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Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
O Novo (Des)Acordo Ortográfico
segunda-feira, janeiro 30, 2012
Filipe de Freitas Leal
6 comentários
A discussão do momento, para
além da política, da crise económica e do vulgar futebol, é sem dúvida o Novo
Acordo Ortográfico, que como já devem ter notado foi adotado por este blog,
acompanhando outros tantos sites e blogs na grande rede virtual.
Eu partilho com muitas outras
pessoas do seguinte ponto de vista, que é, independentemente de gostar ou não,
adoto o Acordo Ortográfico por uma questão de coerência, e é de bradar aos céus
notícias que saem a público, nas quais se diz que "a partir de 2015 o governo
afirma que não vai policiar a aplicação do Acordo".
Ora isto é no mínimo um demérito
para a República, pois o Acordo Ortográfico têm força de lei, ou não tem? E
trata-se de um "Tratado Internacional" envolvendo inicialmente sete
estados soberanos, Timor é o oitavo (aderiu após a independência em 2002),
nesse sentido, quem é que o governo pensa que é, para se recusar a vigiar a
aplicação do acordo? Ora, trata-se de leis domésticas a que o estado se obrigou
ao ratificar acordos internacionais.
E neste
sentido conversando e comungando deste ponto de vista, com uma professora
amiga, que acrescentou e bem, "Vejo todos preocupados com o seu
incómodo e opinião e muito poucos preocupados com o significado destas
declarações. Se o Governo só policia as leis com que concorda ou que lhe
interessam, onde fica o nosso Estado de Direito?"
Aliás
acrescento ainda, que o acordo não foi feito ontem, demorou mais de 20 anos, e
até foi no governo de Cavaco Silva que o acordo foi assinado e foi Portugal
quem propôs o acordo, tendo sido solenemente ratificado em Lisboa a 16 de
dezembro de 1990, tendo o tempo que passou sido mais que suficiente, no qual
deveria ter sido discutido e não o foi, protelou-se negligentemente, como aliás
se faz em tudo neste país (e em particular as mesmas pessoas), agora Portugal
tem que mostrar que é um país sério, responsável e credível, tendo por isso que
praticar o que a Lei manda. O governo também tem que aprender a governar as
suas palavras e opções, pois parece que o não sabe fazer de facto.
E
concordo com o que referiu a minha amiga na conversa ao afirmar: "Esta
atitude de protelar e do "tanto faz", "agora não me dá
jeito" e "só assumo das responsabilidades o que me apraz" e
"o que importa é o meu umbigo" é que nos levou e mantém onde
estamos". E acrescento eu que é por isso que temo muito que
continue a contaminar o futuro do país e condenando as gerações vindouras. É
caso para dizer Valha-nos Deus.
E
lembrou a interlocutora, que em jogo "há as crianças. Todos os
manuais foram alterados e andamos a ensinar-lhes um modelo que depois
"tanto faz"? Que pedagogia é esta? É a prova cabal da
irresponsabilidade, será que não se consegue observar que alterações
ortográficas já ocorreram variadas vezes no nosso país ao longo da história, e
que também noutras línguas, até o espanhol está a fazer alterações, o italiano
tinha feito uma reforma na ortografia, depois acho que um acordo bem feito é
sempre melhor para o fortalecimento da CPLP.
A
proposta de um acordo para simplificar a língua portuguesa, nasceu ainda na
monarquia no ano de 1885, mas não foi avante, com a República, fez-se uma
reforma ortográfica com vista a eliminar o analfabetismo e fora nomeada
entre outras figuras Carolina Michaelis primeira
professora universitária em Portugal e Cândido Figueiredo,
mas deixou-se o Brasil de parte e daí para cá os dois países divergiram
na ortografia, tendo havido sucessivas tentativas de reaproximação, em
1931, 1940 e em 1971 houve conversações com esse fim.
Para os
mais jovens, fica aqui a lembrança de que se escrevia desta forma antes
de 1911 phosphoro, orthographia, exhausto, estylo e
a já famosa pharmacia, além de Brazil, monarchia, portugueza,
prohibido, annuncios, como na ilustração acima.
Digo
isto sem medo, por crer que ter opinião custa apenas o tempo de se informar, o
esforço é recompensado por uma consciência livre e uma cidadania ativa! Para
tal temos de exercer o direito à liberdade de expressão, pensamento e
associação, pilares fundamentais da Democracia!
A Filosofia como base do saber
segunda-feira, janeiro 30, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Fala-se por vezes, de que a maioria dos alunos que saem do secundário, e
por conseguinte de outros tantos que entram no ensino superior, tem falta
de uma boa base cultural.
Claro está, que ao chegar à faculdade pressupõe-se, que um mínimo de bases
culturais já tenham sido adquiridas devidamente, para poder prosseguir no
ensino superior.
Outrossim, é ter em conta que a aprendizagem deve funcionar em rede, ou
seja uma interligação entre ciências e saberes, e a Filosofia é um desses elos,
sendo um dos mais importantes, temos ainda a História e a Geografia, que
ajudam-nos a saber localizar no tempo e no espaço, as diversas correntes
filosóficas que marcaram a humanidade.
Como já
deve o leitor ter notado eu adoro filosofia, e porquê? Porque creio que
ensina-nos a pensar, promovendo em nós um senso critico, que nos faz ver,
julgar e agir de modo mais assertivo e consciente, sendo ainda uma ferramenta
importantíssima no exercício da nossa cidadania, com base nos deveres, nos
direitos e no saber ser e saber estar.
Uma pessoa amiga, lembrou-me entretanto, em meio à conversa sobre este
assunto, que no entanto "quem tem os fundamentos, a Faculdade dá
os meios para o desabrochar das capacidades e das potencialidades, e
acrescentou é o que vejo a acontecer com muitos alunos, e que esses continuem
assim" concluiu.
Pelo que concordei pronta e plenamente, é sem duvida um patamar que
nos impulsiona a voos mais altos, na cultura e nas potencialidades que não
devemos negligenciar, pois temos de as colocar a serviço da comunidade.
Outra falta imensa na maioria dos jovens de hoje em dia e até de adultos é
a leitura. (que eu próprio já sinto falta devido à escassez de tempo), é pois
de salientar que a falta de tempo e hábito para tal, trás maus resultados nos
estudos, pelo que não basta ler uma página por dia, é preciso sim, fazer disso
um hábito, deveríamos de alimentar-nos de leitura diariamente e acumular e
ligar e religar conhecimentos.
Nesse sentido andando pela biblioteca do instituto (ISCSP), descobri
um livro, que é deveras interessantíssimo, é simples e muito útil para os
alunos de ciências sociais, trata-se de "Itinerários da Teoria
Sociológica" de José Júlio Gonçalves, gostei imenso
e aconselho-o aos alunos, pois nesse livro está presente a base filosófica da
maioria das correntes que fundaram e fundamentaram a Sociologia e outras
ciências sociais.
Mais acrescento e fazendo a devida justiça (Não poderia ser de outra
maneira), que dos meios para desabrochar as capacidades e as potencialidades,
deve-se somar a parte dos professores com o seu carisma, e agradeço a todos,
todos sem exceção, os que até aqui encontrei no ISCSP Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas, onde estou a cursar o 2º Ano da Licenciatura de
Serviço Social, e isto para dizer que devemos reconhecer sempre o mérito a
quem o tem por inerência, e justamente faz da profissão da docência e
com sacrifícios, o sentido da sua vida, mesmo que o vento dos tempos modernos
não corram a favor dos professores, como outrora, merecem e merecerão sempre a
minha mais sincera gratidão, a seu tempo homenagearei todos neste blog.
Autor Filipe de Freitas Leal
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
domingo, 29 de janeiro de 2012
Nós e as Redes Sociais - I
domingo, janeiro 29, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Das visitas que teimosamente faço às redes sociais, sendo esse espaço cibernético hoje
o que os cafés o foram no passado recente, e isso faz-me nunca deixar de
passear por esses caminhos em busca de tertúlias on-line, onde encontro temas
para o blog, no que me deparei há dias no facebook, com um comentário bastante
pertinente de uma querida amiga, que dizia o seguinte: Que há pessoas que
pensão que para se darem ao respeito, devem ser pessoas sisudas, sérias,
distantes e impenetráveis, pelo que afirmou, que o que é preciso é o contrário,
ou seja dá-se ao respeito "todo aquele
que candidamente é quem é e respeita aquilo que os outros são" tal
como popularmente se diz "vive
e deixa viver", acrescentei eu.
Pois eu cá penso do mesmo modo, dá-se ao respeito sendo quem se é e
aceitando o próximo em toda a sua a personalidade, ou dignidade de ser quem é e
como é. Há que sermos flexíveis e não os duros da história, e isso
fez-me lembrar algo muito interessante, a razão de nascer de uma arte marcial,
o judo. Certa vez, um monge budista ao observar a neve que se acumulava nas
folhas e galhos das árvores, reparou que quando os galhos estavam muito
carregados cediam com a sua flexibilidade e a neve caia, evitando que se
partisse, voltando assim à sua posição normal. Do mesmo modo devemos fazer nós
na vida a flexibilidade vai mais a nosso favor que a favor do nosso inimigo ou
adversário, pois tirando partido da força que dele emana e que não espera, se
nos empurrarem nos os puxamos, se nos puxarem nós os empurramos e nos
defendemos e os vencemos sem os agredir. Gostei muito desta filosofia budista.
De outro modo, ser flexível nos relacionamentos, respeitar os
outros e nos darmos ao respeito, em nada nos impede de escrever sobre
nós próprios publicamente nas redes sociais, não é de modo algum redutor,
devemos também, saber ensinar os outros utentes dessas redes, a usarem de modo
responsável, lógico e racional esse instrumento e mecanismo, fazendo ver que o
seu bom uso é aliás, um modo bastante adequado de se desenvolverem contactos,
onde podemos afastar os que não nos merecem e aproximarmo-nos de todos aqueles
com quem reciprocamente nos identificamos, estreitando laços por vezes
interessantes e bastante pertinentes para os nossos estudos e a nossa atividade
profissional, creio que é uma forma de se ir descobrindo nas redes pessoas
semelhantes, com ideais parecidas, é um meio de partilhar, de aprender e um
modo de dar sentido à vida e aos nossos projetos.
Os que não compreendem, ou que connosco não se identificam, tem
toda a liberdade de seguir o seu caminho e a obrigação de nos deixarem ser
livres nas redes sociais, que o somos de forma correta, responsável,
honesta e de modo pertinente voltada para interesses reais de
pessoas e grupos, seja
no facebook, orkut, LinkedIn, twitter, e qualquer outro.
E deveras tenho a ideia de que tudo isto que referi, só será possível
plenamente, num espírito de verdade, respeito e transparência, que de outro
modo as simulações os tolheriam e nunca seriam eles mesmos quem pretendiam
alguma vez ser.
Penso que como de uma minúscula semente de mostarda, que faz nascer um
arbusto enorme, assim também é a amizade, qual ouro escondido e mais valioso
que temos de saber preservar com o carinho e respeito necessários. Inclusive as
amizades presentes nas redes sociais.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas os.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas os.
Nada Será Como Antes
domingo, janeiro 29, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Estava de volta do
computador e reli comentários de amigos nas redes sociais, e uma chamou-me a
atenção, pelo que passo agora para o blog, antes que se perca para sempre.
Há alguns dias atrás, uma pessoa amiga perguntava,
"será que as coisas poderiam voltar a ser como eram antes?",
confesso que a pergunta não me foi dirigida a mim, logo não conheço
a razão de ser da questão, mas a pertinência da mesma, levou-me a dar
prontamente um auxilio, pelo que respondi dizendo: "Nada na vida, volta a
ser igual como o fora antes alguma vez, mas creio que, ou será melhor porque a
experiência e a maturidade assim o fazem, ou será pior, porque as
circunstâncias assim o impõe".
Já Heráclito (filósofo grego) dizia: "Um Homem
não se banha duas vezes no mesmo rio", querendo dizer com isto que numa
segunda vez, nem o homem nem o rio eram os mesmos, tudo muda. Da mesma forma
acrescento, as Primaveras não são todas iguais, a mudança é uma constante na
irreversibilidade do caminho da vida. Há pois que saber tirar partido disto.
O que a cara amiga tinha em mente, quando formulou a pergunta, não o sei, e
provavelmente não o saberei, mas à minha mente veio a questão: A crise que veio
com a queda das torres gémeas em 2001, as guerras no Afeganistão e Iraque
(desastrosas) os tsunami na Tailândia em 2004 e no Japão em 2011 com o
agravamento do acidente nuclear, vem trazer um agravamento do problema
ambiental em todo globo, somando ainda a crise de 2008 nos EUA e o seu contágio
a todo o Mundo com efeitos desastrosos para a Europa, e em particular Portugal,
levando a uma crise financeira e monetária com a derrocada do euro, na qual os
PIGS se viram numa situação de ruptura financeira, orçamental e não estão
livres do perigo iminente de Bancarrota,
tudo isto fazem-me crer, que trouxeram de forma irreversível e
exponencial, mudanças políticas, económicas, sociais e culturais.
O mundo daí saído será outro, e tal como nas
gerações passadas, não mais veremos o que chamámos ainda ontem, de bons
velhos tempos, que sociedade irão herdar os nosso filhos e netos? Logo
resta dizer: Nada é ou será como
antes.
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Não Tenhamos Medo Da Própria Sombra
domingo, janeiro 29, 2012
Filipe de Freitas Leal
4 comentários
Venho aqui postar um artigo baseado em pensamentos, qual imagens soltas, que
não sendo imediatamente apreendidas e prontamente presas a um papel que me
sirva de socorro, perder-se iam no viés das frases soltas que se atropelam na
mente, como ideias, que se não fossem logo escritas, perderiam a
sua pertinência, e por vezes encontro sempre lenha para queimar assuntos
e posts na blogosfera, vindas de comentários e conversas nas redes
sociais, mas não como as conversas de café, que essas eu dispenso bem,
no entanto sozinho quando escrevo, ai sim, o café seja quente, morno ou frio
nunca falta à minha mesa em meio a papeis, teclado e um relógio a acusar horas
tardias teimosamente.
O cerne da questão, da qual venho falar,
que tanto me cativou num comentário de uma pessoa amiga, é referente ao que
hora se fala, comenta e propaga, sobre a Maçonaria, devo dizer que creio
tratar-se de um assunto estrategicamente desviante da atenção do
povo, inculcando-lhe suspeições, duvidas, mas também por vezes incitando ao
preconceito, explorando os medos e o desconhecimento do que seja a maçonaria ou
outra ordem qualquer, como os Rosacruzes, os novos-templários etc. Não caro
leitor, não faço parte de nenhuma dessas organizações ditas sociedades
secretas, mas não gosto de julgamentos fáceis em praça pública, feitos a partir
da maldade, do conluio ou de razões escuras e duvidosas.
Penso e sinto, ser essa maldade, essa
ignorância (se me permitem a palavra) esses temores, que geram hoje em nós
aquilo de que Albert Camus diz no seu livro l'étranger, "fazem um homem se sentir estrangeiro", quer seja no seu país,
no seu emprego, na sua casa e até dentro de si mesmo. Mas mais grave é que quem
usa dessa maldade, usa-o agora porque os tempos são penosa e perigosamente
difíceis e porque a plebe sente a necessidade de bodes expiatórios.
Já no antigo Império Romano, os imperadores sabiam que para dominar a
turba, bastava-lhes dar pão e circo, como em tempos de crise escasseia o pão,
está à vista que é mais fácil criar circos do que criar empregos, é mais fácil
encontrar culpados do que buscar soluções, é mais fácil lidar com o medo do que
mostrar confiança e novos caminhos.
E isso assusta-me na medida em que é na génese teste tipo de coisas, que se
fez nascer o preconceito racial, o anti-semitismo, o ódio à diferença, sejam
diferenças de etnia, crença, consciência política, religiosa, cultural de
género ou de opção sexual, quem ousa ser diferente em tempos conturbados corre
perigos, mesmo à porta de casa, no café, no autocarro, no emprego, na
vizinhança e em toda a parte onde possa estar, é sempre julgado pelo seu ser,
seja porque se veste como um muçulmano, porque tem um kipá judeu, porque usa
uma tatuagem de alguma tribo urbana, ou porque ousa simplesmente ser ele mesmo,
livre no que é, no que crê e no que pensa.
Mas apesar de tudo, digo-vos: não tenhamos medo da própria sombra!
Autor Filipe de Freitas Leal
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.