quarta-feira, 30 de março de 2022

A Punição à Violência de Will Smith











Todo e qualquer acto de agressão, bem como todas as formas de violência, são por norma e por regra sancionadas. Nesse sentido, a Academia de Hollywood tomou a decisão de iniciar um processo disciplinar que poderá levar à suspensão ou expulsão de Will Smith.

Não se deve ser contraditório neste tipo de coisas, como condenar a violência doméstica e aprovar a violência entre colegas, condenar a guerra entre Estados e promover a animosidade e até a agressão entre as pessoas. Não se deve permitir que a "vendeta" substitua a autoridade da Justiça. Nem aceitar que a justiça se faça pelas próprias mãos.

Se perante este tipo de ocorrências não se agisse em conformidade, mostrando aos infractores as consequências dos seus atos, estariamos a passar às gerações futuras, a mensagem de que a violência é a norma e o caminho.
E temos de dizer para nós mesmos, um grande e inequívoco "Não à violência!".
Porque a violência é destrutiva e redutora a todos os níveis.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

A Permissividade anti-ética


Após a ocorrência na entrega dos 
Óscares 2022, em que um ator agrediu um humorista, leva-nos a pensar que pelo andar da carruagem, qualquer dia não serão necessários Ditadores ou Tiranos, bastam os vizinhos, que não nos deixarão abrir a boca, nem para fazer humor, nem para emitir um opinião, a menos que sirva aos interesses da maioria ou do Establishement.
A pior censura, não é a que vem da hierarquia e do poder como acontece nas ditaduras, a pior censura é a que existe em "democracia" e a que permeia no meio de nós, influenciada pelos Média.
Do mesmo modo, a pior permissividade é a que emana de baixo, e escala até aos patamares mais altos da sociedade. Onde tudo é permitido, alguma coisa de muito importante é colocada de lado sem que demos conta disso. Refiro-me ao "Direito".

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

Os Três Regimes


O Fascismo era mau, o comunismo, idem, o Neoliberalismo não fica atrás. Os primeiros eram o lobo, os segundos, um lobo com pele de cordeiro, e por fim, os terceiros, são uma ovelha negra.

Eu creio que só nos valerá uma verdadeira Democracia Humanista que permita a Justiça Social e que restabeleça um novo Welfare State.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 29 de março de 2022

Reaprendemos o que é uma Nação

Uma Nação não é um mero território, não se resume a uma área geográfica, como hoje comummente se pensa, nem meramente um povo que nesse espaço reside, porque por um lado os Emigrantes mantém-se como membros de uma nação na diáspora, e por sua vez os Imigrantes são habitantes vindos de outros Estados (países) e que pertencem a outras nações.

Uma Nação, ao contrário do que se ensina hoje nas escolas, é na verdade um povo que mantém viva a sua história, que partilha entre si um mesmo idioma comum, as mesmas crenças, cultura, tradições, costumes, valores identitários e civilizacionais, abraçados pela emblemática dos símbolos nacionais.

Até há um mês, muitos de nós no Ocidente havíamos esquecido o que é uma nação, quanto aos jovens, só agora começam a aprender, graças às lições que nos dá o povo da Nação ucraniana, de que 'Nação' e 'País' não são a mesma coisa.

Há nações sem território como a nação cigana, há nações com território mas sem um Estado soberano como o Kurdistão, há Estados (Países) com mais de uma Nação como a Espanha, o Reino Unido, o Afeganistão e a Rússia, e há Estados que são uma só nação, como é o caso de Portugal, Irlanda, Itália e Grécia.

Há uma nação que graças à sua fé, crença e perseverança, viveu na diáspora por quase 2000 anos, mantendo-se unida pela mesma identidade cultural e religiosa, o povo judeu, os israelitas que são a segunda Nação mais antiga com 3700 anos de existência, a seguir à China com 5000 anos.

E tal como nós dizemos à mais de 2000 anos "Am Yisrael Hay" (A nação de Israel Vive), assim dirão doravante todas as nações da Terra.

As Nações Vivem!,  Todas as nações, sem exceção, têm o direito de existir e manter viva a sua identidade.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

Um Ato Inadmissível no Mundo do Cinema

O comportamento abominável de Will Smith é em tudo semelhante a uma mentalidade fascista. Porque só os fascistas reagem ao humor com arrogância e violência. 
E além disso, será um inequívoco sinal de decadência da Academia de Hollywood em particular e da sociedade estadunidense em geral, se as coisas ficarem tal como estão sem que a Lei e a Ordem sejam tidas em conta.

A meu ver, um erro não justifica outro, e ninguém está acima da lei, acredito que, apesar de ter sido uma piada infeliz, como todas nesse tipo de concursos televisionados, Chris Rock não terá tido a intenção de ofender, comparou a aparência de Jada Smith com a personagem de um filme, Ji Jane; não teve a meu ver, a intenção de ofender e de referir uma doença, mas de atenuar as causas da mesma, usando a referência de uma personagem, no entanto creio que foi uma piada deveras infeliz, porque não foi compreendido. Mas enfim, mesmo que se trate de um erro, não justifica a agressão de Will Smith, e sobretudo a coragem de o fazer perante as câmaras, somando-se os insultos grosseiros e inapropriados.
O tiro poderá sair-lhe pela culatra, e num estado de Direito ter más reações sai caro, porque tal como disse, ninguém pode estar acima da Lei.

Na cultura estadunidense, neste tipo de eventos, os humoristas sempre foram chamados para animar tais certames, onde em regra lhes é permitido fazer piadas a partir das características físicas ou psicológicas dos atores e atrizes presentes. Não podemos ou pelo menos não devemos, tentar compreender e julgar a América com o nosso modo de ver e pensar típico da Europa.

Tenho a certeza de que os americanos não gostaram do que viram, primeiro porque trata-se de um espectáculo de entretenimento e não de um ring de boxe, segundo porque se aprovarmos estas atitudes estamos a dar sinal para as novas gerações, de que a Justiça faz-se com as próprias mãos, o que é por si só perigoso. Aguardemos novidades sobre este facto.

P.S. - Não acompanho os Óscares mas vejo telejornais, e não gostei do que vi. Acompanhei notícias sobre o ocorrido, e vejo que a maioria dos cidadãos nos EUA condenam a atitude de Will Smith. 

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 14 de março de 2022

O Preço da Liberdade de Expressão

Foto de Asie Romero por Freepik.com
Desde que voltei a postar aqui as minhas ideias com mais regularidade já perdi oito "amigos" do Facebook.

Fazer o que? Cada um reage à sua maneira, cada um vê com a cor dos óculos que usa. Sem esquecer que pontos de vista são diferentes porque
veem a partir de ângulos diferentes a mesma realidade, já a ideologia, não passa da cor da lentes dos óculos.

Ninguém nos havia dito que a liberdade de expressão não tinha preço na democracia. Na verdade, tudo tem o seu preço, e ter opinião formada também tem um preço e um risco, o risco de se poder estar errado. E Eu assumo a possibilidade desse risco.

Todavia, há ainda outro preço a pagar pelo direito a ter opinião própria e a exprimi-la, é que a liberdade de expressão requer o respeito pela opinião dos demais.

Mas ainda há mais! Mesmo que não se concorde com uma ideia ou opinião, devemos tentar compreender o ponto de vista do outro.

Da mesma forma a Democracia e a Autodeterminação dos povos tem um preço alto, que por vezes paga-se com a Guerra, somando-se os sofrimentos e as consequências daí advindas, sejam físicas, morais, politicas e económicas.

É o caso do que se passa hoje na Ucrânia, o erro ou o crime da Ucrânia aos olhos de Putin e do seu séquito, é que se trata de um país livre, democrático e que tem coragem de dizer o que quer e para onde vai o seu destino. E quem o diz, não é o governo, é o povo que o elege.

E analisadas todas as ideias e comentários de que li, e de que ouvi nos Média como artigos, entrevistas, etc; chego à conclusão de que também a Rússia deixou de ser amiga da Ucrânia, porque a Rússia na pessoa de Putin e os agentes do seu regime totalitário, não suportavam a ideia de uma Ucrânia livre e de um povo livre, que estava a progredir e desenvolver-se.

Se a Ucrânia já fosse parte da UE, em pouco tempo seria uma das maiores potências da Europa com voz ativa na Política Europeia, e isso gera invejas políticas e decisões trágicas e irracionais como a Guerra contra um país irmão em Pleno Século XXI. 

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 2 de março de 2022

O Mundo Apoia a Ucrânia

Por todo o mundo, há movimentos de solidariedade, recolha de alimentos, medicação, roupas e manifestações de apoio à Ucrânia e ao governo de Zelensky. A Bielorrússia e a Rússia e particularmente o governo de Putin, estão a ser condenados na maioria das capitais e dos governos, tanto assim, que a resolução votada na ONU no dia 02 de março de 2022, teve o voto a favor da condenação à Rússia de 141 países, 35 abstenções, entre os quais China, India, Africa do Sul, Cuba, entre outros. e apenas 3 países votaram ao lado da Rússia e da Bielorrússia contra a moção de condenação.

Desde o inicio do conflito que têm-se verificado manifestações e passeatas de apoio à Ucrânia e repúdio ao ato de agressão feito pela Rússia a mando do autocrata Putin. Além de iniciativas espontâneas, têm se verificado também iniciativas de grandes empresas multinacionais que cortaram negociações com Moscovo, a par do boicote e das sanções económicas que se verificam no corte do swift, na interdição do espaço aéreo aos aviões russos, e à livre circulação de magnatas e políticos russos em solo ocidental.

Após o inicio das sanções económico-financeiras a Bolsa de Valores russa caiu e o rublo foi desvalorizado em 30%, além de que também na área do desporto os clubes russos foram todos impedidos de jogar nos campeonatos europeus e internacionais pela UEFA e a FIFA.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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