Portugal acordou hoje mais frio, e também é com essa
mesma frieza que se dirigem às urnas, sem esperança de ver uma saída clara da
crise económica, da falta de liderança política e sobretudo dos escândalos que
assombraram a candidatura do Presidente da República Cavaco Silva, mas que não
o beliscaram, pois prevê-se que já à primeira volta seja reeleito com maioria absoluta.
Os candidatos da oposição estavam divididos e dividiram
os portugueses, Manuel Alegre apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda,
Fernando Nobre independente mas lançado dizem por Mário Soares, Francisco Lopes
do PCP, Defensor Moura do PS e por ultimo José Manuel Coelho do PND,
tantos candidatos para uma divisão de esquerda contra o quê e contra quem? Queixam-se
as pessoas que propostas não se viram nenhumas, só ataques pessoais.
A surpresa foi Fernando Nobre, com uma candidatura
totalmente apartidária e com o apoio apenas do voluntariado (F.
Lopes foi o fundador da AMI) ele próprio um voluntário em
diversos lugares do mundo onde fosse preciso ajuda e solidariedade.
Comícios de hoje menos efusivos que no passado |
Bem, o ideal é que a sociedade portuguesa saiba viver
ultrapassando as crises políticas e económicas, acreditando no seu esforço,
trabalho e esperança que sempre marcaram os portugueses de outros tempos.
Autor Filipe de Freitas Leal
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