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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Pensamentos # 04 - A Magia da Aurora

Não há nada mais belo e agradável que amanhã, sentir o frescor do dia, como um renascimento.
E pouco a pouco a vida da cidade vai tomando forma, de manhã tal como na vida, o primeiro momento é o mais marcante e o que define todos os outros.

Autor Filipe de Freitas Leal



Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Pensamentos # 03 - As Árvores

"As árvores duram tantos séculos,
Que nunca ouvimos dizer que uma árvore morreu,
Crescem voltadas para o alto,
Suportam com as raízes as tempestades,
Adaptam-se às estações,
Dão-nos frutos e sombra,
E quando de facto morrem, morrem de pé,
Com copa e seus galhos secos erguidos e firmes.
Virada para o alto céu em sinal de gratidão.
Sejamos como as árvores,
Cresçamos sempre em direção ao alto,
Fortalecendo as raízes,
Mantendo o tronco firme
Cuidando dos nossos frutos"

In Facebook 10/11/12

Autor Filipe de Freitas Leal




Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Pensamentos # 02 - Representar ideias com traços

Não é nas mãos que está o segredo de um bom desenho,
É no olhar.
É no modo de ver, captar a forma e concebe-la no papel ou na tela.
Com simples traços, representam-se ideias, emoções, sentimentos, valores e tudo o mais que caiba na alma humana.
É por isso é que os cartunistas são temidos.

Autor Filipe de Freitas Leal



Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Pensamentos # 01 - O Céu

"O Céu, é para mim,
um lugar onde não existem,
etnias, línguas, cultura, classes sociais, ideologias políticas e nem credos.

O Céu é a felicidade plena,
pela libertação de todos
os condicionalismos
da alma humana."

In Facebook 08/01/2015 às 11:43

Autor Filipe de Freitas Leal



Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Citações # 15 - Educação e Pensamento (O Talmud)

O Talmud é um conjunto de escritos, reunidos em vários volumes, que abordam questões legais da vida judaica à luz da Toráh, (Mishnáh), tradições usos e costumes, ou seja a tradição oral da Challachá, bem como questões filosófica relacionadas com a vida judaica.
O Talmud começou a ser escrito no Século I da Era comum, sobretudo após a destruição do Segundo Templo de Jerusalém, há mais de uma versão do Talmud, sendo uma das mais famosas o Talmud da Babilónia.

Filipe de Freitas Leal




Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Aprender a Perder Oportunidades é Ser Humilde

Não conseguimos planear muito as coisas, há sempre imprevistos de ultima hora, nos últilmos 40 dias, dividi o tempo em idas ao hospital, estágio, obrigações domésticas, curso de inglês, procura de emprego e o que sobra de tempo não foi possivel para mais.

Amanhã é dia de exame de melhoria de nota na faculdade, algo que eu queria muito, mas não estou em condições de me apresentar. Devo pois ter a humildade de saber perder oportunidades, de ter força para enfrentar os problemas, e caminhar com serenidade a olhar para a frente.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Humanismo por Um Mundo Melhor

Humanismo por um mundo melhor, mais que uma opção, é hoje uma necessidade que urge.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A escrita direta, a palavra certa

Nada do que eu escreva no Facebook, quer nas páginas por mim geridas, quer no meu próprio perfil, bem como os artigos dos meus blogues, não visam de forma alguma a mera escrita bonita ou a estética.

E nem tão pouco, há ou poderá pensar-se que há alguma subtil mensagem para alguém. Nada disso, escrevo para registar o que penso, quer sejam factos ou metas pessoais a atingir, e na minha limitada existência, não me considero pois superior a ninguém, e nem tenho tempo para indiretas, mas também não me sinto inferior a ninguém, e não perco tempo em tentar explicar o que só eu sinto, só eu sei, e só eu entendo: A minha vida.

Esta mensagem também não é para si em particular, mas para os argonautas desavisados não se ofenderem com o que deveras não os deve ocupar.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Para Ser Feliz em 2014

Para ser feliz no próximo ano, sigam a receita ao lado.










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A maior de todas as receitas é um coração predisposto e uma mente positiva.
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EC a "Era Comum" de 2014

EC, a "Era Comum" de 2014, o calendário que une todos os povos.
O Ano Novo Ocidental da era dita DC (Depois de Cristo), é comemorado por diferentes povos, de diversas religiões e culturas em todo o Mundo, tal como em Israel, que tendo o seu próprio calendário iniciado em Setembro, também comemora o Ano Nova da chamada EC Era Comum, o ano novo ocidental, pois é referencia da convergência de todos os povos e esta ligado ao comércio e às relações internacionais, seria difícil de outro modo, como poderiam Israel, China, Tailândia, Japão, Rússia etc desenvolver um comércio externo e relações diplomáticas se só usassem os seus próprios calendários? Como poderiam as pessoas em viajem orientar-se?

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Na imagem acima temos o detalhe do túmulo do Papa Gregório XII, a quem se deve a reorganiação do calendário Romano, esta escultura tumular é alusiva à celebração da introdução do calendário gregoriano.
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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

A Todos, Votos de Um Feliz Ano Novo

Uma imagem singela, simples, pois não espero 365 reveillons, mas sim 365 dias e quatro estaçoes de sol, chuva, calor e frio, 365 dias do ano em que haja trabalho, muito estudo, saúde, paz.

D-us Ouviu as Minhas Preces

D-us ouviu as nossas orações e atendeu a nossa fé. Obrigado pelo apoio e carinho nos momentos difíceis.



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Não poderei me queixar, D-us ouviu sempre as minhas orações.
No entanto nem sempre eu tenha sabido observar isso. Mas D-us agiu.
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Etcetera - Saber Ser Grato

Deveras é muito interessante, pertinente e verdadeiro este o pensamento abaixo anexado, um texto que gostei imenso, obrigado por partilhar, e sabem, eu penso assim, ou seja, eu sei que: "Nunca me faltou pão, água, teto, agasalho, cuidados de saúde e fundamentalmente a liberdade para decidir ser quem sou, dentro das possibilidades que tenho".

O Texto:
"Sugestões para fechar bem o ano velho de 2013.

Já todos hoje percebemos que nada atrai mais abundância do que desenvolvermos em nós a capacidade de sentirmos ou vibrarmos em Amor. 
Amor-próprio. Amor pelo que temos. Amor pelo que somos. Amor pela Vida e pelas Leis Universais. Amor pelas bençãos e retornos maravilhosos assim como Amor pelos desafios que estão predestinados a fazer de nós Heróis da nossa própria história.

Seria interessante um dia a ciência ser capaz de inventar um "Amorómetro" para que pudéssemos ir subindo a escala e também percebermos o que afinal nos aumenta ou rouba energia. Enquanto ela não é inventada, cabe a nós ir procurando maneiras de elevar a nossa energia e capacidade de sentir Amor assim como evitar tudo o que a baixe..
Deixo então a minha sugestão;

Lista de bênçãos e desafios para fechar o ano velho;

Bênçãos a agradecer:
- As aprendizagens que fiz.
- A saúde de que gozo e gozam os meus.
- A comida que não me falta.
- A presença dos amigos e os seus abraços.
- O colinho do meu animal.
- A consciência que ganhei.
- A liberdade que tenho de escolher quem quero Ser.
- O apoio da família.
- Lembrar que somos um espirito a cumprir uma história.
- Todos os pequenos milagres que só o nosso coração lê.
- O mundo de informação e tecnologia que nos permite relembrar quem somos.
- O respeito que vou aprendendo a ter por mim.
- A força de ser fiel ao meu coração.
- Aqueles laços com amigos que nos lembram como somos especiais.
- As mensagens de todos os que nos querem bem.

Desafios a agradecer:
- Os desafios que me fizeram mais forte.
- As aparentes injustiças que trouxeram a libertação.
- Os apertos de dinheiro que me ajudaram a valorizar mais o que tenho.
- As desilusões que me fizeram mais realista.
- Os problemas com o carro que me evitaram acidentes graves.
- As discussões com os filhos que reforçam os laços.
- As obrigações que me ajudam a ser responsável.
- Os meus medos que me convidam a ter coragem.
- As idas ao hospital que fizeram de mim mais humano.
- As perdas que me ajudam a controlar o ego.
- Todas as situações que parecem não ter resolução e que nos religam ao Céu e nos aumentam a Fé.
- O afastamento de certas pessoas que nos mostram que não éramos importantes para elas.
- Toda e qualquer situação que nos esprema o coração e nos permita a benção que é sentir.
- Lembrar que sorte e azar não existem e que todos os desafios são oportunidades de equilibrio das energias do passado.

Não há lista de novo ano que dure ou se realize enquanto este trabalho de reconhecimento e valorização do ano que passou não for feito.. Não é por acaso que a maior parte de nós não consegue manter-se fiel às nossas resoluções.
Façamos então este pequenissimo ritual interno de gratidão do ano que está a terminar para que possamos entrar no novo ano 2014 com os nosso Amorómetros no máximo pois para o ano novo o mundo precisa de Feiticeiros e Feiticeiras!!

Feliz Ano Novo

V. Luz

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Etcetera - Um paciente é ...

"Um paciente antes de tudo é um SER HUMANO, portador de dignidade e singularidade inigualável, e não é um mero objeto de trabalho da comunidade médica e científica."

Filipe de Freitas Leal

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Há uma ligeira difetença entre o significado de doente e paciente, doente é todo o que padece de uma enfermidade,
paciente, é o doente que se submete a um tratamento clinico ou hospitalar.
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Etcetera - Teimoso na Fé

"Que HaShem oiça as minhas orações, e que o testemunho de um irmão me valha diante do Eterno.
Ponho HaShem diante de mim, porque sou pequeno, pecador e falho.
Mas sobretudo teimoso na fé, tal como uma criança que persegue o seu Pai porque não tem mais ninguém que a proteja"


Filipe de Freitas Leal

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Bento XVI Renuncia e Abre Nova Era na Igreja

Após 6 anos e 10 meses de pontificado, Bento XVI renuncia ao papado, alegando a incompatibilidade do peso da idade, para o pleno exercício da Cadeira de São Pedro.

Passados mais de 600 anos da renuncia de um papa, com o Cisma Papal do Ocidente no Séc. XIV dividindo a Igreja entre o Papado de Roma e o Papado de Urbano VI em Roma e o Papado de Clement VII em Avignon, tendo sido por fim nomeado um terceiro  João XXIII (antipapa) para por termo ao conflito.

O que agora se passa é totalmente diferente, é uma Igreja no novo Século a tentar adaptar-se à realidade de mudanças rápidas e profundas que afetam, não só a sociedade, mas todo o mundo, da cultura religiosa à economia global, das dicotomias de um ocidente materialista e de uma cristandade em crise.

Bento XVI, numa atitude de coragem e de grande lucidez, anunciou que renuncia deixando o papado a dia 28 de fevereiro pelas 20h00 (hora local de Roma) em situação de "Sede Vacante" e será nomeado um conclave para a eleição papal. Mas deixa nas entrelinhas a necessidade de um Papa que possa ser capaz de conduzir com vigor e dinamismo os destinos da Igreja Católica em Roma e no Mundo.

Bento XVI, o Papa tímido, que não cativou as multidões como o seu antecessor, é no entanto um teólogo, cujo seu pensamento é profundo e avançado, e muito contribuiu para a reaproximação e reconciliação com o judaísmo, tendo sido o primeiro papa a pedir perdão oficialmente em nome de toda a Igreja pela inquisição e antissemitismo que o cristianismo no passado ajudou a propagar, e que tão sérias consequências ainda hoje persistem na mentalidade de muitos cristãos que desconhecem a origem judaica da Igreja de Jesus Cristo.


Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
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Sobre o Autor

 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estudante de Serviço Social no  Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - ISCSP, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do humanismo, edita outros blogs, cujo teor vai da filosofia à teologia, passando pelo apoio ao estudo autodidático. (ver o Perfil  

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Israel x Palestina - A Díficil Equação da Paz I

Sendo humanista e defensor da Não-Violência Ativa, como modo de vida pessoal, preconizo o diálogo na construção da paz, como meio de se resolverem quaisquer conflitos armados ou não, e defendendo os direitos humanos acima de tudo.
Tenho observado no entanto, há já algum tempo, que há acontecimentos e factos que são julgados sob dois pesos e duas medidas, ou melhor são difundidos sob prismas diferentes e obviamente tendenciosos, com o intuito de formar uma opinião pública favorável aos seus interesses, e precisamente, um desses casos é o conflito no Médio Oriente, que opõe Palestinianos e Israelitas, e espanta-me ser tão levianamente julgado, na exata medida da ignorância daquele que julga, sem conhecer os antecedentes históricos do denvolvimento do conflito, quer de aspectos como o espaço geográfico e a conjuntura da época, quer de outros aspectos que nos escapam à primeira vista; E digo leviano porque suscita maiores paixões este caso do que quaisquer outros conflitos separatistas e sangrentos, como são os conflitos do Curdistão, do Saara Ocidental, do Tibet, do Darfur, da Chechénia, da Abcásia ou da Ossétia do Sul entre outros, ou ainda conflitos internos, como os da Síria, locais em que se dá a morte de milhares de pessoas e um grave e notório desprezo pelos Direitos Humanos, muitas vezes sob o silêncio da comunidade internacional e sobretudo da grande imprensa, porque então é que a Palestina e Israel chamam mais atenção que todos os outros? a resposta é simples: porque trata-se de mera hipocrisia da comunidade internacional.
Mesmo o caso de Timor-Leste, estaria votado ao esquecimento, das milhares de timorenses que foram presos, torturados e mortos, sob o regime torcionário de Jacarta e do seu algoz o ditador Suharto, que silenciou a voz maubere com a conivência de grandes potencias internacionais, e se não fosse Portugal a insistir no caso do massacre de Santa Cruz o peso económico da Indonésia teria falado mais alto.
Voltando à questão do antijudaísmo, olhando atrás no tempo, observamos que o ódio antissemita, tantas vezes nutrido e incentivado quer pelos vários cleros cristãos, quer pelos diversos Estados em várias zonas da Europa e do mundo, fez levantar "A questão judaica", aliás titulo de uma obra do pensador Karl Marx, e podemos ainda ilustrar o preconceito antijudaico na Europa com o Caso Dreyfus, ocorrido em França, ou ainda com o que se passou com Aristides de Sousa Mendes, Consul de Portugal em Bordéus, ao tempo da II Guerra Mundial, e que salvou várias vidas humanas, concedendo vistos para a fuga de judeus, Salazar não o perdoo, castigou-o severamente, destituído do seu cargo e sem outros recursos, Aristides viveu num total ostracismo e morreu numa miséria absoluta. Porquê? Porque salvou milhares de famílias judias! se não fossem judeus talvez até fosse condecorado pelo regime salazarista.
Como resposta a um continuo e crescente antissemitismo, numa Europa em que o fascismo crescia a olhos vistos, acompanhado de um exacerbado nacionalismo político e religioso, levou o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Arthur James Balfour a fazer uma declaração, que ficou conhecida na História como a Declaração de Balfour, a 2 de novembro de 1917, tratando-se de uma carta enviada a um banqueiro judeu, o Barão Rothschild, cujo nome era Lionel Walter Rothschild, e que estava envolvido no movimento sionista, iniciado por Theodor Herzl anos antes em Basileia na Suiça.
Carta essa, em que Balfour em nome do governo britânico está disposto a conceder o estabelecimento de um lar judeu na Palestina (então província do Império Otomano), caso a Inglaterra conseguisse derrotar e desmembrar o Império Otomano na I Guerra Mundial.
Primeiramente é preciso ter em conta que os palestinianos não se reviam no Império Otomano tal como outros árabes, ter em conta que nunca deixaram de haver judeus na Palestina, embora devido ao abandono crescente que os Otomanos impunham a essa província, e os impostos que os otomanos cobravam à população não muçulmana,  fazendo com que muitos judeus saíssem da Palestina, tendo havido no entanto comunidades judaicas que persistiam em viver na Terra Santa e que eram formadas por judeus naturais da Palestina os chamados Sabras.
Com o Movimento Sionista, imigram no fim do Século XIX, muitos judeus russos, polacos e de outros países da Europa do Leste, vitimas de Pogroms, iniciando a construção em 1906 de uma cidade totalmente judaica na Palestina "Tel Aviv", construída sob uma terra pantanosa que os otomanos venderam ao judeus, mas essa imigração aumenta com o inicio da II Guerra Mundial e com o fim do Holocausto, onde passaram a tentar imigrar vários sobreviventes judeus segundo autorização dada pelos britânicos, temos dessa altura o Caso do Navio Exodus, que chegou a buscar judeus refugiados na Ilha de Porto Santo em Portugal.
A Palestina nunca fora um país independente, e já na antiguidade o termo "Palestina" era aplicado a toda uma região onde existiam o Reino de Israel, Judá, de Edom, de Moab e outros povos como os nabateus e os filisteus, e é precisamente dos filisteus que nasce o termo grego "phalasti" que quer dizer "Falastina" ou terra dos filisteus (povo oriundo do mar Egeu a que os egípcios chamavam os povos do mar), que se situava onde é hoje a faixa de Gaza, tendo este território, vindo mais tarde a ser ocupado pelos árabes muçulmanos, no entanto sempre existiram populações autóctones de judeus, os chamados Sabras, muitos no entanto viam-se forçados a emigrar, devido à pobreza que era imposta pelo império otomano aos judeus,  através de avultados impostos ou ainda de segregação.
A ONU em 1947, defende (e a meu ver muito bem) que para estar de acordo com os direitos humanos, e especificamente o direito dos povos à autodeterminação, só seria possível se o povo judeu (que foi impedido da sua autodeterminação por aproximadamente 2000 anos), juntamente com  o povo palestiniano tivessem direito a formar os seus respetivos Estados, a Resolução 181 foi aprovada e fez-se a partilha territorial do que restava da Palestina, visto uma parte já estar à altura separada (Transjordânia) que veio a formar a atual Jordânia.
O grande opositor do direto dos israelitas à sua autodeterminação, foi o líder religioso ultra radical o Mufti de Jerusalém Mohammad Al-Husayni, que chegou a fazer aliança com os nazistas para o impedimento de um Estado judeu na Palestina, em 1947 defendeu que os palestinianos não reconhecessem o seu próprio Estado recém criado, e reivindicassem todos os territórios atributos a Israel. quando este ultimo declara a independência, Ben Gurion líder do MAPAI Partidos dos Trabalhadores, estendeu a mão ao povo irmão da Palestina, e apela para que ambos possam viverem em Paz na construção dos seus dois países, Ben Gurion defendeu ainda que tanto os palestinianos em Israel, como os judeus na Palestina, convivessem pacificamente em espítiro de colaboração, mas o que ele e os britânicos temiam aconteceu, No dia anterior à Retirada da Grã-Bretanha do Território, e para que não caísse o poder no vazio, Israel declara a Independência, a 14 de maio de 1948, tal como previsto pela resolução 181, sendo que os palestinianos não criaram o seu próprio Estado, e no dia 15 de maio, Israel é atacado por 5 exércitos da Liga Árabe, a Síria, a Jordânia, o Líbano o Egito e o Iraque, com o intuito de destruir à nascença o Estado Judaico e de expulsar os israelitas.
O rescaldo dessa iniciativa da Liga Árabe foi muito prejudicial para os palestinianos, pois foi feita a anexação de partes da Palestina pela Jordânia e Egito, tendo ainda centenas de milhares de refugiados palestinianos que viver em países árabes, os palestinianos foram tratados pelos vizinhos árabes, em alguns casos como meros estrangeiros e não como árabes, sofrendo segregação, tendo ocorrido inclusive na Jordânia o massacre que é conhecido por setembro negro, em que tropas jordanianas entraram em confronto com refugiados palestinianos e com a OLP que estava estacionada no seu país, confronto esse que durou 10 dias, onde morreram cerca de 3500 palestinianos, e os restantes fugiram ou foram expulsos.
Desde 1948, o conflito teve uma escalada crescente, levando à criação da OLP Organização para a Libertação da Palestina liderada por Yasser Arafat, que mais tarde reconheceu o  direito de Israel à sua autodeterminação, e renunciou à luta armada.
Atualmente a Autoridade Palestiniana, está dividida, desde a guerra civil que ocorreu em 2007 na Faixa de Gaza, e que opôs o grupo extremista Hammas ao moderado Al-Fatah de Mahmoud Abbas, e é visivel o franco progresso da Cisjordânia face à Faixa de Gaza.
O impressionante é que o foco de atenção que a imprensa internacional dá neste conflito, virando-se exclusivamente para Israel, quando este ataca é tido apenas como ocupante e agressor, não tendo em conta os ataques do Hammas durante 3 dias com 766 rockets,  lançados a partir de zonas residenciais contra civis israelitas, não terão as autoridades de Israel o dever moral de defender a sua população e de se defender de atos terroristas, que em nada contribuem para a paz? será que a Imprensa internacional não leva em conta o direito de idosos, mulheres e crianças entrarem num autocarro (onibos) sem que sejam mortos por bombistas-suicidas? a imprensa que condeno é a grande imprensa, das TV's que vendem reality shows, e impõe produtos de consumo, com um intuito de alienar e de não informar os seus telespectadores acerca do que deveras deve ser informado, ou ainda os jornais sensacionalistas e baratos que só vendem o ódio e o sangue como notícia de capa, onde está uma grande imprensa que informe e forme uma opinião pública, sobre os auspícios da verdade dos factos? que promova a paz, que nos livre dos ódios muitas vezes gratuitos, é que as populações requerem ser educadas e ensinadas para tal, pois as massas limitam-se a pensar conforme o sistema assim impõe, aprendem o ódio, e o ódio não é o caminho para a paz, o caminho é estarmos informados, nem que seja por vias alternativas, o caminho é a conciliação de esforços, para uma imprensa livre e coerente, o caminho passa pela Independência da Palestina sim, mas sem o terrorismo do "Hammas", sem as mentiras de uma grande parte da imprensa, pois ambos os povos têm direito a viver com dignidade, com liberdade de expressão e de informação, ou não terão os judeus direito a ter o seu próprio país? ainda há pessoas com uma mentalidade preconceituosa e sobretudo antissemita.  Urge fazer do foco de notícias, apenas os esforços para a paz, de forma meramente informativa e não tendenciosa.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 21 de outubro de 2012

Citações # 08 - Sabedoria

"Eu não sou aquele que sabe,
Mas sim, sou aquele que busca"






de Hermann Hesse (1877-1962) escritor alemão naturalizado suíço.

sábado, 29 de setembro de 2012

Etcetera - As Contradições e a fé

A Oração e a Fé de Mãos dadas.
As grandes filosofias religiosas, são imutáveis.
E são imutáveis porque o núcleo no qual se forma a sua filosofia é extremamente simples e acessível a todos.

As grande religiões só são mutáveis no que é falível e humano.
Ora o AMOR que está na base de todas as religiões, não é falível, é perene.

O Mistério é que esse AMOR, e essa FÉ são percebidas pela nossa mente, nem pelas nossas mãos, ou olhos, mas tão somente pelo nosso coração se for simples, o grande problema é conquistar hoje a simplicidade.


Por Filipe de Freitas Leal



Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, É Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico, teológico e poético.

domingo, 24 de junho de 2012

Etcetera - Intrinsecamente Humano

Oh! que maravilha os seres humanos.
Somos todos intrinsecamente iguais,
com todas as nossas diferenças e peculiaridades.

Que emocionante, é reconhecer
que como iguais, estamos todos
de igual modo de passagem, 
e temos o direito à felicidade,
do mais humilde desejo ao mais profundo anseio 
de amar e ser amados.

Por Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, É Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico, teológico e poético.

 
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