#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
quarta-feira, 30 de março de 2016
Habitação Social e a Crise Económica
quarta-feira, março 30, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Habitação Social, é quando nos referimos a uma habitação a custos controlados, e também de um
mundo vasto de conceitos, que vão da arquitetura urbanista à requalificação de
bairros, mas também de urbanizações feitas por intervenção de políticas sociais que
visam dar resposta a um crescente número de pessoas carenciadas
que lhes falta o teto e os recursos.
A demanda da habitação social é bem maior
hoje do que a oferta, devido em grande parte à crise económica que se agravou
desde 2008 e piorou ainda mais com as medidas de austeridade que visavam
corrigir os gastos públicos, mas acabaram por gerar um fosso social sem
precedentes na História recente de Portugal, geraram o empobrecimento dos
reformados/aposentados, geraram hordas de desempregados, e atiraram os jovens
para a emigração em massa para outros países, sem recursos as pessoas foram
perdendo as casas que haviam comprado ao bancos, de tal ordem que o novo
governo socialista teve de mudar as regras do jogo para salvar as famílias mais
necessitadas, e dos desempregados que acima dos 50 anos de idade já
não conseguem encontrar emprego e aguardam uma reforma/aposentadoria
antecipada, pelo que a procura por habitações sociais não para de aumentar.
Os dados da Habitação social são drásticos,
cerca de 80% é controlado pelas autarquias locais, que não tem vindo a construir
mais habitação social por falta de fundos quer do governo central quer da UE. Sendo
as principais cidades com habitação social Lisboa, Porto, Gaia, Matosinhos,
Sintra, Coimbra, Amadora, entre outras.
Denominada pelos organismos oficiais como HCC
Habitação de Custos Controlados, é um tipo de habitação que tem um parque com
98% dos fogos (casas) habitacionais com mais de 30 anos, apenas um total de 11%
foi construído há dez anos ou menos, não oferecendo as
condições desejáveis de confortabilidade, ainda que os alugueis
tenham em média valores que vão de 40,00 € a 60,00 €.
Hoje mais do que nunca, e devido ao
envelhecimento populacional, ao empobrecimento da população com
baixos rendimentos ou pensões, faz-se necessário ter em conta novas políticas
sociais voltadas para a habitação, mas que sejam sobretudo baseadas na
reinserção e na inclusão social.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Umberto Eco - O Escritor que Repensou a Europa.
quarta-feira, fevereiro 24, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Quando
um escritor morre, deixa-nos tristes, e com uma sensação de termos ficado mais pobres, embora
herdando a riqueza do conjunto da sua obra, normalmente quando alguém que gostamos
muito morre, até os dias ficam nublados, cinzentos e chuvosos.
No
entanto quando eu soube da noticia de que Umberto Eco morrera aos 84 anos, estava um lindo dia em Lisboa, havia o frio de inverno mas com sol,
luz e cor, talvez fosse assim que o autor de O Nome da Rosa e O Pêndulo de Foucault (os seus livros mais famosos) desejasse partir, num dia onde todos os lugares houvesse bom tempo, um belo
dia, e no lugar da angústia e da perda, sobressaísse a luz da gratidão pela importância que teve, e não
apenas pelos seus livros, mas também pelo seu pensamento como contributo para repensarmos a Europa, a cultura e a língua como instrumento social e reflexo do simbólico que ele nos revelou.
O
pensamento genuíno e lúcido do escritor, filósofo e linguista Umberto Eco, foi um
pensamento de um homem que não poderia ser um Eco do que os outros diziam ou
pensavam, ele foi na realidade o eco do seu próprio pensamento e a voz dos
atores do passado histórico, que conviveram com a paz e a guerra, o profano e o sagrado, o mito e
o simbólico, e tudo isso em retratado nos seus livros, em artigos de revistas, em
entrevistas e em conferências nas quais revelava a alma da Europa tal como a via.
Li uma
das suas entrevistas, na qual debruçava-se sobre a questão das migrações, e em
particular do movimento migratório dos refugiados sírios, e não me esquecerei o
modo lúcido como abordou o tema, dizendo que não estamos habituados a que haja
migrações, mas a Europa é toda ela o resultado de vária migrações ao longo de
milénios, e afirmou ainda que a Europa está a mudar de cor, será uma Europa
morena, e haverá uma nova cultura que suplantará a nossa cultura atual, que já
de si, não é a mesma do tempo dos nossos pais ou avós. Todo este processo é
normal, traumático, natural e inevitável.
As suas
citações também foram famosas pelo mundo fora, e sobretudo expandiram-se pelas redes sociais, tais como “O
mundo está cheio de livros fantásticos que ninguém lê".
Umas
das mais interessantes e curiosas citações de Umberto Eco é referente aos
judeus, onde diz que se trata de um povo inimigo dos imbecis: “Os judeus são os guardiões da civilização do livro e da cultura, e ainda que não
vivamos mais nos tempos de Rothschild e que muitas diferenças na sociedade
contemporânea sejam menos acentuadas, as diferenças deixaram sua marca. Por
isso, seria difícil para os imbecis encontrar um inimigo melhor. O judeu serve
para aqueles que sofrem de uma identidade fraca, ontem como hoje”.
Abaixo livros de Umberto Eco.
O Nome da Rosa
O Pêndulo de Foucault
Abaixo livros de Umberto Eco.
O Nome da Rosa
O Pêndulo de Foucault
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
30% dos Portugueses têm Ascendência Sefardita
quarta-feira, fevereiro 10, 2016
Filipe de Freitas Leal
4 comentários
Um estudo científico sobre a origem genética da população portuguesa, veio
a comprovar que em Portugal, um dos países mais católicos da Europa, a
população tem uma grande percentagem de origens judaicas na linhagem masculina.
No entanto a maioria dos portugueses desconhece este facto, que por sinal
foi revelado num estudo publicado pelo “The New York Times”, a University of
Georgetown, EUA, e o Instituto Português de Saúde Ricardo Jorge, estudo este no
qual o Prof. Jonathan Ray afirma serem cerca de 35% de população portuguesa a
Sul do Tejo e cerca de 25% a Norte tem ascendência judaica, (de judeus
sefarditas), estudo feito com base em investigações no ADN das populações de
toda a Península Ibérica, ficou registado que 30 por cento dos portugueses e 20 por cento dos
espanhóis são de origem judaica e 11 por cento de origem árabe e berbere em toda a Península Ibérica.
Essa disseminação da população judaica na Península deveu-se a três
factores, 1º no Império Romano, onde a Diáspora força a fuga para terras
distantes de Judeus expulsos de Israel após a destruição do Templo de
Jerusalém. 2º Na conquista árabe no séc. XII os judeus mantiveram a sua
liberdade e se desenvolveram e progrediram em igualdade aos muçulmanos numa
primeira fase, depois foram perseguidos e se espalharam pela península, e
arabizaram os seus nomes. 3º A conversão forçada de centenas de milhares de
judeus nos séc. XIV e XV, adoptando nomes e sobrenomes portugueses, bem como
impondo os costumes alimentares (daí vem a alheira e a farinheira – enchidos
para fingir o consumo de carne suína), eram no entanto identificados e chamados
de Cristãos Novos, termo com cariz pejorativo e claramente marginalizador,
muitos foram destituídos dos seus bens, e famílias foram separadas, levadas
para diversas possessões coloniais portuguesas.Contrariamente aos restantes
países do mundo, Portugal, paradoxalmente com a sua cultura marcadamente
católica, tem nas suas origens o sangue judeu. Já mesmo antes da conquista
Romana, a península Ibérica era na Bíblia chamada de “Társis”, onde por sinal
havia já uma colónia Judaica considerável.
Em Lisboa na Altura do Reino do Al-Andaluz, a população Judaica era
superior em número à população muçulmana e Cristã (na altura denominada de
moçárabe). Os judeus à altura adoptavam nomes hebraicos, mas com o aumento da
pressão islâmica na península passaram a usar nomes árabes, e até grandes Rabis
escreveram obras literárias em árabe, como por exemplo o Sepher HaZohar, foi
inicialmente escrito em árabe por Maimonides.A tradição popular portuguesa
indica que as famílias com apelidos associados a árvores, flores ou vegetais
são, supostamente, de origem judaica, embora na realidade com a conversão
forçada dos judeus (Bnei Anussim significa Filhos dos Forçados) passaram a
adoptar sobrenomes tipicamente portugueses para não sofrerem preconceitos. Hoje
não é frequente um português assumir as suas origens judaicas, como fez por
exemplo o antigo presidente da Câmara de Lisboa, Cruz Abecassis, o Antigo
Presidente da República Jorge Sampaio, ou mais anteriormente, o capitão Barros
Basto e os escritores Fernando Pessoa e Camilo Castelo Branco, entre outros. No
entanto a população desconhece as bases do judaísmo ou da história hebraica de
Portugal.
Fonte: The New York Times - DNA study shows 20percent of Iberian population has Jewish ancestry
Autor Filipe de Freitas Leal
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Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
As Origens e a História do Idioma Hebraico
quarta-feira, fevereiro 03, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
O Hebraico é uma língua semítica, falada por
aproximadamente dez milhões de pessoas em todo o mundo, é atualmente oficial em
Israel, e é falada em comunidades judaicas espalhadas pelo mundo, é além disso utilizada como
língua litúrgica da religião judaica.
Trata-se de uma língua do ramo afro-asiático,
semítico e cananeu, que se desenvolveu no oriente-médio, mais precisamente na
antiga Judeia, o termo hebraico, vem de hebreu, o povo que veio da Babilónia,
atravessou o rio Jordão e se estabeleceu em Canaã, mais tarde, migra para o
Egito e de lá sob a liderança de Moisés (Moshê) e Aarão (Aaron), sai à
conquista da Terra Prometida já sob a liderança de Josué (Yeoshua), é nessa
terra recém conquistada que se desenvolve o hebraico, ou seja aproximadamente
há cerca de 3.500 anos.
O hebraico começou por ser um dialeto que surgiu de
idiomas do Crescente Fértil da Mesopotâmia, e recebeu diretamente influencia do
Fenício, mais tarde, outros dialetos que se desenvolveram de igual modo,
assemelham-se muito ao hebraico, é o caso do aramaico, há também semelhanças
com outras línguas semitas.
Para se estudar e compreender a história do idioma
hebraico, divide-se a mesma em períodos ou fases,[1]
atualmente as pessoas conhecem a divisão simples, por Hebraico Bíblico e por
Hebraico Moderno, mas na realidade é mais complexo e profundo, pelo que temos
os seguintes períodos, a saber:
- Período Arcaico, no qual se escreveu a Torá ou partes da mesma, que vai do Século XIII ao Século X. AEC (Antes da Era Comum).
- Período Clássico, que vai do Século X ao Século VI AEC, no qual foi escrito Josué, Juízes, I e II livros de Samuel, entre outros.
- Hebraico Tardio, vai do Século VI ao II AEC, nos quais se escreveu, Rute, Esther, Crónicas, entre outros.
- Período de Qumran, do Século II AEC ao Século II EC. Desenvolvimento da Tanack.
- Período Talmúdico, do Século II ao X, EC, desenvolvimento do Talmud, tanto da Mishná (repetição) como da Guemará (complemento).
- Período Medieval, Séculos X a XV, onde se desenvolveu a Cabala, livros como o Zohar, dos escritos e Maimonides, Rashi entre outros sábios, e é o período no qual foram criados os sinais massoréticos, que preservam os sons vocálicos do hebraico.
- Período Moderno, o hebraico tal como se fala hoje em Israel.
O hebraico como qualquer outro idioma, sofreu a
influencia de outros idiomas, que se impuseram no território da Judeia, como o
grego, e o latim, contudo após a Guerra Romano-Judaica, de Bar Kockba em 138 da
EC, os judeus foram expulsos da sua terra, ficando apenas um remanescente, a diáspora
deu-se por todas as províncias do Império Romano, da Anatólia a Sefarad (Hispânia,
que hoje são a Espanha e Portugal) indo ao norte da Europa a Germânia e a Gália.
A realidade da diáspora era a de um judaísmo sem o Templo que havia sido destruído,
e portanto sem os sacerdotes e os serviços litúrgicos do II Templo, dito de
Herodes, restaram apenas os rabis ou os cohanim (sacerdotes) que passaram a
fazer o papel de rabbis na instrução das comunidades da diáspora.
No I Século da EC. Já a população da Judeia não falava
hebraico, apenas os cohanim, os escribas e os rabbis é que o sabiam ler,
escrever e falar, e foram eles que perpetuaram a língua sagrada da Tora até aos
nossos dias, o hebraico foi-se perdendo pouco a pouco, até ser considerada uma língua
morta.
No lugar do hebraico desaparecido, ou no que se tornou o
hebraico, senão uma língua meramente litúrgica e com caracteres hieroglíficos,
ou seja escrita sagrada, surgiram dois importantes idiomas, um é o ladino, uma língua românica cuja raiz gramatical
é semelhante ao castellano, utilizava os caracteres hebraicos com fonética e palavras
oriundas do castellano, tendo sido falada nas comunidades judaicas de Sefarad
(Portugal e Espanha) precisamente pelos judeus sefarditas, que foram expulsos
de Espanha em 1492 pelo decreto de Alhambra, tendo a maioria se refugiado em
Portugal, mas o rei de Portugal D. Manuel I, vê-se obrigado a aceitar a imposição
dos reis católicos de Espanha Isabel de Castela e Fernando de Aragão, que por
um tratado de paz, e aliança por meio de um casamento, exigem do rei de Portugal
a expulsão dos judeus, como forma de uma limpeza étnica, religiosa e cultural
no seio da cristandade. Assim em 1497, os judeus são expulsos de Portugal, indo
inicialmente para o Império Otomano, onde é hoje a Turquia, a Holanda, onde
foram morar os pais do filósofo Espinosa, e outros foram para Inglaterra, da
Holanda rumaram para o Novo Mundo, onde a Primeira Sinagoga em solo
estadunidense foi feita por judeus portugueses, levando o idioma ladino, tanto
na liturgia como na música.
No norte da Europa, mais precisamente onde é hoje a Alemanha,
surgiu um idioma judaico, denominado de Ydish, falado pelos judeus askenazim,
termo que deriva de Askenaz, que significa precisamente Alemanha, portanto o
Ydish é um idioma judaico que utiliza os caracteres hebraicos, tendo a fonética
germânica.
Devido ao desaparecimento do hebraico como lingua viva,
ou seja falada e mantida ativa por uma população, e sobretudo à ameça que pairava sobre a possível
perda do conhecimento do idioma sagrado e do modo correto como se deveriam
pronunciar as palavras do hebraico gravadas pelos escribas (sofers) na Tora,
foram criados os sinais massoréticos, sinais gráficos colocados debaixo de cada
caractére hebraico indicando a vogal e assim mantendo vivo a pronuncia correta
das palavras da Tora, bem como das rezas das três principais orações diárias.
Os pogroms sofridos pelas comunidades judaicas em toda a
Europa, fizeram reacender no fim do século XIX o desejo de uma Pátria judaica, que
fora idealizada por Theodor Hertzl, e politicamente apoiada pela Declaração de
Balfour, que reconhecia o direito de os judeus terem uma pátria livre,
inclusive de regressarem à Palestina, a antiga Judeia, essa onda de
renascimento nacionalista, denominada de Sionismo
faz surtir a unidade dos judeus, pelo que por consequência acabou por apoiar o
surgimento do idioma comum a todos os judeus.
Foram os esforços de um linguista e poliglota russo,
nascido no seio de uma família judaica, cujo nome de registo era Yrzack
Perlman, mas autodenominou-se de Eliezer
Ben-Yehudá, que por ter sido aluno de uma Yeshiva, e ter estudado ao máximo
o hebraico bíblico e litúrgico para vir a ser rabbi, pelo que sonhava em poder
fazer renascer a língua hebraica e torna-la uma língua viva, essa passou a ser a
sua obra, o seu ideal, pelo qual se bateria toda a vida.
Inicialmente Eliezer Bem-Yehudá, não fora levado a sério,
pelo que consideravam os seus esforços sem valor, e infrutíferos, mas o
movimento sionista deu fôlego aos sonhos de Eliezer, que vivendo na Palestina,
promoveu pouco a pouco o hebraico entre os judeus, de tal modo que em 1948
quando Israel ressurgiu dois mil anos depois como um País independente e
soberano, já os judeus da Palestina falavam hebraico, e muitos outros na diáspora
desenvolviam esforços para seguir o mesmo caminho.
Hoje a maioria das comunidades na diáspora não fala
fluentemente o hebraico, apenas uma minoria, mas o idioma tem vindo a ser
estudado até mesmo por não judeus, sobretudo devido aos estudos bíblicos efetuados
por cristãos de diferentes correntes.
[1] Francisco, Edson de Faria (2009) “Língua
Hebraica, aspectos históricos e caraterísticas” São Bernardo do Campo. SP.
Brasil.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Zika - A Epidemia que Assusta o Mundo
terça-feira, fevereiro 02, 2016
Filipe de Freitas Leal
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Dia 1
de fevereiro a OMS reuniu-se de emergência com vista a encontrar-se estratégias
a nível mundial para conter o vírus Zika, que se supõe, poderá vir a contaminar
mais e 4 milhões de pessoas em toda a América. A comunidade internacional está simultaneamente em
estado de alerta máximo e perplexidade perante este surto.
Após um
ano de combate ao vírus da Dengue e da Chicungunya o Brasil e o Mundo são
alarmados, com o aparecimento do vírus Zika, cujos sintomas são inexistentes em
cerca de 75% das pessoas contaminadas e na fase de encubação do vírus, sendo
que o sintoma mais assustador é a microcefalia que surge nos recém-nascidos
afetados pelo vírus durante a gestação.
No ano
de 2015, mosquitos geneticamente modificados, cujo objetivo era não permitir a
reprodução dos mosquitos, esses insetos modificados foram introduzidos na
natureza e nas zonas mais afetadas pela Dengue, poderá haver uma ligação entre
uma coisa e outra, há cientistas que afirmam que sim, outros são céticos.
O que
nos assusta não é apenas a microcefalia, mas o facto de que o vírus é
transmitido também de um humano contaminado para um inseto são, passando este
inseto a ser um vetor da transmissão do vírus a outros humanos e a outros
insetos, bem como a pessoa infetada é também ela portador e transmissor do vírus
para outras pessoas por via de relações sexuais.Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
10 Mil Crianças Sirias Desapareceram na Europa
terça-feira, fevereiro 02, 2016
Filipe de Freitas Leal
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Um
numero bastante alarmante que foi revelado pela Europol – Polícia Europeia, é
de que das vinte e seis mil crianças que viajaram sem a companhia dos seus pais
e que desembarcaram na Europa em 2015, dez mil dessas criança sírias terão
desaparecido após terem desembarcado já em solo europeu, isto vem a ser a
amostra de uma realidade dura e crua para um continente que se vê perdido,
tendo em mãos uma das maiores crises humanitárias desde o fim da II Guerra
Mundial.
Resta-nos
saber como isso teria sido possível, se todos os refugiados foram registados, estamos
portanto a falar de uma das mais vulneráveis partes do conjunto de refugiados,
crianças indefesas, que terão sido provavelmente sido raptadas para trabalho
escravo ou pior que isso, a prostituição infantil ou venda de órgãos. Algo que
revela uma dimensão terrivelmente assustadora de quão vulneráveis são as
vitimas e quão ineficaz são os Estados que os receberam e acolheram.
Após
sobreviver à guerra, à perda da família e sobreviver a riscos de afogamento no
Mediterrâneo, essas crianças não escaparam à voracidade do crime
organizado. Pelo que esta é mais uma das consequências das decisões ou indecisões política
e geopolíticas que pesa como culpa à Europa e aos Estados Unidos da América, os
principais responsáveis da Guerra na Síria.Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Marcelo Rebelo de Sousa o Presidente do Consenso
terça-feira, fevereiro 02, 2016
Filipe de Freitas Leal
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Marcelo
Rebelo de Sousa, venceu as eleições presidenciais em Portugal, mas tal não se
pode afirmar como sendo uma derrota da esquerda e uma vitória da direita, a ser
vitória é única e exclusivamente do próprio Marcelo Rebelo de Sousa e do seu discurso de concórdia, e porque avançou contra
tudo e contra todos, rumando sozinho à Presidência, e sozinho esteve no discurso da sua vitória, no qual foi dizendo claramente aos portugueses que vem desdramatizar a vida política portuguesa. Marcelo tinha apresentado a sua candidatura no dia 6 de outubro de 2015, um dia após
as eleições legislativas, das quais surgiu uma maioria de esquerda no
Parlamento, o PSD só o viria a apoiar mais tarde, devido às mudanças políticas, à desistência de Rui Rio, e porque as sondagens davam-no como um candidato
independente eleito logo à primeira volta com mais de 50% das intenções de voto,
a muito custo os sociais-democratas apoiaram Marcelo.
Por
outro lado também não se pode atribuir uma derrota à esquerda, que ao Partido
Socialista, que acabou por não ter candidato oficial, e das suas fileiras saíram
5 candidatos, considerados independentes ainda que socialistas, já o Bloco de
Esquerda obteve uma votação que consolidou a sua ascensão política em
detrimento da queda acentuada da ortodoxia comunista.
Marcelo,
o candidato apoiado pelos partidos do centro-direita PSD Partido Social
Democrata e o PP Partido Popular, obteve 52% dos votos, seguido de Sampaio da Nóvoa,
que é independente mas apoiado por uma parte do PS Partido Socialista, que
obteve 22,9% dos votos, seguindo-se Marisa Matias do Bloco de Esquerda com 11,10%,
todos os restantes candidatos, ficaram abaixo dos 5%, como foi o caso de Maria
de Belém Roseira, também independente e apoiada por uma reduzida ala
socialista, e o mesmo a Henrique Neto.
Viramos uma página da nossa história, este é o Novo
Presidente de todos os portugueses, mesmo dos que como eu não votaram nele. Os portugueses gostaram do modo conciliador
com que se dirigiu ao povo no discurso de vitória, dando um sinal de esperança,
resta-nos desejar felicidades e sucesso no desempenho das funções que lhe foram
confiadas.Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.