Após algum tempo, de silêncio e expectativas
falhadas, muito contra a vontade do Irão e do Hamas, Mahmud Abbas e Beniamin
Netanyahu, sentam-se enfim à mesa das negociações com o objetivo de chegar a um
acordo para negociar a paz, sobretudo espera-se uma paz que seja duradoura e
que se concretize na criação e reconhecimento mutuo do direito a ambos os países
terem um Estado, tanto Israel como a Palestina.
Israel e o mundo ocidental também saem a
ganhar com a criação do estado palestiniano, a paz trará maior segurança e
reaproximação entre os povos, e a entrada de Israel como membro de pleno
direito da União Europeia poderá se realizar.
O mundo tem os olhos postos em Israel, desde
a sua fundação como Estado independente, devido ao barril de pólvora que é o
Médio Oriente, desde o fim do Império Otomano.
A questão é saber até que ponto as diferentes
correntes políticas e religiosas palestinianas estão de facto abertas à
realização de um acordo tecido na paz, ou antes irão continuar a incentivar os
populares ao ódio e a uma intifada sem fim, na ilusão de conquistar a
independência pela força.
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