#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Carta Aberta ao Primeiro Ministro de Portugal
sexta-feira, setembro 14, 2012
Filipe de Freitas Leal
2 comentários
Sr. Primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, é
com espanto e grande surpresa, senão mesmo aflição, que os portugueses, vêm ser
tomadas mais medidas de austeridade, que em muito afetam o nosso povo e penso
que em pouco ou nada resultam para a recuperação económica do país, como aliás
até aqui não resultaram.
Há muita coisa que é dita, mas há algo que tem sido esquecido nas críticas
que são dirigidas a si e a todo o governo em geral, é a de que se deve procurar
(no âmbito da justiça), apurar responsabilidades da atual situação, bem como
punir os responsáveis, no mínimo com a inibição dos seus direitos políticos,
impedidos assim do exercício do poder bem como da capacidade de serem eleitos,
e isto é algo de suma importância, para que se possa recuperar a credibilidade,
é deveras o que o povo exige, ainda que numa maioria silenciosa, pede que a
justiça seja feita em nome da democracia e do Estado de Direito.
Outrossim, é de que as medidas que têm vindo a ser tomadas não são
potencialmente promotoras do emprego, nem do desenvolvimento, e não nos deixam
vislumbrar qualquer hipótese de um futuro próspero para este país, até porque
se os portugueses são aconselhados a emigrar, é o mesmo que lhes dizer, não
tenham esperança!
O que verdadeiramente falta a todos os governos portugueses, ou melhor a
Portugal, é haver um projeto, não de governação para quatro anos, mas sim um
projeto das linhas de futuro e do rumo que o País quer tomar, mediante as suas
potencialidades e necessidades, e definir com clareza o que queremos para
Portugal, onde queremos chegar, qual o nível de desenvolvimento a que nos
propomos sacrificar, e isso tudo inclui politicas de formação e educação,
politicas habitacionais, politicas de transportes públicos, politicas de saúde
pública, a médio e longo prazo, num trabalho em conjunto de todo um povo, mas
não é isso que se está a fazer hoje, testemunhamos exatamente o oposto, os
portugueses sentem que Portugal neste momento é um comboio desgovernado pronto
para descarrilar a qualquer momento, ou seja a bancarrota e a desgraça de tanta
gente que lutou e acreditou nos seus políticos, no seu país, tanta gente que
ama Portugal e o defende, sente-se traída, porque ao que pagaram em impostos
para gerirem o país, receberam em troca a incerteza e a humilhação, e é por
isso que o povo indignado se manifestará na ruas, dia 15 de Setembro.
Há que entender, que o serviço público seja ele qual for, é uma obrigação
do Estado, e não tem necessariamente que gerar lucro, é para isso que se pagam
impostos, é uma necessidade e um direito dos cidadãos contribuintes, que exigem
que lhes sejam prestados serviços que vão da televisão (mas com qualidade por
favor) ao saneamento básico, passando pelos serviços de rádio, de correios, de
banco, de saúde pública (hospitais e centros de saúde), escolas, faculdades,
creches, transportes públicos, e tudo isso é pago pelos contribuintes que
exigem que esses serviços funcionem e não aceitam que sirvam para pagarem-se
absurdos ordenados a gestores que sabem menos que os recém licenciados em administração
ou economia. que aliás, muitos encontram-se no desemprego e fariam melhor
serviço à nação, comparados com os Barões que ganham sem trabalhar, e sobretudo
sem saber gerir.
E
quando se entra ou se sai pela porta das traseiras, sendo um governante e no
intuito de evitar o contacto com a população, isto é um sinal inequívoco para o
povo, de que está já instalado, um processo irreversível de uma política
económica e financeira de mais austeridade sem querer ouvir a opinião pública e
os cidadãos, mostrando claramente o resultado de subserviência aos interesses
do capitalismo financeiro, que vêm as populações como meros objetos e o país
como mero produto de mercado para compra e venda.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
ISCSP/UTL - Aula Aberta - Psicologia Positiva
terça-feira, setembro 11, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
O ISCSP Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, está a
promover no dia 14 de Setembro, uma Aula Aberta a não perder, e que é destinada
ao tema Psicologia Positiva,
algo pertinente face a uma conjuntura que é desfavorável em termos
sócio económicos e políticos e pessoais, afetando também o modo como
encaramos a vida familiar, profissional e social.
Para o efeito os coordenadores do
Executive Master em Psicologia Positiva Aplicada convidaram para esta aula
aberta o Professor de Economia Luigino Bruni, da Universidade de Milão.
São Coordenadores do Executive Master em Psicologia
Positiva, a Professora Helena Águeda Marujo, e o Professor Luís Miguel Neto.
A aula aberta, terá lugar no dia 14 deste mês, pelas
18h00 no auditório do piso 0 do ISCSP no Pólo Universitário da Ajuda, sendo
destinada ao público em geral, por isso de entrada livre.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
domingo, 9 de setembro de 2012
EAPN | Workshop Sobre Educação Financeira
domingo, setembro 09, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A EAPN Portugal – Rede Europeia Anti-Pobreza, promove no dia 29 de outubro, no núcleo distrital de Portalegre, um Workshop com o tema “Educação Financeira” que tem como objetivo auxiliar na gestão da economia doméstica, face à atual conjuntura.
O Workshop decorre das 10h00 às 17h00 e tem entrada livre. No entanto requer inscrição prévia, segundo as informações abaixo.
Inscrições:
Data limite: 15 de outubro para: Núcleo Distrital de Portalegre da EAPN Portugal
Rua Nuno Álvares Pereira n.º 61, 2.º Dto. | 7300-200 Portalegre
Fax: 245.202.408 (para inscrição).
Telefone: 245.202.407 (para confirmação da inscrição).
Data: 29 de outubro de 2012.
Local: Auditório CDSS de Portalegre.
Horário: das 10h00 às 13h e das 14h às 17h00.
Site: http://www.eapn.pt/.
Cartaz e ficha de Inscrição: aqui.
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - Convertido pelo Lince
ARTIGOS RELACIONADOS
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa (Portugal), é estudante de Serviço Social no ISCSP Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Trabalha em Logística na Indústria Farmacêutica. Fundou este blog em 2007 e atualmente está a desenvolver um blog votado para o apoio ao estudo autodidático, a "UHL Universidade Humanista Livre". (ver o Perfil completo)
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Livros Grátis para Download
terça-feira, setembro 04, 2012
Filipe de Freitas Leal
4 comentários
Agora à disposição
dos leitores, um conjunto de livros de diversas áreas do saber, da cultura e da
técnica, que este blog oferece para download gratuito em pdf, particularmente
livros na área da Filosofia, Sociologia, Ciência Política, Letras e artes.
Em breve será
colocado à disposição dos leitores, um acervo de livros para download gratuito,
diretamente de uma elaborada lista que está a ser organizada e hospedada num
servidor para o efeito.
Os linkes abaixo,
redirecionam para outras páginas web, como a Universia.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Discurso de Ghandi - "Sobre Deus"
terça-feira, agosto 28, 2012
Filipe de Freitas Leal
2 comentários
Há um poder misterioso e
indefinível que permeia todas as coisas, eu o sinto apesar de não enxergá-lo.
É esse poder invisível que se faz sentir e desafia todas as evidências, porque é tão diferente de tudo o que eu percebo
através de meus sentidos.
Ele transcende os sentidos. Mas é possível concluir através da razão a existência de Deus até certo ponto.
Até mesmo nas atividades corriqueiras, nós sabemos que as pessoas não sabem quem governa ou porque e como Ele governa, e ainda assim eles sabem que há um poder que certamente governa.
Durante meu tour no ano passado à cidade de Mysore, eu conheci aldeões muito pobres e descobri, após questioná-los, que eles não sabiam quem governava Mysore. Eles simplesmente disseram que algum deus governava o local. Se o conhecimento dessas pobres pessoas era tão limitado a respeito de seus governantes, não seria surpresa se eu, que sou infinitamente menor do que Deus, do que eles são de seu governante, não percebesse a presença de Deus - o Rei dos reis.
Contudo, eu sinto assim como os pobres aldeões de Mysore, que há uma ordem no universo, há uma lei imutável governando todas as coisas e todos os seres que já existiram e existem.
Não é uma lei cega, pois nenhuma lei cega pode governar a conduta de um ser vivo, e graças à pesquisa maravilhosa do Senhor J. C. Bose, foi comprovado que até a matéria possui vida.
Essa lei que governa toda a vida é então Deus. Lei e o doador-de-leis são um.
Eu não posso negar a lei ou o doador-de-leis, porque O conheço tão pouco, a minha negação ou ignorância da existência de um poder terreno não vai evitar nada, minha descrença em Deus eem Sua Lei
não vai me liberar de suas operações.
Enquanto a humildade e o silêncio. quanto à autoridade divina deixam a jornada da vida mais fácil, mesmo a aceitação de uma lei terrena deixa a vida mais fácil.
Eu percebo vagamente que enquanto tudo ao meu redor está sempre mudando, sempre morrendo, há por trás de todas essas mudanças uma força viva que é imutável, que mantém todas as coisas juntas. Que cria, dissolve e recria.
Esse poder espiritual informativo é Deus, e já que nada do que eu meramente vejo através dos sentidos pode ou vai persistir, Ele sozinho, persiste.
E esse poder é benévolo ou malévolo? Eu o vejo como puramente benévolo, porque enxergo que no meio de tantas mortes, a vida persiste,
no meio de tanta injustiça a verdade persiste, no meio da escuridão a luz persiste.
Portanto eu concluí que Deus é vida, verdade, luz.
Ele transcende os sentidos. Mas é possível concluir através da razão a existência de Deus até certo ponto.
Até mesmo nas atividades corriqueiras, nós sabemos que as pessoas não sabem quem governa ou porque e como Ele governa, e ainda assim eles sabem que há um poder que certamente governa.
Durante meu tour no ano passado à cidade de Mysore, eu conheci aldeões muito pobres e descobri, após questioná-los, que eles não sabiam quem governava Mysore. Eles simplesmente disseram que algum deus governava o local. Se o conhecimento dessas pobres pessoas era tão limitado a respeito de seus governantes, não seria surpresa se eu, que sou infinitamente menor do que Deus, do que eles são de seu governante, não percebesse a presença de Deus - o Rei dos reis.
Contudo, eu sinto assim como os pobres aldeões de Mysore, que há uma ordem no universo, há uma lei imutável governando todas as coisas e todos os seres que já existiram e existem.
Não é uma lei cega, pois nenhuma lei cega pode governar a conduta de um ser vivo, e graças à pesquisa maravilhosa do Senhor J. C. Bose, foi comprovado que até a matéria possui vida.
Essa lei que governa toda a vida é então Deus. Lei e o doador-de-leis são um.
Eu não posso negar a lei ou o doador-de-leis, porque O conheço tão pouco, a minha negação ou ignorância da existência de um poder terreno não vai evitar nada, minha descrença em Deus e
Enquanto a humildade e o silêncio. quanto à autoridade divina deixam a jornada da vida mais fácil, mesmo a aceitação de uma lei terrena deixa a vida mais fácil.
Eu percebo vagamente que enquanto tudo ao meu redor está sempre mudando, sempre morrendo, há por trás de todas essas mudanças uma força viva que é imutável, que mantém todas as coisas juntas. Que cria, dissolve e recria.
Esse poder espiritual informativo é Deus, e já que nada do que eu meramente vejo através dos sentidos pode ou vai persistir, Ele sozinho, persiste.
E esse poder é benévolo ou malévolo? Eu o vejo como puramente benévolo, porque enxergo que no meio de tantas mortes, a vida persiste,
no meio de tanta injustiça a verdade persiste, no meio da escuridão a luz persiste.
Portanto eu concluí que Deus é vida, verdade, luz.
Ele é amor. Ele é o Bem
supremo.
Ele não é meramente um deus que satisfaz o intelecto, se alguma vez o satisfaz.
Deus para ser Deus tem que governar o coração e transformá-lo.
Ele precisa se expressar em cada minúscula ação de seu partido.
Isso só pode ser feito através de uma percepção definitiva, mais real do que os cinco sentidos podem captar.
Percepções sensoriais podem e são com frequência, falsas e enganosas, apesar de nos parecerem reais. Aonde há percepção fora dos sentidos há infalibilidade.
Isto é provado, não por evidências externas, mas nas transformações da conduta e caráter daqueles que realmente sentiram a presença interna de Deus.
Tais depoimentos são encontrados nas experiências de linhagens contínuas de profetas e sábios em todos os países e climas.
Rejeitar essa evidência é rejeitar a si mesmo. Essa compreensão é precedida por uma fé inabalável.
Aquele que testar a realidade em si mesmo da presença de Deus, pode fazê-lo através de uma fé sincera, mas já que a fé em si mesma não pode ser comprovada com evidências externas, o caminho mais seguro é acreditar na moral do governo mundial e portanto na supremacia da lei moral, da lei da verdade e do amor.
Um exercício de fé seria o caminho mais seguro, aonde há uma clara e maioritária determinação para rejeitar tudo o que é contrário à verdade e ao amor.
Eu confesso que não tenho argumentos racionais para convencê-los. A fé transcende a razão.
Ele não é meramente um deus que satisfaz o intelecto, se alguma vez o satisfaz.
Deus para ser Deus tem que governar o coração e transformá-lo.
Ele precisa se expressar em cada minúscula ação de seu partido.
Isso só pode ser feito através de uma percepção definitiva, mais real do que os cinco sentidos podem captar.
Percepções sensoriais podem e são com frequência, falsas e enganosas, apesar de nos parecerem reais. Aonde há percepção fora dos sentidos há infalibilidade.
Isto é provado, não por evidências externas, mas nas transformações da conduta e caráter daqueles que realmente sentiram a presença interna de Deus.
Tais depoimentos são encontrados nas experiências de linhagens contínuas de profetas e sábios em todos os países e climas.
Rejeitar essa evidência é rejeitar a si mesmo. Essa compreensão é precedida por uma fé inabalável.
Aquele que testar a realidade em si mesmo da presença de Deus, pode fazê-lo através de uma fé sincera, mas já que a fé em si mesma não pode ser comprovada com evidências externas, o caminho mais seguro é acreditar na moral do governo mundial e portanto na supremacia da lei moral, da lei da verdade e do amor.
Um exercício de fé seria o caminho mais seguro, aonde há uma clara e maioritária determinação para rejeitar tudo o que é contrário à verdade e ao amor.
Eu confesso que não tenho argumentos racionais para convencê-los. A fé transcende a razão.
Tudo o que lhes posso
aconselhar é que não tentem o impossível.
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Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estudante de Serviço Social no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - ISCSP, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do humanismo, edita outros blogs, cujo teor vai da filosofia à teologia, passando pelo apoio ao estudo autodidático. (ver o Perfil)
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Música - No Teu Poema - Carlos do Carmo
terça-feira, agosto 07, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
No teu poema
Existe um verso em branco e sem medida
Um corpo que respira, um céu aberto
Janela debruçada para a vida
Existe um verso em branco e sem medida
Um corpo que respira, um céu aberto
Janela debruçada para a vida
No teu poema existe a dor calada lá no fundo
O passo da coragem em casa escura
E, aberta, uma varanda para o mundo.
O passo da coragem em casa escura
E, aberta, uma varanda para o mundo.
Existe a noite
O riso e a voz refeita à luz do dia
A festa da Senhora da Agonia
E o cansaço
Do corpo que adormece em cama fria.
Existe um rio
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai
Ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai
Ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.
No teu poema
Existe o grito e o eco da metralha
A dor que sei de cor mas não recito
E os sonos inquietos de quem falha.
Existe o grito e o eco da metralha
A dor que sei de cor mas não recito
E os sonos inquietos de quem falha.
No teu poema
Existe um canto, chão alentejano
A rua e o pregão de uma varina
E um barco assoprado a todo o pano
Existe um canto, chão alentejano
A rua e o pregão de uma varina
E um barco assoprado a todo o pano
Existe um rio
O canto em vozes juntas, vozes certas
Canção de uma só letra
E um só destino a embarcar
No cais da nova nau das descobertas
O canto em vozes juntas, vozes certas
Canção de uma só letra
E um só destino a embarcar
No cais da nova nau das descobertas
Existe um rio
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai
Ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai
Ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.
No teu poema
Existe a esperança acesa atrás do muro
Existe tudo o mais que ainda escapa
E um verso em branco à espera de futuro.
No Teu Poema - Carlos do Carmo
No Teu Poema - Mafalda Arnauth
No Teu Poema (Volo) - Peppino Di Capri
Existe a esperança acesa atrás do muro
Existe tudo o mais que ainda escapa
E um verso em branco à espera de futuro.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Livros - Contra o Fanatismo - Amos Oz
quarta-feira, julho 25, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Amos Oz é de longe um dos mais conhecidos e
conceituados escritores judeus da atualidade, tendo
recebido inúmeros prémios, como o Prémio Goethe em 2005 e o Prémio Príncipe das
Astúrias em 2007,
entre outros, Amos Oz nascido em solo israelita, mais precisamente na
cidade sagrada de Jerusalém, no preciso ano em que começou a II Guerra Mundial,
que viria a culminar no Holocausto e na criação do Estado de Israel
em 1948; seus pais fugiram de Odessa na Ucrânia, em 1917 em plena revolução
soviética. O seu nome de nascimento era Amos Klausner e adotou o novo nome após
a experiência de ter vivido e trabalhado num kibutz, após ter saído
estudou letras e filosofia na Universidade Hebraica de Jerusalém, os seu
primeiros livros editados foram pequenos contos no inicio dos anos 60.
Oz participou na guerra dos
seis dias em 1967 e da guerra do Yom Kippur em 1973, tendo fundado o Movimento Pacifista Paz Já (Shalom
Achshav - שלום עכשיו) após o serviço militar,
sendo hoje um dos grande lideres pacifistas de Israel.
Os seus livros têm um
marcante cunho da sua filosofia humanista e pacifista; como em "Na Terra
de Israel" escrito em 1982, "Uma História de Amor e
Trevas" de 2002, mas o que marca muito o protagonismo de Amos Oz na
atualidade é "Contra o
Fanatismo" escrito em
2004 e que está impregnado de uma filosofia pacifista e pacificadora tendo ele
mesmo sido vitima do fanatismo anti-semita, defendia a paz como
solução, não apenas para a questão israelo-árabe mas para a Paz Mundial no seu
todo, defendendo que a guerra nasce antes da política, na mente e no coração
dos homens através dos preconceitos, de raça, credo, nacionalidade,
género entre outros, tornando-se urgente combater o preconceito e o
fanatismo como forma de promover uma paz, sólida e duradoura.
Editora: Jornal "Público" e
Edições ASA (2008)
Coleção: ASA
Literatura
Páginas:
95
Preço: 2,50€
Autor do blog Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.