Muitas vezes escrevo e publico aqui artigos com ênfase nos mesmos temas, mas não é para discutir factos e nem despertar sentimentos, mas sim para refletirmos sobre pensamentos e ideias.
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
Bastou uma ocorrência na história, um momento único na vida de uma pessoa, que faz com que tudo mude da noite para o dia, e sem saber, e sem planear, acabamos por cumprir a nossa missão na vida e abrir a porta do destino, por apenas uma única decisão correcta. Foi o que fez Aristides de Sousa Mendes, cidadão português, cristão e cônsul português em Bordeus, França, que ajudou a salvar milhares de judeus das garras do regime Nazi, dando-lhes visto para se refugiarem em Portugal.
Foi essa coragem, essa decisão, que fez com que hoje ele seja um dos grandes nomes a ser homenageado em Israel, tendo atribuído o seu nome a uma Praça em Jerusalém, que segundo o Observador fica entre as ruas Torá VeAvodá e Israel Zangwill. Obrigado Aristides, a Humanidade agradece teres existido entre nós.
A minha crítica ao Neoliberalismo, centra-se no facto de que a primazia do mercado exige que o Estado se afaste como regulador da atividade económica, e assim, uma sociedade desregulada fere de morte a solidariedade e a justiça social (que são características básicas das sociedades). A teoria Liberal da "Mão Invisível", criada por Adam Smith no século XVIII assenta numa ideia quase mística de que o mercado regula-se por si mesmo sem leis, inclusive o Mercado Laboral. Ora, se isto fosse verdade, não faria sentido haverem Estados e os seus mecanismos coercivos como as leis para impôr a Ordem Publica, e por sua vez, sem o poder dos Estados, também desapareceriam as Nações.
Triplica o número de imigrantes brasileiros em Portugal que pedem auxílio para sobreviver e ajuda para regressar ao Brasil. Notícia veiculada na TV Record, Jornal Folha de S. Paulo e no canal de televisão português SIC.
O erro começa com a precipitação de desfazerem-se de todos os bens, e emigrarem com toda a família, sem ter estrutura no país de destino, e sem haver uma promessa de contrato de trabalho. Ou ainda, podemos dizer que o risco é grande e as dificuldades tendem a piorar com a crise da guerra na Ucrânia e o novo surto inflacionário, que agrava o mercado de consumo e por extensão gera desemprego.
Há ainda a salientar, que a esmagadora maioria dos brasileiros que emigra para Portugal, sem qualquer informação sobre o país, desconhecem o mercado de trabalho, as dificuldades de habitação, a história, a cultura, e até a língua falada em Portugal, a maioria emigra para Portugal, e fá-lo por razões de proximidade linguística, embora ao principio estranhem muito a língua portuguesa falada em Portugal, muito diferente do que estão habituados a ouvir na sua terra.
Uma guerra é uma guerra, não é um jogo, e como tal não há empate, o fim de uma Guerra tem obrigatoriamente um vencedor e um derrotado, e isso significa que uma das partes terá que capitular e assinar um armistício.
É claro que 2023 será um ano difícil, o índice dos preços ao consumidor irá continuar a subir, até porque a inflação em Portugal já havia se iniciado antes desta crise inflacionária ou da crise energética que se instalou com a guerra na Ucrânia.
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