O
Sistema de ensino português foi reformado após a Revolução dos Cravos a 25 de abril de 1974, mudando
os paradigmas da educação, por forma a permitir a integração e a cidadania
ativa, no entanto o sistema anterior deixa marcas profundas na sociedade
portuguesa, de modo que o sistema educativo por si só não tem vindo a diminuir
as assimetrias socioeconómicas da sociedade portuguesa, e mesmo após a entrada
na CEE, faz-se necessário um esforço no setor do ensino básico e secundário, mesmo
tendo havido progressos e tenha sido sentida uma melhoria dos resultados no
ensino por parte dos alunos portugueses, o insucesso e o abandono escolar
permanecem como uma realidade a combater, faz-se necessário investir de forma
clara e determinante no ensino, não obstante e devido à crise, bem como a uma
visão retrograda e distorcida por parte dos tecnocratas no poder, as reformas e
os investimentos tardam, pelo que o fosso que separa culturalmente Portugal do
resto da Europa comunitária torna-se cada vez maior e o futuro adiado,
sobretudo porque há uma clara politica de tornar a classe dos professores cada
vez menos prestigiados e reconhecidos no seu papel fundamental que deveras têm.
Atualmente
o sistema de ensino português é baseado em doze anos obrigatórios, do ensino
básio ao secundário, como descrito abaixo:
O Ensino Básico compreende
três ciclos:
1º Ciclo: 1º, 2º, 3º e 4º Anos de escolaridade (antigas 1ª, 2ª, 3ª e 4ª classes)
2º Ciclo: 5º e 6º Anos de escolaridade (antigos 1º e 2º ano do Preparatório)
3º Ciclo: 7º, 8º e 9º Anos de escolaridade (antigos 3º, 4º e 5º ano do Complementar)
O Ensino Secundário é
constituído pelo:
10º ano de escolaridade (antigo 6º ano do Liceu)
11º ano de escolaridade (antigo 7º ano do Liceu)
12º ano de escolaridade (antigo ano propedeutico)
Seguindo-se o ensino superior após a conclusão do 12º ano, e a aprovação pelo Exame Nacional de acesso ao ensino superior.
Público - Sistema de ensino português não consegue diminuir assimetrias sociais.
Autor Filipe de Freitas Leal
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