Marcelo
Rebelo de Sousa, venceu as eleições presidenciais em Portugal, mas tal não se
pode afirmar como sendo uma derrota da esquerda e uma vitória da direita, a ser
vitória é única e exclusivamente do próprio Marcelo Rebelo de Sousa e do seu discurso de concórdia, e porque avançou contra
tudo e contra todos, rumando sozinho à Presidência, e sozinho esteve no discurso da sua vitória, no qual foi dizendo claramente aos portugueses que vem desdramatizar a vida política portuguesa. Marcelo tinha apresentado a sua candidatura no dia 6 de outubro de 2015, um dia após
as eleições legislativas, das quais surgiu uma maioria de esquerda no
Parlamento, o PSD só o viria a apoiar mais tarde, devido às mudanças políticas, à desistência de Rui Rio, e porque as sondagens davam-no como um candidato
independente eleito logo à primeira volta com mais de 50% das intenções de voto,
a muito custo os sociais-democratas apoiaram Marcelo.
Por
outro lado também não se pode atribuir uma derrota à esquerda, que ao Partido
Socialista, que acabou por não ter candidato oficial, e das suas fileiras saíram
5 candidatos, considerados independentes ainda que socialistas, já o Bloco de
Esquerda obteve uma votação que consolidou a sua ascensão política em
detrimento da queda acentuada da ortodoxia comunista.
Marcelo,
o candidato apoiado pelos partidos do centro-direita PSD Partido Social
Democrata e o PP Partido Popular, obteve 52% dos votos, seguido de Sampaio da Nóvoa,
que é independente mas apoiado por uma parte do PS Partido Socialista, que
obteve 22,9% dos votos, seguindo-se Marisa Matias do Bloco de Esquerda com 11,10%,
todos os restantes candidatos, ficaram abaixo dos 5%, como foi o caso de Maria
de Belém Roseira, também independente e apoiada por uma reduzida ala
socialista, e o mesmo a Henrique Neto.
Viramos uma página da nossa história, este é o Novo
Presidente de todos os portugueses, mesmo dos que como eu não votaram nele. Os portugueses gostaram do modo conciliador
com que se dirigiu ao povo no discurso de vitória, dando um sinal de esperança,
resta-nos desejar felicidades e sucesso no desempenho das funções que lhe foram
confiadas.Autor Filipe de Freitas Leal
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