Muito recentemente encontrei na internet uma revista mensal denominada
"Revista do Brasil", que é vendida em bancas de jornais
e distribuída através dos sindicatos de diversos setores da sociedade
brasileira, desde indústria, à banca, passando pelo comércio, contando com a
colaboração de um enorme equipa de sindicalistas, professores e intelectuais,
com o objetivo de proporcionar ao cidadão comum, ao trabalhador assalariado,
uma informação livre, com qualidade e sem meias verdades, é no meu entender um
serviço público de grande qualidade e importância.
O Projeto que tem no fundo um cariz humanista, com o intuito de humanizar o
acesso da informação a toda a classe trabalhadora, e com isso proporcionar
consciencialização, iniciou em 2006 e não para de crescer e fazer cada vez mais
simpatizantes, em todo o Brasil e através da internet com um portal, e das
redes sociais (facebook, orkut e twitter) atingiu público além fronteiras,
nomeadamente no mundo da lusofonia; O projeto desenvolveu-se a partir do "Jornal Brasil Atual" e agora além da revista mensal, do
jornal e da Editora Atitude,
tem também um espaço radiofónico homónimo do jornal, através da "Rádio Terra
FM".
A linha editorial do projeto é progressista, e tem uma linguagem acessível,
usando por vezes neologismos, no entanto há um que me custa aceitar, e decidi
escrever para os redatores, como que a solicitar que tomassem em linha de conta
que para a "Presidente" Dilma Roussef, não fosse utilizado o termo
"a Presidenta", primeiramente porque eu acho com toda a sinceridade
que se de facto o que conta é a conquista plena das mulheres em
termos de igualdade de género, o termo "Presidente" que é neutro serve
muito mais para isso do que o neologismo "Presidenta", que acaba por
criar em termos linguísticos um preconceito de género ao não haver o
termo "Presidento" a forma masculina de uma palavra feminina.
Autor Filipe de Freitas Leal
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