Zygmunt Bauman, sociólogo e pensador polaco radicado no Reino Unido, faleceu ontem dia 9 de janeiro em Londres, onde residia há vários anos após ter-se exilado fugido das perseguições antissemitas do governo comunista de Varsóvia, teria antes de ir para a Inglaterra, vivido em Israel, mas foi na capital britânica que encontrou o espaço necessário para poder desenvolver o seu trabalho. Bauman nasceu em 1925 no seio de uma família judaica, foi professor catedrático em Varsóvia na cadeira de sociologia, é considerado um dos mais importantes pensadores e sociólogos que fez a ponte entre o fim do século XX e inicio do Século XXI, tendo deixado escrito mais de 60 livros dos quais se destacam a Modernidade Liquida e Amor Liquido.
Eu pessoalmente tomei conhecimento deste pensador e sociólogo já tarde, há um ano escrevi um artigo sobre ele e os seus mais importantes e interessantes livros, Bauman marca não pela maneira como escreve mas pela maneira que soube fazer passar a sua mensagem, quem lê a obra de Bauman, não pode e nem consegue permanecer o mesmo. O mundo ficou mais pobre, mas a sua passagem deixa um legado rico.
Autor: Filipe de Freitas Leal
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