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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O Brasil Numa Encruzilhada Política

O Brasil está num dilema. Tal como está. não pode ficar, pelo que precisa urgentemente de mudar o seu sistema político para evitar entrar em encruzilhadas perigosas.
Exigir na rua que Dilma saia do poder é legitimo, mas não é vinculativo, o que é vinculativo é o voto.
Não pode haver um impeachment, sem acusação formal por parte de um tribunal, apoiado em indícios de crimes graves que por ventura tenham ocorrido durante o exercício das funções da Presidente; caso contrário o que cai por terra é a credibilidade da política brasileira a nível internacional, com o agravamento da situação económica. que já se esta a fazer sentir.
Se querem destituir o governo, tem de criar um sistema parlamentarista, mas para haver estabilidade política têm de haver a bipolarização de duas forças que garantam a alternância democrática do poder politico, tal como ocorre na maioria dos países desenvolvidos.
Normalmente graves crises politicas, geram graves crises económicas, e é o que se passa no Brasil hoje, o gigante está doente e precisa ser cuidado.
O Brasil precisa de uma reforma do seu sistema politico e partidário.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Pensamentos # 21 - Partir

Dedicar-me-ei doravante aos estudos Universitários, ao aprendizado do Hebraico e da Tora.
E Preparar-me para a minha ida a Israel, adorava ir e nunca mais voltar.
A mágoa que tenho deste Portugal é enorme, acho que se trata de um País desgovernado, que aprendeu a pensar pequeno não dando espaço a quem quer ser maior e onde a mesquinhez impera.

(in Facebook 29/03/2013)

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Nós e as Redes Sociais - II

É curioso como uma grande maioria das pessoas usa, as redes sociais, reparo que muito poucos ousam ultrapassar os caminhos da partilha da vida privada, em favor de causas, lutas e ideias, é o que chamamos o "espaço de conforto" e detrimento da "Arena de Confronto".

Claro que tudo isso é legítimo, mas não deixa de ser triste, vermos a nossa sociedade, e o nosso País a precisar de um maior engajamento do povo para clamar por maior justiça social, vimos que encontrar os "Likes" no facebook, para as causas delicadas da política ou das mais sublimes como a cultura, torna-se impossível, sendo mais difícil do que encontrar uma agulha num palheiro.

Por outro lado, o futebol, as receitas de culinária, os ditados morais, os famosos "selfies", as piadas e as fotografias de algumas atrizes famosas, ou de sexsimbols, tornam-se virais, e arrasam completamente a estrutura e a cultura de sociedade em desenvolvimento, ... o que fazer o quê? talvez emigrar  para alguns... não sei.

Não que sejam necessários os likes, muito menos para mim, mas não deixa de ser um indicio de que as pessoas ainda têm medo na nossa sociedade de se identificar, de tomar partido, de dar a cara e de ter a coragem de ousar ser cidadãos ativos e tomar posição, para mim isso sim faz falta, esse é o verdadeiro like que gostaria de ver em maior quantidade e qualidade.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 23 de novembro de 2014

A Detenção de Sócrates, A imprensa e a Justiça

Começo por dizer que se deveria tentar ter uma nova atitude, algo contrária ao que se vive na nossa República, em que a tendência é de tornar os Cafés em tribunais mais que tribunas, alimentados por uma imprensa sensacionalista que sabe o que não devia e informa o que não sabe, sentenciando a um linchamento público as figuras públicas que lhes caem nas mãos, e não falo só de figuras públicas, falo no geral, falo do respeito que devemos ter para com a vida alheia de todo e qualquer cidadão independentemente das suas tendências políticas.

Assusta-me o que se passa em Portugal, não sou socialista e nem social democrata, sou humanista e um mero cidadão comum, mas sinto deveras um mal estar com este estado de coisas; Assusta-me deveras este tempo nebuloso que vivemos, porque há regras fundamentais que não estão a ser cumpridas, como o segredo de justiça que parece ter sido violado à descarada.

De facto acho muito estranho o modo como foi feita a prisão do Ex-Primeiro Ministro José Sócrates na sexta feira dia 21 de novembro, à noite no Aeroporto de Lisboa quando chegava de Paris, com uma estação de televisão previamente informada para registar o momento em direto, algo verdadeiramente humilhante e típico de uma cena sensacionalista.

Acho tudo isto intrigante e acho estranha também a coincidência do momento político, que se vive no país e particularmente no PS que se prepara para um congresso este mês, lembrando que estamos a menos de um ano das eleições legislativas.

No entanto o pior ainda foram as notícias nos jornais de sábado que sabiam de tudo como se dentro do processo estivessem, se de facto sabem, como é que sabem? e porque é que sabem? ou por outras palavras qual a finalidade que a imprensa saiba o que não deveria verdadeiramente de saber se se trata de segredo de justiça? Não estou a tentar dizer que acho que José Sócrates seja inocente e nem culpado, não sei, e não me compete julgar, devemos deixar a justiça trabalhar como deve, no entanto num Estado de Direito todo o réu tem presunção de inocência, ou seja é considerado inocente até que se prove a sua culpa e em caso disso a gravidade da mesma, como se diz o termo jurídico latino "In dubio pro reo", porque de facto devido às noticias publicadas sem fontes credíveis presumivelmente, faz com que já se esteja a fazer justiça em praça pública devido à imprensa que temos e é muito próprio do nosso país.

Por vezes sinto que tal como na "Jangada de Pedra" de José Saramago, estamos à deriva, ou quem sabe a democracia passou a ser um cromo para se por num álbum.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Os Maias de João Botelho - Um Retrato de Portugal


Acho interessantíssimo, o sentimento que me atinge e muito me apraz, ao ler a opinião de ilustres portugueses, cujas ideias em muito se parecem com o que pelos meus devaneios já passou, e nas quais vejo as mesmas afirmações diante dos mesmos problemas; Coincidência? Talvez não.
Na verdade, muitos de nós poderemos ter pensado o mesmo, ao divagarmos, sobre problemas do quotidiano que nos afetam, a critica comum, mas por vezes surda, de tudo o que está mal na nossa sociedade.
Quando li Eça de Queiroz, apaixonei-me pela sua escrita, pelo seu modo perspicaz, e por vezes também satírico e sarcástico, no modo como descrevia a sociedade portuguesa do seu tempo.
Foi ainda na juventude que ao ler Eça, reconheci que as suas criticas, presentes na sua obra, que como por exemplo em “A Cidade e as Serras”, sobre as divisões políticas de Portugal que permaneceram no pós Guerra Civil do fim do Séc. XIX, e em que opôs os Liberais fiéis a D. Pedro IV e os absolutistas da situação do usurpador D. Miguel, formando assim um país politicamente dividido entre Miguelistas e Liberais, retrato em tudo igual ao que hoje se vê na no quotidiano português, entre sociais-democratas e socialistas; Mas é sobretudo em “Os Maias” romance que nos prende incansavelmente até que o livro se esgote em nossas mãos que podemos obter a presença perene de uma mentalidade que persiste ainda no sub-consciente coletivo português, ou ainda em “A Relíquia”, uma comédia onde o sarcasmo e o bom humor são a marca que nos deixa, em forma de critica à religiosidade da época.
No entanto sente-se que muito embora a história avance inexoravelmente, ainda que os regimes mudam, as revoluções que foram feitas, ou sobretudo a técnica que avança imparável e sempre a favor de um progresso cujo destinatário é mais o capitalista que o cidadão comum, ainda que o País se tornasse uma República laica, e que tanto o fascismo Salazarista como o colonialismo tenham sucumbido, permanece ainda hoje na cultura portuguesa, as marcas profundas, da sociedade desse tempo, cuja influência ao longo dos anos se faz presente.
E é o que veio dizer precisamente o realizador português João Botelho (65 anos, nascido em Lamego), 'Os Maias' continuam a mostrar a imagem de um Portugal sem sentido … e sem remédio” afirmações feitas na ante-estreia da sua adaptação do romance de Eça de Queiroz para o cinema 'Os Maias Cenas da Vida Romântica', tendo afirmado precisamente o que hoje os portugueses sentem, descontentes que estão dos seus governantes, num sentimento de 'beco sem saída', num pais sem objetivos e sem futuro. (1). 
Resta-nos saber até quando? Vale a pena vermos o filme que estreia a 11 de setembro nos cinemas, vale a pena lermos o livro e aperceber-nos do quão semelhante é hoje Portugal em mentalidade e espírito ao Fim do Séc. XIX.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 10 de agosto de 2014

O Estertor de Uma Civilização

adolescente rezam numa Igreja cristã queimada
Tanto quanto as guerras e os conflitos militares que existem, há hoje uma guerra surda, do estertor de uma civilização que soçobra, vacila e reage, fingindo erguer-se, na aparência externa do progresso, da tecnologia de Ponta, ou da cultura de massas, que mais que divertir embriaga, nos ilude, nos aprisiona.

E o estertor é ele mesmo, revelado nos conflitos armados, nas guerras, que são presságio de mudança, quem imaginava há 20 anos atrás, os conflitos que hoje nos afligem e colocam irmãos contra irmãos? Quem imaginaria, a extinção total dos cristãos do médio oriente? Quem imaginaria que seriam crucificados na Síria, fuzilados no Iraque, entre outros países?

Está a nascer uma nova civilização, lentamente, mas progressivamente assume seus passos com determinação. ao que para nós é o desconhecido.

Há uma guerra interna, nos nossos corações e nas nossas mentes face a essa mudança, uma guerra surda, porque no fundo o que as pessoas se perguntam é se há algo de bom que possa permanecer ou vir.

Não percamos nunca a capacidade de Ser, de amar, e sobretudo de valorizar a vida, não a nossa própria vida, mas o conjunto de toda as vidas. No respeito pelas pessoas, pelos animais e pela natureza.

Por fim, não tenham medo de discursar, um discurso Humanista, e de discutir, refletir, e denunciar, desde que seja algo que construa, que promova, mesmo que isso só conquiste uma única pessoa, já terá sido válido, para a partir dela mais outra, e mais outra.

Afinal foi de discursos que a história se fez, o que foram os sermões de Cristo? Discurso; O que disse ao povo hebreu Moisés? Discursos; O que terá discutido Sócrates com os seus alunos; Discursos; O que fizeram os grandes estadistas quando fizeram a História a partir das suas decisões e da Dialética natural dos factos? Discursos; O que fazem os pais quando ensinam aos filhos? Discursam;

E que esta civilização que nasce, não seja o ovo da serpente que todos temem, mas antes, a civilização de pessoas conscientes, preocupadas com o rumo que o Mundo em si, está a tomar.

Por Filipe de Freitas Leal




Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.



Sobre o Autor



 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O Mais Importante é Não Perder a Paz

Mais importante que ganhar a guerra, é não perder a Paz.
Neste momento é o que se tem vindo a perder, numa espiral de violência
em todo o Mundo Árabe. Resta saber até onde irão soprar as ondas de choque deste terramoto político, religioso e cultural do Médio Oriente, face a uma ONU que na prática é um boneco de faz de conta, e face ao Ocidente EUA e Europa divididas e decadentes, bem como a perda da influencia das Igrejas Cristãs na sociedade moderna?!?

Nada se perde tudo se transforma, o que hoje é uma crise económica, poderá ser amanhã uma crise política, cultural e assim sucessivamente, até entrarmos numa crise civilizacional, com novos valores, novas culturas, e novos modos de exercer o poder sobre as massas dominadas (quer elas se apercebam disso quer não) esta civilização que as pessoas da minha idade e mais velhas conheciam, está a ruir, não é apenas a evolução dos tempos modernos, com novas tecnologias, é um ruir de valores elementares, dos quais se formaram as bases para a Democracia e o Estado de Direito. É do oriente que vem os novos ventos, que impõe a mudança, foi assim que nasceu a Europa, vinda do Oriente (Anatólia) voando sentada em cima de um touro alado.

Embora a História se repita, e muitas crises sejam cíclicas, quando voltam deixam sempre marcas profundas e irreversíveis, e face ao recrudescimento das convulsões políticas no mundo árabe, a posição da diplomacia Argentina de retirar a cidadania a cidadãos israelitas com dupla nacionalidade bem como a pressão dos países europeus contra a ofensiva israelita, é exatamente o que Israel deveria ter evitado, ou previsto e é precisamente o que o Hamas desejava, pois o enfraquecimento militar do Hamas através dos bombardeamentos israelitas, não é nada comparado com o fortalecimento que lhe é dada à sua posição política, quer a nivel internacional e sobretudo a nível interno do mundo árabe, isolando Marhmoud Abbas e a Al-Fatha, e este sendo substituído na liderança teremos uma radicalização e um retrocesso na política da Autoridade Palestiniana, e ainda maior nos movimentos extremistas islâmicos que se espalharam por todo o mundo.

Temos muitas perguntas, observamos muitos factos, e através de meios de informação diversos, e por vezes parciais e tendenciosos, de tal modo que não obtemos respostas, mas ainda que sem respostas para todas esta crise civilizacional, a única bandeira em que eu acredito é no Humanismo.

É o Fator H, o que não pode faltar seja em que cultura for, as pessoas estão e deverão estar em primeiro lugar, na construção de um mundo melhor, ainda que as civilizações sejam mutáveis, ou morram tal como nascem. Mas que não deixemos morrer em nós os valores maiores, que as civilizações anteriores nos trouxeram, seja do cultura greco-romana, da religião judaico-cristã,, seja do renascimento, ou da cidadania e dos Direitos Humanos nascida com a Revolução Francesa, o Humanismo é o que nos trouxe até aqui, e é o que nos permitirá ir mais longe, porque mais importante que ganhar a guerra seja contra o que for, tal como D. Quixote contra os Moinhos, ou seja contra inimigos reais, o que não podemos perder é a PAZ que emana do ideal do Novo Humanismo.

Por Filipe de Freitas Leal


Autor Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Israel x Palestina - 'O Ponto de Não Retorno'

Penso que hoje, o problema que assola Israel, tem de ser resolvido com cuidado, porque o que está por trás, não é meramente um problema político, mas fundamentalmente um problema religioso, o fanatismo Islâmico que com a decadência dos anteriores regimes autocráticos, e o empobrecimento das populações educadas desde cedo ao ódio, tornam-se no Barril de pólvora, ou seja não é a Palestina em si, essa é uma mera bandeira de fundo para dar razão ao ódio árabe, a tudo o que é ocidental, europeu, cristão e judaico. Isto é o que nos espera a todos se a situação do ponto de vista da política internacional não for revertida, longe está o tempo do acordo de Camp David que uniu à mesa, o ocidente cristão com Jimmy Carter (EUA) o mundo árabe, com Anuar El Sadat (Egito) e o povo judaico com Menahem Begin (Israel).
Não sei se Israel poderá ter tudo a ganhar com a continuidade dos ataques, mas sei que é possivel atingir o tal ponto de "Não retorno" que pode traduzir-se por uma inflamação árabe, sobretudo quando os países latino americanos condenam abertamente a política israelita, como é o caso do Brasil.e é isso que tem que ser tido em conta por Benjamin Netanyahu - ונתניה בנימין, muito embora o Estado de Israel esteja a lutar não contra um país, ou um povo, mas contra grupos terroristas armados, com interesses mais vastos que a Palestina, porque na realidade a importância que a Palestina tem para os árabes radicais da Jihad Islâmica, ou o Hezbollah é meramente o "pano de fundo" para dar razão a lutas armadas, por vezes relativas a disputas internas de poder.
O mundo olha para a parte Norte de um bairro na Faixa de Gaza, pensando tratar-se de toda a Palestina, mas esquece-se que numa zona milhares de vezes maior, cristãos, católicos e ortodoxos são mortos sem que os europeus, ocidentais e democratas do mundo se preocupem.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

É Tempo de Promover a Paz - Porque a Guerra Teima

Os Humanistas de todo o Mundo repudiam todo e qualquer tipo de violência, seja a violência física, verbal, moral ou psicológica infringida a qualquer ser humano, qualquer ser vivente ou ainda contra a natureza de modo geral.

Repudiamos também as formas de violência exercidas por poderes ou contrapoderes estabelecidos, tais como a violência económica, a violência cultural, a violência racial, a violência étnica e a violência religiosa.
Todos somos um na diversidade cultural, haverá a complementaridade humana, pela paz, que só poderá ser atingida pela prática da NVA A Não-violência Ativa, que parte de pessoas consciencializadas e comprometidas na construção pacífica de um mundo melhor para todos.
E neste sentido, repudiamos os atos violentos que martirizaram inocentes (3 israelitas e um palestiniano) jovens dos 16 aos 19 anos de idade não podem nem devem ser vítimas de ideologias violentas e perversas que não tem o Bem Comum como objetivo.

Que o D-us comum das três grandes religiões (judaísmo, cristianismo e islamismo) permita a Paz e a Concórdia no coração dos homens e mulheres deste mundo, isentos de ódio, preconceitos e ignorância e que em Paz possamos construir um amanhã de prosperidade para as próximas gerações.

Por Filipe de Freitas Leal




Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.



Sobre o Autor



 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A escrita direta, a palavra certa

Nada do que eu escreva no Facebook, quer nas páginas por mim geridas, quer no meu próprio perfil, bem como os artigos dos meus blogues, não visam de forma alguma a mera escrita bonita ou a estética.

E nem tão pouco, há ou poderá pensar-se que há alguma subtil mensagem para alguém. Nada disso, escrevo para registar o que penso, quer sejam factos ou metas pessoais a atingir, e na minha limitada existência, não me considero pois superior a ninguém, e nem tenho tempo para indiretas, mas também não me sinto inferior a ninguém, e não perco tempo em tentar explicar o que só eu sinto, só eu sei, e só eu entendo: A minha vida.

Esta mensagem também não é para si em particular, mas para os argonautas desavisados não se ofenderem com o que deveras não os deve ocupar.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O Adeus a Eusébio

Não sou fã de futebol, quando anteriormente me perguntavam um clube da minha preferência, afirmava que era da seleção nacional, mas como a insistência era muita, lá cedia a custo e elegia um dos clubes mais fracos do momento, sempre´tomei partido pelos mais fracos, e estive do lado dos que perdem, no futebol decidi dizer que era do Sporting, um clube que à altura não ganhava um campeonato em Portugal à muitos anos.

Mas nunca fui um grande apreciador e muito menos, entendido na matéria, não vejo futebol nem percebo nada, a não ser, o Campeonato do Mundo quando Portugal jogava, mas hoje em dia nem isso, é algo que sinceramente não me cativa muito.

No entanto mesmo que em casa não se falasse de futebol, cresci a ouvir falar nas ruas e até na escola os meus colegas falavam sobre essa lenda, o "Pantera Negra", o Eusébio, ,muito embora eu nunca tivesse sido propriamente fã dele, visto ser para mim um vencedor, e como eu ao contrario estava do lado dos fracos. Mas marcou varias gerações de pessoas, e era de facto um grande jogador de futebol, que soube levar pela orientação técnica de brasileiro Oto Glória em 1966, a Seleção portuguesa a um honroso 3º lugar no mundial em Inglaterra.

Claro que a sua perda, é algo marcante, pois são pessoas do nosso tempo, da nosa cultura coletiva de toda uma época que desaparecem e levam com eles um pouco do que nós éramos na infância, sejam cantores, jogadores, atores, ou até o padeiro do bairro, o carteiro dos Correios (CTT's) a locutora do Telejornal. tudo e todos enfim. 

De há uns anos para cá, morreram muitas pessoas, que foram símbolos, ícones do meu tempo de criança, como a Amália, o Raul Solnado e agora o Eusébio.
Além das pessoas passam por nós, outras referencias, que também deixam de existir, tendo no entanto deixado uma marca indelével na memória coletiva. é o caso de um jornal por acaso que me lembro imenso, trata-se de "Diário de Lisboa", e hoje aproveito para imaginar como seria se ainda se editasse esse saudoso jornal com a notícia do desaparecimento de uma grande lenda como o Eusébio, e fiz eu mesmo a montagem dessa capa.

Filipe de Freitas Leal


Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico
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Sobre o Autor

 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O 4º Poder e a Crise na Grande Imprensa II

A crise na grande imprensa internacional, permanece, recentemente foi feita a alteração de um já consagrado título da imprensa internacional, o IHT International Herald Tribune, que mudou de nome para International New York Times, uma vez que já havia sido anunciado em 2008 pela direção do jornal novaiorquino, que havia adquirido em 2003 na totalidade o jornal que outrora fora em parceria com o The Washington Post, O presente jornal tem a sua sede em Paris, desde a fundação como "Paris Herald" que era então a edição internacional do já extinto New York Herald Tribune.

A alteração do título, é no fundo fruto de um jogo de marketing e de defesa de uma posição cimeira, do New York Times, sobre o seu rival, Washington Post, que agora foi por sua vez adquirido recentemente pelo patrão da Amazon (ver artigo O 4º Poder e a Crise na Grande Imprensa I) e além disso é uma forma de reagir ao novo papel da empresa num mundo em constante mudança, em que os meios audiovisuais e informáticos dominam, surgindo novas formas de imprensa, e de difusão noticiosa, sobretudo pela Internet e por sua vez o grande papel das redes socias, e de gigantes como a Amazon, Google, Yahoo entre outros grandes motores de busca, ou portais que fazem da noticia, o seu negócio.

A crise na imprensa não é um aspecto meramente económico, mas sim, engloba uma dimensão cultural, em que se poderá ditar a moda, e influenciar os modelos de consumo de milhões de leitores, clientes ou utentes dos diversos meios de comunicação.

Resta perguntar-nos sobre qual é e onde está, o papel da imprensa, sobretudo a imprensa livre, e de que modo é que a imprensa o cumprirá de uma forma funcional no contributo de informação credível e livre para as populações em geral, pois a liberdade de imprensa não se limita à liberdade de expressão, mas sim à sua independência de fatores, tais como o poder político e o poder económico, para que possa cumprir assim o seu papel de informador e promotor da verdade tão necessários a um Estado de Direito, e a uma sociedade democrática e pluralista.




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