#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Grécia - A Única Saída é Uma Moratória
quarta-feira, junho 17, 2015
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
O Primeiro Ministro
Grego Alexis Tsipras, afirmou que o BCE - Banco Central Europeu, e o FMI - Fundo
Monetário Internacional, querem humilhar a Grécia, tendo ambas as organizações
responsabilidades criminosas, pela situação em que a Grécia está submergida
hoje, e de facto o que está evidente é uma fratura quanto ao que pretendia ser
o projeto europeu, visto que nem a Troika, nem a Grécia querem dar o
braço a torcer.
De acordo com uma
notícia veiculada no site do semanário português "Expresso",
em que afirma que o governantes portugueses, acusam o governo grego de estar
a fazer uma chantagem inadmissível, no entanto no meu ponto de vista,
inadmissível é a falta de solidariedade que os governantes portugueses estão a
ter com a Grécia, pois há a possibilidade de Portugal poder vir a estar na
mesma situação em que hoje se encontram os gregos.
Que esse discurso de
bater no ceguinho seja tido pela Alemanha, entre outros países poderosos, é
compreensível, embora seja de igual modo errado, mas que o mesmo comportamento
de falta de solidariedade parta de Portugal, um dos três países que pediu
resgate, e que ainda náo sabe o dia de amanhá, ai é totalmente incompreensível,
é uma verdadeira diplomacia de subserviência.
Penso ser necessário
que a Europa adote de facto uma Realpolitik, e seja realista tanto quanto
pragmática, no entanto não estamos a ver isso, não estão a ser realistas, como
querer que a Grécia pague, se não permitem que a mesma se reerga, pelo facto de
não ser à custa do desemprego, da fome, emigração em massa, cortes nas despesas
entre outras fatalidades, que se erguerá a economia de um país.
Creio que caso a
Europa, não chegue a um acordo que permita uma moratória para a Grécia poder
pagar a divida, então todos sairão a perder, inclusive Portugal, porque se
lutar por esta possibilidade, em caso de o país voltar a estrar em
incumprimento, também poderá então beneficiar de uma moratória semelhante.
Neste sentido, acho
que não devemos falar de modo fácil, da dificuldade vivida pelos gregos sem
olhar para a realidade de Portugal, que recebeu biliões de euros nestes últimos
30 anos, desde que aderiu à CEE, e onde
e que foi parar esse
dinheiro todo, que era para o desenvolvimento da indústria, formação, etc?
Porque é que com tanto dinheiro, Portugal continua de mão estendida, na
UE? E a história não acaba aqui, pois Portugal poderá vir a pedir mais um
resgate e ai já não pode falar dos gregos.
Mas no fundo, o que
não bate certo, nesta história é a posição da Troika e da UE,
que ao pressionar a Grécia, está a dizer algo, e a tomar uma política de
desmembramento e de segregação usando o caso grego, como exemplo para os
demais membros, mas será só isso? Presumo que sim, mas com algo mais, caso
contrário a atitude de Tsipras não teria sido esta, a vida mais lógica
nesta situação é a reestruturação da Grécia através de uma
moratória, ou do perdão de parte da divida, o que acarreta que o
mesmo se faca, em relação a Portugal, bem como à Irlanda, e é aqui
que está parte do Problema, enquanto os países não se vierem
todos descapitalizados, tendo vendido todos o seu património estatal, e
rendidos ao ultra-liberalismo a Grécia nem nenhum outro país terá hipóteses
dentro deste clube.
sexta-feira, 5 de junho de 2015
Galeano - O Grande Pensador Uruguaio
sexta-feira, junho 05, 2015
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Há ainda quem não tenha tido o privilégio de
conhecer a obra, o génio e a alma, daquele que foi o grande poeta e pensador
latino-americano o uruguaio Eduardo Galeano.
Confesso que também eu, só muito recentemente
tomei conhecimento deste grande pensador, e isso tornou-me mais rico, na medida
em que aprendi muito, e no que também me revejo em muito do seu pensamento
profundo, livre, criativo, poético, humanista e detentor de uma critica
acutilante, marcadamente presente no seu livro As Veias Abertas da América
Latina, editado em 1971.
Infelizmente Galeano, deixou-nos pobres e tristes com a sua partida, aos 74
anos, cheguei a lembrar-me de um salmo em que diz: "A vida é até aos
setenta anos, o resto é cansaço e enfado".
"Há que lutar por um mundo que seja a casa de todos
e não apenas a casa de alguns, e o inferno da maioria."
Foi com Galeano, numa entrevista que deu, que melhor percebi para que
servem as utopias, pelo seu modo muito poético e criativo de falar, de acordo
com a frase de um cineasta argentino Fernando Birri, que disse assim: "A
Utopia está no horizonte, e sei que nunca a alcançarei porque se
caminhar dez passos, ela distancia-se também dez passos mais, e quanto mais a
procuro menos a encontrarei, porque se afasta sempre à medida que caminho, e a
Utopia serve para isso, para caminhar".
Autor Filipe de Freitas Leal
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
A Desnecessária Discussão do Acordo Ortográfico
segunda-feira, junho 01, 2015
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
As
línguas são mais que instituições, são orgânicas, são vivas, e
feitas por quem as fala e usa no dia-a-dia.
Isso
vem reforçar a minha ideia de que não se deve perder tempo em
discutir o acordo, nem de se propor uma fuga para trás e nem uma
fuga para a frente, mas antes entregar o assunto a um conjunto de
sábios (linguistas) que corrijam o que por ventura possa estar
errado.
Voltar atrás e abandonar o AO90, significa transformar em desperdício tudo o que foi investido em recursos humanos e financeiros, bem como uma enorme perda de tempo de 25 anos, um desperdício colossal a que o Pais não se pode dar ao luxo de permitir em tempos tão difíceis e incertos, que hoje vive.
A questão do acordo em si é muito mais abrangente do que parece à primeira vista, o português falado em Portugal, corresponde a pouco mais de 6% dos falantes da lusofonia, já contando com os portugueses da diáspora lusitana, o português falado no Brasil tem um peso de 82%, e isso tem repercussões num mundo globalizado e informaticamente, pois sem o Acordo Ortográfico a forma ortográfica brasileira será adotada a nível internacional na produção tanto de softwares como editorial ou documental, o que quer isto dizer?
Quer dizer, que Portugal terá vantagens numa ortografia ratificada pelos signatários dos 8 países da CPLP, e que tem portanto de saber se adaptar a um mundo novo, altamente competitivo, pragmático e voltado para mercados grandes e emergentes, ou seja o custo de Portugal ter uma ortografia diferenciada acarretará custos de outra ordem que as grandes multinacionais não estão dispostas a aceitar, e as empresas portuguesas devem ter em conta as vantagens de aproximação e reforço das relações comerciais e culturais com o Brasil. quererem um exemplo? As grandes editoras portuguesas, Leya, Bertrand e Difel estão presentes no Brasil.
Por outras palavras, para mim, tanto faz qual a ortografia adotada, prefiro é olhar as coisas por um lado positivo e acho que é chegada a hora de Portugal e os portugueses pró e contra o acordo voltarem-se para questões de futuro do nosso país, mais importantes, sobretudo em ano de eleições. Pois infelizmente a grande maioria quando não discute o acordo, discute o mero clubismo futebolístico, ou a vida alheia, mas pensar sobre em quem é que vão votar para que haja um Presidente da República com P maiúsculo, que de facto saiba presidir, ou qual o partido que apresente um projecto de futuro em vez de um programinhas eleitorais de governo para míseros 4 anos, (programas alias dificilmente levados a cabo), isso sim é mais difícil, porque requer de nós, uma identificação politica e um comprometimento cívico com a comunidade.
A discussão do acordo é o mesmo que irmos todos para a taberna falar do futebol e deixar tudo na mesma.
Autor: Filipe de Freitas Leal
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Novo Acordo Ortográfico divide Portugal
segunda-feira, junho 01, 2015
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Se
é para acabar com o Acordo Ortográfico de 1990, assim, sem mais nem
menos, quase como tudo em Portugal, porque então o terão proposto
vários dos Governos portugueses, desde o Estado Novo até ao governo
de Cavaco Silva? Por nada?
Porque
foram precisos 25 anos para se chegar a esta constatação de que
está errado?
Quanto
tempo e recursos humanos e financeiros não foram gastos com esse
intuito, tal como os estudos do malogrado Aeroporto da Ota, em
detrimento do malogrado Aeroporto de Alcochete, ou o malogrado TGV?
Que
mais não são do que sinais de uma malograda Republica com muitos
estudos, mas sem nenhum projeto de futuro.
Esta
é na verdade uma daquelas discussões, que visam desviar os olhares
para fora do foco dos problemas reais do Portugal profundo.
Nas
se esqueçam os diletantes críticos, que reformas ortográficas
houve muitas, e que tentativas de acordo malogradas foram pelo menos
umas quatro. 1931, 1940 e 1971 durante o Estado Novo, e em 1978.
(Todas de iniciativa portuguesa).
Já
agora pergunto, como será encarada a diplomacia da CPLP e os
respetivos signatários de um Tratado que tendo força de Lei, venha
a ser pura e simplesmente abandonado? No mínimo risíveis.
Autor: Filipe de Freitas Leal
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Pensamento - 49 - A Maledicência
quinta-feira, maio 14, 2015
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
"Falar mal das pessoas é destruí-las
socialmente,
É negar-lhes a sua condição
humana de pessoa,
Que ainda que erre, tem o direito a uma oportunidade,
A maledicência é má, não só em si mesma,
Mas por ser fruto do conluio e da inveja.
Que ainda que erre, tem o direito a uma oportunidade,
A maledicência é má, não só em si mesma,
Mas por ser fruto do conluio e da inveja.
Não aceite que falem mal das
pessoas!"
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Pensamento - 48 - O Verdadeiro Sábio
quinta-feira, maio 14, 2015
Filipe de Freitas Leal
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"Um sábio não critica, compreende.
Não castiga, incentiva.
Não destrói, edifica".
(In Facebook 18/01/2012)
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Pensamento - 47 - O Antissemitismo
quinta-feira, maio 14, 2015
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
"Aproximam-se
tempos difíceis,
Previsivelmente
difíceis,
Processando-se por
fases.
Da indiferença ao
ódio,
Do ódio à loucura,
Da loucura à
barbárie"*
*(esta frase é referente à nova onda de
guerra civil que se vive no Iraque e na Síria, e simultâneamente à
nova onda de antissemitismo que se espalha a nível mundial)
(in facebook 29/11/2014)
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.