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Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
sexta-feira, 3 de março de 2017
A Política Internacional e a Globalização - Uma Introdução Sintética
sexta-feira, março 03, 2017
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A Nova Ordem Mundial, que tanto se fala, traduz-se num
crescente aumento da influência do comercio externo e da economia sobre a
politica. É o virar de uma página da história política, no que concerne ao
mercantilismo e ao capitalismo de Estado ou mesmo ao regime comunista.
Quando surgiu a Globalização? A esta pergunta, poderíamos
ir buscar uma série de antecedentes históricos, que nos levariam sem duvida aos
descobrimentos marítimos portugueses dos séculos XIV e XV, não obstante, foram
os portugueses os primeiros navegadores a chegar ao Japão, desse contacto
surgem as primeiras armas de fogo no extremo-oriente, Nagazaki havia sido
construída por missionários jesuítas portugueses, e até mesmo a palavra “arigatô”
vem do termo português “obrigado”. Sem falar na troca global de plantas
que foram tiradas de um continente e plantadas noutro, tal como a mandioca, o
principal alimento da dieta africana, foi levado pelos portugueses do Brasil
para África, bem como o milho e a batata que não existiam na dieta europeia.
Mais dramática e igualmente influente, foi a migração
forçada de milhares de africanos comprados e levados como escravos pelos
ingleses, franceses, espanhóis e portugueses para a agricultura em todo o
continente americano ou o denominado Novo Mundo, facto que é de suma
importância, devido a isso, hoje observamos que a população do Haiti é maioritariamente
afrodescendente, em detrimento das populações indígenas que foram assimiladas e
miscigenadas tanto com os escravos como com os colonos.
No que concerne à globalização, temos que ter em conta a
crescente influencia desse processo no aspeto cultural, cada vez mais os povos
se aproximam culturalmente uns dos outros, e isso origina-se com o surgimento
de sociedades multiculturais, que obviamente surgiram no novo mundo, muito
embora com algumas bolsas de resistência com comportamentos de racismo e
xenofobia.
Um dos países onde melhor se definiu o multiculturalismo,
foi sem dúvida o Brasil, país no qual não houve o racismo de forma clara ou
institucional, como ocorreu por exemplo nos Estados Unidos da América, no
Brasil as questões de divisão são maioritariamente de classe e não tanto de
etnia.
Nos anos 30 do século XX no Brasil, a pergunta de ordem
era saber quem eram de facto os verdadeiros brasileiros. Seriam os índios que
eram os habitantes autóctones, os portugueses que criaram os Brasil e deixaram
as bases das suas estruturas sociais, culturais, religiosas e políticas, ou
seria ainda os afrodescendentes a quem a economia fundamentalmente agrícola e
pecuarista do Brasil devia muito pelo seu trabalho braçal? Foi o sociólogo
brasileiro Gilberto Freyre quem com o seu livro, “Casa Grande e Senzala”,
vem mostrar que todos os três elementos humanos fundadores do que se chama de
brasilidade, são igualmente importantes e autênticos brasileiros, esta reposta
agradou sobremaneira ao Presidente Getúlio Vargas e ao renascido nacionalismo
brasileiro.
Todavia, a globalização não se centra nos aspetos
culturais, esses são mera consequência dos objetivos fundamentais, que são
económicos, fundam-se no comércio externo, na internacionalização das empresas multinacionais
e na busca do lucro.
Outros autores como AlvinToffler, vêm a origem da
globalização no desenvolvimento da sociedade de serviços ultrapassando a
industrial nos anos 50, a nova sociedade da informação e o desenvolvimento
tecnológico terão facilitado a comunicação e encurtado as distâncias, isso
permite o desenvolvimento consecutivo do comercio externo.
A partir daqui surge o desenvolvimento de grandes
conglomerados dos Blocos económicos, inicialmente com a EFTA e a CECA, esta
ultima viria a dar lugar à CEE atual União Europeia, no bloco comunista
criara-se o COMECOM, entretanto extinto, mais recentemente surgiram a ASEAN, o
Mercosul e a NAFTA, mas o mais importante é a criação da Organização Mundial do
Comércio, a partir do que foram as conversações do Uruguai Round, da antigo
GATT. Acordo Geral sobre Tarifas e Impostos.
Para ilustrar o que é e como funciona a globalização,
temos de citar a intervenção do FMI Fundo Monetário Internacional ao determinar
a internacionalização do Dólar estadunidense como moeda franca a nível
internacional no pós-guerra, sem falar da moeda única na Europa, o Euro que se
tornou mais forte do que o dólar apesar da instabilidade económica na Zona
Euro.
Alguns dos ícones da globalização são sem sombra de
dúvida as parabólicas de TV Satélite, os cabos submarinos de transmissão de
Internet e as agências de viagens repletas de descontos em passagens aéreas, o
mundo hoje está mais próximo por meios de comunicação e pela rapidez na
deslocação de um continente a outro como nunca antes se imaginara. Mas esta é a
parte visível da globalização, parece que à partida fora feito de propósito
para deixar feliz o consumidor final, mas não, essa é a ponta do Iceberg, a
raiz de tudo isto, está no lucro, na vinculação ideológica do liberalismo
vigente e nas grandes transações financeiras a nível global, de holdings
gigantescas que fazem das Bolsas de Valores o principal ícone da globalização.
Não obstante à medida que se desenvolve a globalização no plano financeiro e
económico, também se desenvolve no plano político, todavia de forma inversa ao
modo como a política até aos meados do século XX funcionava, para exemplificar,
tivemos o Crash de 1929 e a sua solução através do New Deal,
a política de então é que determinava as regras do jogo económico, todavia, atualmente
são os mercados que determinam as politicas a tomar, os países passam a ser
vistos como empresas. A eleição nos Estados Unidos, do magnata Donald Trump para
suceder o democrata e progressistas Barack Obama, serve de exemplo para este
dado, um homem que não vem da política como carreira, mas antes um empresário
multimilionário, de tendência claramente conservadora e neoliberal.
Principais Características da “Aldeia Global”
Ø Internacionalização das empresas;
Ø Internacionalização do mercado de capitais;
Ø Organização de Grande Blocos Económicos;
ü Perda de parte da soberania dos países em favor dos Blocos Económicos.
Ø Criação da Moeda Única;
Ø Dólar como moeda franca internacional;
Ø Criação Organização Mundial do Comércio;
ü Consolidação do liberalismo político;
ü Redução dos direitos sociais
Ø Maior competitividade entre os continentes;
Ø Maior aproximação cultural e ideológica global;
·
Maior facilidade de
deslocação;
·
Acesso à informação e
comunicação;
·
Maior uniformização
cultural;
A Globalização submete o papel do Estado (antes um
regulador) aos interesses dos grandes conglomerados económicos e financeiros
(antes meros agentes), fazendo com que os Estado perca parte da sua soberania,
dando a impressão que as instituições democráticas são hoje em dia uma mera
plataforma de implementação dos interesses financeiros por parte tanto dos três
poderes.
Observa-se atualmente na globalização uma inegável
presença do ideal neoliberal, claramente com o intuito de retirar ao poder político
o seu papel regulador do mercado, para ser o mero regulamentador da agenda
económica e financeira, retirando ao Estado a sua presença em setores como a
banca, os transportes públicos, as comunicações, correios, saúde, educação,
energia e saneamento básico.
Posto isto, observa-se ainda que as reformas liberais
levadas a cabo, refletem uma clara interferência no mercado de trabalho, através
de imposição de alterações à legislação laboral, fragilizando em larga medida a
já frágil situação dos trabalhadores, tanto nos países desenvolvidos como nos
que se encontram em desenvolvimento, bem como pela redução dos ordenados no mercado
de trabalho e o fim dos apoios sociais.
A soma deste quadro no que concerne à globalização
corrobora as graves consequências sociais que têm surgido, tais como o desemprego
de longa duração, a emigração, o empobrecimento das faixas mais idosas da
população e o consequente agravamento da insustentabilidade da segurança social, que choca com
o apoio estatal à banca falida, através de dinheiro público saído do bolso dos contribuintes
nos países da Zona Euro, como foi o caso de Portugal Irlanda, Grécia e Espanha,
os denominados PIGS.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Partiu o Meu Melhor Amigo - Meu Pai.
sexta-feira, fevereiro 24, 2017
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Faz hoje uma semana que partiu o meu melhor
amigo, o meu Pai Manoel João Leal: partiu estando eu no
Brasil, deixando-me a tristeza da sua ausência e a riqueza das
suas memórias, dos momentos passados juntos.
Ao meu pai deixo este tributo como gratidão por ter me ajudado a ser a pessoa que sou e, porque com ele, desde novo
aprendi a gostar de estar rodeado de livros, tendo sido também o meu
companheiro de longas conversas sobre variados temas como arte, literatura e a actualidades de politica internacional, nos últimos anos
que convivi com ele em Sintra Portugal, foram tempos bons, tempos felizes.
Meu pai foi a pessoa que me ensinou o valor
profundo da honestidade, do saber ser e saber estar, meu pai foi o meu confidente, a pessoa com quem
mais tive o prazer de conversar, acima de tudo, é dele que obtive o gosto
pela informação sobre política, tanto nacional como internacional, sobre a
filosofia, a arte e sobretudo da pintura, entre outros temas, acompanhados
de sorrisos, chá, café, bom vinho, bom queijo, numa amena conversa, sempre sereno, foi sempre uma excelente companhia a
dele. Agora, resta-me a memória do seu sorriso sereno e eterno.
Autor: Filipe de Freitas Leal
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu
em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como
Técnico de Intervenção Social numa Instituição
vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em
vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também
dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu
em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como
Técnico de Intervenção Social numa Instituição
vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em
vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também
dedica-se a outros blogs de temas diversos.
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
Bauman - Morreu o Pensador de Dois Séculos
terça-feira, janeiro 10, 2017
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Zygmunt Bauman, sociólogo e pensador polaco radicado no Reino Unido, faleceu ontem dia 9 de janeiro em Londres, onde residia há vários anos após ter-se exilado fugido das perseguições antissemitas do governo comunista de Varsóvia, teria antes de ir para a Inglaterra, vivido em Israel, mas foi na capital britânica que encontrou o espaço necessário para poder desenvolver o seu trabalho. Bauman nasceu em 1925 no seio de uma família judaica, foi professor catedrático em Varsóvia na cadeira de sociologia, é considerado um dos mais importantes pensadores e sociólogos que fez a ponte entre o fim do século XX e inicio do Século XXI, tendo deixado escrito mais de 60 livros dos quais se destacam a Modernidade Liquida e Amor Liquido.
Eu pessoalmente tomei conhecimento deste pensador e sociólogo já tarde, há um ano escrevi um artigo sobre ele e os seus mais importantes e interessantes livros, Bauman marca não pela maneira como escreve mas pela maneira que soube fazer passar a sua mensagem, quem lê a obra de Bauman, não pode e nem consegue permanecer o mesmo. O mundo ficou mais pobre, mas a sua passagem deixa um legado rico.
Autor: Filipe de Freitas Leal
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Mário Soares - Morreu o Guerreiro da Democracia
segunda-feira, janeiro 09, 2017
Filipe de Freitas Leal
1 comentário
Mário Soares, cujo
nome completo é Mário Alberto Nobre Lopes Soares, faleceu no dia 7 de janeiro em Lisboa, era filho de um ministro da
I República, nasceu na cidade de Lisboa a 7 de dezembro de 1924 e morreu na tarde do
ultimo sábado, 7 de janeiro de 2017, tendo deixado um legado inegável na
história de Portugal, sendo considerado o Pai da Democracia portuguesa, foi aliás dos
lideres políticos da democracia após a Revolução dos Cravos o que mais se
destacou, sendo o guerreiro que lutara pela democracia e fê-lo tanto contra o
regime salazarista que lhe valeu o desterro, várias vezes a prisão (onde casou com Maria
Barroso) e por fim o Exílio em Paris, tendo sido na Alemanha em 1973 fundara a ASP Ação
Socialista Portuguesa e tornara-se a alternativa democrática ao regime
fascista, tanto quanto após o 25 de Abril, quando lutou para consolidar a
democracia e afastar definitivamente o fantasma de um regime comunista. António
José Saraiva afirmou num artigo de opinião no semanário Sol, que dos lideres
dos partidos saídos do 25 de Abril, Mário Soares foi impar, Alvaro Cunhal lutou contra a
ditadura, mas não era um democrata, Freitas do Amaral e Francisco Sá Carneiro
apenas encarnaram a ala moderada do partido único na Primavera Marcelista, não chegaram a
lutar contra o regime e não se bateram pela democracia como Soares o fez.
Soares foi como já
afirmaram várias vezes, tal como voltou a frisar José António Saraiva, diretor do
semanário Sol,
"era mais um Tribuno do que de um homem do poder", foi
um homem de visão, a sua obra política que aliás é de extrema
importância para a história recente de Portugal, resume-se a três grandes
factos políticos:
1.°) A criação
em 1973 de uma oposição democrática que foi alternativa ao PCP, e que devido a
isso teve o apoio dos principais lideres políticos da Europa;
2.°) A luta pela
consolidação da democracia;
3.º) O projeto pelo desenvolvimento pela integração de Portugal na CEE e consequentemente do desenvolvimento
econômico e social que daí advém.
Foi tal como disse ao
assumir em 1986, o presidente de todos os portugueses, mas como é impossível
agradar-se a todos, pelo que apesar de alguns que podem gostar pouco ou não gostar em absoluto de Mário Soares,
sobretudo os que o acusam da culpa do modo como a descolonização em África foi
feita, todavia devem reconhecer o inegável contributo por ter transformado um
país atrasado numa democracia exemplar, democrática, livre, segura e tolerante.
Muitos jovens não sabem ao certo quem foi Mário Soares, no entanto
a História não deixará de reverenciar a sua importância nos momentos
históricos cruciais, tanto os vividos durante o regime fascista, como os da época complicada que foi o PREC - Processo Revolucionário em
Curso, e por fim o Portugal moderno que é fruto da contribuição de Soares pela consolidação do regime democrático.
Os portugueses despedem-se homenageando Soares com aplausos misturados com um silêncio sentido |
Autor: Filipe de Freitas Leal
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Fidel Castro - Morreu o Homem, Vive o Mito
segunda-feira, novembro 28, 2016
Filipe de Freitas Leal
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Fidel
Castro Ruiz, o líder cubano morreu, mas o mito vive, e
vive por ter sido a imagem e o simbolo do socialismo latino-americano
que influenciou a juventude e os partidos de esquerda nos anos 60 e 70 bem como marcou o curso da História do Século XX, um século marcado pela Guerra Fria e a disputa entre o mundo capitalista o mundo comunista.
Castro, foi acima de tudo uma pessoa incontornável, contudo ao mesmo tempo que foi o líder da libertação cubana e o fim do regime ditatorial de Fulgêncio Batista, foi também ele o ditador que o sucedeu, não deixando de ser um paradoxo, se por um lado libertou Cuba ao lado de Che Guevara e depois cuidou de melhorar as condições de saúde do seu povo, erradicou o analfabetismo, desenvolveu o ensino superior em cuba, foi por outro lado, o novo ditador de um regime atrelado à URSS, de cariz persecutório: Se por um lado o atraso económico deve-se ao bloqueio que os Estados Unidos impuseram e que o Papa Francisco e o Presidente Obama fizeram cair, não deixa de ser um atraso também pelo facto de que a liberdade de expressão e associação estavam vedadas em cuba durante o seu governo.
Fala-se que o Século XX, só morreu agora com o desaparecimento de Fidel Castro, o que resta saber é se o futoro nasce agora, com a ausência da Eminência Parda que era Fidel no governo do seu irmão Raul Castro, até porque agora depende muito mais dos Estados Unidos em cumprir o fim do embargo, quanto a cuba, cabe agora abrir a porta para a democracia e os direitos humanos.
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Morreu aos 82 Anos Leonard Cohen
sexta-feira, novembro 11, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Leonar
Cohen, o poeta e compositor judeu, nascido no canadá, morreu ontem
dia 10 de novembro aos 82 anos, deixou-nos como marca a sua fé
misturada com a arte, cohen, aliás em hebraico é o termo utilizado
para "sacerdote", em outubro num dos seus ultimos discos,
lançou uma música denominada de "Estou Pronto Senhor", em
inglês I'm ready my Lord, a sua partida deixa uma
sensação de vazio, pois marcou e conquistou fãs de diferentes
gerações, a mais famosa música é "Halleluyah".
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
Trump - Quando a Esperança é a Primeira a Morrer
quarta-feira, novembro 09, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Trump ganhou as eleições nos EUA, e
esperávamos o contrário, pelo menos a grande maioria esperava o contrário, Hillary
Clinton era de longe a única boa escolha de voto, conhecia os bastidores do
poder, foi primeira dama, senadora e secretária de Estado, sabia intervir e
conhecia bem o que o país precisava, com toda a certeza a política externa
seria de uma sóbria cautela, isto para não falarmos de ser uma mulher, que era
a hora de as mulheres nos Estados Unidos chegarem a governar.
Hyllary, foi sem dúvida a melhor escolha, |
Hyllary Clinton rejeitada pela maioria apesar de ter mais votos populares, não conseguiu o maior número de representantes para o colégio eleitoral, Hyllary era sem dúvida a melhor escolha. Trump representa o que a política tem de pior,
representa o lado mais conservador do já conservador e belicista Partido
Republicano, sem esquecer que será difícil de um novato, apesar de bilionário
saber lidar com a política, sobretudo com a política externa, a democracia tem
os seus defeitos, um deles é que a maioria pode escolher mal, sobretudo nos
tempos modernos, onde não contam os discursos ou o percurso dos candidatos mas
a mera imagem e o efeito das redes sociais na internet, onde a boçalidade e a
estupidez cativam votos.
Os eleitores dividem-se em dois grupos,
esquecendo a esquerda e a direita, os grupos de que hoje se assiste nos pleitos
eleitorais é entre os esclarecidos e com convicções fundadas, e os que ignoram
de todo o fenómeno político e a importância que um candidato depois de eleito
terá nas suas vidas, ou sejam votam por votar..
Autor: Filipe de Freitas Leal
Leituras visualizações
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.