Oh poetisa e humana criatura,
Que de noite se fez arte
Desenhando em versos a
figura,
De um coração que se
reparte.
E a arte fez-se poesia
Nos teus versos
escritos,
Nos teus lábios, ditos,
De tudo o que se sentia.
Noite fria que solitária mente,
De tudo o que o coração
espera,
Em tudo o que a alma
sente,
Não, minha alma não
desespera.
E nem tão pouco desiste
Do amor que ainda
existe.
E decididamente eu sempre insisto,
teimo tanto em ser quem
sou.
Senhor de um sonho que
não desisto.
Se errei não ninguém me
avisou.
Trás para perto de mim o teu olhar,
Teus lindos olhos negros
e brilhantes,
E se os vir iluminados
irei me recordar,
Lembrando-me como eram
dantes.
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