terça-feira, 7 de novembro de 2023

Margaret Mead - Quem nasceu Primeiro, o osso curado ou a Civilização?

A antropóloga estadunidense Margaret Mead (1901-1978) é suspeita de ter cometido uma fraude na sua tese de doutoramento sobre a sexualidade em três sociedades primitivas na Papua Nova Guiné, e desde que soube disso já nada que venha dela me interessa.

Mas há uma história interessante de um aluno que lhe perguntou qual o indício do início da civilização humana e Mead respondeu-lhe que esse indício é o de um Fémur curado, porque alguém se dedicou a cuidar da pessoa que padecia. De facto é uma história interessante, pois isto ocorreu na Pré-Historia.

Todavia, quanto à teoria do Fémur curado, como indício do princípio da civilização humana, parece-me ser pouco provável, porque a característica básica da espécie humana, que é uma espécie gregária, é a entreajuda, se não fosse assim desde o começo ter-nos-íamos extinguido como espécie e não estávamos aqui a ler isto.

Basta repararmos no grau de dependência dos bebés humanos comparativamente a outras espécies não gregárias, a nossa dependência é total e por um longo período.

A nossa espécie é por si mesma uma espécie de grupo e de entreajuda como forma de sobrevivência e defesa, foi isto que permitiu à nossa espécie desenvolver-se de grupo ao clã, do clã à tribo, das tribos aos reinos e destes aos povos e países que hoje são o topo da organização social e política vitais para a existência humana. 

O osso curado de Mead é verdade, e ser civilizado é, antes de mais, ser humano, mas é verdade porque por sermos humanos é que curamos um ferido e não o contrário.

Pelo que arrisco em dizer que o indício do princípio da civilização é o domínio do Fogo, algo que mais nenhum outro animal conseguiu, e seguiu-se com a roda, a escrita e assim por diante. Está é uma questão que não cabe a uma única ciência responder, mas a um conjunto de ciências, como a História, Arqueologia, a Sociologia e claro a Antropologia também.

Autor Filipe de Freitas Leal com a colaboração do Rabbi Shlomo Pereira

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Quando a Judeia passou a chamar-se Palestina?

Quando e Porquê é que a Judeia passou a chamar-se Palestina?

Fora no ano 135 por ordem do Imperador Adriano. Mas tudo começara no ano 66 quando deu-se inicio a Primeira Grande Revolta Judaica, à semelhança do que séculos mais recuados havia acontecido contra a dominação grega, a revolta culmina na vitória dos romanos no ano 70 EC (da Era Comum) e transformou-se numa catástrofe de proporções inimagináveis, para além do número elevado de mortos no confronto, fora também destruído o Segundo Templo de Jerusalém e os seus despojos foram saqueados e levados para parte incerta, além de que no ano 73 EC os romanos conquistam Massada, onde já só encontraram familias e soldados mortos.
Houve uma segunda e terceira grande revolta judaica, a ultima de Bar Kokba, no ano 132 a 135, culmina em várias mortes, e na crucificação de mais de 2500 judeus pregados em cruzes espalhadas pelas avenidas e estradas (Vias romanas), Jerusalém fora destruída, feita terraplanagem com os seus escombros e reconstruída como uma nova cidade com o nome de Élia Capitolina, toda a antiga Jerusalém, da Época de Herodes, Jesus ou Hillel, desaparecera para sempre.
Não satisfeitos com a vitória, os romanos impuseram uma severa humilhação aos judeus, mudaram o nome de Judeia (a terra dos judeus) para Palestina (em árabe Falastin), Palestina deriva de Filisteia, a terra dos filisteus, antigo povo já extinto, que teria vivido em Canaã há altura de Moisés, como os filisteus tinham sido os maiores inimigos de Israel, mudar o nome para Palestina era retirar o direito aos judeus de viverem na sua própria terra.
Além de anular o nome de Judeia, os romanos impuseram a Diáspora forçada, expulsando a esmagadora maioria dos judeus da sua própria terra, espalhando-os por todo o império romano, estando a maioria em Roma, diáspora essa que durou perto de 1900 anos. Até à Independência face ao Mandato Britânico em 1948.
Portanto, não foi a Palestina que passou a chamar-se Israel, mas sim, a Judeia, a terra dos judeus que passou a ser denominada de Palestina, terra de um povo que já nem existia.

Autor Filipe de Freitas Leal com a colaboração do Rabbi Shlomo Pereira

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

domingo, 3 de setembro de 2023

O Beijo Que Se Tornou Uma Arma Política


Há dias, a Espanha sagrou-se campeã mundial de futebol feminino, toda a Espanha celebrou em êxtase a vitória, e um único gesto, um beijo, um único beijo, consentido ou não, roubou os holofotes da festa para se tornar num acontecimento mediático que percorreu o mundo inteiro, durante vários dias não se falava de outra coisa, o Presidente da Real Federação Espanhola de Futebol Rubiales beijara na boca a capitã da equipa auri-rubra, a tal ponto que já não interessava a Guerra na Ucrânia, os golpes de Estado em África a cobro do grupo Wagner, a morte de Perigozhin ou o processo judicial contra Donald Trump, foi apenas um beijo, que se tornou a coisa mais importante do mundo, como se de repente já não existisse mais nada de importante, apenas um beijo era tudo o que movia paixões e ódios.

O que ajudou a isto, foi a crise política espanhola, a Espanha que é actual Presidente da Europa, está praticamente sem governo, o impasse criado nas eleições de Julho não trouxeram maioria a nenhuma das principais forças políticas, e o actual Primeiro Ministro Pedro Sanchez do PSOE, tenta evitar que Alberto Nuñes Feijó forme governo, assim, o beijo foi aproveitado para incendiar o ambiente politico em Espanha, geraram-se manifestações de protesto contra Rubiales, no qual estiveram vários ministros socialistas, por outro lado foram feitas manifestações de apoio a Rubiales, dizendo que não ocorrer um assédio sexual como alguns defendem.

Eu pessoalmente não defendo Rubiales, mas não se viu a jogadora Jenni Hermoso a repudiar o beijo, pelo que terá abraçado Rubiales levantando-o do chão, e o beijo ainda que inesperado não suscitou um gesto de recusa, o que me dá a entender que não terá sido a primeira vez e que havia algum consentimento implícito, de modo que, parece-me estranho e forçoso transformar em crime de "agressão sexual" um gesto de afecto espontâneo num momento de euforia, ainda que inesperado. Ou seja, um erro está a levar a outro erro.

Rubiales é claramente um narcisista, com um ar de machista, aparente ser um tanto quanto arrogante e mal educado, pois aquela forma de levar as mãos aos genitais durante o jogo, de pegar a rapariga e levá-la aos ombros, são deploráveis e claramente mais graves do que um beijo; não sei até que ponto o beijo dado no calor da euforia pela vitória poderá ser razão para que se levante uma apaixonada campanha de condenação extrema ou até de criminalização por parte dos Média.
É importante que saibamos ver os factos com moderação e isenção, mas o que vejo é o oposto, parece-me que há muita Hipocrisia e uma inequívoca manipulação nesta campanha.

há uma clara manipulação da opinião pública por parte da imprensa em relação a este caso, que pode estar a ser instrumentalizado por interesses políticos pré-eleitorais em Espanha. O beijo ou a prepotência de Luis Rubiales não são nada comparativamente aos casos incógnitos de violência doméstica, violência de gênero, de violência nas relações laborais ou de abuso de poder dentro das empresas, e que muitas vezes permanece impune e as vítimas em silêncio. Eu condeno sim os agressores e os prepotentes, mas não deixo de analisar os factos com liberdade e isenção e não me permito ser manipulado pelos Média. Este caso atinge a demência colectiva pela histeria em torno de um caso que não merece a atenção que se está a dar.
E digo mais, Rubiales beijou apenas aquela jogadora Jenni Hermoso daquele modo e não tentou beijar outra? Foi claramente um acto irreflectido, um erro porque não mediu as consequências do seu ato, fê-lo na euforia da comemoração. Mas parece-me estranho, forçoso e igualmente irreflectida, a ideia de transformar em crime de agressão sexual um gesto de afecto espontâneo num momento de euforia entre duas pessoas que se conhecem, ainda que tenha sido um gesto inesperado, ou seja, um erro, que está a levar a outro erro maior por razões políticas. se fossem duas jogadoras a beijarem-se na boca, não haveria condenação nenhuma por parte dos Média. O que não podemos é cair nas ciladas de uma falsa democracia, do politicamente correcto, que condiciona os governos e agora também visa condicionar os tribunais. Pensem nisto.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sábado, 26 de agosto de 2023

Afinal o que é a Fé?

A Fé o que é, como explica-la? Muita gente pergunta-se sobre isto, o que é a Fé. E as definições podem ser distintas, variadas, mas acabam por atingir a convergência.

Creio que a Fé é uma forte crença, de que se realize o que pensamos ou o que desejamos. E há dois tipos de Fé; a positiva, que é a esperança e a fé negativa, que é o medo.

E há dois tipos de crença, a positiva (deísta nas diversas correntes), que é a fé num Ser Supremo e, a negativa, que é a crença de que não existe nenhum ser Supremo (o ateísmo).

E já que falamos de Fé, é importante que mantenhamos a Fé para conseguirmos obter um mundo melhor, uma sociedade mais justa, e que possamos resgatar os que estão perdidos, ajudar os que estão esquecidos. mas sobretudo, que a nossa Fé atinga a Paz.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

As Consequências da Ideologia de Género

Foi noticiado em vários orgãos da imprensa internacional, sobre Lois Cardinal, uma pessoa transsexual de etnia indígena e nacionalidade canadiana, que após fazer a cirurgia de amputação dos genitais e uma outra cirurgia denominada de vaginoplastia, acabou por se arrepender, devido a imensas dores que sentia. Lois acabou por apelar à justiça, para que lhe conceda o suicídio assistido.

Como reagir perante isto. Eu pessoalmente vejo a cirurgia para mudar de sexo é um absurdo. A natureza não é como nós queremos, pensamos ou desejamos, a natureza é implacável, lógica e justa, a natureza vinga-se dos danos que lhe causamos. Somos nós que temos de aceitar a natureza tal como é, temos de aceitar o que somos e saber viver com o que de facto somos, tal como viemos ao mundo.

Uma coisa são os nossos gostos, tendências e preferências, outra coisa é a natureza, com a qual não se deve brincar nunca. Não escolhemos ser quem somos, não escolhemos a cor, a etnia, o aspeto físico, a estatura, a família, o país onde nascemos, a língua materna, e muito menos o sexo (ou género como hoje se diz).
Por outras palavras, a cirurgia para mudança de sexo não passa de uma Mentira, é na verdade uma mera MUTILAÇÃO GENITAL, um faz de conta que muda a aparência, mas não mudará nunca o ADN com que se nasce.
A Natureza está ao serviço de todos os seres vivos; não está disponível para a ganância, nem o lucro, e nem para os caprichos das ideologias.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Vamos continuar por mais quanto tempo a fingir que falamos a mesma língua?

Relativamente à pergunta da imagem, a minha resposta é a seguinte: Devido ao facto de um idioma ser uma expressão da cultura de um povo, de uma nação, e tendo em conta que Portugal e o Brasil são duas culturas muito diferentes, assim, é normal que a linguagem também seja diferente e cada vez mais distante uma da outra.
Além de que, com a separação de Portugal em 1822, com a distância geográfica e depois com o contacto com diversos povos de todo o mundo, povos esses que imigraram para o Brasil e que contribuíram em grande parte para a introdução de mudanças linguísticas profundas, que acabaram por dar origem a um português diferente, ou seja, fizeram com que nascesse um novo dialeto. O Português-brasileiro ou simplesmente o Brasileiro, que continua a evoluir separadamente do português.

E a divergência entre o português-original e o português-brasileiro será cada vez maior, pelo que a separação das duas línguas é inevitável e o idioma Brasileiro terá que ser reconhecido mais cedo ou tarde como idioma nacional do Brasil de forma irreversível.
Eu sou defensor de que Portugal deve reconhecer o dialeto brasileiro, como um novo idioma separado do português, porque na prática, após 200 anos de independência já se distanciaram tanto que são já duas línguas com dois modos distintos de falar e de escrever. Na Prática, há dois idiomas no Brasil, o Português, como idioma oficial e, o Brasileiro, como o vernáculo falado correntemente pela população, pelo que já é na prática uma novilíngua viva, de tal forma que o Acordo Ortográfico de 1990 não faz nenhum sentido, e mesmo o facto de partilhamos mais de 90% do léxico português, em nada altera a divergência, também nós em Portugal partilhamos perto de 90% de léxico com o galego e o castelhano e são idiomas distintos do português e ainda assim os entendemos.
Todavia, apesar de tudo isto que foi exposto, por razões de ordem política, um possível reconhecimento do idioma brasileiro nunca foi pedido por Brasília e nem sequer foi ponderado em Lisboa. Resta-me perguntar por quanto tempo mais vamos continuar a fingir que falamos a mesma língua?

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

domingo, 30 de julho de 2023

Allan Bloom, O Pensador que Denunciou o Wookismo e a Decadência Civilizacional


Em 1987, Allan Bloom, um grande pensador estadunidense e um notável professor catedrático de filosofia, publicou uma obra sobre o “declínio da cultura geral” na América, ou daquilo a que chamou The Closing of the American Mind (O Fechamento do Espírito na América; 1987). Preocupava-o o modo como “o ensino superior nos Estados Unidos, defraudava a democracia e empobrecia o espírito critico dos estudantes”. Em Portugal o livro foi publicado em 2001 pelas Edições Europa-América com o título "A Cultura Inculta".

Mais de 30 anos volvidos sobre as preocupações que Allan Bloom manifestou no livro, acima referido, a revolução tecnológica e as mudanças sociais que a mesma promoveu nesta época, e o advendo do Wokismo que elevaram o debate político nos EUA para um patamar nunca antes visto, numa espécie de "Tribalização", não apenas no campo conservador republicano, mas também na ala dos democratas na última eleição para a Presidência dos Estados Unidos.
Estamos na época do apogeu das redes sociais, onde se observa que um líder político pode tornar todo um país na sua própria tribo, e isto porque vivemos numa cultura de "tribos" pós modernas, que para além do direito de existir, querem a todo o custo mostrar que existem e que o seu "modus vivendi" é o correcto, face ao do vizinho do lado.
Devido às suas ideias e análise crítica, Allan Bloom foi considerado pelos Média como um Conservador, rótulo que aliás Bloom rejeitou peremptoriamente, ele afirmava-se defensor da "Vida Teórica", ou por outras palavras, da "vida ideal".
Allan Bloom, mais uma grande personalidade, um grande judeu para a minha lista dos favoritos; Aliás, o povo Judeu tem sido a grosso modo, a Pedra Angular da Civilização Ocidental, esta mesma civilização que hoje é odiada pelos seus membros e que está a ser destruída paulatinamente, para se colocar no seu lugar apenas o Abismo Social e Civilizacional.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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