Acabo
de ler um artigo de Amos Óz, com quem concordo plenamente, ele é o
fundador do movimento Shalom Achshav (Paz Já) que defende claramente
o direito à existência de dois estados Independentes (Israel e a
Palestina) bem como defende o direito de Israel se proteger e
responder aos atos terroristas, ataca inequivocamente o terrorismo
covarde do Hamas, e considera no entanto ser exagerada esta ofensiva,
pelo facto de ser o Hamas a tirar o proveito político, devido ao
número de vitimas, mesmo que sejam escudos humanos, são esses os
objetivos do Hamas, e Israel está a fazer precisamente o que o Hamas
quer.
Eu penso que em política os atos ainda que de legitima defesa, devem ter sempre em conta, não apenas o momento presente, mas as necessidades futuras, e se em política isso não for bem avaliado, pode-se entrar numa situação a que eu chamo de "Ponto de Não-Retorno" ou a Irreversibilidade da situação. E eu falo precisamente, de um possível isolamento político e diplomático de Israel em grande escala, com a agravante do recrudescimento do sentimento antissemita que neste momento se soma à xenofobia e racismo, que estão em crescimento no coração da Europa.
O que se deve fazer é tudo menos dar razão e força política ao Hamas, por não ser o legitimo representante da Autoridade Palestiniana, legitimidade essa que pertence a Mahmoud Abbas, que está no entanto enfraquecido politicamente com esta situação.
Fonte 1: Deutsche Welle www.dw.de/notícias/
Fonte 2: Folha de S. Paulo www1.folha.uol.com.br/israel
Por Filipe de Freitas Leal
Eu penso que em política os atos ainda que de legitima defesa, devem ter sempre em conta, não apenas o momento presente, mas as necessidades futuras, e se em política isso não for bem avaliado, pode-se entrar numa situação a que eu chamo de "Ponto de Não-Retorno" ou a Irreversibilidade da situação. E eu falo precisamente, de um possível isolamento político e diplomático de Israel em grande escala, com a agravante do recrudescimento do sentimento antissemita que neste momento se soma à xenofobia e racismo, que estão em crescimento no coração da Europa.
O que se deve fazer é tudo menos dar razão e força política ao Hamas, por não ser o legitimo representante da Autoridade Palestiniana, legitimidade essa que pertence a Mahmoud Abbas, que está no entanto enfraquecido politicamente com esta situação.
Fonte 1: Deutsche Welle www.dw.de/notícias/
Fonte 2: Folha de S. Paulo www1.folha.uol.com.br/israel
Por Filipe de Freitas Leal
0 comentários:
Enviar um comentário