Fez hoje meio século que
faleceu Salazar, o homem que governou Portugal em ditadura, e fundou um regime
que leva o seu nome, o Salazarismo. Foi precisamente numa segunda-feira que
faleceu,
todavia, quando da sua morte,
Salazar já não era Presidente do Concelho, fazia então, dois anos que Marcello
Caetano substituíra-o no cargo após o AVC que o fez cair de uma cadeira.
Mais quatro anos e caia
também o Regime que fundara, o Estado Novo, que de tão velho, não teve
forças nem balas para resistir aos cravos que numa manhã de primavera no mês de Abril, afastavam para sempre a imagem negativa que Portugal tinha pela ditadura, pelo
atraso e pela Guerra Colonial.
António Oliveira Salazar, nasceu a 28 de abril de 1889, filho de agricultores pobres, conseguiu ser doutorado em Finanças pela Universidade de Coimbra, mais tarde torna-se Professor e chega ao governo da junta militar em 1928 como Ministro das Finanças, mais tarde, pede mais poder ao Presidente Carmona, que o nomeia Presidente do Concelho em 1930, em 1933 Salazar leva a referendo a nova constituição que aprovada por larga maioria cria o Estado Novo, regime ditatorial de cariz Nacionalista e de partido único, a UN União Nacional e apoiado nas forças armadas e na polícia política a PIDE. Salazar permaneceu no poder até à sua doença em 1968. Morreu em Lisboa na manhã de 27 de julho de 1970 e foi sepultado na sua terra
natal em Santa Comba Dão, em campa rasa.
Autor Filipe de Freitas Leal
Autor Filipe de Freitas Leal
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