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Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Os Campos das Políticas de Emprego e Formação
quinta-feira, maio 16, 2013
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Antes de definir o campo da Política de Emprego e Formação Profissional, é
necessário primeiro trabalhar os conceitos de políticas públicas, politicas
sociais e por fim a política de emprego.
As Políticas Públicas, são respostas que o
Estado pode dar, sendo orientações
gerais, face às necessidades sociais, económicas, administrativas, entre
outras, através de normas, leis, programas ou por outras palavras, os
determinados instrumentos que formam as medidas de intervenção do Estado na resolução
ou auxilio dos problemas suscitados.
As medidas, propriamente ditas, podem não se
traduzir em programas, mas instrumentos de orientação e
determinação do foco das orientações com vista à ação.
Derivam das políticas públicas, as Políticas Sociais, que são as
políticas públicas cujo teor responde às necessidade surgidas na sociedade, que
visam promover o bem estar
social.
As Políticas de Emprego e Formação
Profissional, são um conjunto de intervenções que visam diretamente
melhorar o funcionamento dos mercados de trabalho, e dessa forma, pretendem
alcançar resultados socialmente desejados (Scmid, O'Realy, Schomann 1997:8)
Temos assim que das Políticas Públicas derivam as Políticas Sociais, e desta as
respectivas politicas no campo social, como as Políticas de Saúde, de
Habitação, da Família, entre outras como as Políticas
de Emprego e Formação Profissional, que é o foco deste artigo.
No entanto para adentrarmos no mundo do Trabalho, quer em
termos políticos quer em termos de políticas sociais, é necessário trabalharmos
o conceito do que é Trabalho e Emprego. O conceito de Trabalho é um conceito
antigo, vindo das sociedades coletoras, e implica toda a ação com vista a
produzir um bem ou responder a uma necessidade, desse modo tudo o que eu faço,
é trabalho, e nesse sentido o trabalho em si, que pode ser remunerado, livre,
negociado, formalizado com contrato, ou pelo contrário pode não ser nada disto
que aqui falo. Isto é, há uma necessidade de separarmos o trabalho livre e
pessoal, realizado pela nossa livre vontade em atividades domésticas e
estritamente pessoais, do trabalho produtivo que não é livre e é feito a troco
de um rendimento vendendo a força de trabalho a uma outra pessoa ou empresa, ou
seja a quem detém o Capital,
e este resume-se em bens de produção. Há em contrapartida, trabalho doméstico
não remunerado mas produtivo, trabalho voluntário, clandestino e trabalho
forçado, (exemplo a escravatura permitida, que outrora era praticada em todo o
Mundo).
Do outro lado temos o Emprego, que é um conceito relativamente novo,
emergente portanto desde o Séc. XVIII com a Revolução Industrial,
em que o trabalhador emprega a sua
força de trabalho em troca de uma remuneração, que é Pago, Livre, Negociado
(havendo um mercado) e é formalizado (tendo um contrato que abrange direitos e
deveres de ambas as partes). O emprego, é também conhecido pelo termo Trabalho
Assalariado, há no entanto outras formas atípicas de emprego.
Por outras palavras, a "Política de
Emprego, é entendida como um instrumento de garantia do direito de acesso e
tem por objetivo a prevenção e resolução dos problemas de emprego, incluindo as
melhorias da qualidade do emprego, a promoção do pleno emprego, o combate ao
desemprego, (...) e aumentar os níveis de bem-estar da população" Moreira
(2000).
As políticas públicas, não são tomadas pelos
governantes de forma unilateral, o setor privado da sociedade e da economia é
tido obviamente em conta, é o setor privado que mostra ao governo as lacunas do
mercado de trabalho e da formação profissional, pelo que as políticas visam
responder precisamente às necessidades sentidas no mercado de trabalho, e
também à formação profissional, com intuito de combater o desemprego, de aumentar
a competitividade dos trabalhadores e da economia como um todo.
Assim, as políticas de emprego, de trabalho e
de formação Profissional, fazem parte das Políticas
de Trabalho, e dividem-se em
dois grupos, as PE Políticas
de Emprego, e as PFP
Politicas de Formação Profissional.
A decisão
não deixa de ser controversa, na medida em que os funcionários, que são na
maioria autónomos (os chamados recibos verdes) infelizmente não só não sabem do
seu futuro, com poderão ter de enfrentar uma situação de desemprego.
Outrossim,
os restantes GIP's que estejam ligados diretamente às Câmaras Municipais,
permanecerão operacionais.
Como
consequência desta medida inédita, a morosidade dos serviços poderá fazer-se
sentir, tendo em conta que os utentes terão que se deslocar
para mais longe e enfrentar um maior tempo de espera.
Quanto
à medida em si, deixa sérias duvidas, porque se o serviço existiu desde 2010
nas escolas, porque só agora é que deixa de fazer sentido?
Autor Filipe de Freitas Leal
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Poema # 19 - A Força dos Versos
segunda-feira, maio 06, 2013
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A
poesia é a minha única arma,
Nos
papeis em verso,
Ou nas paredes pintadas,
Ou nas paredes pintadas,
É
a mais bela forma de luta.
E na nossa indignação,
Façamos da poesia o nosso clamor,
Parem agora e oiçam o verso,
Que vos fala doravante de amor.
Façamos da poesia o nosso clamor,
Parem agora e oiçam o verso,
Que vos fala doravante de amor.
E Perpetuada em paredes brancas,
Poesia
pintada que nos fala destemida,
De
um eco, de um grito com fulgor,
Que
nos liberta do temor.
Firmemente é mais
forte que eu,
Poesia viva, que de
mim viveu,
Sendo minha alegria
e meu pranto
É também frase de
luta e de encanto.
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Poema # 18 - Se Os Meus Olhos Falassem
sexta-feira, maio 03, 2013
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Se os meus olhos falassem,
falavam de ti,
Desde que te vi, os teus
encantam os meus,
Ilhado em pensamentos, sonhei e
me vi,
Com rubor a pedir um beijo dos
teus.
Observam-te meus olhos como quem adora,
Como se quisessem dizer com
encanto,
Estou aqui, não me irei nunca
embora,
Na eternidade destes versos,
neste encanto.
Ah, doce melodia que sopra minha boca
Porque meus olhos querendo
falar,
Não falam, calam-se
com brilho,
E gritam teu nome com luz e
cores.
Se os meus olhos falassem,
Falariam de ti e dos sonhos
meus,
E de quando meus olhos te viram
sorrir
Desabou em mim todo o meu mundo,
Para que novamente, possa
ressurgir,
Com novas cores, em tons de
alegria.
A tua singela tristeza é sinal
do desassossego,
No qual meus olhos só vêm tons
cinzentos,
De que se reveste dos dias, o
mais nebuloso.
E seja a tua felicidade o
espelho de um desejo,
Ainda que estejas distante, ou
no tempo tardia.
Permaneces, como meus olhos te
viram um dia.
Autor Filipe de Freitas Leal
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
terça-feira, 30 de abril de 2013
1º de Maio - Dia dos Trabalhadores
terça-feira, abril 30, 2013
Filipe de Freitas Leal
1 comentário
O dia 1º de Maio, como "Dia Internacional dos Trabalhadores" tem a sua origem nos EUA Estados Unidos da América, num movimento reivindicativo saíram à rua mais de 500 mil pessoas precisamente no dia 1 de maio de 1886, em que pretendiam a jornada de 8 horas de trabalho por dia, condições mais humanas. Essa passeata foi esmagada violentamente pela policia de Chicago, dispersando a manifestação deixando no entanto um saldo enorme de feridos e perto de duas dezenas de operários mortos.
No dia 4 de maio de 1886 os operários indignados com tamanha repressão policial e exploração capitalista, voltaram às ruas, 8 lideres sindicais foram presos, 4 executados e outros três condenados a prisão perpétua.A repressão que se viu nas ruas de Chicago contra os operários indignou o mundo inteiro, tanto que em 1888, as pressões internacionais fizeram com que a Justiça Estadunidense anulasse a condenação e libertasse os 3 prisioneiros.
Em 1889 o Congresso Internacional Operário, decretou em Paris, que o dia 1 de maio seria doravante o Dia Internacional dos Trabalhadores em homenagem aos operários mártires de Chicago. Curiosamente os EUA ainda hoje não celebram este dia.
Desde a restauração da democracia em Portugal, que se celebra a 1º de maio, o Dia dos Trabalhadores, ou mais comummente Dia Internacional dos Trabalhadores, que é comemorado em vários países em todo o globo, tal como Portugal, que só começou a comemorar livremente este dia após o 25 de Abril, o mesmo passou a acontecer com outros países que conquistaram a sua democracia.
Em Portugal no ano de 1974, celebrou-se pela primeira vez, o Dia dos Trabalhadores em Liberdade, com uma festa contagiante por todo o país, não se via o povo português assim à mais de 40 anos, o Culminar da Festa foi no Estádio do FNAT Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho, que foi rebatizado de Estádio 1º de Maio, onde estiveram presentes à altura Álvaro Cunhal do PCP, Mário Soares do PS(ASP) e Francisco Pereira de Moura do MDP(CDE), bem como a presença de lideres do movimento das Forças Armadas e líderes sindicais como a CGTP-IN Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (fundada em 1970) e da UGT União Geral dos Trabalhadores (Fundada em 1978 de uma cisão da CGTP).
Autor: Filipe de Freitas Leal (Este artigo foi originalmente escrito em 30/04/2012)
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Autor: Filipe de Freitas Leal (Este artigo foi originalmente escrito em 30/04/2012)
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)
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Poema # 17 - Adormecer é Voar
terça-feira, abril 30, 2013
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
No descanso do corpo, adormeço,
Cansada minha alma desperta,
Elevam-se meus sonhos e voo alto,
Como se deixasse de estar no sono,
Acordo num sonho, noutro lugar,
Que apraz-me e conhece-me.
Adormecer é reencontrar minh'alma,
É perder-me e encontrar a calma,
Longe de tudo e perto de ti,
É ver o mais belo e límpido céu,
Enquanto na noite meu corpo dorme,
Tecendo meus desígnios até amanhecer.
Porque adormecer é voar,
Confiante na direção de um sonho.
Autor: Filipe de Freitas Leal (in Facebook 29/04/2013)
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Cansada minha alma desperta,
Elevam-se meus sonhos e voo alto,
Como se deixasse de estar no sono,
Acordo num sonho, noutro lugar,
Que apraz-me e conhece-me.
Adormecer é reencontrar minh'alma,
É perder-me e encontrar a calma,
Longe de tudo e perto de ti,
É ver o mais belo e límpido céu,
Enquanto na noite meu corpo dorme,
Tecendo meus desígnios até amanhecer.
Porque adormecer é voar,
Confiante na direção de um sonho.
Autor: Filipe de Freitas Leal (in Facebook 29/04/2013)
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