Faz hoje uma semana que partiu o meu melhor
amigo, o meu Pai Manoel João Leal: partiu estando eu no
Brasil, deixando-me a tristeza da sua ausência e a riqueza das
suas memórias, dos momentos passados juntos.
Ao meu pai deixo este tributo como gratidão por ter me ajudado a ser a pessoa que sou e, porque com ele, desde novo
aprendi a gostar de estar rodeado de livros, tendo sido também o meu
companheiro de longas conversas sobre variados temas como arte, literatura e a actualidades de politica internacional, nos últimos anos
que convivi com ele em Sintra Portugal, foram tempos bons, tempos felizes.
Meu pai foi a pessoa que me ensinou o valor
profundo da honestidade, do saber ser e saber estar, meu pai foi o meu confidente, a pessoa com quem
mais tive o prazer de conversar, acima de tudo, é dele que obtive o gosto
pela informação sobre política, tanto nacional como internacional, sobre a
filosofia, a arte e sobretudo da pintura, entre outros temas, acompanhados
de sorrisos, chá, café, bom vinho, bom queijo, numa amena conversa, sempre sereno, foi sempre uma excelente companhia a
dele. Agora, resta-me a memória do seu sorriso sereno e eterno.
Autor: Filipe de Freitas Leal
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