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domingo, 11 de janeiro de 2015

Poema # 43 - Ao Pé de Ti

Eu quero chegar até ti,
Nem sei bem como.
Ou porque falta-me o ar,
Da coragem no peito.
Ou talvez sei lá,...
Será falta de jeito.

Quero poder falar a ti,
E não me sai a voz,
Na garganta apertam
Os nós. Emudeço...
Como que à espera
De um sopro...

Quero poder olhar-te
Sem ser numa foto,
De um papel impresso
De impressões no verso.
E então, olho-te...
À espera do teu olhar.

Quero chegar a ti,
Agora, aqui.
No espaço, no tempo,
Quero poder chegar
Olhar e com a voz
Dizer... Amor.



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Poema # 42 - Ser na Exata Medida

Eu quis ser um dia,
Tal com o em criança eu queria ser,
E qui-lo verdadeiramente ser,
Em tudo o melhor de mim.

Um pai e um filho, um irmão,
Um marido sem igual,
Um amigo e um colega,
Um homem, um cidadão.

Embora muito aquém
Fui, fui na exata medida
Daquilo que deveras,
Podia e sabia ser.

Falhas e dúvidas,
Que as leve o vento,
Que eu cá não carrego fardos,
Mais que os que eu invento.

Fui, fui tudo o que pude,
Na exata medida
Do que podia ser,
Eu mesmo!

E o destino a isto não castiga,
Porque fui fogo e fui terra, fui água e ar.
Aprendi a ser o que a arte obriga,
E sem saber como, aprendi a amar.

Sem ser diferente, fui igual
A mim mesmo, como sonhei,
E procurei perfeição tal,
Que só nos limites a encontrei,
Nos grilhões do tempo impiedoso,
Na imensidão do espaço desditoso.




Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Poema # 41 - Um Novo Mundo

Willow Flats area and Teton Range in Grand Teton National Park.jpg
Pensamento profundo,
De um novo mundo,
E em tudo novo,
Na mente de um povo.
Tal como um dia primaveril,
Céu límpido, sol risonho,
Campos cheios de cor,  abril,
Brisa suave, um sonho.
Também será com esperança,
Doce sorriso de uma criança,
Confiante nos dias do amanhã,
Com doce olhar, ternura sã.
Ó mundo,
Deixa-me acreditar no fundo,
Na minha utopia do amor,
Num novo mundo em flor.
Oiço bem baixinho
A voz do silencio presente,
Qual pequeno burburinho,
Do que a alma sente.
A voz, diz-me na mente
Não crer ser em vão eternamente
A utopia da solidariedade,
Do amor pelos irmãos e a verdade.
Onde está esse mundo que preciso?
Quando nascerá na mente humana?
Sinto-me deveras sequioso,
Da vida que dele emana.



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Poema # 12 - A Busca e o Infinito

Se Sou aquele que busca,
Sou também quem sente
Que a busca é circular,
Descobrindo-a infinita,

Nunca paramos de buscar,
Jamais encontramos o suficiente,
Ou porque está fora do espaço
Ou porque esta fora do tempo
E longe do alcance da gente.

E somos insuficientes, 
Até para nós próprios.
Então precisamos buscar
Incessantemente num outro,
O Complemento direto
Do verbo Amar.

Autoria de Filipe De Freitas Leal


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Sobre o Autor

 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estudante de Serviço Social no  Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - ISCSP, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do humanismo, edita outros blogs, cujo teor vai da filosofia à teologia, passando pelo apoio ao estudo autodidático. (ver o Perfil  

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Poema # 11 - Dar à Luz o Grito

As ideias são pérolas preciosas,
Que nascem soltas na mente,
E se acaso, não forem logo guardadas,
Perder-se-ão na névoa da memória,
E na escuridão do tempo.
As ideias pariram as palavras,
E estas deram à luz o grito,
Dos que sofrem e não calam,
Dos que não calam e sofrem,
A dor que deveras sentem aqueles,
Que a voz, perderam amordaçada.
Filipe de Freitas Leal


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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Poema # 10 - O Infinito

E logo a vida que é tão bela quanto curta,
Tão sofrida e sublime, quanto surpreendente.
Por vezes tão doce, por vezes tão amarga,
Sofrida no sal das nossas translúcidas lágrimas.

Cantada em doce voz, nos lábios dos nossos sorrisos,
Serve-nos de passagem, de palco mais que plateia,
De plena aprendizagem, mais que ensinamento,
De sincero perdão, mais que esquecimentos.

Porque dos seus momentos, fazemos eternos,
Todos os nossos Autos da vida, da fé e do amor,
Nas palavras, nas decisões e nos atos,
No nosso ultimo auto, o do infinito!

Filipe De Freitas Leal



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 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estudante de Serviço Social no  Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - ISCSP, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do humanismo, edita outros blogs, cujo teor vai da filosofia à teologia, passando pelo apoio ao estudo autodidático. (ver o Perfil  

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Poema # 09 - O Escrevinhador de Sonhos

"Apenas um escrevinhador de versos,
um sonhador acordado,
um homem que se constrói
dia a dia, a cada manhã
na esperança de se concluir.
Algo só possível
no encontro com o outro
e na superação das adversidades
em meio à erosão
do tempo e do espaço".

De Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Poema # 08 - A Vida Privada, é Privada de Quê?


Tenho por vezes, quando me sinto inspirado, o hábito de observar imagens, quer sejam desenhos ou fotografias, e fazer poesia sobre o que vejo.

A vida real entre paredes, é por vezes portadora de dramas e sofrimentos que os sorrisos escondem, mas que a alma sente! Dramas de carência de bens, sentimentos e afetos, de ter e de ser, e apesar disso que não morra nunca em nós, a capacidade de crer, de sorrir, de esperar e de amar. Pois isso é o que precisam as gerações futuras.

A Vida Privada, é Privada de Quê? 
Filipe De Freitas Leal

A Vida Privada, é Privada de quê?
É cada vez mais privada,
De tanta coisa que a gente não sabe,
De muita coisa que a gente não vê.

E lugares há, em que a vida é privada
Da viver a privacidade desejada,
Da dignidade do pão que merece ter,
Ou da liberdade de se poder ser!

A Vida Privada, é Privada de Ter,
Um mundo melhor para nascer,
Um governo melhor para crescer,
Uma razão maior para viver.


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Sobre o Autor

 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estudante de Serviço Social no  Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - ISCSP, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do humanismo, edita outros blogs, cujo teor vai da filosofia à teologia, passando pelo apoio ao estudo autodidático. (ver o Perfil  

 
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