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Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
sexta-feira, 5 de maio de 2017
O que são a Ideologia e a Doutrina
sexta-feira, maio 05, 2017
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Muito frequentemente, há quem entenda doutrina e
ideologia como sinónimos; Claro está que ambos os termos assemelham-se, sendo
de frisar, que a Ideologia está
no campo da filosofia, ou seja, na formação e construção das ideias, e,
consequentemente dos ideais, tanto no campo da política como da religião e
inclusive no Direito.
Por ideologia, comummente entende-se um conjunto de
ideias e princípios que são, em via de regra, estruturados de forma normativa
ou programática por organismos, como os partidos políticos, os movimentos e
associações cívicas, que são em diferentes instâncias Grupos de pressão,
e visam atingir fins específicos, na busca de concretizar seus interesses,
lutar pelos seus direitos, ou apenas promover melhorias sociais significativas,
podendo ser de índole comunitária ou nacional, étnica, religiosa, social ou ambiental;
assim sendo, ideologia corresponde a um ideal cujos objetivos são abrangentes a
toda a sociedade.
A luta pela conquista do poder, bem como o seu exercício
e a manutenção do respetivo poder político, mostram-nos que uma ideologia
política é aquela que defende um conjunto de ideias relativas à natureza do
funcionamento político do Estado, defendendo um conjunto de valores que
pretende ver aplicados quando instalados no poder, por exemplo um partido
republicano no Reino Unido é formado por um conjunto de cidadãos que tem como
ideal de sistema de Estado a república e não a monarquia, o mesmo se pode dizer
de um partido comunista num qualquer país capitalista, que é assim, formado por
um conjunto de militantes, cuja ideologia é a defesa de uma sociedade de
economia planificada e estatizada, e assim sucessivamente.
As ideologias políticas são também elas divididas de
acordo com os grupos sociais que estão na sua génese, por exemplo: classes
sociais, tal como ocorre no Brasil com o MST Movimento dos Sem Terra, ou ainda
os movimentos dos aposentados e pensionistas que existem por toda a Europa. Os
partidos ou movimentos sociais e políticos dividem-se regra geral, entre
Esquerda e Direita e normalmente defendem interesses opostos, (ou semelhantes,
todavia por grupos adversários), sendo que pelo senso comum entende-se que os
partidos da esquerda estão mais conotados com questões sociais e os de direita,
mais com questões económicas e a defesa do direito da propriedade privada, não
obstante, esta visão é um estereótipo, limitando o entendimento do que
realmente pode ser a linha divisória entre estes dois campos opostos.
Como se formam as Ideologias?
Ao contrário do que parece, o termo ideologia é recente,
surgiu em França no ano de 1801 num livro intitulado de ‘Elements d’Ideologie’
de autoria do francês Destutt de Tracy, segundo Chauí (1980), o autor pretendia
elaborar uma ciência cujo objetivo seria estudar a génese das ideias, claro que
a base de toda a ideologia é o campo da filosofia, pela ética, pela moral pela
lógica e outros campos da filosofia política.
Posto isto,resta perguntar:Como surgem e como se formam
as ideologias políticas? Esta questão pode ser compreendida facilmente pela
explicação seguinte:
1º - As
ideologias surgem no campo da filosofia na medida em que tentam encontrar uma
resposta a um problema social ou político, nesse sentido estão no âmbito dos Conceitos ou da apreensão da realidade e
formação das ideias ou teorias políticas.
2º - Seguem-se
as ideias utilizadas para a concretização dos objetivos ou projetos, ou
propriamente dito a resolução dos problemas apresentados, é portanto o campo
Programático.
3º - Por fim, o
ideal é adotado como um modelo objetivo a atingir ou manter, ou seja,
torna-se efetivamente uma ideologia.
O termo “ideologia” segundo o “Dicionário de Política” em Bobbio (1988), é utilizado em diferentes áreas ou
campos das ciências sociais e humanas, como a filosofia, a sociologia e a
ciência política, por vezes com significados diferentes, mesmo no uso corrente
da linguagem vernácula por parte do cidadão comum, pode fazer a definição deste
termo levantar alguma confusão.
No “Dicionário de Filosofia” em Mora (1978),afirma que se trata de uma
disciplina da filosofia que se ocupava da análise das ideias, das sensações, e
mesmo dentro da filosofia política o conceito de ideologia varia de acordo com
a corrente de pensamento, temos em Marx um significado diferente do que o
teríamos em qualquer outro filósofo anterior ao Marxismo ou que se oponha a ele
no que concerne às suas propostas políticas ou a sua análise sociológica.
Quanto ao Conceito de Doutrina
O significado do termo doutrinaé‘Ensino’,
ou ainda, a propagação e transmissão das ideias e das ideologias, de modo
sistemático, tanto no campo da política como da religião.
Por outras palavras a Doutrina é a difusão dos princípios
e dos valores que dão forma institucional à ideologia. Por exemplo temos a
religião, na qual a transmissão da respetiva ideologia, a que chamamos de
teologia, é feita pelo ensino, ou mais precisamente, pela ‘Catequese’.
A propagação das ideologias político-partidárias, são
feitas pela difusão dos seus princípios, por meio de imprensa ou órgãos
oficiais, pela divulgação da propaganda eleitorale pelos comícios entre outros
meios, que contribuem para manter viva a doutrina no corpo doutrinado ou seja,
nos seguidores.
Assim, doutrinar é mais que induzir alguém a apoiar a
ideologia, é fazer com que acredite nela e identifique-se com esses ideais;
para tal a doutrina dá à ideologia um corpo de princípios e valores, e normas
internas, consolidando-se no conteúdo programático de um partido, na prática da
vida religiosa, na atividade de uma associação ou de um sindicato.
No Direito o termo Doutrina, embora esteja ainda
no campo teórico, não deixa de ser a interpretação do ideal a que chamamos Lei
e da sua aplicação pela Justiça. A Doutrina do Direito é portanto, entendida
como Jurisprudência.
Se por um lado a Lei declara pelo Direito Civil, a
liberdade de expressão, pensamento e associação a todos os cidadãos, por outro
a doutrina vai mostrar como se coloca em prática esse direito, ou seja, que
mecanismos devem ser utilizados para que seja posto em prática o referido ideal.
Transferindo isto para a política, podemos aferir que, se
por um lado um ideal, tal como foi a República em tempos de democracia, a
monarquia constitucional em tempos de absolutismo, a democracia em tempos de
ditadura, a paz em tempos de guerra, ou ainda o fim da escravatura, a igualdade
de géneros, bem como a justiça social pelo Estado Providência entre outros
ideais, foram inicialmente ideias, que se desenvolveram em ideologias, mas foi
pela doutrina que chegaram a se transformar em programas políticos e poderem
por fim concretizar-se.
Foi a doutrina que viabilizou os Direitos Humanos, as
Liberdades fundamentais e o progresso social e humano, apesar disso, houve
ideologias políticas que foram colocadas pelos governantes acima do bem comum,
e viraram-se contra os governados e contra si mesmas, e obviamente falharam.
quarta-feira, 3 de maio de 2017
Belchior: A Coragem de Escolher o Fim
quarta-feira, maio 03, 2017
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Belchior, uma das vozes marcantes dos anos 70 e 80 da MPB Musica Popular Brasileira, morreu aos 70 anos no fim de semana passada, Seu nome era António Carlos Belchior, nascera no Ceará, fez carreira nas grandes capitais, no entanto retirou-se da vida pública há dez anos, não por depressão, doença, mas porque quis viver cercado de livros, numa vida de clausura e meditação.
Iniciou estudos em Psicologia e Filosofia, mas é na poesia e na arte que encontra a sua alma mater, dedica-se de corpo e alma a transmitir ideias pela música. A coragem deste homem simples e sensível, de se retirar do mundo e da azáfama do dia a dia, não é para todos. É necessária uma grande dose de sensibilidade mas também de coragem.
Não escolheu a maneira que morreu, mas escolheu o modo de viver o fim da sua vida, inclusive escolheu uma cidade pequena, longe de tudo. Pelo que resta-me perguntar, não será a solidão um encontro conosco próprios? Não será essa a maneira mais doce de abraçar a vida, saber a sua finitude e não temer pensar?
Sempre pensei nisto, no que acabou por ser noticia com Belchior, já terá passado pela cabeça de tanta gente, como vou viver os dias que me restam?
Sempre pensei nisto, no que acabou por ser noticia com Belchior, já terá passado pela cabeça de tanta gente, como vou viver os dias que me restam?
Autor: Filipe de Freitas Leal
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu
em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como
Técnico de Intervenção Social numa Instituição
vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em
vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também
dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu
em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como
Técnico de Intervenção Social numa Instituição
vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em
vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também
dedica-se a outros blogs de temas diversos.
sexta-feira, 3 de março de 2017
A Política Internacional e a Globalização - Uma Introdução Sintética
sexta-feira, março 03, 2017
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A Nova Ordem Mundial, que tanto se fala, traduz-se num
crescente aumento da influência do comercio externo e da economia sobre a
politica. É o virar de uma página da história política, no que concerne ao
mercantilismo e ao capitalismo de Estado ou mesmo ao regime comunista.
Quando surgiu a Globalização? A esta pergunta, poderíamos
ir buscar uma série de antecedentes históricos, que nos levariam sem duvida aos
descobrimentos marítimos portugueses dos séculos XIV e XV, não obstante, foram
os portugueses os primeiros navegadores a chegar ao Japão, desse contacto
surgem as primeiras armas de fogo no extremo-oriente, Nagazaki havia sido
construída por missionários jesuítas portugueses, e até mesmo a palavra “arigatô”
vem do termo português “obrigado”. Sem falar na troca global de plantas
que foram tiradas de um continente e plantadas noutro, tal como a mandioca, o
principal alimento da dieta africana, foi levado pelos portugueses do Brasil
para África, bem como o milho e a batata que não existiam na dieta europeia.
Mais dramática e igualmente influente, foi a migração
forçada de milhares de africanos comprados e levados como escravos pelos
ingleses, franceses, espanhóis e portugueses para a agricultura em todo o
continente americano ou o denominado Novo Mundo, facto que é de suma
importância, devido a isso, hoje observamos que a população do Haiti é maioritariamente
afrodescendente, em detrimento das populações indígenas que foram assimiladas e
miscigenadas tanto com os escravos como com os colonos.
No que concerne à globalização, temos que ter em conta a
crescente influencia desse processo no aspeto cultural, cada vez mais os povos
se aproximam culturalmente uns dos outros, e isso origina-se com o surgimento
de sociedades multiculturais, que obviamente surgiram no novo mundo, muito
embora com algumas bolsas de resistência com comportamentos de racismo e
xenofobia.
Um dos países onde melhor se definiu o multiculturalismo,
foi sem dúvida o Brasil, país no qual não houve o racismo de forma clara ou
institucional, como ocorreu por exemplo nos Estados Unidos da América, no
Brasil as questões de divisão são maioritariamente de classe e não tanto de
etnia.
Nos anos 30 do século XX no Brasil, a pergunta de ordem
era saber quem eram de facto os verdadeiros brasileiros. Seriam os índios que
eram os habitantes autóctones, os portugueses que criaram os Brasil e deixaram
as bases das suas estruturas sociais, culturais, religiosas e políticas, ou
seria ainda os afrodescendentes a quem a economia fundamentalmente agrícola e
pecuarista do Brasil devia muito pelo seu trabalho braçal? Foi o sociólogo
brasileiro Gilberto Freyre quem com o seu livro, “Casa Grande e Senzala”,
vem mostrar que todos os três elementos humanos fundadores do que se chama de
brasilidade, são igualmente importantes e autênticos brasileiros, esta reposta
agradou sobremaneira ao Presidente Getúlio Vargas e ao renascido nacionalismo
brasileiro.
Todavia, a globalização não se centra nos aspetos
culturais, esses são mera consequência dos objetivos fundamentais, que são
económicos, fundam-se no comércio externo, na internacionalização das empresas multinacionais
e na busca do lucro.
Outros autores como AlvinToffler, vêm a origem da
globalização no desenvolvimento da sociedade de serviços ultrapassando a
industrial nos anos 50, a nova sociedade da informação e o desenvolvimento
tecnológico terão facilitado a comunicação e encurtado as distâncias, isso
permite o desenvolvimento consecutivo do comercio externo.
A partir daqui surge o desenvolvimento de grandes
conglomerados dos Blocos económicos, inicialmente com a EFTA e a CECA, esta
ultima viria a dar lugar à CEE atual União Europeia, no bloco comunista
criara-se o COMECOM, entretanto extinto, mais recentemente surgiram a ASEAN, o
Mercosul e a NAFTA, mas o mais importante é a criação da Organização Mundial do
Comércio, a partir do que foram as conversações do Uruguai Round, da antigo
GATT. Acordo Geral sobre Tarifas e Impostos.
Para ilustrar o que é e como funciona a globalização,
temos de citar a intervenção do FMI Fundo Monetário Internacional ao determinar
a internacionalização do Dólar estadunidense como moeda franca a nível
internacional no pós-guerra, sem falar da moeda única na Europa, o Euro que se
tornou mais forte do que o dólar apesar da instabilidade económica na Zona
Euro.
Alguns dos ícones da globalização são sem sombra de
dúvida as parabólicas de TV Satélite, os cabos submarinos de transmissão de
Internet e as agências de viagens repletas de descontos em passagens aéreas, o
mundo hoje está mais próximo por meios de comunicação e pela rapidez na
deslocação de um continente a outro como nunca antes se imaginara. Mas esta é a
parte visível da globalização, parece que à partida fora feito de propósito
para deixar feliz o consumidor final, mas não, essa é a ponta do Iceberg, a
raiz de tudo isto, está no lucro, na vinculação ideológica do liberalismo
vigente e nas grandes transações financeiras a nível global, de holdings
gigantescas que fazem das Bolsas de Valores o principal ícone da globalização.
Não obstante à medida que se desenvolve a globalização no plano financeiro e
económico, também se desenvolve no plano político, todavia de forma inversa ao
modo como a política até aos meados do século XX funcionava, para exemplificar,
tivemos o Crash de 1929 e a sua solução através do New Deal,
a política de então é que determinava as regras do jogo económico, todavia, atualmente
são os mercados que determinam as politicas a tomar, os países passam a ser
vistos como empresas. A eleição nos Estados Unidos, do magnata Donald Trump para
suceder o democrata e progressistas Barack Obama, serve de exemplo para este
dado, um homem que não vem da política como carreira, mas antes um empresário
multimilionário, de tendência claramente conservadora e neoliberal.
Principais Características da “Aldeia Global”
Ø Internacionalização das empresas;
Ø Internacionalização do mercado de capitais;
Ø Organização de Grande Blocos Económicos;
ü Perda de parte da soberania dos países em favor dos Blocos Económicos.
Ø Criação da Moeda Única;
Ø Dólar como moeda franca internacional;
Ø Criação Organização Mundial do Comércio;
ü Consolidação do liberalismo político;
ü Redução dos direitos sociais
Ø Maior competitividade entre os continentes;
Ø Maior aproximação cultural e ideológica global;
·
Maior facilidade de
deslocação;
·
Acesso à informação e
comunicação;
·
Maior uniformização
cultural;
A Globalização submete o papel do Estado (antes um
regulador) aos interesses dos grandes conglomerados económicos e financeiros
(antes meros agentes), fazendo com que os Estado perca parte da sua soberania,
dando a impressão que as instituições democráticas são hoje em dia uma mera
plataforma de implementação dos interesses financeiros por parte tanto dos três
poderes.
Observa-se atualmente na globalização uma inegável
presença do ideal neoliberal, claramente com o intuito de retirar ao poder político
o seu papel regulador do mercado, para ser o mero regulamentador da agenda
económica e financeira, retirando ao Estado a sua presença em setores como a
banca, os transportes públicos, as comunicações, correios, saúde, educação,
energia e saneamento básico.
Posto isto, observa-se ainda que as reformas liberais
levadas a cabo, refletem uma clara interferência no mercado de trabalho, através
de imposição de alterações à legislação laboral, fragilizando em larga medida a
já frágil situação dos trabalhadores, tanto nos países desenvolvidos como nos
que se encontram em desenvolvimento, bem como pela redução dos ordenados no mercado
de trabalho e o fim dos apoios sociais.
A soma deste quadro no que concerne à globalização
corrobora as graves consequências sociais que têm surgido, tais como o desemprego
de longa duração, a emigração, o empobrecimento das faixas mais idosas da
população e o consequente agravamento da insustentabilidade da segurança social, que choca com
o apoio estatal à banca falida, através de dinheiro público saído do bolso dos contribuintes
nos países da Zona Euro, como foi o caso de Portugal Irlanda, Grécia e Espanha,
os denominados PIGS.
Autor: Filipe de Freitas Leal
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Partiu o Meu Melhor Amigo - Meu Pai.
sexta-feira, fevereiro 24, 2017
Filipe de Freitas Leal
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Faz hoje uma semana que partiu o meu melhor
amigo, o meu Pai Manoel João Leal: partiu estando eu no
Brasil, deixando-me a tristeza da sua ausência e a riqueza das
suas memórias, dos momentos passados juntos.
Ao meu pai deixo este tributo como gratidão por ter me ajudado a ser a pessoa que sou e, porque com ele, desde novo
aprendi a gostar de estar rodeado de livros, tendo sido também o meu
companheiro de longas conversas sobre variados temas como arte, literatura e a actualidades de politica internacional, nos últimos anos
que convivi com ele em Sintra Portugal, foram tempos bons, tempos felizes.
Meu pai foi a pessoa que me ensinou o valor
profundo da honestidade, do saber ser e saber estar, meu pai foi o meu confidente, a pessoa com quem
mais tive o prazer de conversar, acima de tudo, é dele que obtive o gosto
pela informação sobre política, tanto nacional como internacional, sobre a
filosofia, a arte e sobretudo da pintura, entre outros temas, acompanhados
de sorrisos, chá, café, bom vinho, bom queijo, numa amena conversa, sempre sereno, foi sempre uma excelente companhia a
dele. Agora, resta-me a memória do seu sorriso sereno e eterno.
Autor: Filipe de Freitas Leal
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu
em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como
Técnico de Intervenção Social numa Instituição
vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em
vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também
dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu
em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como
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vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em
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terça-feira, 10 de janeiro de 2017
Bauman - Morreu o Pensador de Dois Séculos
terça-feira, janeiro 10, 2017
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Zygmunt Bauman, sociólogo e pensador polaco radicado no Reino Unido, faleceu em Londres onde residia há vários anos após ter-se exilado fugido das perseguições antissemitas do governo comunista de Varsóvia, teria antes de ir para a Inglaterra, vivido em Israel, mas foi na capital britânica que encontrou o espaço necessário para poder desenvolver o seu trabalho. Bauman nasceu em 1925 no seio de uma família judaica, foi professor catedrático em Varsóvia na cadeira de sociologia, é considerado um dos mais importantes pensadores e sociólogos que fez a ponte entre o fim do século XX e inicio do Século XXI, tendo deixado escrito mais de 60 livros dos quais se destacam a Modernidade Liquida e Amor Liquido.
Eu pessoalmente tomei conhecimento deste pensador e sociólogo já tarde, há um ano escrevi um artigo sobre ele e os seus mais importantes e interessantes livros, Bauman marca não pela maneira como escreve mas pela maneira que soube fazer passar a sua mensagem, quem lê a obra de Bauman, não pode e nem consegue permanecer o mesmo. O mundo ficou mais pobre, mas a sua passagem deixa um legado rico.
Autor: Filipe de Freitas Leal
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.