanismo Sem D-us?
sábado, agosto 28, 2010
Filipe de Freitas Leal
2 comentários
Tenho observado que à exceção do MH Movimento Humanista e do PH Partido
Humanista, a maioria dos movimentos humanistas de hoje estão afastados de
D-us, de forma explicitamente ideológica, não respeitando assim a natureza
intrínseca de seus membros, no que se refere à fé, aceito que se coloque o
homem (pessoa humana) no centro das atenções, mas para fins políticos, ou seja
o fim máximo da politica governativa deve ser o bem estar da pessoa humana, a
promoção da alimentação, saúde, habitação, trabalho, educação, cultura,
liberdades e garantias fundamentais para a plena realização da pessoa humana em
sociedade, num mundo de paz e concórdia entre famílias, vizinhos, colegas,
países, etnias, povos e religiões diferentes.
Mas o discurso corrente do Humanismo atual, é baseado num ateísmo
disfarçado, embora com preocupações realmente humanas, de politicas sociais e
denuncias de crimes contra a humanidade, têm-se limitado a denunciar o mundo
capitalista, e as injustiças sociais ao modelo agora vigente.
Por isso acho que esses movimentos humanistas não têm conseguido atingir as
suas metas, de despertar a consciência politica da maioria das pessoa, só com
um humanismo pluralista e integrador de diferentes culturas e filosofias pode
atingir-se cotas de aceitação exponenciais, ou de um eleitorado considerável.
Pois ao se rejeitar o que de mais importante há em 6 biliões de seres
humanos: a fé no Criador, faz com que quem crê não se volte para os
movimentos humanistas.
Quem coloca D-us acima de tudo não se coloca contra o seu semelhante, mas
coloca-se em igualdade perante ele.
Há que promover um HUMANISMO verdadeiramente coerente com este aspeto tão
humano que é a religião, a filosofia, a fé, temos de ver que todas as religiões
tem características humanistas, todas elas, sem exceção, sendo que o judaísmo e
o cristianismo em particular são o berço do Humanismo ocidental.
Pelo que vejo o Movimento Humanista Internacional e Partido Humanista tem
mostrado um grande respeito pelas diferentes correntes religiosas, nas fileiras
dos seus membros, e defendendo inclusive que o oposto seria o contrario do
ideal humanista é isso que faz que tenha uma grande aceitação internacional e
um crescimento de militantes e eleitores por vários países.
domingo, 15 de agosto de 2010
Dar as Mãos Por Um Mundo Melhor
domingo, agosto 15, 2010
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Solidariedade social não é uma mera
palavra de retórica, mas antes uma necessidade crescente num mundo
desumanizado, globalizado e intensamente competitivo, pelo que a queda dos
valores e princípios do "Estado Social", faz com que se preveja que,
cada vez mais pessoas venham a cair numa condição de vulnerabilidade, podendo
ficar abaixo da linha de pobreza, sofrer ainda o abandono e tornando-se vítimas
fáceis de injustiças de vários tipos.
O Estado de Direito, em que as sociedades democráticas e ocidentalizadas se
encontram, não podem cruzar os braços, e a sociedade civil não deve ficar à
espera que seja o Estado a tomar a iniciativa da solidariedade, mas ser agente
ativo e força de pressão.
Nem tão pouco se pode esperar que seja uma tarefa de caridade, algo
atribuído a organizações religiosas como a Igreja, mas urge sermos nós próprios
a agir, quer por uma mera contribuição consciente, pela divulgação de
necessidades e recursos, ou ainda pela participação ativa e voluntária, tanto
na rua, no bairro, na cidade, em associações e campanhas de organização e
apoio, fazendo um levantamento das necessidades e distribuindo com justiça, o
resultado da solidariedade do grupo para os mais necessitados.
Os tempos atuais estão a dar os seus sinais,
não mais veremos a ilusão do Eldorado, ou do Wellfare State, mas poderemos ver
ainda a solidariedade entre nós cidadãos simples, anónimos, poderemos vencer e
abrir as portas para um mundo mais humano, em prol da liberdade, da justiça
social e da igualdade de direitos, porque nada se recebe e tudo se conquistam
pelo esforço, dedicação e consciência.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Festival RTP - Madrugada - Duarte Mendes
segunda-feira, agosto 02, 2010
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Ano: 1975;
Música: José Luís Tinoco;
Letra: Idem.
Eurovisão: Representou Portugal na Suécia na cidade de
Estocolmo.
Qualificação: 16º lugar, 16
pontos.
Madrugada
Dos que morreram sem saber porquê
Dos que teimaram em silêncio e frio
Da força nascida do medo
Da raiva à solta manhã cedo
Fazem-se as margens do meu rio.
Dos que teimaram em silêncio e frio
Da força nascida do medo
Da raiva à solta manhã cedo
Fazem-se as margens do meu rio.
Das cicatrizes do meu chão antigo
E da memória do meu sangue em fogo
Da escuridão a abrir em cor
De braço dado e a arma flor
Fazem-se as margens do meu povo.
E da memória do meu sangue em fogo
Da escuridão a abrir em cor
De braço dado e a arma flor
Fazem-se as margens do meu povo.
Canta-se a gente que a si mesma se descobre
E acordem luzes arraias
Canta-se a terra que a si mesma se devolve
Que o canto assim nunca é demais.
E acordem luzes arraias
Canta-se a terra que a si mesma se devolve
Que o canto assim nunca é demais.
Em cada veia o sangue espera a vez
Em cada fala se persegue o dia
E assim se aprendem as marés
Assim se cresce e ganha pé
Rompe a canção que não havia.
Em cada fala se persegue o dia
E assim se aprendem as marés
Assim se cresce e ganha pé
Rompe a canção que não havia.
Acordem luzes nos umbrais que a tarde cega
Acordem vozes, arraiais
Cantam despertos na manhã que a noite entrega
Que o canto assim nunca é demais.
Acordem vozes, arraiais
Cantam despertos na manhã que a noite entrega
Que o canto assim nunca é demais.
Cantem marés por essas praias de sargaços
Acordem vozes, arraiais
Corram descalços rente ao cais, abram abraços
Que o canto assim nunca é demais
O canto assim nunca é demais.
Acordem vozes, arraiais
Corram descalços rente ao cais, abram abraços
Que o canto assim nunca é demais
O canto assim nunca é demais.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
domingo, 1 de agosto de 2010
Festival RTP - Depois do Adeus – Paulo de Carvalho
domingo, agosto 01, 2010
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Ano: 1974;
Música: José Calvário;
Letra: José Niza.
Eurovisão: Representou Portugal no Reino Unido em
Brighton.
Qualificação: 14.º lugar, 3
pontos.
Uma das mais emblemáticas músicas portuguesas dos anos 70, seria de certa
forma premonitório com a sua letra que fala de "um adeus" e o que se
lhe seguirá.
Vencedora do Festival RTP da Canção em Março de 1974, a música interpretada
por Paulo de Carvalho, veio a ser usada como a primeira senha e sinal de
partida das operações militares dos capitães de abril, que transmitiram a
música pelos "Emissores Associados de Lisboa" que na madrugada de 25
de Abril colocaram termo a 48 de ditadura fascista.
E Depois do Adeus
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar E perder.
Tu viste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz Que
perdi
Minha dor, que aprendi.
De novo vieste em
flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus, o ficarmos sós.Por Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Festival RTP - Tourada - Fernando Tordo
domingo, agosto 01, 2010
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Interprete: Fernando Tordo;
Música: Fernando Tordo;
Letra: Ary dos Santos.
Eurovisão: Representou Portugal no Luxemburgo.
Qualificação: 10º lugar, 80 votos.
Vencedor: Luxemburgo - Tu te reconnaîtras por Anne-Marie David.
Tourada
Não
importa sol ou sombra
camarotes ou barreiras
toureamos ombro a ombro
as feras.
Ninguém nos leva ao engano
toureamos mano a mano
só nos podem causar dano
espera.
Entram guizos chocas e capotes
e mantilhas pretas
entram espadas chifres e derrotes
e alguns poetas
entram bravos cravos e dichotes
porque tudo o mais
são tretas.
Entram vacas depois dos forcados
que não pegam nada.
Soam brados e olés dos nabos
que não pagam nada
e só ficam os peões de brega
cuja profissão
não pega.
Com bandarilhas de esperança
afugentamos a fera
estamos na praça
da Primavera.
Nós vamos pegar o mundo
pelos cornos da desgraça
e fazermos da tristeza
graça.
Entram velhas doidas e turistas
entram excursões
entram benefícios e cronistas
entram aldrabões
entram marialvas e coristas
entram galifões
de crista.
Entram cavaleiros à garupa
do seu heroísmo
entra aquela música maluca
do passodoblismo
entra a aficionada e a caduca
mais o snobismo
e cismo...
Entram empresários moralistas
entram frustrações
entram antiquários e fadistas
e contradições
e entra muito dólar muita gente
que dá lucro as milhões.
E diz o inteligente
que acabaram asa canções.
La, la, la, la, la.
camarotes ou barreiras
toureamos ombro a ombro
as feras.
Ninguém nos leva ao engano
toureamos mano a mano
só nos podem causar dano
espera.
Entram guizos chocas e capotes
e mantilhas pretas
entram espadas chifres e derrotes
e alguns poetas
entram bravos cravos e dichotes
porque tudo o mais
são tretas.
Entram vacas depois dos forcados
que não pegam nada.
Soam brados e olés dos nabos
que não pagam nada
e só ficam os peões de brega
cuja profissão
não pega.
Com bandarilhas de esperança
afugentamos a fera
estamos na praça
da Primavera.
Nós vamos pegar o mundo
pelos cornos da desgraça
e fazermos da tristeza
graça.
Entram velhas doidas e turistas
entram excursões
entram benefícios e cronistas
entram aldrabões
entram marialvas e coristas
entram galifões
de crista.
Entram cavaleiros à garupa
do seu heroísmo
entra aquela música maluca
do passodoblismo
entra a aficionada e a caduca
mais o snobismo
e cismo...
Entram empresários moralistas
entram frustrações
entram antiquários e fadistas
e contradições
e entra muito dólar muita gente
que dá lucro as milhões.
E diz o inteligente
que acabaram asa canções.
La, la, la, la, la.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.