Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
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Sociologia para o Mundo Atual
A sociologia é numa ciência que tenta compreender as causas dos males sociais, e visa dar as respostas adequadas, para a implementação de políticas pública, tendo por isso, um compromisso com o mundo moderno..
terça-feira, fevereiro 02, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Um
numero bastante alarmante que foi revelado pela Europol – Polícia Europeia, é
de que das vinte e seis mil crianças que viajaram sem a companhia dos seus pais
e que desembarcaram na Europa em 2015, dez mil dessas criança sírias terão
desaparecido após terem desembarcado já em solo europeu, isto vem a ser a
amostra de uma realidade dura e crua para um continente que se vê perdido,
tendo em mãos uma das maiores crises humanitárias desde o fim da II Guerra
Mundial.
Resta-nos
saber como isso teria sido possível, se todos os refugiados foram registados, estamos
portanto a falar de uma das mais vulneráveis partes do conjunto de refugiados,
crianças indefesas, que terão sido provavelmente sido raptadas para trabalho
escravo ou pior que isso, a prostituição infantil ou venda de órgãos. Algo que
revela uma dimensão terrivelmente assustadora de quão vulneráveis são as
vitimas e quão ineficaz são os Estados que os receberam e acolheram.
Após
sobreviver à guerra, à perda da família e sobreviver a riscos de afogamento no
Mediterrâneo, essas crianças não escaparam à voracidade do crime
organizado. Pelo que esta é mais uma das consequências das decisões ou indecisões política
e geopolíticas que pesa como culpa à Europa e aos Estados Unidos da América, os
principais responsáveis da Guerra na Síria.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
terça-feira, fevereiro 02, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Marcelo
Rebelo de Sousa, venceu as eleições presidenciais em Portugal, mas tal não se
pode afirmar como sendo uma derrota da esquerda e uma vitória da direita, a ser
vitória é única e exclusivamente do próprio Marcelo Rebelo de Sousa e do seu discurso de concórdia, e porque avançou contra
tudo e contra todos, rumando sozinho à Presidência, e sozinho esteve no discurso da sua vitória, no qual foi dizendo claramente aos portugueses que vem desdramatizar a vida política portuguesa. Marcelo tinha apresentado a sua candidatura no dia 6 de outubro de 2015, um dia após
as eleições legislativas, das quais surgiu uma maioria de esquerda no
Parlamento, o PSD só o viria a apoiar mais tarde, devido às mudanças políticas, à desistência de Rui Rio, e porque as sondagens davam-no como um candidato
independente eleito logo à primeira volta com mais de 50% das intenções de voto,
a muito custo os sociais-democratas apoiaram Marcelo.
Por
outro lado também não se pode atribuir uma derrota à esquerda, que ao Partido
Socialista, que acabou por não ter candidato oficial, e das suas fileiras saíram
5 candidatos, considerados independentes ainda que socialistas, já o Bloco de
Esquerda obteve uma votação que consolidou a sua ascensão política em
detrimento da queda acentuada da ortodoxia comunista.
Marcelo,
o candidato apoiado pelos partidos do centro-direita PSD Partido Social
Democrata e o PP Partido Popular, obteve 52% dos votos, seguido de Sampaio da Nóvoa,
que é independente mas apoiado por uma parte do PS Partido Socialista, que
obteve 22,9% dos votos, seguindo-se Marisa Matias do Bloco de Esquerda com 11,10%,
todos os restantes candidatos, ficaram abaixo dos 5%, como foi o caso de Maria
de Belém Roseira, também independente e apoiada por uma reduzida ala
socialista, e o mesmo a Henrique Neto.
Viramos uma página da nossa história, este é o Novo
Presidente de todos os portugueses, mesmo dos que como eu não votaram nele. Os portugueses gostaram do modo conciliador
com que se dirigiu ao povo no discurso de vitória, dando um sinal de esperança,
resta-nos desejar felicidades e sucesso no desempenho das funções que lhe foram
confiadas.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
domingo, janeiro 24, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Foi no ano de 1939, antes do rebentamento da II Guerra Mundial, o Saint Louis, o nome do transatlântico que partira de Hamburgo na Alemanha, e que hasteava a bandeira germânica, mais precisamente a bandeira do III Reich, o navio alemão levava a bordo quase mil passageiros, o capitão Gustav Schoroder, desvia a sua rota, e procura um porto seguro para desembarcar os passageiros. Porquê, porque 937 dos passageiros eram judeus, dos quais 158 eram crianças, e cujas vidas estavam condenadas na Alemanha Nazista.
O Primeiro destino que o St. Louis teve foi Havana, capital de Cuba, e foi lá que o Capitão tentou encontrar refugio para os passageiros, no entanto o regime cubano de então rejeitou dar asilo aos refugiados judeus, por ter havido alterações legais no país que impediam o desembarque de pessoas que pretendiam salvar as suas vidas e as vidas de seus filhos, pois encontravam-se em perigo na Alemanha, muitos já tinham mesmo sido vitimas de ameaças e até mesmo de perseguições.
A recusa de cuba, leva o capitão a rumar para a Florida, onde esperava encontrar uma atitude mais compreensiva e até solidária do que em Havana, contudo testemunhos da época de alguns passageiros, relatam que não se chegou a tentar entrar nos Estados Unidos da América, porque o navio St. Louis, teria sido impedido pela marinha estadunidense de continuar a sua marcha, como foram disparados tiros de advertência para se afastarem das águas territoriais estadunidenses.
O desespero de homens, mulheres e criança é grande dentro do St. Louis, a agonizante situação de incerteza, pelo que após ter sido rejeitada a entrada em Cuba, Estados Unidos e até no Canadá, o navio volta à Europa, após negociações dos Estados Unidos com países europeus para que aceitassem receber os refugiados judeus, o Navio dirigiu-se assim para o porto de Antuérpia e onde foram acolhidos a muito custo, pelo governo britânico 288, os restantes 619 refugiados judeus, foram distribuídos por França, Bélgia e Holanda, assim os judeus sentiram-se a salvo do Regime Nazista.
Esse asilo dourado e saboroso da sobrevivência dos refugiados e exilados judeus alemães, foi uma solução que se revelou uma falácia. Em setembro daquele mesmo ano de 1939, rebenta a guerra, a Alemanha invade a Polónia, e despoleta-se assim o complexa rede de alianças politicas e militares, Hitler invade a Holanda a Bélgica e a França em 1940, dos refugiados do St. Louis, 254 morreram em campos de concentração, a maioria em Auschwitz.
Os refugiados não são uma novidade, mas a realidade do sofrimento dos refugiados é perene, persistente e cheia de injustiças, caso estes refugiados tivessem sido aceites, não se teria perdido nem uma vida, a recusa equivaleu a uma condenação à morte e assim continua nos dias de hoje, o preconceito e o ódio xenófobo, racista e antissemita são condenações à morte de todos os que uma dada sociedade não aceita.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
sábado, janeiro 23, 2016
Filipe de Freitas Leal
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Eu
pessoalmente voto em Sampaio da Nóvoa, por duas razões fundamentais, primeiro
pela sua independência face ao poder político e partidário durante quase toda a
sua vida, o que representa uma capacidade de isenção importante para o exercício
pleno e qualificado da Presidência da República em nome de todos os cidadãos.
Segundo
pela forma clara, lúcida e rica com que se dirige ao país, o seu discurso é um
discurso Humanista e de diálogo, de abrangência, mas também de justiça social e de pontes
para se construir um tempo novo.
Para além
disso, apraz-me a maneira frontal e serena com que olha, a expressão facial, o
tom de voz, o modo com discursa e como gesticula revelam a pessoa que está para
além das aparências e das cores partidárias.
Penso
que caso Sampaio da Nóvoa não venha a ser eleito, não deveria desistir de
contribuir para a política de rosto humano, para uma política não do possível
mas do necessário, não do óbvio mas do objetivo, não do rápido mas de uma
politica como um projeto para as gerações futuras.
Filipe de Freitas Lealnasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
sábado, janeiro 23, 2016
Filipe de Freitas Leal
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Portugal
vai a votos dia 22 de janeiro para escolher o novo Presidente da República,
contudo, nunca uma campanha eleitoral fora tão diferente das anteriores como
esta, primeiro porque foi extremamente morna e apagada, segundo porque para os
portugueses tanto faz quem seja o próximo presidente, será obviamente muito
melhor e mais competente do que Cavaco Silva, que sai com o mais baixo índice de
popularidade que algum ex-presidente possa ter tido.
Ao que
pretendiam ver nesta campanha uma eleição partidária enganaram-se, curiosamente
a esmagadora maioria dos candidatos é independente, ou diz-se independente. O
que no entanto não impede a dicotomia esquerda x direita que se traduz num
duelo entre dois colegas (professores catedráticos da Universidade de Lisboa) Marcelo
e Sampaio.
Marcelo Rebelo de Sousa, (67
anos) fundador do PSD e ex-diretor do semanário “Expresso”, candidatou-se como
independente, mas acabou por receber o apoio oficial do seu partido e do
Partido Popular. Contudo Marcelo não é afeto à área da atual direção do
Partido, que aliás não queria a sua candidatura, tendo preferido apresentar Rui
Rio que no entanto não quis avançar.
Marcelo
conta com 51,8% de intenções
de voto, em sondagens com uma margem de erro de 3%, o que poderá traduzir-se
numa votação entre os 48 e os 54%, caso se concretize os 51 ou 54% Marcelo será
o novo presidente eleito logo à primeira volta, caso seja os 48%, concorrerá
numa segunda volta com o segundo colocado.
Sampaio da Nóvoa, (61
anos), foi professor catedrático e ex-reitor da Universidade de Lisboa, é
candidato independente, mas militante do PS Partido Socialista, recebendo apoio
de uma parte considerável do seu partido, incluindo do Primeiro Ministro António
Costa, Mário Soares, Ramalho Eanes, Jorge Sampaio entre outros, recebe apoio
dos partidos Livre/Tempo de Avançar, MRPP. Sampaio tem nas sondagens cerca de 22% das intenções de voto, tem no entanto a hipótese de ir disputar uma segunda volta com Marcelo. É aliás a quem darei o meu voto, depois explicarei porquê.
Outros
candidatos, vindos do PS são: Maria de
Belém Roseira, (66 anos) ex-ministra da Saúde de António Guterres, tem 8% das intenções de voto; Henrique Neto, (79 anos) é empresário
de indústria de moldes, conta com o apoio de uma pequena parte do partido, tem 1% das intenções de voto; Vitorino Silva, (44 anos) conhecido
como Tino de Rãs é calceteiro e conta apenas com apoios regionais, devido à sua
experiencia autárquica, tem 2% das intenções de voto; Cândido Ferreira, (66 anos) é médico, obtém algum apoio dos
organismos socialista do norte de Portugal, com 1% das intenções de voto.
Com
tantos candidatos vindos do seio do Partido Socialista, e nenhum com apoio
oficial do partido, o que faz dispersar votos, devido a uma continua teimosia
em evitar o sistema de primárias como faz os Estados Unidos da América, o PS
faz entender aos eleitores que não está na disputa para ganhar estas eleições
acabando por entregar a vitória de mão beijada a Marcelo Rebelo de Sousa.
Os
demais candidatos são maioritariamente de Esquerda: Marisa Matias, (39 anos) socióloga, eurodeputada pelo Bloco de
Esquerda, conta com 8% das intenções de voto; Edgar Silva, (53 anos) ex-sacerdote católico, deputado regional na
Madeira, apoiado pela CDU (PCP/PEV), tem 3% das intenções de voto; Paulo Morais, (52 anos) é formado em
Matemática, Professor universitário e empresário, de tendência do
centro-direita, foi militante do PSD, tendo trabalhado com Rui Rio, tem 3% das
intenções de voto; Jorge Sequeira, (49 anos) é professor universitário e psicólogo,
tem 1% nas intenções de voto.
Filipe de Freitas Lealnasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Zigmund Bauman, é um dos maiores expoentes do
pensamento do fim do Século XX e inicio do Século XXI, com 90 anos de idade, e
já com alguma dificuldade, ainda assim continua a escrever livros, dá entrevistas e viaja de avião para outros países e continentes para participar de palestras e
conferências em universidades ou congressos.
Bauman, nasceu na Polónia em 1925, no seio de
uma família judaica; Durante a II Guerra Mundial, lutou no exercito soviético
contra as tropas da Alemanha nazista, após o fim do conflito da Grande Guerra, forma-se em sociologia na URSS, torna-se
professor universitário em Varsóvia até 1968, ano em que é afastado da
Universidade de Varsóvia, devido às suas ideias
consideradas subversivas para o então regime comunista polaco, nesse
ano foge da Polónia devido a perseguições antissemitas, e exila-se no
Reino Unido.
As ideias defendidas por Bauman, são
referentes à crise civilizacional que se vive hoje, nomeadamente da Sociedade
da Informação. Bauman vem aprofundar o que outros escritores, sociólogos ou
pensadores indagaram e aventaram em termos de previsões sócio-políticas ou
económicas, tais como Edgar Morin, Alvin Toffler com o seus livros "O Choque do Futuro" e a "Terceira
Vaga", John Nesbitt com "Megatrends" ou
ainda o economista estadunidense John Kenneth Galbraith com o
livro "A era da incerteza". Neste sentido, pode-se ver
que ao adentrar no fim de um século e a viver e estudar o inicio do século
seguinte, Bauman faz como que o epilogo das teorias que o antecederam. Ora, se
por um lado temos Morin que nos falava da inevitável evolução cultural e educacional quer nos seus estudos epistemológicos, quer sociológicos referentes à educação do futuro, Toffler varre por completo a história e toda a sociedade com a
terceira vaga e o fim da era industrial, é já a visão do começo de uma nova Era
a da revolução informacional e tecnológica que se faz sentir, o nascimento de uma nova sociedade que é
corroborada em paralelo pelas tendências previstas em Nesbitt. Contudo cabe a
Galbraith rever toda a história social e económica e impor o cunho
da incerteza como o que melhor definia o fim da era; Todavia é com Francis
Fukuiama que se reacende o tema, com o seu livro "O fim
da história e o último homem", crendo que o fim do comunismo
soviético e a queda do Muro de Berlim teriam iniciado as condições
irreversíveis para se atingir a conclusão da história.
Fim da história que já havia sido
visionado e defendido dois séculos antes por Hegel e a
sua dialética, também com Karl Marx no seu livro "O
Capital" preconizava pela sua análise sociológica o fim da luta
de classes, que ele considerava ser o verdadeiro motor da História.
Para todos esses pensadores o que
representava então o fim da História? Antes de mais, o importante é saber o que era para eles a História? Não era claramente, uma mera informação cronológica de
acontecimentos sucessivos, mas sim o de um processo de evolução social,
cultural, material e intelectual da humanidade, pela dialética
que mais não era do que a repetição sucessiva de tentativa e
erro, até chegar-se à conclusão, isto é, atingir um regime político, uma
evolução tecnológica, um modelo económico, uma evolução cultural e intelectual,
que nos possa permitir afirmar que se chegou enfim
à síntese perfeita, ou seja, o fim da história.
Bauman não se preocupou em saber se se chegou
ou não ao fim da história, mas antes, o de observar e denunciar
as consequências do caminho que a nossa civilização percorreu até
aqui, por outras palavras, qual é a realidade concreta, ou líquida no dizer de
Bauman, deste modelo saído do modelo neoliberal hegemónico,
globalizado e de uma civilização em que por mais desenvolvida que esteja, do
ponto de vista tecnológico, tornou as pessoas mais individualistas e isoladas,
onde as situações e relações no mundo do trabalho, vizinhança, sociedade enfim,
são efémeras, frágeis, imprevisíveis e na qual os cortes são bruscos,
geram no dizer de Bauman um vazio identitário.
E não poderia deixar de ser frágil a pessoa
humana numa civilização em que os cidadãos deixam de valorizar a democracia, e
até mesmo o Estado, no qual vivem ou ao qual pertencem, pois sentem que o Estado se fragilizou e instrumentalizou a favor dos interesses dos meta-estados
como a UE ou o NAFTA, também das mega corporações multinacionais, que
chegam a ter receitas superiores às do PIB de vários países.
Um dos livros mais influentes de Bauman é
precisamente "Modernidade Líquida" onde aborda as relações entre as
pessoas num mundo globalizado onde tudo é efémero e onde as ideologias morreram.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
terça-feira, janeiro 12, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Pessoas que estão muito à frente do seu
tempo, são as que se tornam a voz de muitos, são as que prevêem os
tempos, as que têm o conhecimento mais profundo da alma humana, são as que
sabem como ninguém, resumir tudo isto em arte, em poesia, luz, cor e música.
De alguma forma essas pessoas nunca nos
deixaram sós, e com elas nunca estivemos órfãos no nosso tempo. A vida até pode ser curta e para alguns, até sofrida e difícil, mas tem que ter um sentido para poder valer a pena. Nesse sentido que cada um percorra o seu caminho, cumpra a sua missão e não interessa tanto o resultado, o que interessa é sim a caminhada.
The
Day after Die, o dia depois da sua morte, é o dia em que o
mundo inteiro presta-lhe homenagem, o homem parte, a sua obra fica, mas de
facto o a mensagem e o seu conteúdo, são mais importantes que o mensageiro,
Bowie cumpriu seu destino, a mensagem fica. Bowie despediu-se com um video "Lazarus", que retratava exatamente o que aconteceu, a sua morte, é uma despedia impactante, que de facto não é para todos, pois só os grandes homens sabem despedir-se.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
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