Penso que hoje, o problema que assola Israel, tem de ser resolvido com
cuidado, porque o que está por trás, não é meramente um problema político, mas
fundamentalmente um problema religioso, o fanatismo Islâmico que com a
decadência dos anteriores regimes autocráticos, e o empobrecimento das
populações educadas desde cedo ao ódio, tornam-se no Barril de pólvora, ou seja
não é a Palestina em si, essa é uma mera bandeira de fundo para dar razão ao
ódio árabe, a tudo o que é ocidental, europeu, cristão e judaico. Isto é o que
nos espera a todos se a situação do ponto de vista da política internacional
não for revertida, longe está o tempo do acordo de Camp David que uniu à mesa,
o ocidente cristão com Jimmy Carter (EUA) o mundo árabe, com Anuar El Sadat
(Egito) e o povo judaico com Menahem Begin (Israel).
Não sei se Israel poderá ter tudo a ganhar com a continuidade dos ataques, mas
sei que é possivel atingir o tal ponto de "Não retorno" que pode
traduzir-se por uma inflamação árabe, sobretudo quando os países latino
americanos condenam abertamente a política israelita, como é o caso do Brasil.e
é isso que tem que ser tido em conta por Benjamin Netanyahu - ונתניה בנימין, muito embora o Estado de Israel esteja a lutar não contra um país, ou um
povo, mas contra grupos terroristas armados, com interesses mais vastos que a
Palestina, porque na realidade a importância que a Palestina tem para os árabes
radicais da Jihad Islâmica, ou o Hezbollah é meramente o "pano de
fundo" para dar razão a lutas armadas, por vezes relativas a disputas
internas de poder.
O mundo olha para a parte Norte de um bairro na Faixa de Gaza, pensando
tratar-se de toda a Palestina, mas esquece-se que numa zona milhares de vezes
maior, cristãos, católicos e ortodoxos são mortos sem que os europeus,
ocidentais e democratas do mundo se preocupem.
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