"A Paz
virá, quando os árabes amarem os seus filhos, tanto quanto nos odeiam"
frase célebre de Golda Meir, proferida em 1957 no Clube Nacional de Imprensa em
Washington.
De facto
isto ilustra que a Paz não é um
produto que se venda, mas é um processo que se pode negociar, não funciona por
decreto e nem por mera simpatia, a Europa e o Mundo se querem uma Palestina
Livre, tem que exigir garantias de Paz, tais como o desarmamento do Hamas, e do Hezbollah no Líbano, além do
reconhecimento da Soberania do Estado de Israel por parte dos palestinianos.
Terão por acaso os políticos e diplomatas europeus esquecido que o conflito Israelo-árabe não é unilateral? Ou até de quem partiu a agressão em 15 de maio de 1948?
Terão por acaso os políticos e diplomatas europeus esquecido que o conflito Israelo-árabe não é unilateral? Ou até de quem partiu a agressão em 15 de maio de 1948?
Entenda-se que o contexto desta frase de Golda Meir é referente ao conflito da Guerra do Yom Kippur em 1973, quando Israel foi invadido por tropas árabe-egípcias pelo Sul e por tropas árabe-sírias pelo Norte. Este é um dos conflitos mais antigos, multifacetados e com o maior grau de complexidade jamais visto. Porque a questão que está na génese do conflito israelo-árabe (pois os palestinianos também são árabes) é um problema que subjaz em aspetos de cariz religioso, histórico e cultural, muito mais do que aspetos de natureza de disputa territorial ou de mera estratégia geopolítica, trata-se de duas mundivisões diferentes, ou seja, o modo como se vê e o que se pensa em relação ao "outro".
Referi propositadamente tropas árabe-egípcias e árabe-sírias, porque após a guerra da expansão do islão no século VI e VII EC, fez com que hoje a maioria da população no Egito e na Síria, e em geral a Terra Santa e todo o Levante, seja de etnia árabe e fale árabe, tendo os árabes suplantado a etnia dos cristãos coptas do antigo Egito e a etnia dos cristãos siríacos da antiga Assíria que se haviam convertido ao cristianismo e hoje são minorias étnicas dentro do seu território de origem, o mesmo sucedendo hoje no Líbano, onde os cristãos maronitas e melquitas, descendentes dos antigos fenícios, são minorias étnicas que todavia juntos compõe cerca de 30% da população total do país.
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