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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Aula Aberta - Conflitos no Médio Oriente

O ISCSP Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, está a promover nos dias 15 e 16 de maio, a partir das 19hs sessões, com o título "Aulas Abertas Sobre Conflitos no Médio Oriente" que são integradas no curso de pós-graduação em Estudos do Médio Oriente.
As aulas iniciam dia 15 de maio, tendo sido convidados para o efeito, e com a presença confirmada do diplomata israelita Lior Keinan, que é também conselheiro da Embaixada de Israel em Lisboa, na quarta-feira será terá a presença de Hamdi Loza, embaixador do Egito e de Mufeed Shami, embaixador da Autoridade Palestiniana. Os diplomatas dos respectivos países, discursam sobre os pontos de vista no intuito de exporem a sua visão sobre o tema.
A organização destas aulas abertas é feita por Marta Mucznik, Marina Pignatelli e Teresa de Almeida e Silva.
Um evento a não perder com entrada livre, no piso 2 sala 7 no edifício do ISCSP no Polo Universitário da Ajuda.



Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - Convertido pelo Lince

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Manifestação dos Estudantes - 29 de Novembro



Os estudantes do Ensino Superior, repudiam as políticas recessivas do atual governo, e convocam para o dia 29 de novembro, Terça-Feira, uma manifestação, que irá em marcha até o Parlamento (AR - Assembléia da República).
Os Estudantes afirmam, estar contra a destruição galopante do Ensino Superior Público, exigindo mais qualidade, e que a educação seja verdadeiramente para todos, pedem mais bolsas de estudos, um ensino superior de qualidade e um maior investimento por parte do Estado, encarando que o Ensino Superior não é o problema é sim, a Solução.

sábado, 15 de outubro de 2011

Manifestação de 15 de Outubro - A Democracia Sai à Rua -

"Fora, Fora Daqui, a Fome, a Miséria e o FMI"
Todos os Humanistas e homens e mulheres de boa vontade, de todos os credos, etnias, nacionalidades e condições, indignados com a situação atual da economia mundial e das políticas recessivas, no nosso país, foram convocados a participar na marcha que ocorreu em vários locais de Portugal, Europa e em mais de 80 países do Mundo atravessando os 5 continentes, com o objetivo de fazer ouvir a nossa voz, a voz dos INDIGNADOS, numa marcha de Protesto por uma Democracia mais ampla e uma economia mais justa, bem como por uma sociedade onde a cidadania seja real e participativa.

A Condição Sine Qua Non é A NÃO VIOLÊNCIA, a paz entre os homens é sem duvida a marca do Homem novo, por uma nova civilização.

O Protesto foi convocado em Portugal por diversas entidades politico.partidárias, sindicais e culturais que pretendem defender os interesses dos indignados portugueses, tão humilhados pelas politicas de um capitalismo cada vez mais feroz e sem rosto, onde as pessoas contam cada vez menos nos seus direitos e são cada vez mais forçadas a pagar a crise que não criaram, vivendo amordaçados numa democracia fantoche e hipócrita.

O Protesto (Manifestação) teve inicio às 15h00 em vários locais de Portugal, como Braga, Coimbra, Évora, Faro, Lisboa e Porto, nos Açores foi em Angra do Heroísmo. 
     Em Lisboa, a marcha saiu da Praça do Marquês de Pombal, em passeata até ao Palácio de São Bento, com palavras de ordem como "Fora, fora daqui, a fome, a miséria e o FMI", estiveram presentes membros e simpatizantes do PH Partido Humanista, BE Bloco de Esquerda, PCTP Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, foi visivel a presença de outros rostos da oposição politica portuguesa, de intelectuais, artistas, membros da igreja e outras comunidades religiosas, numa mistura multicultural com gente de todos os quadrantes da nossa sociedade neste protesto contra uma politica claramente contraproducente para o bem comum e a justiça social.

     A manifestação dirigiu-se às escadarias do Parlamento, onde houve alguns incidentes com as forças policiais e dois manifestantes foram detidos.

      De resto as manifestações foram mais ou menos pacificas, tendo havido detidos em Nova Iorue e Londres, em Roma foi exceção com atos de vandalismo.

          Ver o site oficial em http://www.15deoutubro.net/


domingo, 29 de maio de 2011

Eleições e a Ciranda das Songagens

Portugal entrou em derrapagem económica, e com o PEC IV sendo rejeitado no Parlamento gerou-se a crise política e a consequente demissão do governo Sócrates, por fim marcaram-se eleições e já só faltam 8 dias para o ato eleitoral do qual sairá o novo governo.
Programa de governo, já está definido pela tão falada TRIADE e em particular o FMI, só nos resta esperar o governo eleito para gerir como "deve ser" os fundos do FMI que entregou a primeira tranche a 24 de maio.
O Empate técnico registado nas sondagens, entre PS e PSD, ( 34% a 36%), bem como a visível necessidade de se aliarem ao partido muleta o CDS/PP, e a esquerda tradicional que não se alia a nada nem a ninguém, fazem prever dois cenários, primeiro a conclusão de que vai ser dificil formar governo maioritário, e isso mostra a desnecessária convocação de eleições, pois fica tudo na mesma, face à legislatura anterior (se o partido mais votado obtiver apenas uma maioria relativa), e porque o programa do futuro governo já deve estar no fundo, condicionado pelo acordo da TRÍADE do Governo Português, FMI e UE, sem o qual não se poderia governar, logo o programa eleitoral é um e o de governo será outro.
modelo de cédula eleitoral portuguesa
Segundo é, PS, PPD/PSD e CDS/PP têm o mesmíssimo compromisso, não há para onde fugir, sendo que quem quiser o poder, e é esta a lógica visível que provocou as eleições, terá de se coligar ou a dois ou a três, mas essa coligação poderia ser feita sem haver eleições. Agora até poderá ser que o PS vindo a ser o mais votado não seja o partido do governo, teriamos um governo formado pela oposição de direita PSD-PP, mas tanto faz, pois qual é a diferença de Sócrates, Coelho e Portas? No que se refere ao programa a ser implantado nenhuma, quanto às qualidades e experiência logo se verá.
De resto a alternativa do voto em branco, nulo ou tão somente a abstenção, ainda que em enormes proporções, nada adianta e nada constrói para a crise do país, se se quiser provocar um protesto pelo voto, (e acho válido), só há uma possibilidade é votar em partidos extraparlamentares forçando o poder político a repensar uma reforma politica e eleitoral, que possa promover uma democracia participativa e a eleição de deputados de forma uninominal.

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 13 de março de 2011

Livro - O Estado a Que o Estado Chegou

Livro lançado, dia 25 de fevereiro, vem mostrar aos portugueses, de todos os quadrantes e classes sociais, de forma clara e detalhadamente ilustrado com gráficos, mapas e muitas estatísticas reais do dia a dia do país, nos seus gastos desmesurados, e sobretudo num futuro que parece ser mais distante, e de um impasse que se mostra perpetuar no tempo.
Temos visto que a obra lançada pelo DN em várias reportagens editadas ao longo do mês de janeiro, com a coordenação editorial de Maria de Lurdes Vale, com a colaboração de Carlos Diogo Santos, João Cristóvão Baptista, Rui Marques Simões, Rui Pedro Antunes e Sónia Simões, editado pela Gradiva e DN, vem mostrar o verdadeiro retrato de Portugal.
É uma obra que fazia falta, para a prática da cidadania não basta votar, criticar é preciso ter consciência e saber o que queremos como povo e para onde queremos que os nossos dirigentes levem o país.

Ano: 2011
Editora: Gradiva
Páginas: 200
Preço: 13,00 €
Link: www.wook.pt

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Kaddafi Derrama Sangue na Libia

Não foi o primeiro e talvez não seja o ultimo país do Mundo Árabe a se revoltar, mas até aqui foi Kaddafi, da Líbia o que mais se agarrou ao poder para onde subiu em 1969, num golpe sangrento que derrubou a monarquia de Idris I, e é agora Kaddafi que relutante causou o maior numero de mortes, incluindo crianças inocentes que nada têm a ver com a política.
As consequências são nefastas, pois está a destruir a economia libia e a contribuir para o aumento da desestabilização política e militar no médio oriente.
A Hegemonia Europeia e Americana no Mediterrâneo, sucumbiu a estes levantes, Israel teme pela sua segurança, e o ocidente terá que redesenhar a geoestratégia, e até economicamente a revolta na Líbia provocou o aumento do preço do Petróleo, e para países que tentam sair da crise não parece ser um bom augúrio, mas obviamente um fenómeno circunstancial e passageiro.
Esperemos que a Guerra Civil que Kaddafi promete não se cumpra, e caso se cumpra, que não alastre aos vizinhos. De facto esta é a Era da Incerteza, como diria Galbraith.
A Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton  pediu a Kaddafi que pare com a carnificina, o derramamento de sangue de forma cruel, feito por aviões caça contra a população desarmada.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Mubarak Caiu, o Egito Está Livre

Após 18 dias de revolta popular, com centenas de mortos e milhares de feridos, Mubarak renunciou ao cargo e deixou o Egito entregue a uma junta militar, Anunciava ontem o Vice-Presidente Suleiman, logo a seguir rompeu em coro todo o povo de alegria, em particular na Praça Tahir, onde ocorreu desde o inicio o ajuntamento de populares anti Mubarak.
O Egito está Livre, mas ainda é incerto onde é que chegará tudo isto, esperamos o melhor desfecho, para o povo do Egito, para a paz no Médio Oriente e em particular com Israel.
As pessoas caminham em liberdade, felizes, sorridentes e fazendo o vê da vitória, a euforia de um povo livre, fez lembrar o 25 de abril em Portugal, as Diretas Já de 1988 no Brasil e enfim um sem numero de manifestações de igual ordem nunca antes visto.
Agora as atenções viram-se para a Argélia, e para o Iemen, o que se sucederá com a queda de Mubarak?


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A Revolta Popular no Mundo Árabe



Após décadas de estabilidade e de autoritarismo, explodiu no mundo árabe a partir da Tunísia a revolta popular dos povos árabes, que se insurgem contra os seus governante após decadas de ditadura incontestada pelas populações de então.
Os regimes que começam a ruir, eram até aqui aliados do mundo ocidental, à exceção da Líbia, mas que nos últimos tempos têm vindo a ter uma política de moderação face ao ocidente.
O que está em jogo afinal? é preciso voltar algumas décadas atrás e ver o que mudou nos países árabes, então vemos uma filosofia política pró-socialista de Abdel Nasser do Egito, que tinha uma política nacionalista pan-arabista e um modelo económico estatal, Nasser influenciou outros líderes tais como o antigo presidente Sírio Hafez Al-Hassad e Muamar Kadafi da Líbia, entre outros, para além disso o mundo estava dividido em dois blocos um capitalista e imperialista: Os EUA e a Europa Ocidental e do outro lado da "cortina de ferro"  tínhamos o mundo dito Socialista liderado pelo imperialismo da União Soviética, e consequentemente a "Guerra Fria" entre esses dois blocos politico-ideológicos.
O Mundo árabe por ser religioso e muçulmano, não queria o capitalismo ocidental nem a ditadura estalinista dos soviéticos ou maoista dos chineses, e menos ainda as consequências drásticas que foram os confrontos da guerra fria nas guerras da Coreia e do Vietname.
Mas o mundo mudou muito, o colonialismo acabou de vez quando da independência das colónias portuguesas em África após o fim do regime de Salazar e Caetano, acabou a União Soviética, a social democracia europeia cessou, o comunismo na China abriu-se ao sistema capitalista e as mudanças tecnológicas desde a informática à tv satélite e telefones celulares (telemóveis) colocaram todos os povos da terra no mundo da informação num simples toque de teclas, cliques ou zapings nas tv satélites e nos milhões de páginas web, logo o mundo árabe embora não deseje os defeitos do ocidente, deseja a sua liberdade e os benefícios da justiça social que no mundo árabe não há.
O que os povos árabes estão a ver, e os faz revoltarem-se é a mudança de direção política, o fim do pan-arabismo, o fim de uma economia estatizada, e sobretudo os seus lideres políticos aplicarem politicas económicas ultra liberais, enriquecendo a nata da sociedade mas deixando a maioria da população com baixos ordenados, alto índice de desemprego e ainda por cima sem liberdade política.
No entanto. é preciso cautela, para ver o que vai sair destas revoltas, pois é incerto em que mãos é que ficará o poder se os atuais governantes caírem, não é bom o mal de ninguém.
O ideal, para o ocidente e também para os países árabes é uma abertura política e um aumento da justiça social para se evitar males maiores e sobretudo que se mantenha a paz no mundo árabe.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Cavaco Vence Mas Não Convence

É Com um resultado inferior aos seus antecessores para um segundo mandato, Cavaco Silva venceu à primeira volta com 52.9 %, tendo uma maioria absoluta que no entanto o
grande vitorioso destas eleições foi o povo português, que descontente votou por ficar em casa, junto ao quentinho a tomar café e a falar de tudo menos de política, foi uma abstenção de 53,37%, sendo 5.139.726 eleitores que não votaram, e mostram assim que a democracia está doente.
Os Portugueses sentiram-se roubados com o aumento do desemprego, aumento dos impostos, aumento da corrupção, aumento da idade para a reforma, aumento dos preços e aumento dos escândalos da falência dos bancos BPN e BPP, estando o Presidente Cavaco Silva associado ao primeiro através de amigos e antigos ministros seus, um está preso o outro fugido do país segundo o candidato Surpresa do PND.
De todas as presidenciais, para um segundo mandato à primeira volta, esta eleição de  2011, foi a que mais marcou pela negativa, o Presidente foi reeleito com a maior abstenção de sempre, e com o resultado menor em relação aos seus antecessores, como mostra a lista abaixo:
1976 - António Ramalho Eanes 61,59%
1980 - António Ramalho Eanes 56,44% / 2º mandato
1986 - Mário Soares 51,18%
1991 - Mário Soares 67,91% / 2º mandato
1996 - Jorge Sampaio 53,91%
2001 - Jorge Sampaio 55,55% / 2º mandato
2006 - Cavaco Silva 50,18%
2011 - Cavaco Silva 52,94% / 2º mandato

Autor Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Portugal Descontente Vai a Votos

Portugal acordou hoje mais frio, e também é com essa mesma frieza que se dirigem às urnas, sem esperança de ver uma saída clara da crise económica, da falta de liderança política e sobretudo dos escândalos que assombraram a candidatura do Presidente da República Cavaco Silva, mas que não o beliscaram, pois prevê-se que já à primeira volta seja reeleito com maioria absoluta.  
Os candidatos da oposição estavam divididos e dividiram os portugueses, Manuel Alegre apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda, Fernando Nobre independente mas lançado dizem por Mário Soares, Francisco Lopes do PCP, Defensor Moura do PS e por ultimo José Manuel Coelho do PND, tantos candidatos para uma divisão de esquerda contra o quê e contra quem? Queixam-se as pessoas que propostas não se viram nenhumas, só ataques pessoais.
A surpresa foi Fernando Nobre, com uma candidatura totalmente apartidária e com o apoio apenas do voluntariado (F. Lopes foi o fundador da AMI) ele próprio um voluntário em diversos lugares do mundo onde fosse preciso ajuda e solidariedade.
Comícios de hoje menos efusivos que no passado
A incógnita é o que fará Cavaco? Qual o futuro de Portugal face a uma situação tão grave e um Presidente que apesar de poder vir a ser reeleito, é acusado pela maioria do povo de ter sido tão negligente na política do país.
Bem, o ideal é que a sociedade portuguesa saiba viver ultrapassando as crises políticas e económicas, acreditando no seu esforço, trabalho e esperança que sempre marcaram os portugueses de outros tempos.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 28 de agosto de 2010

Há Humanismo Sem D-us?

Tenho observado que à exceção do MH Movimento Humanista e do PH Partido Humanista, a maioria dos movimentos humanistas de hoje estão afastados de D-us, de forma explicitamente ideológica, não respeitando assim a natureza intrínseca de seus membros, no que se refere à fé, aceito que se coloque o homem (pessoa humana) no centro das atenções, mas para fins políticos, ou seja o fim máximo da politica governativa deve ser o bem estar da pessoa humana, a promoção da alimentação, saúde, habitação, trabalho, educação, cultura, liberdades e garantias fundamentais para a plena realização da pessoa humana em sociedade, num mundo de paz e concórdia entre famílias, vizinhos, colegas, países, etnias, povos e religiões diferentes.
Mas o discurso corrente do Humanismo atual, é baseado num ateísmo disfarçado, embora com preocupações realmente humanas, de politicas sociais e denuncias de crimes contra a humanidade, têm-se limitado a denunciar o mundo capitalista, e as injustiças sociais ao modelo agora vigente.
Por isso acho que esses movimentos humanistas não têm conseguido atingir as suas metas, de despertar a consciência politica da maioria das pessoa, só com um humanismo pluralista e integrador de diferentes culturas e filosofias pode atingir-se cotas de aceitação exponenciais, ou de um eleitorado considerável.
Pois ao se rejeitar o que de mais importante há em 6 biliões de seres humanos: a fé no Criador,  faz com que quem crê não se volte para os movimentos humanistas.
Quem coloca D-us acima de tudo não se coloca contra o seu semelhante, mas coloca-se em igualdade perante ele.
Há que promover um HUMANISMO verdadeiramente coerente com este aspeto tão humano que é a religião, a filosofia, a fé, temos de ver que todas as religiões tem características humanistas, todas elas, sem exceção, sendo que o judaísmo e o cristianismo em particular são o berço do Humanismo ocidental.

Pelo que vejo o Movimento Humanista Internacional e Partido Humanista tem mostrado um grande respeito pelas diferentes correntes religiosas, nas fileiras dos seus membros, e defendendo inclusive que o oposto seria o contrario do ideal humanista é isso que faz que tenha uma grande aceitação internacional e um crescimento de militantes e eleitores por vários países.

Autor Filipe de Freitas Leal




Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

E Depois de Setembro?

O PS ganhou inequivocamente as eleições, mas o período de governação não será fácil, precisará de acordos de incidência parlamentar ou de uma coligação para ter maior estabilidade governativa, de qualquer das duas maneiras não será fácil.
O engenheiro José Sócrates, terá que se entender com os partidos no Parlamento, sobretudo com os que mais oposição lhe têm feito, é pena que seja assim porque gerou-se uma encruzilhada.
O CDS/PP (que tão arrogantemente atacou o governo) quer é poder saborear cargos no governo ou ver o PS refém das suas exigências no Parlamento; a CDU que até poderia se coligar no governo com os socialistas, não teve expressão eleitoral para socorrer a esquerda que ao fim e ao cabo é maioritária mas desunida.
O Povo votou à esquerda, e os jornalistas, os intriguistas e as mesquinharias deste país não querem ver isso, querem fazer a leitura da derrota, continuam com o discurso do bota abaixo, e do chavão estratégico de “quem pagará a fatura é o povo português”, porque a maioria de 54% do eleitorado votou PS-BE-CDU.
E a culpa não morre solteira, Francisco Louçã, tem um papel grande neste governo órfão, é certo que o PS com maioria absoluta, não era o interesse dos portugueses, mas a arrogância da esquerda contra a esquerda não ajuda em nada o país. Muitos dos que votaram no Bloco de Esquerda (BE) se desiludem com Francisco Louçã, de insistir em ser esquerda contra outras esquerdas, isso é o mesmo que não colocar o país em primeiro lugar, por isso perderão muitos votos.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Pereira de Moura um Professor na Resistência

Gostaria de deixar escrito aqui, um artigo que iniciei na Wikipedia, sobre um tio meu, cuja memória me é muito querida, pois sempre senti muita afinidade e admiração por ele, quando eu era pequenino apenas o conhecia por Tio Chico, onde todos os anos ia passar à sua casa as noites de Natal com toda a família, lembro-me ainda que a casa do meu tio tinha as paredes repletas de livros, do teto ao chão, do hall de entrada, à sala, e até os corredores todos cheios de livros e mais livros.

De seu nome completo, Francisco José da Cruz Pereira de Moura, nasceu em Lisboa, a 17 de Abril de 1925 — e faleceu a 4 de Abril de 1998 ) foi um destacado economista e professor universitário português,[1][2] licenciado em finanças, em 1950, pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (atual ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa e Doutor em Economia, em 1961, pela mesma Universidade, Pereira de Moura viria a ser professor catedrático no Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa, e mais tarde do Instituto Superior de Economia e Gestão, onde foi professor de grandes personalidades da vida económica e política de Portugal, como João Salgueiro, Francisco Louçã, entre outros.[1]

Opositor do regime salazarista, fundou juntamente com outros companheiros de luta antifascista a Comissão Democrática Eleitoral (CDE), que viria a dar origem ao Movimento Democrático Português (MDP/CDE).[1]

Participou na vigilia da Capela do Rato, onde viria a ser preso pela Direcção-Geral de Segurança, a polícia política do regime, e demitido do seu lugar de professor do Instituto Superior de Economia.[2]

Na sequência da Revolução de 25 de Abril de 1974, Francisco Pereira de Moura representou o Movimento Democrático Português (MDP/CDE) como ministro sem pasta no primeiro governo provisório de Adelino da Palma Carlos e no terceiro governo provisório, e foi ministro dos assuntos sociais no quinto governo provisório de Vasco Gonçalves,[1][2] retirando-se no entanto da vida política, com a normalização da situação política e económica em Portugal, regressando ao ensino superior, em Portugal e também no estrangeiro, nomeadamente em Moçambique, deixando vasta obra técnica na área da Economia, dentre os quais o seu famoso livro "Lições de Economia", lançado pela Editora Livraria Medina.


Referências

  1. a b c d Louçã, Francisco (Abril de 1999). Francisco Pereira de Moura: the founder of modern economics in Portugal - 1925-1998 (em inglês). American Journal of Economics and Sociology. Página visitada em 4 de Dezembro de 2010.
  2. a b c Biografia de Francisco Pereira de Moura. netsaber.com.br. Página visitada em 4 de Dezembro de 2010.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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