Mostrar mensagens com a etiqueta Conflito israelo-árabe. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Conflito israelo-árabe. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Unesco é Injusta para Judeus e Cristãos

A UNESCO, aprovou uma resolução polémica sobre Jerusalém a Capital de Israel, retirando o reconhecimento da ligação histórica de Israel, com o Monte do Templo, onde os muçulmanos construíram posteriormente a Mesquita de Al-Aqsa, a polémica é considerada uma traição aos judeus e cristãos de todo o mundo, porque nega as fontes históricas da presença judaica/israelita bem como a origem cristã na Terra de Israel, denominada de Palestina pelos invasores romanos, os mesmos que destruíram o IIº Templo, construído pelo Rei Herodes, na altura do Século I da Era comum, época em que o Islamismo ainda não tinha surgido, visto que a presença muçulmana surge apenas no século VII da Era Comum, fundado por Mohamed ou Maomé, nascido em 571.

Para os cristãos e os judeus de todo o mundo, esta medida não é apenas irresponsável por ser incendiária, permitindo-se servir de motivo para novos focos de violência na Terra Santa, mas é também injusta por não reconhecer que por Baixo da mesquita encontram-se os escombros do Templo de Salomão.

A Cúpula da Mesquita e o Muro das Lamentações
Neste sentido têm-se multiplicado em vários países manifestações de apoio a Israel e condenação a esta medida da Unesco, que não deveria ser usada como instrumento politico, nomeadamente em conflitos étnico-religiosos.

Espera-se que as manifestações possam fazer a UNESCO mudar de atitude e rever a resolução, e que os Países que votaram contra repensem a sua atitude e responsabilidade em promover a paz em vez de incendiar ódios e gerar conflitos.

Autor: Filipe de Freitas Leal

Contador de visitas Leituras visualizações

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A Paz não é Compatível com o Terrorismo

A Verdadeira PAZ não tem preço e não é conivente com atos Terroristas, por mais que tenham como pano de fundo a libertação de um povo, derramam sempre sangue inocente.

O Humanismo preconiza a libertação dos Povos pela NVA Não Violência Ativa, tal como a praticou Mahatma Ghandi, levando a Índia à Independência, ou Martin Luther King com a emancipação negra nos EUA, tal como a ensinou e praticou Silo. no ideal humanista os meios não justificam os fins.

Neste sentido considerar grupos armados não Terroristas como foi o caso do Hammas por parte da União Europeia é um atentado à própria PAZ, porque ao dizermos que não são terroristas esta-se a legitimar todo e qualquer ato violento que visa o derramamento de sangue de inocentes para atacar a classe política de um país, quer seja pelo lançamento de rockets, quer seja pelo atropelamento intencional de transeuntes, ou por homens-bomba.


O facto de a União Europeia ter retirado o Hammas da lista de grupos terrorista é contraditório com os Direitos Humanos e é uma carta branca aos movimentos terroristas em solo europeu é o mesmo que legitimar o HAMMAS e os seus métodos; E é sobretudo dar carta branca a todos os movimentos de libertação na Europa que façam exatamente o mesmo, porque a bandeira de fundo será a mesma.



Filipe de Freitas Leal




Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas filosóficos e poesia.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Citações # 12 - A Paz (Golda Meir)

"A Paz virá, quando os árabes amarem os seus filhos, tanto quanto nos odeiam" frase célebre de Golda Meir, proferida em 1957 no Clube Nacional de Imprensa em Washington.

De facto isto ilustra que a Paz não é um produto que se venda, mas é um processo que se pode negociar, não funciona por decreto e nem por mera simpatia, a Europa e o Mundo se querem uma Palestina Livre, tem que exigir garantias de Paz, tais como o desarmamento do Hamas e o reconhecimento de Israel por parte dos palestinianos.

Terão por acaso os políticos e diplomatas europeus esquecido que o conflito Israelo-árabe não é unilateral? Ou até de quem partiu a agressão em 15 de maio de 1948?


Filipe de Freitas Leal



Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas filosóficos e poesia.

Portugal Reconhece a Palestina sem Contrapartidas

Após a Suécia, o Reino Unido, e a Espanha, foi a vez de o Parlamento português aprovar nesta sexta-feira, uma resolução de recomendação para que o governo reconheça a Palestina como Estado independente; a autoria do projeto tripartido, é feito a três mãos, pelos socialistas do PS, os liberais do PSD e  os democratas cristãos do CDS, mas não tendo havido consenso dentro destes três partidos.

O que é espantoso, nesta  onda de um reconhecimento pela independência da Palestina é o facto de não terem em conta contrapartidas que possam garantir a paz.

Digo isto porque em primeiro lugar sou defensor da paz no Médio Oriente, e a visão europeia e estadunidense deste conflito é equivocada, na medida em que o conflito por si só, não parte de Israel, parte do não reconhecimento pelos países árabes da Existência de Israel como país soberano em 1948, tendo recusado a resolução da ONU, e é equivocada ainda porque esquecem ou finge ignorar que o Hamas, que é um dos principais partidos políticos palestinianos, tem como objetivo programático principal a destruição de Israel além de promover o antissemitismo, portanto quais as garantias que foram pedidas para a paz de facto seja uma realidade perene ou mesmo perpétua? O modelo encontrado agora pela Europa é tão ou mais falacioso que os acordos de paz de Camp David.

Posto isto, resta-nos perguntar, o que é que está por trás desta onda de reconhecimento da causa palestiniana? se for o desejo profundo de paz porque é que se esperou 66 anos para se só agora querer a paz? E se de facto os políticos europeus querem a paz porque não pediram garantias ao Hamas?

As garantias devem ser exigidas através de um acordo celebrado na ONU entre a comunidade internacional e a Palestina, onde esta assine a aceitação e reconhecimento irrevogável da partilha da Terra Santa, tal como previsto pela resolução 181 das Nações Unidas em 1947. Sem esta condição a politica externa de um reconhecimento sem contrapartidas é irresponsável e hipócrita, porque poderá estar baseado em interesses ou receios desconhecidos.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O Reconhecimento da Palestina Trará a Paz?

O Reconhecimento da Palestina[1] como um Estado independente, feita primeiramente pela "Câmara do Comuns" no Reino Unido e agora aprovado pelo "Congresso dos Deputados" em Espanha, seguir-se-á ainda a França nos próximos dias, em si isto nada tem de mal, e é a visão europeia, baseada no pluralismo, democracia ocidental e dentro desta perspectiva os respectivos países visam contribuir para o fim das hostilidades de uma crise que tem mais de 70 anos de existência. Este reconhecimento por si só, trará a paz tão desejada?

O problema está nas contrapartidas, quais são? Quais as condições impostas para que se possa garantir a paz? E o Hamas[2] continua com a sua política? Se não houver o inequívoco reconhecimento do direito de Israel a existir como Estado independente, penso que se está a dar uma carta em branco que a curto ou a médio prazo tornará a situação ainda pior.

Nós europeus infelizmente vimos hoje em dia as coisas de outros povos como se fossem iguais a nós, e somos deveras os culpados de o Médio Oriente ser um Barril de pólvora devido à nossa ignorância (e também dos estadunidenses)[3] e à nossa presunção de superioridade latentes no etnocentrismo[4] e no eurocentrismo[5] que sempre foram desastrosos na política internacional.

Porquê só agora a Europa se preocupa em reconhecer a Palestina, sobretudo ao mesmo tempo que o "Estado Islâmico do Iraque e do Levante" torna-se uma ameaça real à paz? É para acalmar os ânimos travar a continua perda da vida de milhares de cristãos? O que está por trás deste ato que parece mera diplomacia?
Podemos classificá-lo como um ato de coragem ou de covardia? A história mostrará no futuro a resposta.

É preciso entrar na mente do outro, calçar as suas sandálias, e ver com os seus óculos para os compreendermos.

Curioso no meio disto tudo são as contradições, pois o Reino Unido, também não quer libertar a Irlanda do Norte e nem devolver Gibraltar a Espanha, esta por sua vez, não aceita quaisquer possibilidades de separatismo quer dos terroristas como a ETA no País Basco, quer por iniciativas políticas como o referendo que acabou por ter sido proibido de se realizar na Catalunha, além de continuar a ter Ceuta e Melila como enclaves coloniais no norte de África, A mesma Espanha que hoje reconhece a Palestina, é um dos países que se recusa a reconhecer a independência do Kosovo; Por sua vez a França que ainda detém uma grande colónia a Guiana Francesa na América do Sul e também não permite a independência quer do País Basco francês, quer da Córsega acabam por decidir o reconhecimento da Palestina após 70 anos, mesmo quando a Palestina se recusou a ser um país independente para minar à nascença o Estado de Israel.



[1] Palestina era o nome dado a Israel aquando da ocupação romana.
[2] Hamas é um partido e um grupo para-militar que não reconhece Israel como um Estado tal como fora definido na Resolução 181 da ONU em 1947.
[3] Estadunidense é o termo atual para se definir os cidadãos nascidos nos Estados Unidos da América, pois americano é todo aquele que nasce na América o continente vai do Canadá à Terra do Fogo.
[4] Etnocentrismo é o conceito ideológico em que uma determinada etnia se pressupõe superior a outra.
[5] Eurocentrismo é uma visão política e cultural europeia que pressupunha a Europa como o centro do mundo civilizado e a origem de uma grande civilização a nível mundial.


Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, É Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico, teológico e poético.

domingo, 17 de agosto de 2014

Por Um Silêncio Ativo em Prol da Paz

Promova o Silêncio Ativo, como modo de NVA Não Violência Ativa, porque as palavras também matam; Face aos atuais conflitos no Médio Oriente, sugiro que pare, informe-se e pense. Mantendo o silêncio, contra o ruído informacional.

1º - Entenda que você não está por dentro dos dossiers, e dos bastidores do poder.

2º - Entenda que você não está no terreno, para compreender todo o contexto.

3º -Entenda que você não saberá tudo, a partir, de uma simples Mancha de Jornal, ou de 10 minutos de uma reportagem televisiva que o que mais mostra é sangue.

4º - Entenda que tudo isto leva ao ódio contra pessoas inocentes que nada tem a ver com a origem do conflito.

5º - Entenda que a Paz começa por nossas atitudes, de respeito pela vida humana e a integridade moral e física de pessoas inocentes de ambos os lados do conflito.

Não promova imagens violentas, nas redes sociais, que inclusive podem ser propaganda falsa para conquistar a opinião pública.

Não promova frases e slogans que possam incitar o ódio racial e religioso
Não divulgue noticias que podem não ser verídicas.

Mantenha-se atento, calmo e sobretudo em
SILÊNCIO ATIVO. uma forma de promover a NVA Não Violência Ativa em prol da Paz.



A Arma mais poderosa para se ganhar uma guerra de Informação é a sua
ignorância.


Este artigo respeita as normas do Novo Acordo Ortográfico

Sobre o Autor

 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

contador de visitas Pessoas viram este artigo

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O Mais Importante é Não Perder a Paz

Mais importante que ganhar a guerra, é não perder a Paz.
Neste momento é o que se tem vindo a perder, numa espiral de violência
em todo o Mundo Árabe. Resta saber até onde irão soprar as ondas de choque deste terramoto político, religioso e cultural do Médio Oriente, face a uma ONU que na prática é um boneco de faz de conta, e face ao Ocidente EUA e Europa divididas e decadentes, bem como a perda da influencia das Igrejas Cristãs na sociedade moderna?!?

Nada se perde tudo se transforma, o que hoje é uma crise económica, poderá ser amanhã uma crise política, cultural e assim sucessivamente, até entrarmos numa crise civilizacional, com novos valores, novas culturas, e novos modos de exercer o poder sobre as massas dominadas (quer elas se apercebam disso quer não) esta civilização que as pessoas da minha idade e mais velhas conheciam, está a ruir, não é apenas a evolução dos tempos modernos, com novas tecnologias, é um ruir de valores elementares, dos quais se formaram as bases para a Democracia e o Estado de Direito. É do oriente que vem os novos ventos, que impõe a mudança, foi assim que nasceu a Europa, vinda do Oriente (Anatólia) voando sentada em cima de um touro alado.

Embora a História se repita, e muitas crises sejam cíclicas, quando voltam deixam sempre marcas profundas e irreversíveis, e face ao recrudescimento das convulsões políticas no mundo árabe, a posição da diplomacia Argentina de retirar a cidadania a cidadãos israelitas com dupla nacionalidade bem como a pressão dos países europeus contra a ofensiva israelita, é exatamente o que Israel deveria ter evitado, ou previsto e é precisamente o que o Hamas desejava, pois o enfraquecimento militar do Hamas através dos bombardeamentos israelitas, não é nada comparado com o fortalecimento que lhe é dada à sua posição política, quer a nivel internacional e sobretudo a nível interno do mundo árabe, isolando Marhmoud Abbas e a Al-Fatha, e este sendo substituído na liderança teremos uma radicalização e um retrocesso na política da Autoridade Palestiniana, e ainda maior nos movimentos extremistas islâmicos que se espalharam por todo o mundo.

Temos muitas perguntas, observamos muitos factos, e através de meios de informação diversos, e por vezes parciais e tendenciosos, de tal modo que não obtemos respostas, mas ainda que sem respostas para todas esta crise civilizacional, a única bandeira em que eu acredito é no Humanismo.

É o Fator H, o que não pode faltar seja em que cultura for, as pessoas estão e deverão estar em primeiro lugar, na construção de um mundo melhor, ainda que as civilizações sejam mutáveis, ou morram tal como nascem. Mas que não deixemos morrer em nós os valores maiores, que as civilizações anteriores nos trouxeram, seja do cultura greco-romana, da religião judaico-cristã,, seja do renascimento, ou da cidadania e dos Direitos Humanos nascida com a Revolução Francesa, o Humanismo é o que nos trouxe até aqui, e é o que nos permitirá ir mais longe, porque mais importante que ganhar a guerra seja contra o que for, tal como D. Quixote contra os Moinhos, ou seja contra inimigos reais, o que não podemos perder é a PAZ que emana do ideal do Novo Humanismo.

Por Filipe de Freitas Leal


Autor Filipe de Freitas Leal

contador de visitas Leituras visualizações

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Israel - Acordo de Cessar-fogo de 72 horas

Abriu-se uma hipótese para a paz, e para resgatar a imagem de Israel na política externa, sobretudo por razões que são também e acima de tudo de caráter mais humanitário que político.

Israel confirmou domingo à noite, o Acordo de cessar-fogo, de 72, acordado com o mediador do conflito, o Egito, e começa na terça feira pelas 5h00 (hora de Greenwitch), este cessar-fogo mais que uma oportunidade para ações humanitárias, é uma oportunidade de Israel por à prova o Hamas, face à reação que venha a tomar, e saber se será igual aos anteriores quatro cessar-fogo, visto ter o Hamas recusado os mesmos com o intuito de provocar a reação de Israel, e levar o conflito a um nível de irreversibilidade.

Esperemos e vejamos se a partir daqui, se poderá entrar em negociações com a Autoridade Palestiniana e o seu legitimo representante Mahmoud Abbas, para poder-se sentar à mesa das negociações, essa sim, será a batalha final que derrotará por completo o terrorismo extremista, e poderá permitir a Independência da Palestina bem como a Paz a Israel.

Por Filipe de Freitas Leal




Sobre o Autor



 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

Israel x Palestina - A Visão de Amos Óz

Acabo de ler um artigo de Amos Óz, com quem concordo plenamente, ele é o fundador do movimento Shalom Achshav (Paz Já) que defende claramente o direito à existência de dois estados Independentes (Israel e a Palestina) bem como defende o direito de Israel se proteger e responder aos atos terroristas, ataca inequivocamente o terrorismo covarde do Hamas, e considera no entanto ser exagerada esta ofensiva, pelo facto de ser o Hamas a tirar o proveito político, devido ao número de vitimas, mesmo que sejam escudos humanos, são esses os objetivos do Hamas, e Israel está a fazer precisamente o que o Hamas quer.

Eu penso que em política os atos ainda que de legitima defesa, devem ter sempre em conta, não apenas o momento presente, mas as necessidades futuras, e se em política isso não for bem avaliado, pode-se entrar numa situação a que eu chamo de "Ponto de Não-Retorno" ou a Irreversibilidade da situação. E eu falo precisamente, de um possível isolamento político e diplomático de Israel em grande escala, com a agravante do recrudescimento do sentimento antissemita que neste momento se soma à xenofobia e racismo, que estão em crescimento no coração da Europa.

O que se deve fazer é tudo menos dar razão e força política ao Hamas, por não ser o legitimo representante da Autoridade Palestiniana, legitimidade essa que pertence a Mahmoud Abbas, que está no entanto enfraquecido politicamente com esta situação.


Fonte 1: Deutsche Welle www.dw.de/notícias/
Fonte 2: Folha de S. Paulo www1.folha.uol.com.br/israel

Por Filipe de Freitas Leal




Sobre o Autor


 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

Israel x Palestina - 'O Ponto de Não Retorno'

Penso que hoje, o problema que assola Israel, tem de ser resolvido com cuidado, porque o que está por trás, não é meramente um problema político, mas fundamentalmente um problema religioso, o fanatismo Islâmico que com a decadência dos anteriores regimes autocráticos, e o empobrecimento das populações educadas desde cedo ao ódio, tornam-se no Barril de pólvora, ou seja não é a Palestina em si, essa é uma mera bandeira de fundo para dar razão ao ódio árabe, a tudo o que é ocidental, europeu, cristão e judaico. Isto é o que nos espera a todos se a situação do ponto de vista da política internacional não for revertida, longe está o tempo do acordo de Camp David que uniu à mesa, o ocidente cristão com Jimmy Carter (EUA) o mundo árabe, com Anuar El Sadat (Egito) e o povo judaico com Menahem Begin (Israel).
Não sei se Israel poderá ter tudo a ganhar com a continuidade dos ataques, mas sei que é possivel atingir o tal ponto de "Não retorno" que pode traduzir-se por uma inflamação árabe, sobretudo quando os países latino americanos condenam abertamente a política israelita, como é o caso do Brasil.e é isso que tem que ser tido em conta por Benjamin Netanyahu - ונתניה בנימין, muito embora o Estado de Israel esteja a lutar não contra um país, ou um povo, mas contra grupos terroristas armados, com interesses mais vastos que a Palestina, porque na realidade a importância que a Palestina tem para os árabes radicais da Jihad Islâmica, ou o Hezbollah é meramente o "pano de fundo" para dar razão a lutas armadas, por vezes relativas a disputas internas de poder.
O mundo olha para a parte Norte de um bairro na Faixa de Gaza, pensando tratar-se de toda a Palestina, mas esquece-se que numa zona milhares de vezes maior, cristãos, católicos e ortodoxos são mortos sem que os europeus, ocidentais e democratas do mundo se preocupem.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Israel - O Estado Democrático do Médio Oriente

Sabia que Israel é o único país democrático do Médio Oriente?

E sabia que vivem em Israel mais de 1,5 milhões de árabes muçulmanos em várias cidades de Israel, que são bem aceites e bem integrados, tendo inclusive a cidadania Israelita?

Há muita gente que desconhece o facto que no Parlamento de Israel "Knesset" há deputados árabes, muçulmanos e até palestinianos eleitos democraticamente, sabia disto?

Você sabia que os Árabes ...israelitas gostam de viver em Israel e até já há um dialeto comum entre ambas as comunidades chamado de "arabraico"?

Uma Aluna árabe, com a sua mãe e
a professora israelita.
Saiba, que quando o governo de Israel fala em defender a sua população, e suas crianças, não está só a falar de judeus, mas fala de todos sem exceção, dos milhões de árabes muçulmanos e de Cristãos, comunidades que vivem em paz e num País que é Democrático, moderno e respeita os direitos Humanos, bem como o direito dos outros povos a existir livremente, tal como eles também querem poder ser respeitado e existir como um país independente  e viver em Paz com os seus vizinhos. Conhecia este ponto de vista?

Muita gente desconhece, e não sabe que os judeus não obrigam ninguém a se converter à sua religião, as pessoas são livres te der a sua fé em Israel, e no judaísmo acreditam que D-us é o pai de todos os povos e religiões, sabia disto?

Então porque tanto antissemitismo?
Agora diga-me você acha que Israel não tem direito a defender-se em caso de ser cobardemente atacado por grupos terroristas que usam inclusive pessoas humanas como escudos.?
Os Terrorista não respeitam a "Convenção de Genebra" portanto o que está a acontecer é muito pior que uma guerra oficial.

Pense bem, pense duas vezes, antes de atirar a primeira pedra,
Informe-se, leia mais sobre como nasceu Israel.
Você sabia que os israelitas aceitaram a existência de todos os Estados Árabes inclusive o Palestiniano? Mas no entanto a Palestina nunca quis reconhecer o direito dos judeus retornarem à sua terra ancestral e viver na parcela que lhes fora autorgada pela ONU após o fim do Holocausto e da II Guerra Mundial?

Você sabia que os cristãos sempre se colocaram contra os judeus, e que sempre os quiseram expulsar da Europa por motivos meramente religiosos?

Agora diga para si mesmo com toda a sinceridade,!
você acha que se o seu país fosse atacado, o seu governo deveria ficar de braços cruzados?
Mulher de origem árabe e religião cristã,
servindo no exército de Israel (IDF)
Há e só para finalizar, fique sabendo que no exército de Israel não há só judeus israelitas, há também árabes muçulmanos e cristãos homens e mulheres, lutando de igual modo pela defesa do seu país e do seu povo, contra a covardia dos Terroristas do Hamas.

Aqui vemos uma mulher soldado árabe-crist no exército de Israel, ao lado temos a imagem de um árabe israelita e muçulmano votando nas eleições livres de Israel. Vemos ainda uma aluna árabe com a sua mãe e a professora israelita, dois adolescentes amigos que não vêm a separação da religião, o Presidente de Israel que recebe o Líder da Comunidade Muçu
lmana Israelita.

Fique sabendo de uma coisa:
QUANDO ISRAEL LUTA, Não luta contra outros povos ou religiões, Luta para se defender e continuar a existir, e é por isso que os judeus existem há 3700 anos

Não julgue só pelo que ouve falar nos cafés,
ou nas noticias falsas e racistas das TV's e dos Jornais.
Pense por si mesmo e não pela cabeça dos outros. informe-se!



Por Filipe de Freitas Leal




Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.



Sobre o Autor



 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

 
Projeto gráfico pela Free WordPress Themes | Tema desenvolvido por 'Lasantha' - 'Premium Blogger Themes' | GreenGeeks Review