#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Música - Everybody Hurts - R.E.M.
quarta-feira, julho 25, 2012
Filipe de Freitas Leal
1 comentário
When your day is long
And the night the night
is yours alone
When you're sure you've
had enough of this life
Hang on
Don't let yourself go
'Cause everybody cries
And everybody hurts,
sometimes
Sometimes everything is
wrong
Now it's time to sing
along
When your day is night
alone (Hold on, hold on)
If you feel like letting
go (Hold on)
If you think you've had
too much of this life
To hang on
'Cause everybody hurts
Take comfort in your
friends
Everybody hurts
Don't throw your hand,
oh no
Don't throw your hand
If you feel like you're
alone
No, no, no, you're not
alone
If you're on your own in
this life
The days and nights are
long
When you think you've
had too much of this life
To hang on
Well, everybody hurts
Sometimes, everybody
cries
And everybody hurts,
sometimes
But everybody hurts,
sometimes
So hold on
(7x)
Hold on
Everybody hurts
You're not alone.
Toda a Gente Se Magoa
Quando o seu dia é longo
E a noite - a noite é solitária,
Quando você tem certeza de que já teve o bastante desta vida,
Continue em frente
Não desista de si mesmo,
Pois toda a gente chora
E toda a gente se machuca, às vezes...
Às vezes tudo está errado,
Agora é hora de cantar sozinho.
Quando o seu dia é uma noite solitária (aguente firme, aguente firme)
Se tiver vontade de desistir (aguente firme)
Se achar que teve demais desta vida,
Para prosseguir...
Pois toda a gente se machuca,
Busque conforto em seus amigos.
Toda a gente se machuca...
Não se resigne, oh, não!
Não se resigne
Quando se sentir como se estivesse sozinho.
Não, não, não, não está sozinho...
Se está sozinho nesta vida,
Os dias e noites são longos,
Quando sente que teve demais desta vida para
seguir em frente
Bem, toda a gente se machuca
Às vezes, toda a gente chora
E toda a gente se machuca, às vezes
Mas toda a gente se machuca, às vezes
Então aguente firme
(7x)
aguente firme, aguente firme...
Toda a gente se machuca
terça-feira, 24 de julho de 2012
Cartoon # 06 - Conflito na Síria
terça-feira, julho 24, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - Convertido pelo Lince
Citações # 02 - Teus Passos (Saint-Exupéry)
terça-feira, julho 24, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Outros te seguirão ..."
Antoine de Saint-Exupéry
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.
Síndrome da Alienação Parental
terça-feira, julho 24, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Introdução
"Quem motiva uma boa ação,
É tão meritório como aquele que a
praticou”
Talmude
Mudam-se
os tempos e mudam-se as vontades, diz o ditado popular, e uso esta frase dos
ditos portugueses para prefaciar este trabalho académico, feito por alunos do
2º ano de Serviço Social do Pós Laboral, do ISCSP/UTL, para a cadeira de Gestão
e Mediação de Conflitos ministrada pela Professora Doutora Dália Costa.
A
pertinência do ditado face ao que este trabalho aborda é imensa, devido ao
facto de hoje em dia ser cada vez mais comum as separações e os divórcios,
acompanhadas claro pela consequente necessidade de regulação do poder parental,
e dos cuidados que as crianças requerem, atendendo sempre às necessidades das
crianças e evitando consequências maiores para as mesmas.
A SAP é
a sigla que designa a Síndrome da Alienação Parental, que na sua conceptualização
é entendida como uma forma de maus-tratos, quando um dos progenitores tenta
forçosamente afastar a criança do contacto com o outro progenitor, segundo o
autor Richard A. Gardner,[1] o que faz com que a
criança possa sofrer alguns transtornos advindos dessa Alienação Parental.
Este é sem sombra de duvida, um tema de suma importância para os futuros
assistentes sociais, cujo objetivo é encontrar caminhos que levem a melhores
soluções para o sistema cliente, mas também de criar mecanismos e vias de diálogo
a famílias em conflito e ou situação de separação.
É de suma importância para o assistente social, cuja formação de carácter
humanista é fundamentalmente voltada para a pessoa humana, na
consciencialização dos direitos humanos e do exercício de uma cidadania
participativa, levando o assistente social a ser também um agente de diálogo na
comunidade, no qual visa o bem de todos os que necessitem da sua ajuda e
orientação, sobretudo os que se encontram em situação mais fragilizada como as
crianças na situação que é abordada neste trabalho.
O tema é amplamente abordado, mas é necessário dizer que é recente, pois o
novo paradigma social do pós-industrialismo, e de uma nova ordem que se baseia
num amplo laicismo social e de uma feroz globalização, trouxeram importantes
alterações à sociedade como a emancipação da mulher, maior igualdade entre
géneros e alterações no modo de vida das famílias, como novas formas de
família, aumento de divórcios e de casos de alienação parental.
Em 15 de Abril de 2011, realizou-se na Universidade de Lisboa, o Iº
Seminário FDL que abordou o assunto, sob o título “Outros Protagonistas”,
com a temática “Condição Jurídica da criança e alienação parental” onde
estiveram presentes ilustres juristas vindos de outros países como o Brasil onde
a Alienação Parental é considerada maltrato infantil e é considerado crime, no
nosso país a Alienação Parental não é reconhecida, o que dificulta o
reconhecimento da Síndrome como transtorno mental sofrido pela criança em
situação de separação forçada de um dos progenitores, urge pois que se realizem
mais eventos destes onde os assistentes sociais e demais agentes possam
promover o debate sobre o fenómeno da SAP e os direitos inalienáveis das
crianças vitimas deste maltrato infantil.
O Trabalho ora presente, fez-se em dois formatos e duas etapas, num
primeiro momento, foi feita o estudo do tema e a apresentação de slides em sala
de aula, com debate, numa segunda fase aprofundou-se o tema, que é agora
apresentado em formato escrito, respeitando as linhas iniciais do estudo e da
apresentação.
Foi
um trabalho enriquecedor, na medida em que se trata de abordar a teoria sobre o
que é a Alienação Parental, quer em aspectos psicológicos quer legais, estando
sobretudo aliada à conceptualização da Mediação de Conflitos, e isso permitiu
colocarmo-nos no lugar de pais, mães e filhos em situação idêntica, tendo em
atenção que na maioria das vezes as crianças sofrem diversas consequências do
divórcio dos pais sem que estes se apercebam da situação e isso é o que se deve
evitar com a mediação familiar na busca de uma solução em que todos sejam
incluídos com equidade.
1 - Um tema recente na nossa sociedade
"Cada fracasso ensina ao homem
algo que necessitava aprender"
Charles Dickhens
Pretendemos
com este trabalho, analisar á luz das teorias que fundamentam a AP Alienação
Parental, tema ainda recente em Portugal no que se refere ao seu reconhecimento
como crime, e à dificuldade que esse malgrado não reconhecimento da síndrome
acarreta em termos sanitários, por não ser considerada um transtorno psíquico
sofrido pela criança, sem falar de depressões e outras consequências
possíveis, outrossim a “Convenção sobre os Direitos da Criança”[2] adotada pelas Nações Unidas em 2000
e ratificada por Portugal em 2003, aborda também os aspectos sobre legais sobre
os direitos da criança no que refere à Responsabilidade Parental.
O
objetivo deste trabalho é de uma forma concisa e cabal, responder a importantes
perguntas que de forma conceptual ou analítica, às questões e nos permitam
desenvolver a capacidade negocial do conflito face a uma situação similar, em
que seja promovido o bem-estar da criança e dos progenitores, que assim ficam
beneficiados por um acordo entre ambas as partes, sendo as seguintes
questões:
1º O que
é a Alienação Parental?
2º Qual
o papel da mediação familiar ?
3º O
Estudo de caso
4º
Conclusão
Como nas
palavras de Eduardo Sá, que afirma que “todos os divórcios se dão por
mútuo acordo, no entanto na procura de horizontes de felicidade os pais sem
querer magoam os filhos”[3] e estes menores (até os 18 anos)
devem ter os seus interesses respeitados, afirmou ainda ao prefaciar o livro
de José Manuel Aguilar, que trata deste assunto.
Outrossim,
a imprensa escrita também nos dá bastante informação e provas de ser este um
fenómeno crescente na sociedade portuguesa, como a reportagem editada no jornal
“Público” de 22 de Abril de 2012 na página 14 [4],
com o título “Conflitos - Que é feito dos filhos que sobram da
guerra entre os homens e as mulheres?”
2 – Alienação Parental
“Sábio é o Pai que conhece o seu próprio filho.”
William Shakespeare
“A
Alienação Parental é um conjunto de comportamentos seriados praticados pelo
progenitor (guardião), com o objetivo de criar uma relação de carácter
exclusivo entre ele e a(s) criança(s) de forma a excluir para sempre o outro
progenitor da vida dos seus filhos.” [Instituto Português de mediação familiar]
Construindo
uma imagem negativa do pai ou da mãe, esta síndrome leva ao afastamento e à
quebra de uma relação familiar. Uma criança alienada assume-se como detentora
da decisão de não querer estar com o outro progenitor.
A
origem desta síndrome está ligada ao divórcio, o processo seguinte é a disputa
pela guarda dos filhos. Um progenitor fica com a responsabilidade parental da
criança e o outro fica somente com o direito a visitas em dias determinados,
normalmente em fins-de-semana alternados. Os encontros que são impostos acabam
por não ser suficientes para estabelecer um laço familiar e acaba por ocorrer
um distanciamento e a afetividade diminui. O conceito de família nesta situação
é muito importante, definindo-se a “família
como um conjunto invisível de exigências funcionais que organiza a interação
dos membros da mesma, considerando-a igualmente como um sistema que opera
através de padrões transacionais”. (conceito de família, blog.clickgratis
– assistência social e questões sociais, 2011). Assim, no interior da
família os indivíduos podem constituir a sua maneira de ser que é relacionada
pela geração, sexo, interesse e/ ou função havendo diferentes níveis de
poder e onde os comportamentos de um membro afetam e influenciam os outros
membros.
A família como unidade social enfrenta uma série de tarefas de
desenvolvimento diferindo a nível dos parâmetros culturais mas
possuindo as mesmas raízes universais (MINUCHIN,1990).
O conceito de família define o comportamento das pessoas, a sua evolução.
Atualmente a estrutura familiar levou à valorização da filiação afetiva,
segundo Oliveira (2002,p.233), “a afetividade traduzida no respeito de
cada um por si e por todos os membros – a fim de que a família seja respeitada
em sua dignidade e honoralidade perante o corpo social é uma das
características da família atual”. Daí entendermos que o estado de família
influencia os laços afetivos como os desentendimentos que possam surgir. A família
deve-se basear no respeito, no cuidado, amizade, afinidade, atenção e na
cooperação com todos os membros.
Quando existe uma rutura conjugal, gera-se no parente alienado um
sentimento de rejeição e/ou traição surgindo assim uma tendência vingativa. As
pessoas não conseguem encarar o processo de separação pois têm interesse em
preservar a convivência com o filho para “se vingar” do cônjuge. A este
processo o psiquiatra americano Richard Gardner denominou este
fenómeno de “síndrome de alienação parental”: manipulação sentimental da
criança para que odeie o genitor sem qualquer justificação. O filho é utilizado
como um instrumento direto.
De acordo com Richard Gardner o Síndrome da Alienação Parental é composto
por dois fatores: a manipulação sentimental (lavagem cerebral) da criança por
um dos progenitores com o objetivo de denegrir o outro e o segundo fator são as
contribuições da própria criança em apoio ao progenitor alienante na campanha
contra o progenitor alienado é como se representa uma balança, os pais
pressionam a criança para o seu lado. Representa quase uma relação exclusiva da
criança com um dos progenitores.
As crianças que se encontram num processo de rutura familiar estão mais
vulneráveis às ocorrências do dia-a-dia e em casos mais graves como abusos ou
situações de violência por parte dos progenitores que podem originar efeitos
devastadores no equilíbrio emocional pois esta é manipulada pelos progenitores.
Segundo o Instituto Português de Mediação Familiar as consequências por parte
da criança podem ser várias, desde a depressão crónica, incapacidade de
adaptação a ambientes psicossociais normais, transtornos de identidade e de
imagem, sentimento incontrolável de culpa, isolamento, desespero, insucesso
escolar, falta de organização, gravidez precoce, comportamento antissocial,
dupla personalidade, até suicídio em casos extremos, as características
percetíveis deste processo nomeadamente da alienação parental são: o processo
destrutivo da imagem de um dos progenitores, o afastamento forçado, físico e
psicológico das crianças em relação ao progenitor alienado.
O processo de divórcio vai desde a decisão unilateral e litigiosa, a
acusações e insinuações de um progenitor ao outro, desenvolvendo-se assim a
síndrome em causa.
Um divórcio é sempre uma fase dolorosa para os filhos, mesmo quando acaba
por ser a melhor solução para toda a família. A separação de um casal é sempre
um processo complicado que gera alterações para todos, onde está em causa a
destruição da sua imagem. Representa não só o conflito entre os pais e os
filhos mas também pode representar um conflito entre irmãos.
Quando se pretende a “suspensão da convivência conjugal” ocorrem
desequilíbrios e originam roturas no seio de um casal. Contudo se o casal não
consegue manter uma relação conjugal o melhor para todos seria manter uma
relação parental.
“Em Portugal, o divórcio poderá ser alcançado através da
via litigiosa ou por mútuo consentimento. O divórcio litigioso é requerido, no
tribunal, por um dos cônjuges contra o
outro, e baseia-se no princípio de que existiu uma violação dos direitos e
deveres conjugais, comprometendo desta forma a possibilidade da vida em
comum. Por outro lado, o divórcio por mútuo
consentimento pressupõem o cessar da convivência conjugal, por vontade de um ou
de ambos os cônjuges sem que seja necessária a intervenção da autoridade
judicial.” (divorcio.tuga.pt)
Assim o mútuo consentimento pode cessar a convivência conjugal mas ao mesmo
tempo pode permitir que haja uma relação parental, que se define como um processo
de interação com os pais que promove estabilidade aos filhos ao nível
sentimental, conjugal e social.
A alienação Parental está relacionada com a necessidade do poder parental
no sentido em que hoje em dia é cada vez mais comum as separações e os divórcios,
é em suma o afastamento do filho de um dos progenitores provocado pelo outro.
Estamos numa era onde as funções sociais desempenhadas por homens e
mulheres são diferentes de há uns tempos atrás onde a mulher assumia o papel de
doméstica e o homem tinha as responsabilidades laborais e financeiras.
Actualmente a evolução fez-se parecer na saída da mulher dentro da casa,
levando-a a estudar, isto é, a ter projecção de carreira. Por outro lado o
homem passou a estar mais participativo nas tarefas da casa, tornando-se um pai
mais próximo capaz de cuidar da casa e dos filhos, construindo uma relação de
afeto com a família.
Assim concluímos que os homens passaram a ter mais poder na guarda dos
filhos caso ocorra um divórcio.
Segundo a Rede Judiciária Europeia em
Matéria Civil e comercial, "Nas situações de divórcio ou separação, as
responsabilidades parentais, são definidas por acordo ou por sentença
judicial".
“A consagração do princípio da responsabilidade parental é
a expressão de um poder paternal, que não se limita a assumir a guarda ou a
suprir a incapacidade, mas que se concretiza também na adoção de deveres.
“A responsabilidade parental configura uma situação
jurídica complexa na qual compete aos pais, no interesse dos filhos, até à
maioridade (18 anos) ou emancipação destes, velar pela segurança e saúde
destes, prover ao seu sustento, dirigir a sua educação, representá-los, ainda
que nascituros, e administrar os seus bens.”
“Os filhos devem obediência aos pais; estes, porém, de
acordo com a maturidade dos filhos, devem ter em conta a sua opinião nos
assuntos familiares importantes e reconhecer-lhes autonomia na organização da
própria vida”
Ao ser
entregue ao progenitor a guarda dos filhos, fomenta no caso da alienação
parental o conflito com o Progenitor que não tem a guarda do mesmo, criando uma
“guerra” inclusivamente para as crianças que são também prejudicadas. A criança
deixa de ser percebida como um ser de emoções e sentimentos para ser tratada
como um objecto de satisfação dos desejos dos pais.
Para
concluir, Gardner afirma que o progenitor alienado deve ser orientado a não
utilizar o filho em provocações ofensivas ao alienador e não insistir em saber
dele se determinada situação é verdadeira ou falsa. Ele deve aprender que a
melhor forma para as falsas insinuações é uma vivência real e sábia e que uma
relação baseada em amor verdadeiro é mais sólida que uma relação baseada no
medo. Deve procurar, assim, criar um ambiente oposto ao oferecido pelo
alienador, no qual o filho possa manifestar todas as suas impressões e
sensações, quer sejam positivas ou negativas, com relação a ambos os
progenitores.
Não menos importante a orientação é feita e iremos falar mais à frente, através
de um mediador familiar que tem como papel fundamental controlar, nesta fase de
instabilidade da vida da família, a gestão do conflito.
A mediação tem lugar antes do processo judiciário e na fase judicial
propriamente dita (Instituto Português de mediação familiar).[5]
[1] GARDENER, R. A, - (2001) “"Parental Alienation Syndrome (PAS): Sixteen
Years Later". Academy Forum
[2] UNICEF (2000), “A
Convenção sobre os Direitos da Criança” http://www.unicef.pt/docs/pdf_publicacoes/convencao_direitos_crianca2004.pdf
[3] SÁ, Eduardo (2008), “Prefácio
no livro “Síndrome de Alienação Parental – Filhos manipulados por um cônjuge
para odiar outro de Aguilar, José Manuel”;
Caleidoscópio, Lisboa.
[4] RIBEIRO, Graça Barbosa
(2012), “Conflitos - Que é feito dos filhos que sobram da guerra entre os
homens e as mulheres?”; Público, dom,
22/04/2012, pp 14 http://www.publico.pt/Sociedade/que-e-feito-dos-filhos-que-sobram-da-guerra-entre-os-homens-e-as-mulheres-1543084
"Quem motiva uma boa ação,
Talmude
"Cada fracasso ensina ao homem
algo que necessitava aprender"
2º Qual o papel da mediação familiar ?
3º O Estudo de caso
4º Conclusão
2 – Alienação Parental
“Sábio é o Pai que conhece o seu próprio filho.”
William Shakespeare
William Shakespeare
Autor Filipe de Freitas Leal
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
O Plano Nacional de Saúde para Pessoas Idosas
terça-feira, julho 24, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
As mudanças que têm vindo a ocorrer no mundo, têm tido um impacto
derradeiro, no que toca à estrutura demográfica, sobretudo nos países do velho
continente, ao qual Portugal não está isento, como aliás é um dos países em que
o envelhecimento demográfico, tem sido mais acentuado e com consequências
bastante preocupantes, sobretudo no que toca à sustentabilidade do sistema de
pensões, reformas e segurança social, tendo em conta que o envelhecimento
demográfico, que este trabalho aborda, acontece no topo em que a esperança de
vida à nascença, tem vindo a aumentar, atingindo hoje para os homens os 76,4
anos e para as mulheres os 82,3 fazendo uma média de 79,5 anos,[1] mas esse envelhecimento é agravado na base, com uma natalidade a reduzir, os
portugueses têm hoje, cada vez menos filhos, atualmente o índice sintético de
fertilidade em Portugal é de cerca de 1,3 filhos por mulher[2].
1 - Introdução
O envelhecimento na estrutura demográfica portuguesa, não fica só pelo índice de natalidade e esperança de vida, mas influi diretamente no que é a parcela da população ativa que contribui para as reformas e outros apoios sociais, mas também de forma indireta influi até nos hábitos de consumo e na produtividade da economia portuguesa, visto haver indícios que a população está a diminuir e respectivamente a população em idade ativa devido ao envelhecimento demográfico que atingiu o nível 5.
“O
meu ideal político é a democracia
Como disse na introdução, há muitos
problemas de ordem estrutural que hoje afetam e de forma bastante significativa
a sociedade em que vivemos, tanto no presente como no futuro próximo, mas o que
de facto vêm a ser as políticas? E em particular para a população idosa?
O Plano Nacional de Saúde para Pessoas
Idosas, foi um plano, que teve uma janela de tempo inicialmente prevista de
2004 até 2010, sob a alçada em termos normativos do Ministério da Saúde e da
DGS Direção Geral da Saúde, plano esse que estava destinado a ser aplicado
pelos profissionais da rede de centros de saúde, rede hospitalar e rede de
cuidados continuados, complementados por orientações técnicas advindas da DGS
sempre que assim se faça necessário,
1 - Introdução
"Quem motiva uma boa ação,
É tão meritório como quem a pratica”
Talmude
O envelhecimento na estrutura demográfica portuguesa, não fica só pelo índice de natalidade e esperança de vida, mas influi diretamente no que é a parcela da população ativa que contribui para as reformas e outros apoios sociais, mas também de forma indireta influi até nos hábitos de consumo e na produtividade da economia portuguesa, visto haver indícios que a população está a diminuir e respectivamente a população em idade ativa devido ao envelhecimento demográfico que atingiu o nível 5.
Todas estas alterações influem, não só na maneira como passamos a ver a
população idosa, mas também paulatinamente e de forma clara, constrói-se uma
nova imagem do idoso num contexto de integração intergeracional, que é alias o
tema do Ano Europeu para o Envelhecimento Ativo e da solidariedade entre
gerações, é pertinente no que toca à discussão desta realidade social bem como
da promoção do diálogo intergeracional criador de uma nova cultura e atitude de
integração.
Mas o que se passa com o envelhecimento populacional, não faz só mudar a
opinião pública sobre a população idosa, mas também e devido às consequências
sócio-económicas, faz com que se tenham de aplicar políticas públicas para o
apoio à terceira idade, mas também políticas pública que possam prever e
promover o crescimento populacional, com o intuito de sanar este e outros
problemas que afetam a população idosa no país, que é já uma importante fatia
do mercado interno de consumo e um dos setores económicos que mais cresce.
Segundo previsões das Nações Unidas, até 2050, haverá um aumento
considerável de pessoas de 65 anos e mais anos, como diz o artigo “O
Futuro é Grisalho”[3], afirmando que o futuro será
grisalho ou melhor dizendo será idoso.
Portanto o problema do envelhecimento é acima de tudo um problema social
que merece a maior atenção, pois também é um problema económico e um problema
político, requerendo a maior atenção das autoridades com políticas adequadas,[4] sendo
que hoje a idade da velhice e a idade da reforma deixaram de ser coincidentes.
Uma das consequências sociais do envelhecimento a par do desenvolvimento
tecnológico é que no futuro haverá falta de trabalho para uma grande parcela da
sociedade, os sistemas sociais de solidariedade fragilizam-se e a civilização
que até aqui existiu, do “Estado Providência”, acabou, urge pois que um novo
modelo surja baseado num novo paradigma, e passa obviamente pela aplicação
justa e adequada de políticas sociais.
2 – O que são políticas públicas e o que visam
2 – O que são políticas públicas e o que visam
Para que todo o
homem seja respeitado como individuo
E nenhum seja
venerado.”
Albert Einstein
Como disse na introdução, há muitos
problemas de ordem estrutural que hoje afetam e de forma bastante significativa
a sociedade em que vivemos, tanto no presente como no futuro próximo, mas o que
de facto vêm a ser as políticas? E em particular para a população idosa?
Políticas sociais ou políticas públicas, são programas governamentais ou de
organismos oficiais, que visam dar resposta especifica a problemas específicos
da sociedade, dentro do âmbito de governo nacional, regional ou municipal.
As políticas públicas debruçam-se sobre os problemas prementes da
sociedade, tentando colmatar as consequências nefastas da pobreza e exclusão
social, criminalidade e delinquência, analfabetismo, saúde e epidemias,
habitação, transportes, emprego e formação profissional e um vasto rol de
aspectos socio-económicos e estruturais que na visão de Karl Marx baseavam-se quer nas
“infra-estruturas” quer nas “supra-estruturas” que estavam na base da
organização social, económica e política da sociedade, modelo esse que é valido
sociologicamente, e que se tem que ter em conta para planear essas políticas,
que visam a normalização dos problemas estruturais, quer seja pela previsão,
promoção, ou manutenção, como é o caso de políticas sociais para idosos como o PAII Programa de Apoio Integrado
para os Idosos, dependentes, que
visa responder às necessidades da população idosa em situação de dependência,
dando assistência domiciliar, como o SADI Serviço de Apoio Domiciliário
Integrado, as UAI Unidades de Apoio Integrado, e abrangendo ainda o Plano
Avô, que é um apoio à iniciativa privada social.
Os sistemas de segurança social, que estão neste momento em crise, foram
durante muito tempo a resposta mais eficaz de apoio e de certa forma, evitaram
políticas sociais mais pormenorizadas e de intervenções mais cirúrgicas como
hoje, devido ao modelo que à época se praticava, embora construídos sob modelos
diferenciados, os modelos de proteção social, visavam proteger os
trabalhadores, as famílias e a velhice do conjunto dos seus cidadãos mais
carenciados, segundo a lógica cristã (e também marxista) de cada um consoante
as suas possibilidades para cada qual consoante as suas necessidades, através
dos impostos que se recebia para serem distribuídos pela população consoante as
necessidades, hoje a população idosa é um dos maiores consumidores do
sistema de proteção social, e é já uma fatia importante do mercado, havendo um
crescente aumento de serviços de iniciativa privada voltados para a população
idosa, desde saúde e cuidados domiciliários até a viagens de recreio e
equipamentos adequados para o lar.[5]
3 – O Enquadramento do Programa de Saúde para Idosos
3 – O Enquadramento do Programa de Saúde para Idosos
“Tememos a velhice,
À qual não temos a certeza
De poder chegar.”
Jean de La Bruyère
Mas resta portanto definido que está o conceito de política social,
analisar como é aplicada, e para tal abordo neste trabalho de uma política
específica.
Numa conjuntura difícil, em que há claramente uma redução significativa do
poder de compra, sobretudo das populações idosas, época da vida em que menos se
ganha e em que mais despesas se tem, devido à fragilidade da saúde e ao défice
de mobilidade, requer que os cuidados de saúde sejam um dos elementos chaves
para atender a uma população idosa, permitindo que essa parcela crescente e
cada vez maior, a que todos nós almejamos chegar, chegue à velhice e a viva com
condições de saúde, autonomia, independência e satisfação, ou por outras
palavras que viva uma velhice com qualidade.
Definir conceitos e elaborar projetos ou “desenhos” de programas de
políticas públicas na área da população idosa é deveras fácil, mas é mister que
se faça à luz do conhecimento científico, do que é verdadeiramente o
envelhecimento antes de tudo, e fazê-lo claro com o apoio da gerontologia. Ciência
multidisciplinar que nos pode auxiliar, visto ser esta ciência que estuda a
velhice nos seus processos biológicos, psicológicos e sociais, e compreende-se
hoje a velhice não como um problema, mas como um processo natural do ciclo da
vida, como um processo de mudança genético-biológicos, sócio-culturais e
psicossociais que se inicia mesmo antes do nascimento, ou seja além do
envelhecimento físico a velhice é um constructo social não isento por vezes de
uma gerontofobia.[6]
O Programa Nacional de Saúde Para as Pessoas Idosas, visa pois promover as
condições de saúde à população idosa, um dos aspectos relevantes é de que em
Portugal a maior causa de mortalidade na população com 65 anos ou mais (ver
imagem IV), são as doenças do aparelho circulatório e os tumores malignos. Logo
com esse dado somado ao facto da possibilidade de os Acidentes Vasculares
Cerebrais aumentarem conforme a idade, torna-se um dado valioso na
aplicação de uma política pública de saúde com vista a minorar esse problema. Embora
o isolamento dos idosos no interior do Portugal profundo esteja abrangido por
lei a este plano, a realidade é que a ajuda chega sempre mais tarde e por vezes
de forma fatal no socorro desta população.
Claro está que somando aos aspectos científicos da gerontologia, aqui os
dados da nossa geografia humana e até física de Portugal, com um litoral
populoso e um interior deserto trazem repercussões no modo como se socorre os
idosos, embora no interior tenham maiores possibilidades de ter alguma
qualidade de vida.
4 – A Finalidade do Programa
4 – A Finalidade do Programa
“A coisa mais
importante para toda a vida
é a escolha da
profissão:
quanto a isso, só o acaso dispõe.”
Blaise Pascal
O Plano Nacional de Saúde para Pessoas
Idosas, foi um plano, que teve uma janela de tempo inicialmente prevista de
2004 até 2010, sob a alçada em termos normativos do Ministério da Saúde e da
DGS Direção Geral da Saúde, plano esse que estava destinado a ser aplicado
pelos profissionais da rede de centros de saúde, rede hospitalar e rede de
cuidados continuados, complementados por orientações técnicas advindas da DGS
sempre que assim se faça necessário,
Neste plano referido, do setor público da saúde, há no entanto a falha de
não poder atingir todos os fatores relacionados com a saúde do idoso nos seus
impactos no que toca à vida dos familiares, bem como aspectos referentes a
ambientes urbanos, segurança pessoal, negligência, fatores ainda relacionados
com abusos psicológicos, físicos ou sexuais, pelo que não implica que um
mecanismo de integração com outros serviços pudesse ser alavancado no intuito
de criar mecanismo de alerta e de apoio para prevenir tais situações, apoiando
claramente as famílias que são os primeiros e os principais cuidadores.
Falta também, uma estratégia nacional concertada, no que toca às políticas
públicas que promovam programas e ações de apoio à população idosa de forma
integradora, dentro de uma orientação uniformizada a nível nacional, mas
descentralizada pelos vários patamares quer regional quer do poder locar, indo
até à freguesia e ao bairro ao encontro das populações idosas, com um projeto
que seja claramente o de criar condições para um vida longa, e um
envelhecimento ativo e bem sucedido, a velhice não pode ser culturalmente
encarada como a antecâmara da morte, mas uma fase entre outras, que merece ser
vivida com plenitude apesar dos défices que a idade impõe, incluída numa cultura
intergeracional.
O PNSPI é criado dentro de um modelo consubstanciado na Rede de Cuidados
Continuados de Saúde, que se propõe a criar sinergias entre diversas
experiencias anteriores, que de políticas públicas nacionais ou locais, mas
emanadas por organizações internacionais, como o Plano Internacional para o
Envelhecimento de 2002, que gerou inclusive o PAII Plano de Apoio Integrado
a Idosos, com o apoio técnico e o aval do Conselho Nacional para a Política da
Terceira Idade e recebendo claramente a luz verde da Sociedade Portuguesa de
Geriatria e Gerontologia (Seção da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa).
São observados no plano de forma inequívoca, os princípios das Nações
Unidas, sobre os direitos da Pessoas Idosas, no que toca à sua independência,
participação, auto-realização e dignidade.
Para além dos direitos acima o plano prevê que o idoso deve ser respeitado,
no que toca ao reconhecimento dos idosos como um grupo heterogéneo que deve der
respeitado e mantida a sua integridade e preservada a sua intimidade.
O PNSPI assenta em três pilares básicos:
1º - A promoção de um envelhecimento ativo ao longo de toda a vida;
2º - maior adequação dos cuidados de saúde às necessidades específicas das pessoas idosas;
3º - Promoção e desenvolvimento intersetorial de ambientes capacitadores da autonomia e independência das pessoas idosas.
2º - maior adequação dos cuidados de saúde às necessidades específicas das pessoas idosas;
3º - Promoção e desenvolvimento intersetorial de ambientes capacitadores da autonomia e independência das pessoas idosas.
Voltando para as pessoas idosas mais frágeis as prioridades de cuidados
especiais frente à vulnerabilidade da idade avançada, pois as idades não sendo
todas iguais, embora sendo todos idosos, tem vindo a fazer com que o conceito
de “terceira idade” começasse a desaparecer do léxico
terminológico dos vários profissionais, quer os de cuidados geriátricos, quer
os de Gerontologia, bem como no uso habitual dos profissionais de saúde em
particular, e a longo prazo da população em geral, pois não há uma terceira
idade e sim uma população idosa, de idades diferentes, com características
próprias e personalidade própria e inalienável que põe por terra o termo que
pode ser tido como preconceituoso de “terceira idade”.
Tem portanto uma finalidade de atingir uma população com 65 anos e mais,
pretendendo contribuir para o conceito de envelhecimento ativo, promovendo a
longevidade com qualidade.
Para além dos cuidados de saúde, já referidos atrás neste trabalho, deve
incluir-se a promoção de atividades físicas, desenvolvimento das funções
cognitivas, gestão do sono e vigília, cuidados e noções de nutrição adequada à
idade e a manutenção de uma velhice bem sucedida.
Com isso, e atingindo os objetivos pretende que os resultados sejam a de
criar maior autonomia possível para o idoso no seu lar; recuperação da saúde
oral, melhoria dos cuidados de saúde e a abordagem sobre os perigos da
auto-mediação e polimedicação pela melhoria de acesso à informação sobre
saúde e medicação; Apoio psicológico a idosos com companheiros doentes de
Alzheimer, Parkinson, ou outras doenças degenerativas.
O PNSPI é de suma importância no cuidado com a população idosa, mas também
tem em si de forma implícita a consciencialização das demais populações de
diversas faixas etárias e gerações, com o intuito de incutir que a velhice é
uma fase da vida a que ninguém tem a certeza de chegar, mas que chegando deve
ser vivida da melhor forma possível e com toda a dignidade que merece a pessoa
humana, o mesmo é dizer, que somos todos nós ontem, hoje e amanhã.
5 – Bibliografia
5 – Bibliografia
CAPUCHA, Luís (2007) –
“Envelhecimento e políticas sociais: Sociologia, 15,
Pp. 337-348 Porto, Faculdade de Letras da UP.
FERNANDES, Ana Alexandra,
Velhice, Solidariedades familiares e política social, Sociologia [online].
2001, n.36 [citado 2012-06-12], pp. 39-52 .
MARTINS, Rosa M. L. e RODRIGUES,
Maria L. M. (2004) Estereótipos sobre idosos, uma representação social
gerontofóbica, pp 249-254 Viseu, Instituto Superior Politécnico de
Viseu.
MARUJO, Joaquim Parra, VER
, Valores, Ética e Responsabilidade, O Futuro é grisalho, acedido
em 11/06/2012 www.ver.pt/conteudos
Pordata, Base de Dados
Portugal Contemporâneo, Índice Sintético da Fecundidade, www.pordata.pt/esperanca-de-vida
Pordata, Base de Dados
Portugal Contemporâneo, Índice Sintético da Fecundidade, www.pordata.pt/Europa
[2] Pordata, Base de Dados Portugal
Contemporâneo, Índice Sintético da Fecundidade, www.pordata.pt/indice
[3] MARUJO, Joaquim Parra, VER ,
Valores, Ética e Responsabilidade, O Futuro é grisalho, acedido em
11/06/2012 http://www.ver.pt/conteudos
[4] FERNANDES, Ana Alexandra, Velhice, Solidariedades familiares e
política social, Sociologia [online]. 2001, n.36 [citado
2012-06-12], pp. 39-52 . Disponível em: www.scielo.gpeari.mctes.pt
[5] CAPUCHA, Luís (2007) –
“Envelhecimento e políticas sociais: Sociologia, 15,
Pp. 337-348 Porto, Faculdade de Letras da UP.
[6] MARTINS, Rosa M. L. e RODRIGUES, Maria L. M. (2004) Estereótipos sobre idosos, uma representação social gerontofóbica, pp 249-254 Viseu, Instituto Superior Politécnico de Viseu.
[6] MARTINS, Rosa M. L. e RODRIGUES, Maria L. M. (2004) Estereótipos sobre idosos, uma representação social gerontofóbica, pp 249-254 Viseu, Instituto Superior Politécnico de Viseu.
Por Filipe de Freitas Leal
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.