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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O Orçamento Europeu da Crise

O Orçamento da União Europeia para 2013, que foi feito em Bruxelas, por acordo dos 27 Estados Membros, é um orçamento mais magro, com uma redução na ordem dos 52 biliões de euros, afetando claramente os países em maiores dificuldades  como Grécia, Portugal e Espanha, no entanto, todos cantam vitórias, tentando convencer no contexto interno os seus cidadãos.

O Parlamento Europeu, votará o orçamento, e há uma clara tendência de dificultar este orçamento, pois muitos países não aceitam os cortes orçamentais previstas para este orçamento, pois para muitos, trata-se de um orçamento de austeridade, que não visa a coesão social dentro dos Estados Membros e não promoverá as políticas sociais que foram o símbolo de uma Europa a 12 no tempo do socialista Jacques Delors, bem como não promoverá o crescimento económico ou a recuperação económica tão desejada a sul.

O Orçamento europeu da austeridade, cai como uma bomba nas oposições dos países membros, quer à esquerda quer à direita, que se pergunta que políticas então promoverão o crescimento económico quer europeu quer global, e precisamente neste ano realiza-se o Global Media Forum, promovido pela cadeia alemã DW - Dewtsch Welle, com o tema "O Futuro do Crescimento - Valores económicos e a media" onde estarão representados mais de 2000 jornalistas e repórteres de 115 países, para debater a situação da economia mundial e os efeitos da mesma sobre o desenvolvimento sustentável, dos diversos povos do globo.

Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
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Sobre o Autor

 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estudante de Serviço Social no  Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - ISCSP, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do humanismo, edita outros blogs, cujo teor vai da filosofia à teologia, passando pelo apoio ao estudo autodidático. (ver o Perfil  

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Pepe Mujica um Presidente exemplar

Outrora denominado de Província Cisplatina, o Uruguai, um dos países do sul do continente americano, que já pertenceu à Espanha, a Portugal e ao Brasil, tornou-se livre e independente em 1828 com o Tratado de Montevideo que pôs fim a uma guerra entre este e o seu ultimo colonizador; Hoje o Uruguai é um país que é conhecido como a Suíça americana, e pode ter a solução para a crise política, social e económica em que alguns países do velho mundo se encontram, sobretudo no que toca a uma classe politica cada vez mais desacreditada, e tudo isto pelo facto de o povo uruguaio ter eleito para Presidente da República um candidato de esquerda, um homem simples, que chega ao coração das populações, pelo modo coerente e transparente como vive e exerce a política, tendo sido eleito pela FA Frente Ampla, força política que foi constituída em 1971, tornada ilegal durante a ditadura militar e que voltou à atividade com a restauração da democracia em 1985, sendo  uma aliança formada por vários partidos como o MPP Movimento de Participação Popular, PS Partido Socialista, PCU Partido Comunista do Uruguai.

José Mujica é o nome do presidente do Uruguai, agricultor, filho de imigrantes italianos, nasceu em 1935 na cidade de Montevideu, Mujica teve um papel importante na luta contra a ditadura, e do ativismo politico pode-se contar a guerrilha da qual participou com os Tupamaros nos anos sessenta, dessas suas atividades clandestinas, logrou perseguições, ferimentos de bala, a prisão e a tortura por várias vezes, saindo em liberdade com a amnistia dos presos políticos em 1985, e cria o MPP dentro da Frente Ampla, tendo exercido a política como deputado, senador, em 2005 foi nomeado ministro da Agricultura, Agropecuária e Pescas, e desde 2010 é Presidente do Uruguai.

A diferença de Mujica para todos os outros presidentes anteriores do seu país, mas também destoando com todo o Mundo, é o facto de exercer o seu cargo de forma transparente e com a máxima simplicidade possível, e neste sentido mantêm-se a viver no seu terreno agrícola,  vai para o trabalho de Wolksvagen (fusca/carocha) e do seu ordenado doa cerca de 90% para ONG's, afirmando que o que sobra é suficiente para as suas despesas, mas acima de tudo as suas quatro metas de governo, marcam pela positiva, escolhendo Educação, Segurança, Meio Ambiente e Energia, como os quatro pilares do seu projeto político para o futuro dos uruguaios.
Mujica promove o seu projeto politico com uma visão arrojada, e no intuito de obter o consenso e a coesão necessária para tal, convocou os partidos da oposição a participarem de comissões de observação e elaboração de projetos políticos e propões simultaneamente uma reforma da administração política.
Um dos motivos pelos quais cativa a simpatia do povo é a sua coerência entre o que fala e o que vive, e no seu discurso de tomada de posse, José Mujica afirmou que tem também como objetivo a erradicação da indigência e a redução da pobreza em 50%, através obviamente de políticas públicas que visem a justiça social e a equidade, por outras palavras um governo de cariz humanista, algo ainda muito distante nos palcos do velho mundo.
Site: www.pepetalcuales.com.uy


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O Sonho de uma Catalunha Livre

Foto de J. Lodewick de 14 de Abril de 2004
A crise financeira e económica da Europa, que como efeito dominó tem vindo a fazer cair país após país, fez também cair a Espanha numa situação de crise económica e financeira, após Portugal, Grécia e Irlanda, outros balançam ainda sem saber se caem ou não, com é o caso da França e da Itália, e até na poderosa Alemanha já se fala em recessão.

O mais impressionante, não é a crise que se instala em Espanha, ou saber se pedirá ou não resgate para salvaguardar a sua economia, o que chama atenção da opinião pública internacional, é o acirrar de velhos sonhos de separatismo, que poderão criar uma secessão no reino de Juan Carlos I, tendo já à vista as eleições parlamentares antecipadas da Catalunha para 25 de novembro (no próximo domingo) após a dissolução do Parlamento Catalão pelo Presidente Artur Mas, tendo como pano de fundo, fazer surgir o projeto do referendo para a Independência da Catalunha e a criação de um novo Estado Soberano na Europa, deve-se ter em conta que os Catalães não se sentem espanhóis, e que já foram um país independente até 1714 quando foram conquistados e ocupados pelos castelhanos (vulgo espanhóis) agora passados quase 300 anos a Catalunha prepara-se para o referendo e a independência em 2014.

Esta surpreendente reviravolta política não está só a dividir a Catalunha entre os que são a favor e contra a independência, está também a dividir a Espanha, sobretudo a partir das outras comunidades cujo anseio de Independência não é menor, é o caso dos Bascos e dos Galegos, e sente-se sobremaneira este forte sentimento de separatismo, devido aos dias de crise e austeridade que assolam toda a península Ibérica e cujo fim não se vislumbra e ainda é incerto.
O cenário político é complicado, não está definido e nem decidido, há que esperar pelos resultados e ver quantos "escaños" (assentos parlamentares) terá cada partido, e o que se jogará verdadeiramente no xadrez político que poderá influenciar outras partes da Europa, como a Escócia face ao Reino Unido, mas que  no planto interno influenciará muito no sentido que a Catalunha é hoje a região mais desenvolvida e rica de toda a Espanha.

O slogan em de campanha da CiU - Convergència i Unió, é precisamente "A Vontat Dun Poble" em português: A Vontade de Um Povo), tendo como principal protagonista o Lider e Presidente Regional, Artur Mas. A ERC - Esquerra Republicana de Catalunya é outro dos partidos independentistas, cujo slogan no idioma catalão é: "Um Nou País Per a Tothom" ou seja "Um país novo para todos".

Resta-nos esperar para ver o que se sucederá, as sondagens dão a vitória à CiU, mas ainda sem maioria absoluta, a ERC poderá ter um papel decisivo neste espectro político, aliando-se a Artur Mas pela independência, falta saber o peso final que terão obtido no novo parlamento o PSC/PSOE - Partit dels Socialistes de Catalunya que propões uma alternativa federalista, ou ainda o PP de Mariano Rajoy cuja posição é sobejamente conhecida de toda a opinião pública.  


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Obama - O Mal Menor Venceu as Eleições

A vitória de Obama, representa não a conquista de um projeto, mas fundamentalmente a vitória do mal menor, não tendo suscitado a esperança de mudança que tinha feito surgir dentro e fora dos Estados Unidos da América em 2008, tendo essa esperança dado lugar a uma mera tática de voto, cujo objetivo era evitar uma nova aventura belicista no desconhecido de Romeney, no ano em que Obama fora eleito pela primeira vez, foi precisamente o ano em que rebentou a crise económica e financeira do Subprime, que com efeito devastador alastrou-se por todo o mundo, tendo sido na Europa do Euro, que fez maiores estragos, e ainda não se sabe que consequências  trará para o futuro próximo. Mas a vitória de Obama no plano externo é mais da contenção de políticas belicistas, que aliás são da predileção dos republicanos, e nesse sentido, bem como no excesso de conservadorismo político de Mitt Romney, levaram a que dos males, fosse o menor a vencer as eleições, assim foi e Obama está reeleito.
No entanto não se esperam tempos fáceis, à crises politicas e militares que teimam em persistir e que ameaçam o equilíbrio do Médio Oriente, é o caso da Síria, com a chacina de Bashar Al-Assad, é o caso do Hammas da Palestina, que teima em impedir o processo de paz com Israel, tendo inclusive bombardeado com mais de 700 rockets várias áreas de Israel, provocando e desafiando Israel para uma nova ofensiva militar que não tardou em ter resposta.


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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Israel Ama o Irão - Campanha em Crescimento

A campanha iniciada por um Professor de Designer israelita, Ronny Edry (41 anos) pousou com a filha para uma fotografia, e postou-a no facebook há seis meses atrás, onde escreveu uma frase em inglês: "Iranians We will never bomb your country, We love you" (em português: Iranianos, nós não iremos nunca bombardear o vosso país, nós amamo-vos), o objetivo era promover a paz, ainda que sem saber a real dimensão do que poderia ou não conseguir, Ronny ultrapassou todas as expectativas e hoje a sua campanha naquela rede social cativou milhares de pessoas em Israel, no Irão e em todo o mundo não tem parado de crescer, esse movimento genuíno de cariz pacifico e pacifista, sendo uma das frases "Not Ready To Die In Your War" (Não estamos prontos para morrer na vossa guerra)
É uma forma clara de dizer, que as pessoas simples, do povo, os pais e mães de família, as crianças, os idosos, as pessoas simples que formam a grande massa humana, com alma e que verdadeiramente mostra ser igual em toda a parte, pessoas de todos os povos preferem a paz à guerra, o amor ao ódio, o diálogo ao desprezo e este homem que há seis meses atrás era um incógnito, mostra a todos nós o pouco que fazemos pode ser muito em prol da paz, mostra-nos que ser israelita é ser igual a ser iraniano, ser judeu é ser igual a ser muçulmano, cristão ou ateu, ser pai é igual em qualquer parte do mundo, onde se vive, trabalha e luta pelo futuro dos seus filhos.
De igual modo iranianos, criaram uma campanha semelhante, "Iranians Love Israel", e já há outras campanhas similares, é bom que assim seja.
Convido-os pois a todos os leitores, a compartilharem esta iniciativa, sobretudo num momento crucial em que se reforça a possibilidade por parte do Irão de produzir a sua arma nuclear, algo que por si só, a existência já é sobejamente desnecessária e perigosa, tanto quanto desnecessária, até porque Israel não tem interesse de fazer a guerra, logo esta corrida armamentista e nuclear, contribui mais para um clima de medo e guerra, do que um ambiente de paz e progresso entre os povos, resta pois dizer aos Iranianos que todos nós os amamos.
Links da Campanha: 
Página Web: www.israelovesiran.com
Facebook: Iranians Love You

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - Convertido pelo Lince


domingo, 15 de janeiro de 2012

Morte de Sanhá e a Busca pela Paz e a Estabilidade em Bissau

A morte do chefe de Estado da Guiné-Bissau, Malan Bacai Sanhá (1947-2012), é tida pelos observadores internacionais, como um teste de força à estabilidade política e ao desenvolvimento democrático do país.

Malan Bacai Sanhá, nasceu a 5 de maio de 1947 na cidade de Dar Salam, no sul da Guiné-Bissau, e faleceu recentemente em Paris, na passada segunda-feira, dia 9 de janeiro, vindo uma vez mais, fazer pairar no ar o medo da instabilidade política no país, fazendo lembrar a ausência de poder com o assassínio de Nino Vieira, em 2009.

Membro do PAIGC Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, (partido-único que fazia parte dos governos de dois estados aos mesmo tempo até ao golpe de estado que em 1980 derrubou Luís Cabral e o PAIGC de Cabo Verde rompeu com o da Guiné-Bissau, passando a designar-se PAICV Partido Africano para a Independência de Cabo Verde). Depois da independência Sanhá foi governador das província de Bafatá, sendo mais tarde eleito Presidente da Assembleia Nacional Popular, tendo sido eleito nas eleições subsequentes em junho de 2009, tendo tomado posse na Presidência da República no dia 8 de setembro desse ano.

O vazio de poder, não se fez sentir, pois já era esperada a morte de Sanhá, que estava internado num Hospital parisiense, Raimundo Pereira, Presidente da Assembleia Nacional por inerência do cargo tomou posse no mesmo dia.

No entanto, o que faz pairar o espectro da instabilidade é a intentona que se verificou em dezembro do ano passado em Bissau, tendo sido no entanto negada essa intentona pelas autoridades guineenses, o facto é que detenções nas forças armadas foram feitas, sendo no entanto de observar que com o morte do Presidente ausente, e o regresso do seu corpo para o funeral de estado, tem unido os guineenses, que comovidos mostram a sua esperança de unidade e concórdia para o país.

Esperamos que de facto a paz vença, que o progresso rompa as suas barreiras, que a democracia vingue permanentemente e sorria para as gerações futuras, não apenas na Guiné Bissau, mas para todos os povos africanos num prisma de uma cidadania ativa e respeito pelos direitos humanos.
                    

          

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Morreu Kim Jong Il - Que Será da Coreia do Norte?

A morte do ditador norte-coreano Kim Jong Il, no sábado passado (provocada supõe-se por um ataque cardiaco), deixa no entanto pairar no espectro político interno e externo as duvidas do que se sucederá a um país decadente e a um povo martirizado por um regime tirano e torcionário, não nos esqueçamos que milhões de crianças morreram à fome na Coreia do Norte, não há muitos anos.
Uma das questões pertinentes é saber quem de facto das elites detém o poder e domina o regime, que está montado já desde o pai Kim Il Sung, e prepara-se a subida ao poder do filho do denominado Querido Lider de nome Kim Jong-un, que tendo perto de 30 anos de idade é já General de 4 estrelas, e que atualmente está a estudar na Suiça, esta sucessão em família faz da Coreia do Norte o único regime comunista com forma de sucessão hereditária e duração vitalícia, ou seja como a monarquia. Mas o problema maior é a dúvida sobre possíveis conflitos diplomáticos ou até militares como forma de consolidar a nova liderança internamente.
Seria uma grande vitória para todo um povo, que até é obrigado a chorar desalmadamente (e como representam bem!) a morte de um tirano dos piores que a história já presenciou.
Resta torcer e desejar Liberdade e prosperidade para o povo norte-coreano doravante! E que tenham a firmeza os novos dirigentes de saberem-se libertar do jugo da tirania e da vergonha da miséria a que votaram todo um povo e condenaram as gerações futuras.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A Primavera Árabe

A primavera árabe, que surgiu no inicio deste ano na Tunísia, tem vindo a conquistar o seu espaço, derrubando ditadores, angariando o apoio e a simpatia do ocidente em particular a Europa, apoio sem o qual não teria sido possível derrubar os regimes de Bem Ali na Tunísia em primeiro lugar, seguindo-se Hosni Mubarak, Abdullah Saleh do Iémen que já não comanda o país e por fim caiu o sanguinário regime de Muammar Kadhafi.
O novo regime está nas mãos dos rebeldes, com o apoio da OTAN (NATO), tendo sido no entanto deplorável a maneira como mostraram a justiça pelas próprias mãos, deitando fora a civilidade que a democracia exige para ser plena.
No meu entender a Líbia perdeu a oportunidade de mostrar ao mundo que é capaz de ultrapassar as divisões tribais, é difícil dizer hoje o que será amanhã a Líbia, é incerto até que ponto as democracias vencerão, sabendo-se no entanto que na aldeia global que nos cerca e nos aproxima mais uns dos outros, onde a informação escrita, sonora e visual é um facto incontornável e que graças a isso o modus vivendi ocidental suscitou a ânsia de liberdade e respeito, algo que faltava nos países árabes, em particular contra as mulheres e as minorias étnicas e religiosas, haja visto o caso do Egito, em que os cristãos coptas tiveram que sair à rua para exigir que sejam respeitados, para denunciar o ódio religioso.
Há ainda muito caminho para ser percorrido, há ainda muitos direitos que terão de ser reivindicados e conquistados, pois A Liberdade não se recebe como uma oferta, mas é antes uma conquista.
Espero que seja uma realidade cada vez mais presente no mundo árabe, a liberdade, a democracia, a sã convivência com os cristãos e o ocidente, mas também o reconhecimento de que Israel tem direito a existir, afinal há espaço no mundo para todos nós, devemos criar sem medo e com determinação o espaço para a paz entre os povos.
Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Gilad Shalit Regressou a Israel


    Após 5 anos de cativeiro na Faixa de Gaza, tendo sido raptado em 25 de Junho de 2006, pelo movimento radical islâmco Hammas, o soldado israelita Gilad Shalit, pode por fim regressar ontem a Israel, para junto dos seus, na cidade natal de Gilad Shalit, em Nahariya, ouviu-se o toque do Shofar para comemorar este dia histórico para Israel e o Povo Judeu.
        Gilad foi libertado, em troca da libertação de presos palestinianos que do Hammas, quer da Fatah que estavam em prisões de Israel, e que estão agora em liberdade na Faixa de Gaza, de onde não poderão sair.
        Este dia é um grande dia para a causa da paz, e Israel mostrou ao mundo a sua boa vontade e suas boas intenções no intuito de se construir a paz com transparência.
        “Apresentei ao governo um acordo que devolverá Gilad Shalit são e salvo a seus pais e a todo o povo de Israel em alguns dias”, Afirmara o Primeiro-Ministro israelita Netanyahu dias antes do acordo, que foi feito com o patrocínio e esforços do governo egípcio, a quem Benjamim Netanyaju agradeceu, e este acordo é visto pela comunidade internacional como um esforço sincero de Israel na busca da paz.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Conferência Internacional – Ética e Território

A Fundação Calouste Gulbenkian vai acolher na próxima 3ª feira a Conferência Internacional Ética e Território, promovida pela a APGEO – Associação Portuguesa de Geógrafos.

Conferência que, tendo entrada livre, implica contudo inscrição prévia através do site da Associação,  aqui.
O evento terá início pelas 14H30 e encerrará às 17h00, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian.

Serão debatidos vários temas, distribuídos por oradores de diversas universidades, como por exemplo Viriato Soromenho Marques e João Ferrão da Universidade de Lisboa, Jorge Carvalho da Universidade de Aveiro, José António Tenedório da Universidade Nova de Lisboa ou Albert Cortina Ramos da Universidade Autónoma de Barcelona.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 11 de setembro de 2011

11 de Setembro - O Dia Que Mudou a História

O 11 de setembro de 2001, foi indubitavelmente o fim de um período e o inicio de um novo curso da História da humanidade, muito ainda está por explicar, quem de facto teria feito os atentados e como o terá conseguido?

Não querendo colocar aqui a discussão de ideias da conspiração, não deixa de facto de gerar alguma estranheza todo o ataque, motivos e consequências.

Mais importante é que logo a seguir a consequência imediata foi a guerra do Afeganistão contra os Talibãs, a sua ocupação arrasta-se ainda nos dias de hoje dez anos depois do ataque das Torres Gémeas; depois foi a guerra do Iraque para derrubar o ex-amigo Saddam Hussein, e de uma onda crescente de xenofobia anti muçulmana no velho continente e nos Estados Unidos.

Os atentados de retaliação na Europa, com os atentados de 11 de Março de 2004 em Madrid, do 7 de Julho de 2005 em Londres, e de vários atentados que se têm repetido no Paquistão, Afeganistão, Indonésia e Iraque, enfim uma panóplia de consequências que desembocaram numa nova ordem mundial que ainda se desenha no horizonte da política internacional.

As consequências também se fizeram sentir nos mercados económicos nos EUA e no resto do mundo, sobretudo devido às guerras subsequentes e a uma expectativa pessimista dos mercados. O 11 de setembro poderá mesmo estar parcialmente na base da crise do Suprime de 2008.

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estudante de Serviço Social no  Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - ISCSP, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do humanismo, edita outros blogs, cujo teor vai da filosofia à teologia, passando pelo apoio ao estudo autodidático. (ver o Perfil  

domingo, 4 de setembro de 2011

A Indignada do Chile - Camila Vallejo

A carismática líder estudantil chilena
          Uma jovem chilena de 23 anos, é neste momento o centro das atenções dos protestos no Chile, trata-se de uma jovem carismática, com grande poder de comunicação e uma grande capacidade de liderança, consegue assim mobilizar a juventude estudantil em todo o chile sob o seu comando.

sábado, 26 de março de 2011

OTAN Assume Ação Militar na Líbia

A OTAN vai assumir a ação militar na Líbia contra o regime do Coronel Muamar Kaddafi, com o apoio da Turquia após dias de discussão em que só sexta-feira se fez um acordo final.
Quais as consequências desta decisão da aliança europeia, da retirada estratégica dos EUA com uma guerra na Líbia que promete arrastar-se por algum tempo, que não se sabe ao certo quanto, ninguém sabe responder ainda. Mas espera-se a vitoria da democracia.
O mundo árabe vive hoje uma forte conturbação social, devido às baixas condições de vida das populações e também da opressão politica e social, as populações árabes do Magrebe e do Oriente Médio tomaram consciência da democracia e querem-na em seus países, é da democracia que depende o desenvolvimento dos seus países e das gerações futuras, é importante que se dê à Tunísia e ao Egito o apoio e se façam os esforços necessários a nível internacional para a consolidação da democracia e do desenvolvimento social nesses países.
No entanto a Costa do Marfim submerge numa nova guerra civil, após as eleições em que Laurent Gbagbo após perder as eleições, não reconheceu a derrota e recusou deixar o poder, iniciando-se uma Guerra Civil lamentável.
Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Mubarak Caiu, o Egito Está Livre

Após 18 dias de revolta popular, com centenas de mortos e milhares de feridos, Mubarak renunciou ao cargo e deixou o Egito entregue a uma junta militar, Anunciava ontem o Vice-Presidente Suleiman, logo a seguir rompeu em coro todo o povo de alegria, em particular na Praça Tahir, onde ocorreu desde o inicio o ajuntamento de populares anti Mubarak.
O Egito está Livre, mas ainda é incerto onde é que chegará tudo isto, esperamos o melhor desfecho, para o povo do Egito, para a paz no Médio Oriente e em particular com Israel.
As pessoas caminham em liberdade, felizes, sorridentes e fazendo o vê da vitória, a euforia de um povo livre, fez lembrar o 25 de abril em Portugal, as Diretas Já de 1988 no Brasil e enfim um sem numero de manifestações de igual ordem nunca antes visto.
Agora as atenções viram-se para a Argélia, e para o Iemen, o que se sucederá com a queda de Mubarak?


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A Revolta Popular no Mundo Árabe



Após décadas de estabilidade e de autoritarismo, explodiu no mundo árabe a partir da Tunísia a revolta popular dos povos árabes, que se insurgem contra os seus governante após decadas de ditadura incontestada pelas populações de então.
Os regimes que começam a ruir, eram até aqui aliados do mundo ocidental, à exceção da Líbia, mas que nos últimos tempos têm vindo a ter uma política de moderação face ao ocidente.
O que está em jogo afinal? é preciso voltar algumas décadas atrás e ver o que mudou nos países árabes, então vemos uma filosofia política pró-socialista de Abdel Nasser do Egito, que tinha uma política nacionalista pan-arabista e um modelo económico estatal, Nasser influenciou outros líderes tais como o antigo presidente Sírio Hafez Al-Hassad e Muamar Kadafi da Líbia, entre outros, para além disso o mundo estava dividido em dois blocos um capitalista e imperialista: Os EUA e a Europa Ocidental e do outro lado da "cortina de ferro"  tínhamos o mundo dito Socialista liderado pelo imperialismo da União Soviética, e consequentemente a "Guerra Fria" entre esses dois blocos politico-ideológicos.
O Mundo árabe por ser religioso e muçulmano, não queria o capitalismo ocidental nem a ditadura estalinista dos soviéticos ou maoista dos chineses, e menos ainda as consequências drásticas que foram os confrontos da guerra fria nas guerras da Coreia e do Vietname.
Mas o mundo mudou muito, o colonialismo acabou de vez quando da independência das colónias portuguesas em África após o fim do regime de Salazar e Caetano, acabou a União Soviética, a social democracia europeia cessou, o comunismo na China abriu-se ao sistema capitalista e as mudanças tecnológicas desde a informática à tv satélite e telefones celulares (telemóveis) colocaram todos os povos da terra no mundo da informação num simples toque de teclas, cliques ou zapings nas tv satélites e nos milhões de páginas web, logo o mundo árabe embora não deseje os defeitos do ocidente, deseja a sua liberdade e os benefícios da justiça social que no mundo árabe não há.
O que os povos árabes estão a ver, e os faz revoltarem-se é a mudança de direção política, o fim do pan-arabismo, o fim de uma economia estatizada, e sobretudo os seus lideres políticos aplicarem politicas económicas ultra liberais, enriquecendo a nata da sociedade mas deixando a maioria da população com baixos ordenados, alto índice de desemprego e ainda por cima sem liberdade política.
No entanto. é preciso cautela, para ver o que vai sair destas revoltas, pois é incerto em que mãos é que ficará o poder se os atuais governantes caírem, não é bom o mal de ninguém.
O ideal, para o ocidente e também para os países árabes é uma abertura política e um aumento da justiça social para se evitar males maiores e sobretudo que se mantenha a paz no mundo árabe.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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