Programa de governo, já está definido pela
tão falada TRIADE e em particular o FMI, só nos resta
esperar o governo eleito para gerir como "deve ser" os fundos do FMI
que entregou a primeira tranche a 24 de maio.
O Empate técnico registado nas sondagens,
entre PS e PSD, ( 34% a 36%), bem como a visível necessidade de se aliarem ao
partido muleta o CDS/PP, e a esquerda tradicional que não se alia a nada nem a
ninguém, fazem prever dois cenários, primeiro a conclusão de que vai ser
dificil formar governo maioritário, e isso mostra a desnecessária convocação de
eleições, pois fica tudo na mesma, face à legislatura anterior (se o partido
mais votado obtiver apenas uma maioria relativa), e porque o programa do futuro
governo já deve estar no fundo, condicionado pelo acordo da TRÍADE do Governo Português, FMI e UE, sem o
qual não se poderia governar, logo o programa eleitoral é um e o de governo
será outro.
modelo de cédula eleitoral portuguesa |
Segundo é, PS, PPD/PSD e CDS/PP têm o
mesmíssimo compromisso, não há para onde fugir, sendo que quem quiser o poder,
e é esta a lógica visível que provocou as eleições, terá de se coligar ou a
dois ou a três, mas essa coligação poderia ser feita sem haver eleições. Agora
até poderá ser que o PS vindo a ser o mais votado não seja o partido do
governo, teriamos um governo formado pela oposição de direita PSD-PP, mas tanto
faz, pois qual é a diferença de Sócrates, Coelho e Portas? No que se refere ao
programa a ser implantado nenhuma, quanto às qualidades e experiência logo se
verá.
De resto a alternativa do voto em branco,
nulo ou tão somente a abstenção, ainda que em enormes proporções, nada adianta
e nada constrói para a crise do país, se se quiser provocar um protesto pelo
voto, (e acho válido), só há uma possibilidade é votar em partidos
extraparlamentares forçando o poder político a repensar uma reforma politica e
eleitoral, que possa promover uma democracia participativa e a eleição de
deputados de forma uninominal.
0 comentários:
Enviar um comentário