A origem e a causa do conflito Israelo-árabe é antiga, é o Antissemitismo que se vive na Europa desde o Primeiro Século. Começou no Egipto em Alexandria no Ano 38 EC (Era Comum).
Foi o Anrissemitismo que tornou imperioso o retorno dos judeus à Palestina.
Claro que já lá estavam os árabes, mas em qualquer lugar para onde fossem já lá estaria gente, e avaria problemas na certa, a diferença é que se era para ter problemas, então que fosse na Palestina porque os judeus têm ligação religiosa e histórica aquela terra. É o único argumento que nos vale, não fomos aceites na Europa, como cidadãos só a partir da Revolução Francesa os judeus foram emancipados, em Portugal só no terceiro quartel do século XIX, mas na Rússia só com a Revolução Bolchevique.
Quando a ONU decidiu pela Resolução 181, pela partilha da Palestina, os árabes palestinianos estavam dispostos a aceitar a divisão, mas os outros árabes, os egípcios, os sauditas, os jordanianos, os sítios, etc, não aceitaram a partilha, e a questão é meramente por motivos religiosos, a Palestina que nunca foi uma nação mas sim uma Província, todavia é solo sagrado do Islão e não pode ser governado por infiéis, sejam cristãos como no Líbano, quer sejam judeus como em Israel.
A esmagadora maioria dos Palestinianos estão fartos do Hamas, e do que este lhes faz, querem viver, e é o Hamas que é a principal razão de não haver um Estado Palestiniano livre. Claro que Netanyahu também não é a favor dos dois Estados, mas sem esta solução o que ele irá fazer? Anexar a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, e se o fizer terá que dar a cidadania aos árabes palestinianos, e isso seria o princípio do fim de Israel.
A Separação em dois estados é a única solução, nem que seja de costas voltadas um para o outro, devido ao ódio que se gerou nestes últimos 75 anos, mas que seja permitido criar o Estado Livre e soberano da Palestina e permitir a Paz tão almejada.
Autor Filipe de Freitas Leal
0 comentários:
Enviar um comentário