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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A Filosofia como base do saber

Fala-se por vezes, de que a maioria dos alunos que saem do secundário, e por conseguinte de outros tantos que entram no ensino superior, tem falta de uma boa base cultural.
Quanto à falta de bases de cultura geral, nos alunos que saem do 12ª ano, tenho a dizer que a culpa não é senão do pouco incentivo cultural, que não foi devidamente cultivado quer em casa, quer no próprio ensino secundário (e pelos vistos  não o será tão cedo) ou ainda de uma má política no ministério da educação,  mas também é das grelhas das TV's generalistas ou ainda das más escolhas no uso da internet, e contra isso pouco ou nada se pode fazer na Universidade.
Outro erro, é o de não se ensinar Filosofia, do 10º ao 12º ano, como disciplina obrigatória a todos os cursos, e porque? porque a Filosofia é a mãe da grande maioria das ciências sociais e porque o conhecimento das correntes filosóficas ao longo da História, facilita a compreensão de outras disciplinas, cujas principais correntes advém da filosofia.
Claro está, que ao chegar à faculdade pressupõe-se, que um mínimo de bases culturais já tenham sido adquiridas devidamente, para poder prosseguir no ensino superior.
Outrossim, é ter em conta que a aprendizagem deve funcionar em rede, ou seja uma interligação entre ciências e saberes, e a Filosofia é um desses elos, sendo um dos mais importantes, temos ainda a História e a Geografia, que ajudam-nos a saber localizar no tempo e no espaço, as diversas correntes filosóficas que marcaram a humanidade.
Como já deve o leitor ter notado eu adoro filosofia, e porquê? Porque creio que ensina-nos a pensar, promovendo em nós um senso critico, que nos faz ver, julgar e agir de modo mais assertivo e consciente, sendo ainda uma ferramenta importantíssima no exercício da nossa cidadania, com base nos deveres, nos direitos e no saber ser e saber estar.
Uma pessoa amiga, lembrou-me entretanto, em meio à conversa sobre este assunto, que no entanto "quem tem os fundamentos, a Faculdade dá os meios para o desabrochar das capacidades e das potencialidades, e acrescentou é o que vejo a acontecer com muitos alunos, e que esses continuem assim" concluiu.
Pelo que concordei pronta e plenamente, é sem duvida um patamar que nos impulsiona a voos mais altos, na cultura e nas potencialidades que não devemos negligenciar, pois temos de as colocar a serviço da comunidade.
Outra falta imensa na maioria dos jovens de hoje em dia e até de adultos é a leitura. (que eu próprio já sinto falta devido à escassez de tempo), é pois de salientar que a falta de tempo e hábito para tal, trás maus resultados nos estudos, pelo que não basta ler uma página por dia, é preciso sim, fazer disso um hábito, deveríamos de alimentar-nos de leitura diariamente e acumular e ligar e religar conhecimentos.
Nesse sentido andando pela biblioteca do instituto (ISCSP), descobri um livro, que é deveras interessantíssimo, é simples e muito útil para os alunos de ciências sociais, trata-se de "Itinerários da Teoria Sociológica" de José Júlio Gonçalves, gostei imenso e aconselho-o aos alunos, pois nesse livro está presente a base filosófica da maioria das correntes que fundaram e fundamentaram a Sociologia e outras ciências sociais.

Mais acrescento e fazendo a devida justiça (Não poderia ser de outra maneira), que dos meios para desabrochar as capacidades e as potencialidades, deve-se somar a parte dos professores com o seu carisma, e agradeço a todos, todos sem exceção, os que até aqui encontrei no ISCSP Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, onde estou a cursar o 2º Ano da Licenciatura de Serviço Social, e isto para dizer que devemos reconhecer sempre o mérito a quem o tem por inerência, e justamente faz da profissão da docência e com sacrifícios, o sentido da sua vida, mesmo que o vento dos tempos modernos não corram a favor dos professores, como outrora, merecem e merecerão sempre a minha mais sincera gratidão, a seu tempo homenagearei todos neste blog.






Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Um Novo Recomeço - Chegou o Ano Novo de 2012

Chegou o Novo Ano de 2012, começa agora mais uma vez a contagem dos dias e das épocas de mais um ano nas nossas vidas.
Após um ano inteiro com altos e baixos, mas onde a crise económica mundial e das crises financeiras dos Estados bem como o medo de um colapso do Euro fizeram-nos querer ver pelas costas 2011. Sem falar de conflitos armados que no entanto trouxeram se não a liberdade para todos os povos árabes oprimidos da Tunisia, do Egito, do Iemen e também da Libia, deixando pelo menos a possível perspectiva de uma libertação na Síria, mas a duras penas, o que muito emociona a opinião publica mundial.
As catástrofes naturais também se fizeram sentir o ano passado, sobretudo o tsunami do Japão e os muito terramotos que se fizeram sentir um pouco por todo o lado, o que esperamos é que a terra faça tréguas neste no ano aos Seres Humanos.
O Ano Novo é o ponto de partida para um recomeço, e é carregado de Simbolismo e no aspecto psicológico influencia e muito, o modo como reagimos aos nossos momentos mais difíceis, trazendo o animo necessário para mudarmos muita coisa que esteja errado na nossa vida, para reforçarmos de forma mais marcante e positiva as nossa novas atitudes e mais que tudo, aproveitar o embalo para fazer contas à vida de uma forma retrospectiva e relançar as bases de um projeto de vida.
Os países em tempo de crise também o fazem, e devem fazê-lo para não se perder as sinergias lançadas pelas festas de fim de ano.
Esperemos que se encontrem caminhos na política, na economia e de forma geral na sociedade para reagirmos às dificuldades e obstáculos que se avizinham e que sabemos de antemão não serão "pêras doces" essa ficaram para trás na consoada de Natal, as doze passas do Ano Novo regadas a Champanhe, cujo significado é o de fazermos pedidos de bom augúrio para o Ano que nasce, bem poderiam ter sido 24, pois vamos mesmo de precisar reforçar ânimos psicológicos, esforços físicos e fé.
Nestes momentos de crise é que pomos à prova a nossa capacidade de Humanismo, a prática da solidariedade com os mais fracos, o reforçar das nossas energias em prol de projetos comuns de solidariedade social, mas também reforçar as amizades, reforçar a capacidade de amar e de crer que tudo é passageiro, mas o que fica é o que verdadeiramente sentimos com o nosso coração e é isso que levamos.

Um bom Ano.

          

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Bom Ano Novo de 2012

O "Blog Humanista" vem desejar a todos os leitores um Feliz Ano Novo de 2012. E que as sinergias de um novo começo sejam feitas segundo os desejos de cada um, peço pois, que neste ano que agora nasce seja acrescentado de forma acentuada, uma enorme quantidade de entusiasmo e de energias renovadas, tais como os seguintes votos assinalados abaixo em verso.
Luz, Sabedoria, Fé e Amor.
Luz para nos mostrar um caminho em tempos tão difíceis,
Sabedoria para nos iluminar as ideias e pensamentos,
Fé para acreditarmos no amanhã
e Amor para abrirmos os corações.

Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estudante de Serviço Social no  Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - ISCSP, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do humanismo, edita outros blogs, cujo teor vai da filosofia à teologia, passando pelo apoio ao estudo autodidático. (ver o Perfil  

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Do Solis Invictus ao Natal de Hoje

Eis um tema interessantíssimo, que relata um pouco da História do Natal e de factos curiosos, esta festa tão grandiosa e com uma abrangência mundial que tanto encanta, mas da qual se sabe pouco, no que se refere à origem do Natal.
A História
Na antiguidade do Império Romano, celebrava-se a 25 de Dezembro a festa de Solis Invictus, de cariz pagão, que tendo sido instituído pelo Imperador Aureliano (adorador do Sol, como deus) decidiu instituir o Sol como o deus máximo do império romano, e o dia de Solis Invitus como dia de comemoração desse deus, e principal efeméride do império de nome completo "deus Solis invuctus", traduzindo para o português significa "deus sol invencível) e comemorava-se também o solstício de Inverno.
Com o advento e ascensão do Cristianismo católico, a Igreja tenta apagar os vestígios pagãos, dando um significado cristão às festas, passando a usar o dia 25 de Dezembro para simbolicamente comemorar o nascimento do Messias o Salvador, embora não se saiba o dia do nascimento de Jesus. Isto ocorreu apenas no Séc. IV, logo a origem do Natal não é de facto bíblica. Mas com o propósito de cristianizar foi encarado como sendo válido, inclusive os meses de Kislev e Tevet (Novembro a Janeiro) são meses frios e chuvosos, e isso contrasta com a presença de pastores referidos segundo a Bíblia na altura do nascimento de Jesus. logo a data de Dezembro é apenas simbólica do nascimento de Jesus, pois o menino Messias terá nascido alguns meses antes.
Os Símbolos Natalícios.
São Nicolau
Os símbolos religiosos dos primeiros cristãos, fosse para que celebração fosse, eram sempre os símbolos judaicos, mas com o tempo e a expansão do cristianismo e a separação deste face ao judaísmo, começaram a aparecer novos símbolos inclusive os do Natal, como São Nicolau, denominado de Pai Natal ou Papai Noel ou Santa Claus também é a desvirtuação de um santo católico, Nicolau, que terá nascido na Turquia, chegando a ser Bispo em Mira na Grécia, após a sua morte foi sepultado em Bari na Itália onde se encontra ainda o seu sepulcro.
Por outro lado a introdução da Árvore de natal é mais recente vinda do norte da Europa, terá tido provavelmente origens da religião e tradições druídicas dos países nórdicos, hoje está comummente associada ao Natal, mas também com um forte sentido consumista, fazendo perder gradualmente o seu conteúdo religioso.
Árvore de Natal
Hoje em dia, o Pai Natal moderno nada tem a ver com um senhor gordinho de barbas brancas, e vestido de vermelho, ou tendo vindo da Lapónia num trenó puxado por renas, essa foi uma adulteração que sofreu pouco a pouco à medida que se desvinculava o carácter religioso da festa e se atribua mais o simbolismo do consumo. E nesse sentido até a cor vermelha é fruto de uma campanha de marketing promocional levado a cabo pela Coca-Cola em 1906, vestindo o bispo de vermelho para aumentar as vendas da milagrosa bebida que antes era vendida em farmácias.
Nos países católicos, manteve-se por muito tempo uma grande resistência aos novos símbolos do Natal, o espaço era para o Menino Jesus, que era quem dava as prendas, Maria e José mais o menino estavam presentes no Presépio, que por iniciativa de São Francisco de Assis por volta do ano de 1220, e que era a representação iconográfica das personagens e do cenário bíblico do Novo Testamento à época do nascimento de Jesus Cristo. A etimologia da palavra presépio vem do latim e significa curral, estrebaria, formado pelas palavras Prae = À frente, e Saepes = fechado.
Presépio português
A consoada, ou ceia, é a refeição que se toma a seguir à missa do galo, e quando as pessoas voltavam para casa, então ceavam, unia as famílias, havia a Missa do galo, mas tudo isso tem vindo a desmoronar com um Natal capitalista, onde até os Chineses, fabricam  árvores de natal e enfeites de natal para espalhar por todo o mundo.
A todos que nos acompanham, que nos apoiam, que nos aconselham e que sobretudo crêem neste projecto que é "O Blog Humanista", um grande voto de um Natal Feliz, e de um Ano Novo de 2012 e que a humanidade desperte, ainda que lentamente, mas de forma decisiva para a necessidade de uma atitude mais humanista connosco mesmos, com o próximo, a comunidade e o mundo. 
Consoada ou Ceia de Natal, de acordo com a tradição portuguesa.







Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

7 Biliões de Seres Humanos sobre a Terra

A 31 de outubro seremos na Terra 7 Biliões de Seres Humanos, 7 Biliões de percursos de vida, 7 Biliões de histórias, de culturas, de crenças, de tradições e de fé.
Que possibilidades para esta nova realidade humana num mundo cada vez mais pequeno e com menores recursos? Há que acreditar que é possível encontrar respostas, soluções e juntarmos esforços por um mundo novo.
O Reflexo de uma grande população, é sem sombra de duvida o aumento da interculturalidade nas sociedades modernas, através das migrações transnacionais e dos seus fluxos e influxos. Mas há que ter em conta que num mundo onde os recursos quer naturais, quer agricolas e industriais estão a ficar escaços, como o espaço habitavel, e as consequencias de desflorestação trezem também consequencias ao eco-sistema que já vem reagindo à ação da Humanidade, com alterações climáticas e catastrofes naturais.
A pobreza é sem duvida uma das consequencias mais visiveis num mundo com uma sobre-população grande e advindo daí um indice de crescimento demográfico ainda mais acentuado, visto a riqueza estar mal distribuida.
Para além do crescimento via natalidade, há o facto de os indices de aumento da expetativa de vida e da expetativa de vida saudável estarem a subir, e haver um aumento da população idosa, e por sinal havendo muitos idosos ainda em possibilidade de vida ativa.
Para se equilibrar toda esta problemática há que se juntar esforços, na busca de respostas capazes e coerentes para a construção de um mundo sustentável e com espaço para todos, não é só um papel dos políticos, é o papel de todos, precisamos despir preconceitos, romper barreiras e juntos com cientista, sociologos, assistentes sociais, filosofos, economistas, psicologos, engenheiros, empresários, médicos, professores, homens, mulheres, novos e idosos juntos criarmos o que só nós poderemos fazer, que é exigir dos responsaveis uma nova politica, uma política HUMANISTA em prol da Humanidade.
Referências:  
·         Demografia / Infopédia.
·         CIA Factbook


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A Primavera Árabe

A primavera árabe, que surgiu no inicio deste ano na Tunísia, tem vindo a conquistar o seu espaço, derrubando ditadores, angariando o apoio e a simpatia do ocidente em particular a Europa, apoio sem o qual não teria sido possível derrubar os regimes de Bem Ali na Tunísia em primeiro lugar, seguindo-se Hosni Mubarak, Abdullah Saleh do Iémen que já não comanda o país e por fim caiu o sanguinário regime de Muammar Kadhafi.
O novo regime está nas mãos dos rebeldes, com o apoio da OTAN (NATO), tendo sido no entanto deplorável a maneira como mostraram a justiça pelas próprias mãos, deitando fora a civilidade que a democracia exige para ser plena.
No meu entender a Líbia perdeu a oportunidade de mostrar ao mundo que é capaz de ultrapassar as divisões tribais, é difícil dizer hoje o que será amanhã a Líbia, é incerto até que ponto as democracias vencerão, sabendo-se no entanto que na aldeia global que nos cerca e nos aproxima mais uns dos outros, onde a informação escrita, sonora e visual é um facto incontornável e que graças a isso o modus vivendi ocidental suscitou a ânsia de liberdade e respeito, algo que faltava nos países árabes, em particular contra as mulheres e as minorias étnicas e religiosas, haja visto o caso do Egito, em que os cristãos coptas tiveram que sair à rua para exigir que sejam respeitados, para denunciar o ódio religioso.
Há ainda muito caminho para ser percorrido, há ainda muitos direitos que terão de ser reivindicados e conquistados, pois A Liberdade não se recebe como uma oferta, mas é antes uma conquista.
Espero que seja uma realidade cada vez mais presente no mundo árabe, a liberdade, a democracia, a sã convivência com os cristãos e o ocidente, mas também o reconhecimento de que Israel tem direito a existir, afinal há espaço no mundo para todos nós, devemos criar sem medo e com determinação o espaço para a paz entre os povos.
Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 28 de agosto de 2010

Há Humanismo Sem D-us?

Tenho observado que à exceção do MH Movimento Humanista e do PH Partido Humanista, a maioria dos movimentos humanistas de hoje estão afastados de D-us, de forma explicitamente ideológica, não respeitando assim a natureza intrínseca de seus membros, no que se refere à fé, aceito que se coloque o homem (pessoa humana) no centro das atenções, mas para fins políticos, ou seja o fim máximo da politica governativa deve ser o bem estar da pessoa humana, a promoção da alimentação, saúde, habitação, trabalho, educação, cultura, liberdades e garantias fundamentais para a plena realização da pessoa humana em sociedade, num mundo de paz e concórdia entre famílias, vizinhos, colegas, países, etnias, povos e religiões diferentes.
Mas o discurso corrente do Humanismo atual, é baseado num ateísmo disfarçado, embora com preocupações realmente humanas, de politicas sociais e denuncias de crimes contra a humanidade, têm-se limitado a denunciar o mundo capitalista, e as injustiças sociais ao modelo agora vigente.
Por isso acho que esses movimentos humanistas não têm conseguido atingir as suas metas, de despertar a consciência politica da maioria das pessoa, só com um humanismo pluralista e integrador de diferentes culturas e filosofias pode atingir-se cotas de aceitação exponenciais, ou de um eleitorado considerável.
Pois ao se rejeitar o que de mais importante há em 6 biliões de seres humanos: a fé no Criador,  faz com que quem crê não se volte para os movimentos humanistas.
Quem coloca D-us acima de tudo não se coloca contra o seu semelhante, mas coloca-se em igualdade perante ele.
Há que promover um HUMANISMO verdadeiramente coerente com este aspeto tão humano que é a religião, a filosofia, a fé, temos de ver que todas as religiões tem características humanistas, todas elas, sem exceção, sendo que o judaísmo e o cristianismo em particular são o berço do Humanismo ocidental.

Pelo que vejo o Movimento Humanista Internacional e Partido Humanista tem mostrado um grande respeito pelas diferentes correntes religiosas, nas fileiras dos seus membros, e defendendo inclusive que o oposto seria o contrario do ideal humanista é isso que faz que tenha uma grande aceitação internacional e um crescimento de militantes e eleitores por vários países.

Autor Filipe de Freitas Leal




Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 15 de agosto de 2010

Dar as Mãos Por Um Mundo Melhor


Solidariedade social não é uma mera palavra de retórica, mas antes uma necessidade crescente num mundo desumanizado, globalizado e intensamente competitivo, pelo que a queda dos valores e princípios do "Estado Social", faz com que se preveja que, cada vez mais pessoas venham a cair numa condição de vulnerabilidade, podendo ficar abaixo da linha de pobreza, sofrer ainda o abandono e tornando-se vítimas fáceis de injustiças de vários tipos.
O Estado de Direito, em que as sociedades democráticas e ocidentalizadas se encontram, não podem cruzar os braços, e a sociedade civil não deve ficar à espera que seja o Estado a tomar a iniciativa da solidariedade, mas ser agente ativo e força de pressão.
Nem tão pouco se pode esperar que seja uma tarefa de caridade, algo atribuído a organizações religiosas como a Igreja, mas urge sermos nós próprios a agir, quer por uma mera contribuição consciente, pela divulgação de necessidades e recursos, ou ainda pela participação ativa e voluntária, tanto na rua, no bairro, na cidade, em associações e campanhas de organização e apoio, fazendo um levantamento das necessidades e distribuindo com justiça, o resultado da solidariedade do grupo para os mais necessitados.

Os tempos atuais estão a dar os seus sinais, não mais veremos a ilusão do Eldorado, ou do Wellfare State, mas poderemos ver ainda a solidariedade entre nós cidadãos simples, anónimos, poderemos vencer e abrir as portas para um mundo mais humano, em prol da liberdade, da justiça social e da igualdade de direitos, porque nada se recebe e tudo se conquistam pelo esforço, dedicação e consciência.
Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Hoje Chove em Sintra

Dia 11 de Junho, um dia após o dia de Camões e das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, resolvi sair e dar um passeio a pé, como habitualmente gosto de fazer, indo pensativamente a observar que chove, e chove agradavelmente em Sintra, com um doce nevoeiro ao fundo a enfeitar a paisagem já de si pitoresca.
Eis a poesia desta Sintra chuvosa, algo digno de um clima londrino, dias assim, em Sintra, atraem-nos para a divagação, e entre a neblina nas ruas com o chão molhado, o cheiro do verde húmido, a sentir a chuva bem miudinha cai molhando-me o rosto, dando ideias para a meditação.
Bela como nunca, Sintra misteriosa e doce, que nos faz descobrir em nós mesmos a contemplação que sem ela não haveria, e assim saem as mais belas e inspiradas orações de agradecimento a um Criador que nos dá esta natureza, e a gratidão pela sabedoria necessária para aprecia-la decora-la.
Em Sintra, o Criador presenteou-nos com a beleza poética de cada canto, da Vila até o Castelo, e assim passando pela Pena, Seteais e cada canto, cada rua, cada árvore em Ti se tornam mais bonitas.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Por um Novo Humanismo.


Creio que chegamos a uma época, que como sociedade ou civilização já não há mais margem para erros, não há mais possibilidade de soluções que não tenham o Ser Humano com centro, objetivo e motor desta nova caminhada da Humanidade pela sobrevivência do Planeta e de toda a espécie.
Muito do que foi feito em nome do "progresso" e das suas falsas ilusõesm de riqueza e grandeza dentro de um prisma individualista, criaram um fosso entre os seres humanos e deixaram ano após ano e décadas após décadas uma erosão e destruição maciça e irreversível do nosso planeta.
A fauna e a flora agonizam, a natureza reage agressiva como que desesperada por fazer viver todo um ecossistema que destruímos inconsciente e egoisticamente.
Sim é preciso um "Novo Humanismo", novas politicas mais pragmáticas mas livres de ideias de lucro, riqueza ou progresso, neste momento seria salutar um revivalismo naturalista da humanidade, sobretudo menos consumismo por parte das populações, bem como maior solidariedade entre as pessoas e o respeito mutuo entre governados e governantes.
No entanto, os tempos tornam-se difíceis e o futuro duvidoso, não só pelo que será a sobrevivência das pessoas em termos económicos, mas até o ambiente social, através da violência, desemprego, crime entre outros fenómenos, que são sobejamente de grande importância para que passemos a olhar o futuro com o objetivo de perspectivar caminhos possíveis para uma  maior justiça social, igualdade e liberdades e garantias num quadro de cidadania ativa, de outro modo não poderemos ultrapassas os grandes obstáculos que se nos avizinham.
Não, há mais margem para erros, não há mais possibilidade de soluções que não tenham o Ser Humano com centro, objetivo e motor desta nova caminhada da Humanidade pela sobrevivência do Planeta e de toda a espécie.
Muito do que foi feito em nome do "progresso" e das suas falsas ilusõesm de riqueza e grandeza dentro de um prisma individualista, criaram um fosso entre os seres humanos e deixaram ano após ano e décadas após décadas uma erosão e destruição maciça e irreversível do nosso planeta.
A fauna e a flora agonizam, a natureza reage agressiva como que desesperada por fazer viver todo um ecossistema que destruímos inconsciente e egoisticamente.

Sim é preciso um "Novo Humanismo", novas politicas mais pragmáticas mas livres de ideias de lucro, riqueza ou progresso, neste momento seria salutar um revivalismo naturalista da humanidade, sobretudo menos consumismo por parte das populações, bem como maior solidariedade entre as pessoas e o respeito mutuo entre governados e governantes.
Autor Filipe de Freitas Leal





Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

O Que é a Filosofia Hoje?

A filosofia, é em si o método que nos leva a pensar de maneira correta e coerente, é o que nos tem ajudado, ao longo dos séculos a tomar as decisões corretas na vida, e é a ciência que gera ciências, é a ciência que procura respostas para os problemas e indica os caminhos para a sociedade e a humanidade.
Dos sofistas, aos filósofos clássicos como Sócrates, Platão, Aristóteles entre outros, passando pela Escolástica de São Tomás de Aquino ou Santo Agostinho, revolucionou o método cientifico com Descartes, revolucionou a filosofia e desbravou a Sociologia com Augusto Conte, a Política e a Economia com Karl Marx, e tem vindo a ser necessária para nos continuar a mostrar caminhos.
Há diferentes filosofias, tantas quantas necessárias forem, porque as pessoas também, são diferentes e inserem o seu cunho pessoal e ideológico nos conceitos filosóficos que defendem, daí haver diferentes religiões e partidos políticos, essa diferença filosófica é o motor do desenvolvimento humano, cultural, social, económico e político de todo o género humano, e é indubitável que está na génese da luta de classes e nos diferentes sistemas económicos, políticos e sociais do mundo de hoje que se projetará no amanhã.


Autor Filipe de Freitas Leal




Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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