A crescente onda de Antissemitismo, que ressurge no
solo europeu, não deve ser encarada como um problema apenas dos judeus. É antes de tudo um problema nosso, de todos, de
cada um de nós, enquanto cidadãos e pessoas humanas que somos, cabe a todos
defender o património comum dos Direitos Humanos, unidos e de uma forma coesa, a uma só voz, mesmo dentro de todo o pluralismo que naturalmente há e deve haver, mas não fragmentados por categorias. Todos
somos um.
Enquanto inebriados pelas vitórias futebolísticas,
pela febre do consumo possível e pelos espetáculos televisivos, a Europa corre
perigo de guerra na Ucrânia, a xenofobia, o racismo e o antissemitismo ganham terreno de uma forma veloz e cada vez mais agressiva, para não dizer avassaladora, judeus tem sido atacados e mortos, à luz do dia em pleno coração da civilizada Europa, que neste domingo deu a vitória à Extrema Direita em França, na Dinamarca e noutros países com votação expressiva como a Holanda a Alemanha e a Grécia.
Como disse acima há o crescente perigo de voltarmos a ver no solo europeu, uma guerra fratricida,
mais exatamente na Ucrânia, a tensão aumenta, e meras manifestações atingem as
dezenas de mortos, mas mesmo que de uma só vitima se tratasse já seria preocupante o bastante, e na Europa comunitária as pessoas não se apercebem que estão a ser manipuladas em
direção a uma catástrofe, o objetivo fundamental de tudo isto é o
enfraquecimento político e económico de Toda a Europa em primeiro lugar e da Democracia como regime, em prol de interesses políticos
e económicos, que se jogam no xadrez da Geopolítica da guerra e de grandes interesses económicos que os sustêm, enquanto isso, os judeus, os imigrantes, as minorias, os pobres e toda a sorte de excluidos voltam a ser o bode expiatório que é alimentado pela massa ignorante e sedenta de expetáculo.
Estejamos atentos, e que ninguém nos diga por onde ir, se não for deveras o caminho que devemos humanamente seguir, em direção a um porto seguro em que os seres humanos estejam todos em primeiro lugar nas agendas politica, social e económica, que as preocupações sejam antes a da inclusão e do Humanismo na promoção do bem-estar social, de modo equilibrado pela balança da justilça social, mas isto depende do nosso querer e da capacidade que teremos ou não de estar conscientes e atentos aos rumos políticos que nos propõem.
Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
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