Ah! Se pudéssemos contar
As voltas que a vida dá
Para que a gente possa
Encontrar
um grande amor...
É como, se pudéssemos contar
Todas as estrelas do céu
Os grãos de areia desse mar
Ainda
assim...
Pobre coração
O dos apaixonados
Que cruzam o deserto
Em busca de um oásis em flor
Arriscando tudo por
Uma miragem
Pois sabem que há uma fonte
Oculta
nas areias...
Bem aventurados
Os que dela bebem
Porque para sempre
Serão
consolados...
Somente por amor
A gente põe a mão
No fogo da paixão
E deixa se queimar
Somente
por amor...
Movemos terra e céus
Rasgando sete véus
Saltamos do abismo
Sem olhar para trás
Somente por amor
E a
vida se refaz...
Oh tempestade vem,
Me abraça e me devora
Em teu manto sagrado,
Bem-aventurança,
Êxtase
e glória.
Sementes de um amor, areia e pó.
Que o vento do deserto carregou,
Rasgando a solidão,
Retornam os girassóis, no templo
do amor
O novo deus nasceu.
E a morte não é mais, para nós!
E a morte não é mais, para nós!
Por Filipe de Freitas Leal
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