
Quando
um escritor morre, deixa-nos tristes, e com uma sensação de termos ficado mais pobres, embora
herdando a riqueza do conjunto da sua obra, normalmente quando alguém que gostamos
muito morre, até os dias ficam nublados, cinzentos e chuvosos.
No
entanto quando eu soube da noticia de que Umberto Eco morrera aos 84 anos, estava um lindo dia em Lisboa, havia o frio de inverno mas com sol,
luz e cor, talvez fosse assim que o autor de O Nome da Rosa e O Pêndulo de Foucault (os seus livros mais famosos) desejasse partir, num dia onde todos os lugares houvesse bom tempo, um belo
dia, e no lugar da angústia e da perda, sobressaísse a luz da gratidão pela importância que teve, e não
apenas pelos seus livros, mas também pelo seu pensamento...