segunda-feira, 20 de setembro de 2010

1º Ano - Serviço Social - Pós-Laboral 2010/2011

Eis que passados os exames de acesso ao ensino superior, com resultados acima do esperado, começa um novo ciclo, trata-se do 1º Ano do Curso de Serviço Social, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade Técnica de Lisboa (UTL).
Este ano letivo do ensino superior iniciou a 20 de setembro de 2010, sendo, respectivamente o primeiro ano e ao mesmo tempo o 1.º semestre do respectivo curso destinado à formação de técnicos do Trabalho Social, realizado em regime Pós-Laboral e presencial, para o qual foi elaborado um plano de Estudos em anexo.
As disciplinas obrigatórias são a Sociologia Geral, a Antropologia, a Ciência Política, os Princípios Gerais do Direito, Teoria Geral do Serviço Social, sendo esta uma cadeira voltada para a teoria e prática dos métodos e técnicas de intervenção em Trabalho Social.
No segundo semestre, tem-se as disciplinas de Educação para a Cidadania, Sociologia Aplicada, Classes e Estratificação Social e Inglês do nível B2.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 19 de setembro de 2010

Stephen Hawking, O Direito de Mudar de Ideias

No seu best-seller cientifico «Uma Breve História do Tempo» de 1988, o cientista britânico Stephen Hawking demonstrava aceitar a possibilidade de um Criador do Universo, no entanto voltou a trás e nega o seu ponto de vista anterior.
Stephen Hawking escreveu "O Grande Desígnio", com a co-autoria de Leonard Mlodinow, livro editado em setembro de 2010, e vem através deste seu novo livro criar algum mal estar perante os crentes, que com esta afirmação, sentiram-se de algum modo traídos ou insultados, como aconteceu em alguns círculos mais fundamentalistas como os creacionistas estadunidenses, sendo que este é um sentimento transversal aos crentes de todas as religiões, embora, muito provavelmente creio deveras que não fosse essa a intenção, talvez não o tenhamos entendido, no entanto negando que seja Divina a criação do Universo, derruba o mito da criação, muito embora a ciência e a fé não se complementem e nem tenham as mesmas funções, é no entanto certo que a teoria que nega a criação, impõe-nos a teoria que é do acaso que nasce o Universo o mundo e todos os seres vivos.
Ao afirmar que não há espaço para D-us na ciência moderna, conclui o autor claramente que o Universo nasceu do nada e que nós próprios somos fruto do acaso.
De acordo com a lógica sugerida por Hawking, sendo assim, também a ciência existe por mero acaso, o que não me parece que faça sentido pensar assim, visto que a ciência nasce da necessidade de obter respostas e compreender fenómenos naturais, sociais ou psíquicos; Embora eu respeite o direito da opinião do cientista, tenho também o direito de não crer que tudo o que me cerca seja fruto do acaso, posto isto, resta-me dizer, tendo em conta que quanto à Filosofia ou mesmo a ciência como a Física, Química por exemplo,  afirmam que há a causa e o efeito em todos os fenómenos que nos rodeiam, resta-me neste sentido crer que há uma razão de ser em tudo e mesmo uma causa primeira que terá gerado o Universo, que no entanto não conhecemos e à qual chamamos ou designamos por D-us.
Na realidade a Ciência não visa negar a fé, pelo que esta apenas estuda o que pode ser mensurado e analisado, do mesmo modo a Teologia não visa negar a ciência, pois pode e deve buscar na ciência as explicações capazes de corroborar conceitos teológicos ou filosóficos, embora também não seja esse o objetivo da ciência, mas sim o de encontrar respostas para compreender os problemas que se colocam à humanidade e de encontrar soluções plausíveis para os mesmos.
Ser humanista acima de tudo é ser responsável e preocuparmo-nos com um mundo melhor e mais justo. Se não houvesse a criação ou mesmo o Criador, que sentido teriam as nossas vidas? Pois se não podemos provar a existência de um Criador, também não pode-se provar a sua não existência, ateus e crentes estão assim em pé de igualdade.
Para além disso tudo é preciso ver que se trata de uma contradição com ideias suas anteriormente escritas em livro, onde afirmava não haver contradição entre a ciência e a crença de um D-us criador do Universo, logo o Big Bang seria fruto da vontade Divina em criar o Universo e todas as suas criaturas, claro que todos temos o direito de mudar de opinião, isso é também parte do desenvolvimento pessoal de cada um, resta-nos saber pensar por nós mesmos e encontrarmos o nosso próprio modo de pensar sem sermos sujeitos passivos da ciência ou do fundamentalismo.
Temos o exemplo de Einstein, que foi um cientista esclarecido e erudito e isso não o impediu de ser um judeu praticante e um homem de fé em D-us.
Abaixo estão para o caro leitor, os links que podem ajudar a aprofundar mais este assunto, com acesso gratuito para descarregar de três livros de Stephen Hawking que valem a pena ler e ser refletidos.
Referências:

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Israel e Palestina Discutem a Paz

Após algum tempo, de silêncio e expectativas falhadas, muito contra a vontade do Irão e do Hamas, Mahmud Abbas e Beniamin Netanyahu, sentam-se enfim à mesa das negociações com o objetivo de chegar a um acordo para negociar a paz, sobretudo espera-se uma paz que seja duradoura e que se concretize na criação e reconhecimento mutuo do direito a ambos os países terem um Estado, tanto Israel como a Palestina.
Israel e o mundo ocidental também saem a ganhar com a criação do estado palestiniano, a paz trará maior segurança e reaproximação entre os povos, e a entrada de Israel como membro de pleno direito da União Europeia poderá se realizar.
O mundo tem os olhos postos em Israel, desde a sua fundação como Estado independente, devido ao barril de pólvora que é o Médio Oriente, desde o fim do Império Otomano.
A questão é saber até que ponto as diferentes correntes políticas e religiosas palestinianas estão de facto abertas à realização de um acordo tecido na paz, ou antes irão continuar a incentivar os populares ao ódio e a uma intifada sem fim, na ilusão de conquistar a independência pela força.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 28 de agosto de 2010

Há Humanismo Sem D-us?

Tenho observado que à exceção do MH Movimento Humanista e do PH Partido Humanista, a maioria dos movimentos humanistas de hoje estão afastados de D-us, de forma explicitamente ideológica, não respeitando assim a natureza intrínseca de seus membros, no que se refere à fé, aceito que se coloque o homem (pessoa humana) no centro das atenções, mas para fins políticos, ou seja o fim máximo da politica governativa deve ser o bem estar da pessoa humana, a promoção da alimentação, saúde, habitação, trabalho, educação, cultura, liberdades e garantias fundamentais para a plena realização da pessoa humana em sociedade, num mundo de paz e concórdia entre famílias, vizinhos, colegas, países, etnias, povos e religiões diferentes.
Mas o discurso corrente do Humanismo atual, é baseado num ateísmo disfarçado, embora com preocupações realmente humanas, de politicas sociais e denuncias de crimes contra a humanidade, têm-se limitado a denunciar o mundo capitalista, e as injustiças sociais ao modelo agora vigente.
Por isso acho que esses movimentos humanistas não têm conseguido atingir as suas metas, de despertar a consciência politica da maioria das pessoa, só com um humanismo pluralista e integrador de diferentes culturas e filosofias pode atingir-se cotas de aceitação exponenciais, ou de um eleitorado considerável.
Pois ao se rejeitar o que de mais importante há em 6 biliões de seres humanos: a fé no Criador,  faz com que quem crê não se volte para os movimentos humanistas.
Quem coloca D-us acima de tudo não se coloca contra o seu semelhante, mas coloca-se em igualdade perante ele.
Há que promover um HUMANISMO verdadeiramente coerente com este aspeto tão humano que é a religião, a filosofia, a fé, temos de ver que todas as religiões tem características humanistas, todas elas, sem exceção, sendo que o judaísmo e o cristianismo em particular são o berço do Humanismo ocidental.

Pelo que vejo o Movimento Humanista Internacional e Partido Humanista tem mostrado um grande respeito pelas diferentes correntes religiosas, nas fileiras dos seus membros, e defendendo inclusive que o oposto seria o contrario do ideal humanista é isso que faz que tenha uma grande aceitação internacional e um crescimento de militantes e eleitores por vários países.

Autor Filipe de Freitas Leal




Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 15 de agosto de 2010

Dar as Mãos Por Um Mundo Melhor


Solidariedade social não é uma mera palavra de retórica, mas antes uma necessidade crescente num mundo desumanizado, globalizado e intensamente competitivo, pelo que a queda dos valores e princípios do "Estado Social", faz com que se preveja que, cada vez mais pessoas venham a cair numa condição de vulnerabilidade, podendo ficar abaixo da linha de pobreza, sofrer ainda o abandono e tornando-se vítimas fáceis de injustiças de vários tipos.
O Estado de Direito, em que as sociedades democráticas e ocidentalizadas se encontram, não podem cruzar os braços, e a sociedade civil não deve ficar à espera que seja o Estado a tomar a iniciativa da solidariedade, mas ser agente ativo e força de pressão.
Nem tão pouco se pode esperar que seja uma tarefa de caridade, algo atribuído a organizações religiosas como a Igreja, mas urge sermos nós próprios a agir, quer por uma mera contribuição consciente, pela divulgação de necessidades e recursos, ou ainda pela participação ativa e voluntária, tanto na rua, no bairro, na cidade, em associações e campanhas de organização e apoio, fazendo um levantamento das necessidades e distribuindo com justiça, o resultado da solidariedade do grupo para os mais necessitados.

Os tempos atuais estão a dar os seus sinais, não mais veremos a ilusão do Eldorado, ou do Wellfare State, mas poderemos ver ainda a solidariedade entre nós cidadãos simples, anónimos, poderemos vencer e abrir as portas para um mundo mais humano, em prol da liberdade, da justiça social e da igualdade de direitos, porque nada se recebe e tudo se conquistam pelo esforço, dedicação e consciência.
Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Festival RTP - Madrugada - Duarte Mendes

Ano: 1975;
InterpreteDuarte Mendes;
Música: José Luís Tinoco;
Letra: Idem.
Eurovisão: Representou Portugal na Suécia na cidade de Estocolmo.
Qualificação: 16º lugar, 16  pontos.
Vencedor: Holanda - Teach-In por Anne-Marie David.
Madrugada
Dos que morreram sem saber porquê
Dos que teimaram em silêncio e frio
Da força nascida do medo
Da raiva à solta manhã cedo
Fazem-se as margens do meu rio.
Das cicatrizes do meu chão antigo
E da memória do meu sangue em fogo
Da escuridão a abrir em cor
De braço dado e a arma flor
Fazem-se as margens do meu povo.
Canta-se a gente que a si mesma se descobre
E acordem luzes arraias
Canta-se a terra que a si mesma se devolve
Que o canto assim nunca é demais.
Em cada veia o sangue espera a vez
Em cada fala se persegue o dia
E assim se aprendem as marés
Assim se cresce e ganha pé
Rompe a canção que não havia.
Acordem luzes nos umbrais que a tarde cega
Acordem vozes, arraiais
Cantam despertos na manhã que a noite entrega
Que o canto assim nunca é demais.
Cantem marés por essas praias de sargaços
Acordem vozes, arraiais
Corram descalços rente ao cais, abram abraços
Que o canto assim nunca é demais
O canto assim nunca é demais.




Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 1 de agosto de 2010

Festival RTP - Depois do Adeus – Paulo de Carvalho

Ano: 1974;
InterpretePaulo de Carvalho;
Música: José Calvário;
Letra: José Niza.
Eurovisão: Representou Portugal no Reino Unido em Brighton.
Qualificação14.º lugar, 3  pontos.
Vencedor: Suécia, Waterloo, dos ABBA.
Uma das mais emblemáticas músicas portuguesas dos anos 70, seria de certa forma premonitório com a sua letra que fala de "um adeus" e o que se lhe seguirá.
Vencedora do Festival RTP da Canção em Março de 1974, a música interpretada por Paulo de Carvalho, veio a ser usada como a primeira senha e sinal de partida das operações militares dos capitães de abril, que transmitiram a música pelos "Emissores Associados de Lisboa" que na madrugada de 25 de Abril colocaram termo a 48 de ditadura fascista.
E Depois do Adeus
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar E perder.
Tu viste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz Que perdi
Minha dor, que aprendi.
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus, o ficarmos sós.


Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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