Te todos os povos do Mundo, há dois povos que foram
impedidos de ter terra, uns eram os Ciganos por serem nómadas e pagãos, os
outros eram os Judeus, por terem sidos expulsos pelos romanos e por
permanecerem fiéis à sua fé judaica.
Essa tradição ainda hoje se mantém, de expulsão em
expulsão, de pogrom em pogrom, passando ao Holocausto, a Europa racista quis
ver-se livre dos judeus, o britânico Balfour permitiu que eles voltassem à sua
terra natal, onde aliás sempre existiram judeus, os mais fieis e teimosos, que
queriam viver na terra prometida, a esses judeus chamados Sabras, os árabes
impunham-lhes os mais altos impostos, e exigiam que vivessem nas casas mais
pobres dificultando-lhes a vida forçando-os a vagas sucessivas de emigração e
degredo. É por isso que o número de judeus era muito reduzido.
A Palestina, aliás nunca existiu como país, e nem como
povo, os palestinianos são árabes, a Palestina só existiu pela simples razão de
os Romanos, rebatizarem a Judeia de Palestina, como forma de subjugar o povo
hebreu, e muito mais tarde a Província da Palestina que era parte do Império
Otomano, incluía o que hoje é a Jordânia.
O Líder muçulmano de Jerusalém o "Mufti" temia
que o retorno dos judeus à Terra Santa, viesse a ser o que de facto se tornou,
Israel, e por isso reuniu-se com Adolf Hitler, desejando o extermínio total
dos judeus europeus.
A Palestina não existia no início do Século XX, o que
Existia era o Império Otomano, que fora retalhado após a I Guerra Mundial, aos
franceses coube o Líbano, aos Ingleses, a Palestina (Israel e Jordânia atuais).
Para resolver o problema da Província da Palestina, a
mesma foi dividida em duas partes, a Oriental (Jordânia) e a Ocidental, que
viria a ser dividida em dois estados o Judaico e o Árabe, pela resolução 181 da
ONU em 1947.
O Problema é que após a retirada dos ingleses, (e lavaram
as mãos) do terreno, os países árabes não aceitam no meio deles a existência de
nenhum outro país que não seja muçulmano, daí Israel após a declaração de
independência ter sido atacado por 6 países ao mesmo tempo. Egito, Líbano,
Síria, Jordânia, Iraque e Arábia Saudita.
Israel contudo conseguiu vencer todos esses seis
exércitos, mas há algo curioso, Israel respeitou a existência de um Estado
Muçulmano, que por sinal foi anexado pela Jordânia e pelo Egito.
De qualquer modo, a Paz, e a Independência de Palestina,
são necessárias para o bem de Israel, e do Mundo, e defendo que isso se faça o
mais breve possível, no entanto todos os países árabes tem a obrigação de
reconhecer o direito de Israel existir como nação, e de os judeus poderem viver
na terra de onde foram expulsos por romanos, cristãos, muçulmanos ao longo dos
séculos.
No entanto a condição sine quan non, é a total renúncia
armada e o fim desmantelamento dos movimentos terroristas. Pois a Paz não pode
ser um ato unilateral de boa vontade.
Massada só aconteceu uma vez na história da Humanidade,
nunca mais irá voltar a acontecer.
A Paz Urge, e que D-us o Pai dos povos do livro permita-a
de facto.
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)