terça-feira, 15 de novembro de 2022

Cristiano Ronaldo Saiu do Manchester

Admiro o Cristiano Ronaldo, mais pelo facto de levar para o mundo o nome de Portugal, e a importância que o desporto tem para a inserção social de jovens em situação de vulnerabilidade, porque na verdade o desporto tem tirado muitos jovens da violência, da droga, e tem dado novos horizontes a muitos. Eu pessoalmente não percebo nada de futebol no que toca às grandes competições nacionais clubísticas, não faço comentários desportivos, mas também não tenho nada contra.

Mas desta feita, acho que a entrevista do Cristiano Ronaldo merece um pequeno comentário, e volto a frisar, gosto do Ronaldo, e embora eu saiba que ele tem toda a razão, a maneira como agiu, ao dar uma entrevista para criticar o clube e os seus dirigentes, foi algo que embora produzisse os frutos que ele queria, da rescisão do Manchester United, pareceu mal a muita gente, mesmo tendo as suas razões.

E espero que não, mas este episódio poderá comprometer o futuro de CR7, no caso de ele querer ingressar noutro clube para terminar a carreira, a menos que agora livre do Manchester, consiga mostrar que está muito acima das espectativas e que mantém a forma, porque caso contrário, é mesmo um adeus perante qualquer outro clube, porque poderão ficar com receio de o contratar, sobretudo agora em fim de carreira.
Vamos torcer para que este campeonato do mundo no Qatar seja de facto excecional para o Cristiano Ronaldo, e também claro, para Portugal.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Trabalhador sim, Colaborador Não?


Meus caros, tenho vindo a reparar que de há algum tempo a esta parte, os liberais inventaram a moda de chamar de 'COLABORADORES', aos que na verdade são os 'TRABALHADORES', é que
Colaborar é ajudar, é o que faz por exemplo um voluntário, mas Trabalhar é produzir riqueza, é o que faz um empregado em troca de um salário, portanto a resposta é inequívoca, 'Trabalhador' sim, 'Colaborador' não! Ora vejamos a explicação:

1 - Que denominar de "Colaboradores" aos que efetivamente são os "Trabalhadores" é em primeira análise um erro, a começar pela semântica, trabalho e colaboração não são nem nunca foram sinónimos.
2 - Em termos legais, o que temos é um "Código do Trabalho", que rege as relações contratuais entre os trabalhadores e o patronato, e tanto quanto sei, não há nenhum Código da Colaboração.
3 - Olhemos para a diferença de um voluntário que auxilia por vontade própria, é um colaborador, ao contrário, os operários da construção civil ou de uma fábrica, que trabalham com vínculo contratual para produzir riqueza, recebem em troca um salário, são trabalhadores.
4 - Outro aspecto é que trata-se de uma estratégia ideológica, mais especificamente dos Neoliberais, e visa destruir a consciência de classe e incutir em cada um uma mentalidade individualista e competitiva entre os seus pares, para que isolados, não possam ter conhecimento dos seus direitos legais, e por isso, não saibam defender os interesses da sua classe profissional.
5 - Posto isto, podemos assim entender melhor as reivindicações dos médicos, dos enfermeiros, dos comerciantes, dos professores, que não são colaboradores, são em cada profissão uma classe, tal como o são os operários, os taxistas, os artistas, etc. Ter presente que não defendem os seus interesses pessoais, mas os interesses da sua classe profissional.
6 - Até mesmo o Patronato tem consciência da sua classe, e como tal, luta unida pelos seus interesses contra os interesses dos seus trabalhadores.
6 - Toda a gente sabe, que ser chamado de colaborador ou de burro pelo patronato seria na prática a mesma coisa.
* E sem medo de sermos rotulados do quer que seja, temos que pensar sim nestas questões, claro que não será necessário por-se a ler as cartilhas ideológicas marxistas ou liberais para atingir esta conclusão, a verdade é uma só e não tem donos, para a atingir basta interpretar a realidade que nos cerca, e entender em que degrau da estratificação social cada um está.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

domingo, 13 de novembro de 2022

Galicia ou Galiza?

No idioma português o correcto é dizer, pronunciar e escrever apenas e somente " G A L I Z A ", os espanhóis pronunciam Galícia porque em castelhano não existe o som de "Z" (zê), existe um som que para nós falantes de português, assemelha-se ao nosso "S" (ésse), daí que a letra Z escreve-se "zeta" e pronuncia-se "seta", tal como a palavra "casa" escreve-se de igual forma, mas pronuncia-se "cassa".

De resto, a "verdadeira" Galícia, ou seja, o que em português se denomina por Galícia, existe, foi em tempos um principado, que situa-se numa região que desde 1918 pertence tanto à Ucrânia como à Polónia, aliás, na língua polaca escreve-se "Galicja" e pronuncia-se exactamente "Galícia", mas em ucraniano diz-se Halych.

O nome Galiza vem do Latim, mais especificamente da Província romana da Galaécia, província na qual se situava a cidade de Portus Cale actual cidade do Porto, ou seja a parte sul da Galécia é o berço de Portugal, correspondendo a toda a região do Douro, Minho e Trás-os-montes, e englobava ainda toda a actual Galiza.

Espero que os caros leitores compreendam, que o nome Galaécia apresenta proximidade fonética com o nome Galícia, daí que dizer Galícia na língua castelhana não está errado, obviamente, o erro só ocorre quando escrevemos ou falamos em Português usando o nome em castelhano.

Portanto, nos países cuja língua oficial é o idioma português, é errado dizer Galicia, até porque não podem haver países ou regiões com nomes iguais, embora cidade as há e não são poucas, este erro de chamar Galícia ao que é a Galiza, ocorre com muita frequência no Brasil devido à influencia hispânica da região, tal não se verifica nos outros países de língua oficial portuguesa.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sábado, 12 de novembro de 2022

Alckmin, o Sucessor de Lula?

Tenho uma leve impressão, uma certa intuição de que a escolha do social-democrata Geraldo Alckmin para vice-presidente do Brasil não foi por mero acaso, pode mesmo tratar-se de uma estratégia de poder que se revelará a médio prazo.

Além disso, nem Lula está no seu melhor, e nem o Brasil é o mesmo de há 20 anos, e claro Bolsonaro perdeu as presidenciais mas saiu reforçado nas eleições legislativas e nos protestos de rua, pelo que vai querer voltar com força dentro de quatro anos.
Assim, isto faz-me crer na possibilidade de uma renúncia de Lula a meio do mandato, alegando problemas de saúde, assumindo o Vice-presidente Alckmin que foi Governador do Estado de São Paulo, cargo que exerceu com competência, e se fizer uma boa Presidência terá condições de concorrer sem enfrentar o índice de rejeição que Lula tem, índice esse que poderá aumentar devido aos tempos difíceis que o Brasil irá enfrentar. Neste caso a renúncia serviria para preparar uma candidatura forte capaz de derrotar Bolsonaro em 2026.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Porquê Putin admira Stálin e não Lénin?

Putin, o Senhor da Rússia, detesta Vladimir Lénine, mas admira imenso Josef Stalin.
A razão é simples, Lénine era um marxista convicto, um comunista-ortodoxo, que fundou os sovietes e criou as cooperativas agrícolas (Kolkozes), modelo que aliás foi uilizado pelos judeus para criarem os Kibutz em Israel.

Stalin pelo contrário, era um homem desprezível e em tudo semelhante a Hitler, era na prática um fascista vermelho, tendo instaurado uma ditadura com culto da Personalidade (que é contrário aos princípios comunistas), criou os campos de concentração (Gulags) e cimentou um regime autocrático, torcionário que deportou uns e matou outros aos milhões. Está agora explicada a diferença entre Lenin e Stálin, e o porquê de Putin gostar de Stalin, que é o facto de identificar-se com o modo despótico com que Stálin conduziu os destinos da URSS, ou seja, com mão de ferro e tirania.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Fazem Falta as Disciplinas de OSPB e EMC

Há coisas que nunca deveriam acabar, antigamente no Brasil haviam duas disciplinas obrigatórias no currículo escolar, eram denominadas de OSPB Organização Social e Política do Brasil (mas por comparação ensinavam sobre o resto do mundo) e EMC Educação Moral e Cívica.
Se existissem estas duas disciplinas nas escolas de hoje, não haveria o Analfabetismo Político. E as pessoas teriam uma maior compreensão do mecanismo social e do funcionamento dos poderes políticos. Coisa que hoje em dia não têm.

Após a nova constituição de 1988, entenderam que essas disciplinas eram descabidas para um regime democrático, e foram extintas. O resultado está à vista, a maioria das pessoas não entende de política e em particular do exercício de cada um dos três poderes da República.

Há em andamento um pedido para a reposição destas duas disciplinas no currículo do Ensino Básico e Secundário, a Educação Moral para a Cidadania, e o Estudo da Organização Social e Ciência Política seriam nomes mais adequados para os dia de hoje, com um conteúdo programático atualizado. Outra disciplina que seria importante é a do Estudo Comparado das Religiões, não um ensino religioso especifico para um grupo, mas sobre todas as religiões, e de uma forma inclusiva, criar uma maior compreensão de outras formas de crença

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

O Alto preço do transporte em Ambulâncias

O Custo do transporte de doentes para os hospitais, pode custar ao estado até o valor de 992,00 € por cada utente, tendo sido transportados o ano passado 62.500 doentes o que custou ao Estado português cerca de 62 milhões de euros.

Os valores todavia são variáveis, em Lisboa e Vale doTejo, por exemplo, cada doente transportado custou ao SNS 357 euros. Já a Norte a despesa foi menor, com cada saída a custar abaixo dos 104 euros.

O valor do transporte não é cobrado em caso de urgência, quando não se verifica a urgência é cobrado um valor simbólico, como pedagogia para que usemos os serviços apenas em situações de força maior. Mas impressiona-me que um único transporte tenha o custo acima indicado.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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