#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Como Vejo o Humanismo
segunda-feira, outubro 29, 2007
Filipe de Freitas Leal
2 comentários
O humanismo tem sido visto como uma mera filosofia, que coloca o ser humano acima
de qualquer outro interesse, até certo ponto não está longe de ser verdade, mas
não é só isto, o humanismo que eu defendo é uma filosofia de vida, uma moral e uma ética centradas na ação humana, logo uma práxis, que tem como objectivo, a resolução de todos os problemas humanos em sociedade, abrangendo as areas da ecologia, da política, ciência e cultura.
Acho que o ser humano não se pode entender, como independente de uma
entidade espiritual superior, seja ela qual for, a religião não deve ser
subtraída pela filosofia humanista, antes pelo contrário, deve juntamente com
ela dar resposta aos problemas humanos e sociais, nas diferentes cultura,
credos e raças de todo o mundo.
Claro está que se me perguntarem sobre se é ou não, utópico, eu vou afirmar
positivamente que o é, mas lembrem-se que a viajem à lua, a energia nuclear, a
democracia, a robótica e tantas outras invenções que hoje são tidos como
comuns, sobretudo para as camadas mais jovens, foram em tempos impensáveis e
tidas como utopicas.
Não devemos ter medo de sonhar, de lutar por um mundo melhor, creio claro
como crente em Deus que sem ele nada nos será possível, mas lutemos. A
solidariedade social é hoje mais que nunca uma necessidade urgente e deve
partir de cada um particularmente dando o melhor de si para construir no
Serviço Social uma sociedade mais humanizada.
Houve vertentes diferentes de humanismo ao longo da história, o Humanismo
clássico, o humanismo cristão, o humanismo marxista entre outras variantes
desta filosofia.
Mas não me verão a fazer aqui qualquer tipo de apologia
politico-partidária, apenas a critica social, e o elogio sincero de grandes
homens e mulheres que lutaram por um mundo melhor.
Moisés, Buda, Hilel, Jesus, Leonardo Da Vinci, Tomas More,João XXIII,
Luther King, Gandhi, Aristides de Sousa Mendes, António Sérgio, Gilberto
Freyre, Yitzhak Rabin, Sérgio Vieira de Mello. Nelson Mandela, Madre Tereza de
Calcutá, entre tantos outros em todo o mundo.
Autor Filipe de Freitas Leal
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Por um Novo Humanismo.
terça-feira, agosto 28, 2007
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Creio que chegamos a uma época, que como sociedade ou civilização já não há mais margem para erros, não há mais possibilidade de soluções que
não tenham o Ser Humano com centro, objetivo e motor desta nova caminhada da
Humanidade pela sobrevivência do Planeta e de toda a espécie.
Muito do que foi feito em nome do "progresso" e das suas falsas
ilusõesm de riqueza e grandeza dentro de um prisma individualista, criaram um
fosso entre os seres humanos e deixaram ano após ano e décadas após décadas uma
erosão e destruição maciça e irreversível do nosso planeta.
A fauna e a flora agonizam, a natureza reage agressiva como que desesperada
por fazer viver todo um ecossistema que destruímos inconsciente e
egoisticamente.
Sim é preciso um "Novo Humanismo", novas
politicas mais pragmáticas mas livres de ideias de lucro, riqueza ou progresso,
neste momento seria salutar um revivalismo naturalista da humanidade, sobretudo
menos consumismo por parte das populações, bem como maior solidariedade entre
as pessoas e o respeito mutuo entre governados e governantes.
No entanto, os tempos tornam-se difíceis e o futuro duvidoso, não
só pelo que será a sobrevivência das pessoas em termos económicos, mas até o
ambiente social, através da violência, desemprego, crime entre outros
fenómenos, que são sobejamente de grande importância para que passemos a olhar
o futuro com o objetivo de perspectivar caminhos possíveis para uma
maior justiça social, igualdade e liberdades e garantias num quadro de
cidadania ativa, de outro modo não poderemos ultrapassas os grandes obstáculos que
se nos avizinham.
Não, há mais margem para erros, não há mais possibilidade de soluções que
não tenham o Ser Humano com centro, objetivo e motor desta nova caminhada da
Humanidade pela sobrevivência do Planeta e de toda a espécie.
Muito do que foi feito em nome do "progresso" e das suas falsas
ilusõesm de riqueza e grandeza dentro de um prisma individualista, criaram um
fosso entre os seres humanos e deixaram ano após ano e décadas após décadas uma
erosão e destruição maciça e irreversível do nosso planeta.
A fauna e a flora agonizam, a natureza reage agressiva como que desesperada
por fazer viver todo um ecossistema que destruímos inconsciente e
egoisticamente.
Sim é preciso um "Novo Humanismo", novas politicas mais pragmáticas mas livres de ideias de lucro, riqueza ou progresso, neste momento seria salutar um revivalismo naturalista da humanidade, sobretudo menos consumismo por parte das populações, bem como maior solidariedade entre as pessoas e o respeito mutuo entre governados e governantes.
Sim é preciso um "Novo Humanismo", novas politicas mais pragmáticas mas livres de ideias de lucro, riqueza ou progresso, neste momento seria salutar um revivalismo naturalista da humanidade, sobretudo menos consumismo por parte das populações, bem como maior solidariedade entre as pessoas e o respeito mutuo entre governados e governantes.
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
domingo, 5 de agosto de 2007
Socialismo Cristão
domingo, agosto 05, 2007
Filipe de Freitas Leal
1 comentário
O socialismo cristão tem antecedentes que remontam a épocas anteriores, não
apenas na figura de Jesus Cristo mas na de outras importantes figuras como Thomas More, com a sua Utopia, e mesmo santos da Igreja Católica, como São Francisco de
Assis, é fundamentalmente, com o
surgimento da Revolução
Industrial que nascem as
bases deste ideal, como resposta às desigualdades gritantes surgidas de um
sistema capitalista emergente, e de um estado despreparado para respostas
sociais em prol dos mais desfavorecidos, na medida em que se entende que o
cristianismo é naturalmente uma forma de socialismo, mas também por outro lado,
que o socialismo marxista, é sumamente influenciado pelos ideais
judaico-cristãos em Karl Marx, que se sabe nasceu judeu e convertera-se ao
catolicismo, e que o ateísmo pregado no seu materialismo
dialético, não era mais que a
necessidade de se criar um estado leigo.
é um movimento que teve o seu início em meados do Século XIX, nas obras de vários
doutrinários cristãos católicos, principalmente franceses (Ozanam, Henri de Saint Simon, Lamennais, Montalembert, Albert de Mun) e alemães (Ketteler)
que propunham um socialismo novo,
baseado nos ideais do cristianismo, oposto à luta de classes, mas preocupado com as
reivindicações das classes pobres e trabalhadoras, propondo um governo mais
justo e uma sociedade mais equilibrada.
O socialismo cristão desenvolveu-se, mais tarde, como um ramo ou variante
progressista do catolicismo
social consignado nas
encíclicas papais, sobretudo de Leão XIII e Pio XI. Em
oposição ao socialismo de Proudhon e,
mais tarde, ao marxismo ou socialismo científico, mas opondo-se também e de igual modo ao capitalismo, o catolicismo social recusa a luta de classes, promove a colaboração
entre patrões e trabalhadores e prega a aplicação da doutrina cristã e a
intervenção do Estado para corrigir os males criados pela industrialização,
criando uma maior justiça social e uma distribuição mais equitativa da riqueza
produzida.
O Socialismo é uma ideia de cariz cristão. |
O socialismo cristão, também dito movimento cristão social ou
social-cristão, teve o seu apogeu após a encíclica papal "Rerum Novarum" de (1891) de Leão
XIII, que pretendia constituir uma resposta progressista alternativa à corrente
dominante da Associação Internacional dos Trabalhadores (depois Internacional Socialista), o socialismo materialista de Karl Marx, e também uma resposta
cristã ao Manifesto do Partido Comunista de
Marx e Engels(1848).
Na encíclica Rerum Novarum o Papa Leão XIII reconhecia a
gravidade das questões sociais provocadas pelo capitalismo que
é considerado mau em si mesmo, pelo que só os valores cristãos poderiam
corrigir esses males sociais, mas colocou-se contra alternativas igualitárias
ou mesmo revolucionárias.
O socialismo de cariz cristão, comumente denominado pelos católicos de Movimento Social Cristão,
defende as organizações sindicais, as lutas dos trabalhadores em prol de
melhores condições de trabalho e de vida e a justiça social.
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Bertold Brecht - Quem Faz a História
sexta-feira, julho 20, 2007
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Quem construiu a Tebas das sete portas?
Nos livros constam os nomes dos reis.
Os reis arrastaram os blocos de pedra?
E a Babilónia tantas vezes destruída
Quem ergueu outras tantas?
Em que casas da Lima radiante de ouro
Moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros
Na noite em que ficou pronta a Muralha da
China?
A grande Roma está cheia de arcos do triunfo.
Quem os levantou?
Sobre quem triunfaram os Césares?
A decantada Bizâncio só tinha palácios
Para seus habitantes?
Mesmo na legendária Atlântida,
Na noite em que o mar a engoliu,
Os que se afogavam gritaram por seus
escravos.
O jovem Alexandre conquistou a Índia.
Ele sozinho?
César bateu os gauleses,
Não tinha pelo menos um cozinheiro consigo?
Filipe II de Espanha chorou quando sua armada
naufragou.
Ninguém mais chorou?
Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos.
Quem venceu além dele?
Uma vitória a cada página.
Quem cozinhava os banquetes da vitória?
Um grande homem a cada dez anos.
Quem pagava as despesas?
Tantos relatos.
Tantas
perguntas.
Bertolt
Brecht
(1898-1956)Autor do blog Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Bertold Brecht - O Analfabeto Político
sexta-feira, julho 20, 2007
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
Nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo da vida,
O preço do feijão, do peixe, da farinha,
Do aluguer, dos sapatos e dos remédios
Dependem das decisões políticas.
O analfabeto político
É tão burro que se orgulha
E estufa o peito dizendo
Que odeia a política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
Nasce a prostituta, o menor abandonado,
E o pior de todos os bandidos,
Que é o político vigarista,
Malandro, corrupto e lacaio
Das empresas nacionais e multinacionais.
Bertolt Brecht
(1898-1956)
Autor do blog Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
O Que é a Filosofia Hoje?
sexta-feira, julho 20, 2007
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A filosofia, é em si o método que nos leva a pensar de maneira correta e
coerente, é o que nos tem ajudado, ao longo dos séculos a tomar as decisões
corretas na vida, e é a ciência que gera ciências, é a ciência que procura
respostas para os problemas e indica os caminhos para a sociedade e a
humanidade.
Dos sofistas, aos filósofos clássicos como
Sócrates, Platão, Aristóteles entre outros, passando pela Escolástica de São
Tomás de Aquino ou Santo Agostinho, revolucionou o método cientifico com
Descartes, revolucionou a filosofia e desbravou a Sociologia com Augusto Conte,
a Política e a Economia com Karl Marx, e tem vindo a ser necessária para nos
continuar a mostrar caminhos.
Há diferentes filosofias, tantas quantas
necessárias forem, porque as pessoas também, são diferentes e inserem o seu
cunho pessoal e ideológico nos conceitos filosóficos que defendem, daí haver
diferentes religiões e partidos políticos, essa diferença filosófica é o motor
do desenvolvimento humano, cultural, social, económico e político de todo o
género humano, e é indubitável que está na génese da luta de classes e nos
diferentes sistemas económicos, políticos e sociais do mundo de hoje que se
projetará no amanhã.Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
quinta-feira, 19 de julho de 2007
Um Novo Olhar Sobre o Mundo
quinta-feira, julho 19, 2007
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Ver o mundo e as pessoas pelo mesmo
prisma é mais uma forma de prisão, porque pode ser também o princípio de uma
mentalidade preconceituosa, a qual não vê as peculiaridades de cada um,
seja uma pessoa, um grupo, uma comunidade ou um povo.
É imperioso que saibamos respeitar
outros pontos de vista, não no sentido de ter obrigatoriamente que concordar
com os mesmos, mas sim o de sabermos nos colocar no lugar do outro, sobretudo
de tentar compreender o próximo no modo como é e vê o mundo, por outras
palavras urge eliminar o critério do julgamento tácito e por vezes tenaz que se
faz comummente na sociedade dos nossos dias, e que normalmente acontece de um
grupo, contra um indivíduo, ou de uma maioria contra uma minoria.
O nosso próximo, não é apenas o outro
ou uma pessoa diferente, é sim o outro, no seu todo, que é o resultado não só da sua vontade, mas
fundamentalmente de uma série de fatores e circunstâncias que lhe moldaram a
liberdade e o fizeram ser quem é, ou fazer o que as circunstâncias lhe
permitem. Ou seja o resultado de um processo natural, cultural, e também
social, sem este olhar a tolerância não terá o mínimo espaço para
emergir no meio de nós, pelo que não poderíamos provocar uma mudança
para a evolução do mundo que nos rodeia.
Todos nós somos em parte, fruto dos
nossos esforços, em nos cultivarmos e em termos uma consciência crítica sobre
nós mesmos e o mundo, ou a sociedade que nos cerca, não obstante, nem todos têm
tido a mesma capacidade ou sorte, há no mundo toda uma enorme quantidade de
flagelos e injustiças que em maior ou menor grau destroem e deformam a pessoa
humana.
Muitas pessoas rendem-se, já não
questionam nada, contudo estão desesperadas à procura de um emprego, de páo
para matar a fome, de uma solução que tardem em vir em seu socorro, e assim
tornam-se escravos do sistema globalizado, inconsequente, frio e desumano do
capitalismo renascido com a queda do Muro de Berlim.
As religiões, e em particular o cristianismo,
quer católico quer ortodoxo, criticam naturalmente qualquer socialismo materialista
e totalitário. Contudo também condena veementemente o capitalismo e o
neoliberalismo existentes hoje, que apesar do pragmatismo é nociva e acaba por
deformar a consciência das massas, para as tornar numa massa meramente submissa
e rendida ao consumismo.
O grito do Mundo para salvar o planeta,
poderá ser tardio se não for também o grito do mundo para acabar com a
globalização e o capitalismo, se não for também o grito do mundo para
salvaguardar os direitos e liberdades das pessoas e dos povos, mas a mudança
ansiada, ou mesmo necessária, não deve impor o fim de todo o conjunto da nossa
herança civilizacional milenar, nem deve subverter os valores
tradicionais, só porque são tidos como de uma outra era, para agradar ou as
massa ou interesses, movidos segundo a condução de uma batuta cujo móbil será
tão somente os interesses comerciais e financeiros cujo pano de fundo será a
moda ou a modernidade.
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.