quarta-feira, 18 de maio de 2022

Azovstal - A Retirada dos Resistentes


A retirada dos soldados do complexo da Azovstal, que Putin classifica de Rendição, é na verdade a alma da natureza desta guerra na Ucrânia, que é a ascensão da "Tirania" e dos seus seguidores, contra as democracias e a autodeterminação dos Povos.

Não morro de amores por Biden nem pelos EUA, que já cometeu o grave erro da retirada desastrosa no Afeganistão, mas para além disso, entendo que a OTAN é mais uma plataforma de países para a defesa conjunta, do que uma hipotética ameaça a quem quer que seja. A OTAN não foi criada para atacar, mas sim para defender o Ocidente. A retórica da ameaça da OTAN é um mito.
Se a Suécia e a Finlândia pediram para aderir, é porque têm razões para crer que necessitam de proteger-se. Além disso, são países democráticos e soberanos, e como tal, decidem com quem querem se aliar, de que lado querem estar, e procurar o melhor para o bem dos seus cidadãos.
Do outro lado, na Nova Cortina de Ferro que Putin reergueu, lançam-se as bases de um sistema cada vez mais opressor. A questão que ninguém ousou até agora colocar é: Porque razão Putin receia a proximidade da OTAN junto às suas fronteiras? De que é que tem medo? Eu creio que a resposta é que Putin teme que lhe façam o mesmo que ele gostaria de nos fazer. Putin imagina que todos os líderes ocidentais são iguais a ele e que pensam como ele. Logo, vê em cada país do Ocidente um inimigo.
Simbolicamente a Ucrânia é o Ocidente e a Azovstal a Liberdade; assim estamos todos a ser agredidos, a queda da Rússia na Ucrânia é a vitória das democracias. Só o PCP e a Esquerda Radical não conseguem ou não querem ver isto. Em primeiro lugar, porque este conflito não é entre Esquerda e Direita, mas entre Liberdade e Tirania, e segundo, porque Putin não é comunista, mas um capitalista selvagem, um oligarca, ou seja, é tudo o que a retórica da Esquerda combate.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 12 de abril de 2022

Ucrânia - A Nova Batalha das Termópilas









A imagem que ilustra este post, foi criada em abril de 2017 para ilustrar um outro artigo num dos meus blogues sobre a solidariedade social, as cores azul e amarelo de fundo foram escolhidas por mero acaso, na verdade gosto imenso destas cores em bandeiras que tenham azul e branco como a antiga de Israel ou a antiga bandeira de Portugal, e do azul e amarelo como as bandeiras da Suécia, da Madeira e claro, da Ucrânia, todavia, nunca pensei que tal imagem pudesse ser tão pertinente para os dias de hoje no que concerne à Guerra na Ucrânia e à luta que um povo trava para manter a sua soberania.

A Ucrânia nestes dias, apesar da propaganda, da informação e contrainformação oficiosa de ambas as partes, revela-se heroica e feroz na luta pela sua independência, faz-nos até lembrar na História antiga a famosa Batalha das Termópilas, (que gerou um filme em 2006: "300" de Zack Snyder), que relata a luta dos gregos espartanos com 7.000 homens, que bravamente contra 300.000 soldados persas, até serem reduzidos a um batalhão de 300 homens, hoje a Pérsia é a Rússia, e os espartanos são os ucranianos.

Atualmente na cidade de Mariupol a resistência está a ser feita por um grupo reduzido de soldados ucranianos incluindo o tão falado batalhão de Azov, contra 14.000 soldados russos, que por terra, mar e ar estão a destruir toda a cidade, desde as suas infraestruturas militares, industriais e de transportes até zonas residenciais, passando também por escolas e hospitais, até destruir toda a resistência ucraniana naquela região, e parece ser este o novo Objetivo de Putin para impor os termos do armistício.

Batalha das Termópilas em 480  AEC.
No meio desta tenebrosa campanha, perpetrada pela Rússia no lugar da Pérsia, contra a Ucrânia no
lugar da antiga Grécia, a comparação com a Batalha das Termópilas não é mera coincidência é a repetição histórica da natureza humana e do uso como algumas pessoas ou grupos usam o poder, todavia, esta guerra gerou uma onda de solidariedade enorme em toda a Europa, onde de par em par se abriram as fronteiras e as portas para receber e acolher as famílias ucranianas de braços abertos.

Mas o mais curioso é o milagre que se faz, olhar para a vida como uma vitória, em Mariupol até já se celebraram casamentos, como forma derradeira de celebrar a vida e acreditar na vitória, ainda que se perca uma batalha, não se perderá a guerra.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

A Lógica (Falácia) da Guerra da Ucrânia


Se a Rússia já não é um país comunista, se não há o perigo comunista nem o fantasma da URSS, se acabou a "Cortina de Ferro" que dividiu a Europa e não havendo mais o "Pacto de Varsóvia", então, qual é a razão do avanço da OTAN para Leste? Qual a lógica do Ocidente por trás disso? Não faz sentido.

Por outro lado, se a Rússia já não é comunista, se a URSS se desmembrou há 32 anos (as repúblicas estavam unidas à força), se adotou a economia de mercado, se a Ucrânia devolveu o arsenal nuclear em troca de paz, então qual a lógica de Putin querer invadir a Ucrânia e aniquilar a sua soberania? É algo que também não faz sentido.

Além disso, quem ganha verdadeiramete a Guerra da Ucrânia? Os EUA, que vão passar a vender gás para a Europa? A Rússia que destrói a economia ucraniana por algum tempo e rouba-lhe a região do Leste? A Europa que se uniu e fortaleceu a OTAN? Não, nada disso, esta guerra na Ucrânia, foi um erro político e militar de Putin, mas também de Biden que poderia ter evitado, há todavia um vencedor à partida, a China, porque a Rússia sai isolada economicamente e enfraquecida politica e militarmente no plano internacional, será para a China o momento de deslocar os centros de decisão para a Ásia.

A China sai fortalecida com a guerra da Guerra, sem disparar um tiro, a China fortalece-se como potência política mundial, quer pelo enfraquecimento politico e quer económico da Rússia e dos erros de Putin que não previu as dificuldades e as consequências deste conflito.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sexta-feira, 8 de abril de 2022

O Impacto positivo do Uso do Uniforme Escolar




Em tempos idos, os alunos vestiam-se todos da mesma forma, nas escolas publicas as crianças vestiam uma bata braca, tanto para meninos como para as meninas, e isso tinha um impacto positivo na mentes dos alunos, ao estarem vestidos da mesma forma, tratavam-se como por igual, havia uma aproximação (porque por baixo da bata não havia roupas de marca), nos colégios privados era normal o uso de um uniforme, a filosofia era a mesma.

Passados os anos 80, as batas caíram em desuso no ensino público e os alunos vestiam-se como queriam, ou pior, como podiam, porque a diferença de classes sociais afeta a aparência e o prestígios a partir das roupas que se usam, principalmente as roupas de grife, fazendo com que os alunos e aluna passassem a apresentar um comportamento de competição e deixando de lado o espirito de camaradagem, porque agora eram todos diferentes.

Atualmente com os a smartphones, a competição entre alunos pelo estatuto de ter um ipad ou iphone tornou-se ainda mais acentuada. Devido a esta distração competitiva por parte dos alunos focados nas marcas de roupas ou de telemóveis, fez com que os resultados desejados pelo corpo pedagógico das escolas não fosse atingido, perante isto, algumas escolas públicas em Espanha decidiram aplicar o uso obrigatório do uniforme escolar, e a proibição da entrada de smartphones dentro das salas de aula. O resultado foi muito positivo.

A questão foi muito positiva também para os pais e encarregados de educação, em primeiro porque o problema de se saber que roupa usar, acabou de vez; Quanto às famílias carenciadas de recursos financeiros, os uniformes foram vendidos a um preço simbólico e em alguns casos doados, o preço de duas mudas completas do uniforme escolar é de 160,00 € em Espanha.

Com o uniforme os alunos passam a concentrar-se mais nos estudos, obtendo melhores resultados, além disso todos são iguais, não há diferenças de classe, etnia, religião, e isso tem um impacto profundo e muito positivo nos alunos.  Ou seja, o que para uns parece ser elitista, a realidade mostra que é igualdade de tratamento e qualidade de ensino.

 Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

A Eliminação do Conceito de Nação


Josep R. Llobera (1939-2010) antropólogo cubano-britânico, afirmava que o conceito de nação só terá surgido no Ocidente durante a Idade Média, e que os Estados Nação, só se consolidaram pela Monarquia Absoluta. Por outras palavras, para Llobera antes desse período não haviam nações e muito menos o conceito de nação.

Eu discordo, reconheço que Portugal, que foi o primeiro Estado Nação na Europa, terá surgido na Idade Média, quanto a Espanha, Reino Unide entre outros, não chegaram a ser Estados Nação, porque são formados por mais de uma nação.

O conceito de nação está patente na Torá sagrada de forma inequívoca, os hebreus formaram um grupo étnico coeso e a partir daí uma nação, e isso ocorreu muito antes da Idade Média e longe da Europa, há 3.700 anos, são hoje a nação israelita, que se manteve viva na diásporta durante 2000 mil anos, através da sua cultura, religião, dos seus mitos, da língua litúrgica e tradições, usos costumes, uma identidade nacional perene.

Os chineses também formaram a sua cultura e a sua identidade nacional há pelo menos 5000 anos. São as mais antigas ações, que ainda existem. O conceito de nação pode ser estudado apenas de acordo com o modelo europeu da idade média.

Outro autor sobre o tema, o historiador britânico nascido no Egito, Eric Hobsbawm (1917-2012), de corrente neo-marxista, foi mais longe e afirma que o conceito de nação começou a ser construído nos últimos 200 anos, ou seja, no final do século XVIII até hoje. O que este senhor talvez não soubesse, é que ainda no século XIV Portugal já tinha a sua identidade nacional formada, a conquista cristã contra o islão, o isolamento em frente a um mar inexplorado e a inimizado com Castela, criaram nos portugueses o sentimento de identidade muito acentuado, a que chamamos hoje a "Portugalidade".

Resumindo o que podemos verificar é que há uma forte tendência por parte de alguns historiadores, antropólogos e sociólogos, de algumas correntes de pensamento ideológico, que visam desvalorizar o conceito de nação, ou até mesmo de o eliminar, e pior, há a tendência de vincular a narrativa sobre a nação, e o sentimento nacionalista apenas à direita mais radical, contribuindo para uma visão negativa do conceito de Nação e até mesmo do sentimento patriótico ou nacionalista.

É curioso que é precisamente este conceito anti nação que está na base da narrativa de Putin, para eliminar a nação ucraniana, invadir o país e promover a russificação. Sendo a Rússia por natureza uma Federação de Muitos Estados e povos.

https://www.createspace.com/5302452

 Autor do blog: Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quinta-feira, 7 de abril de 2022

Ucrânia - Um Poema para a Paz



Sim, Humanizaremos a Terra!
Para se erradicar a guerra.
Vamos humanizar com sementes,
Plantemos o amor nos corações,
Erradiquemos o ódio das mentes,
E promovamos a paz às nações.

Vamos matar a guerra com confiança,
Sufocando-a no abraço da fraternidade.
A nossa força será a esperança,
A nossa arma a verdade.
Afastaremos do meio de nós a escuridão,
E venha célere a luz da paz e da salvação.

Ucrânia da liberdade, terra mártir.
Na tua flama desponta o azul no céu,
E os teus trigais no solo a sorrir,
Hoje paira sobre ti um negro véu,
Mas a vitória é certa e te pertence.
Porque em "Maidan" o povo vence.

Autoria: Filipe de Freitas Leal 07 de abril de 2022.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 6 de abril de 2022

A Guerra na Ucrânia não tem comparação


É leviana toda a comparação da Guerra na Ucrânia com as Guerras da Síria e do Yémen, é igualmente leviana no que se refere à sensibilidade dos europeus para com os ucranianos e insensibilidade para com os sírios e yemenitas baseados na "linha da cor".

É importante compreender que o que se passa na Síria, no Yémen e até na Líbia, são guerras civis na sequência da escalada da Primavera Árabe nesses países, quanto à Ucrânia, basta lembrar que se trata de algo totalmente diferente, uma agressão externa e invasão, sem que tivesse cometido algum ato que justificasse essa agressão militar, o "crime" da Ucrânia foi o de ser um país democrático e soberano.

Em segundo lugar não se trata de cor, até porque os povos do oriente médio são igualmente caucasianos como os europeus, mas mesmo que não fossem não é a cor. A razão de uma maior sensibilidade para com a Ucrânia e os ucranianos, está assente na natureza e no motivo que geraram a agressão, além de ser mesmo aqui ao lado, mesmo no solo europeu.  Afonso Esteves mestrando em Relações Internacionais pela FLUP da Universidade do  Porto, afirma que: "Este conflito na Ucrânia tem um maior mediatismo pelo simples facto de ser um conflito perpetrado por uma potência nuclear, numa zona sensível por estar perto de outras potências nucleares".

A revelação ao mundo sobre o "Massacre de Bucha" onde foram torturados e mortos mais de 300 civis às mãos dos soldados russos, aumentou em muito a indignação da comunidade internacional sobre o conflito e contra esta guerra. É incomparável sim, mas mais notícias afirmam que terão morrido até à data, mais de 5.000 civis só em Mariopol, cidade aliás já destruída, sobram apenas 30% dos seus edifícios.

Na sequência do massacre de Bucha, vários países ocidentais, expulsaram diplomatas russos, Portugal expulsou 10 espiões russos que se faziam passar por funcionários, e perante os massacres e todos os crimes de Guerra que Putin ordena há países que cortaram relações diplomáticas com Moscovo.

Se não se pressionasse agora a Rússia com sansões severas, então estaríamos no Ocidente a dar um sinal inequívoco a outros tiranos, que poderiam fazer o mesmo e ficariam impunes. Passámos para outros povos a ideia de que no Ocidente liberal só nos interessa o dinheiro, e que somos vendidos.
Estas sansões visam precisamente mostrar que há regras e limites, para que amanhã não seja a Moldávia a próxima vitima.

A questão é: Saber até onde irá Putin e o que o poderá deter para voltarmos à paz. Mas doravante, o sentimento será sempre de uma paz podre.

Quando a guerra contra a Ucrânia acabar, a maior prova de que há uma Nova Ordem Mundial é que será erguido um novo e gigantesco muro a separar a Ucrânia da Rússia e da Bielorrússia. No entanto surgem duas questões: Saber até onde irá Putin e o que o poderá deter para voltarmos à paz. Mas doravante, o sentimento será sempre de uma paz podre.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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