Um
numero bastante alarmante que foi revelado pela Europol – Polícia Europeia, é
de que das vinte e seis mil crianças que viajaram sem a companhia dos seus pais
e que desembarcaram na Europa em 2015, dez mil dessas criança sírias terão
desaparecido após terem desembarcado já em solo europeu, isto vem a ser a
amostra de uma realidade dura e crua para um continente que se vê perdido,
tendo em mãos uma das maiores crises humanitárias desde o fim da II Guerra
Mundial.
Resta-nos
saber como isso teria sido possível, se todos os refugiados foram registados, estamos
portanto a falar de uma das mais vulneráveis partes do conjunto de refugiados,
crianças indefesas, que terão sido provavelmente sido raptadas para trabalho
escravo ou pior que isso, a prostituição infantil ou venda de órgãos. Algo que
revela uma dimensão terrivelmente assustadora de quão vulneráveis são as
vitimas e quão ineficaz são os Estados que os receberam e acolheram.
Após
sobreviver à guerra, à perda da família e sobreviver a riscos de afogamento no
Mediterrâneo, essas crianças não escaparam à voracidade do crime
organizado. Pelo que esta é mais uma das consequências das decisões ou indecisões política
e geopolíticas que pesa como culpa à Europa e aos Estados Unidos da América, os
principais responsáveis da Guerra na Síria.Autor Filipe de Freitas Leal
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