Fidel
Castro Ruiz, o líder cubano morreu, mas o mito vive, e
vive por ter sido a imagem e o simbolo do socialismo latino-americano
que influenciou a juventude e os partidos de esquerda nos anos 60 e 70 bem como marcou o curso da História do Século XX, um século marcado pela Guerra Fria e a disputa entre o mundo capitalista o mundo comunista.
Castro, foi acima de tudo uma pessoa incontornável, contudo ao mesmo tempo que foi o líder da libertação cubana e o fim do regime ditatorial de Fulgêncio Batista, foi também ele o ditador que o sucedeu, não deixando de ser um paradoxo, se por um lado libertou Cuba ao lado de Che Guevara e depois cuidou de melhorar as condições de saúde do seu povo, erradicou o analfabetismo, desenvolveu o ensino superior em cuba, foi por outro lado, o novo ditador de um regime atrelado à URSS, de cariz persecutório: Se por um lado o atraso económico deve-se ao bloqueio que os Estados Unidos impuseram e que o Papa Francisco e o Presidente Obama fizeram cair, não deixa de ser um atraso também pelo facto de que a liberdade de expressão e associação estavam vedadas em cuba durante o seu governo.
Fala-se que o Século XX, só morreu agora com o desaparecimento de Fidel Castro, o que resta saber é se o futoro nasce agora, com a ausência da Eminência Parda que era Fidel no governo do seu irmão Raul Castro, até porque agora depende muito mais dos Estados Unidos em cumprir o fim do embargo, quanto a cuba, cabe agora abrir a porta para a democracia e os direitos humanos.
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